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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

ECONOMIA

Ibovespa cai 0,90% em dia de 

aversão a risco no mundo

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“Foi um dia de aumento de aversão ao risco no mercado internacional, que acabou por motivar uma realização de lucros mais forte lá fora, onde os índices vinham renovando sucessivos recordes”, diz Alvaro Bandeira, economista da Modalmais. FOTO: REPRODUÇÃO


O cenário internacional adverso não deu chance ao mercado brasileiro de ações, que cedeu nesta quinta-feira, 17, a uma correção após quatro pregões consecutivos de alta. Dúvidas sobre a governabilidade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criaram um movimento de aversão a ativos de risco, que rapidamente se tornou global. A ocorrência de um atentado terrorista em Barcelona contribuiu para a maior deterioração nos mercados de renda variável. Ao final do pregão, o Índice Bovespa teve queda de 0,90%, aos 67.976,79 pontos, depois de ter cedido até 1,06%. Os negócios somaram R$ 7,5 bilhões.
Profissionais do mercado consideraram que a queda do Ibovespa foi branda, dado o expressivo movimento de queda das bolsas de Nova York. Por lá, o nervosismo refletiu principalmente as dúvidas dos investidores quanto à capacidade de Donald Trump de avançar em reformas econômicas estruturais, depois da decisão do presidente de encerrar dois conselhos consultivos de empresários para assessorar a Casa Branca, ontem. Pela manhã, ganharam força boatos de um pedido de demissão de Gary Cohn, diretor do Conselho Econômico Nacional, posteriormente negados.
O cenário já era de perdas até o início da tarde, quando chegaram as primeiras notícias sobre o ataque de uma van contra uma multidão de pessoas no centro de Barcelona, perto das Ramblas, área turística da cidade. No final da tarde, o grupo extremista Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado que deixou pelo menos 12 mortos e até 80 feridos. Segundo analistas, o atentado terrorista foi um fato coadjuvante no cenário de renda variável, mas contribuiu para aprofundar a depreciação das ações.
“Foi um dia de aumento de aversão ao risco no mercado internacional, que acabou por motivar uma realização de lucros mais forte lá fora, onde os índices vinham renovando sucessivos recordes”, diz Alvaro Bandeira, economista da Modalmais.
A queda do Ibovespa foi determinada principalmente por blue chips como Vale e bancos, que caíram em bloco. As ações da Vale chegaram a subir mais cedo, acompanhando a alta do minério de ferro, mas perderam fôlego no decorrer do dia. Vale ON teve queda de 1,67%. Do lado das altas, tiveram destaque as ações do setor de papel e celulose, que passam por um momento de otimismo, com expectativa de consolidação do setor e aplicação de reajustes de preços. Nesse grupo, a maior alta ficou com Fibria ON, que subiu 0,97%. Apesar da alta dos preços do petróleo, Petrobras PN caiu 0,61%, enquanto Petrobras ON avançou 0,15%.



terça-feira, 15 de agosto de 2017

AGRONEGÓCIO



Senado ratifica acordo de cooperação entre países produtores de cacau

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O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (15) projeto de decreto legislativo (PDS 46/2017) que ratifica o Acordo Internacional do Cacau. O objetivo do tratado é estreitar a cooperação internacional no setor cacaueiro e assegurar a transparência do mercado internacional em prol dos produtores e dos consumidores. O projeto segue agora para promulgação.
Um dos pontos mais sensíveis é a obtenção de “preços justos que levem a retornos econômicos equitativos e contribuam para o desenvolvimento equilibrado da economia mundial do cacau no interesse dos membros da Organização Internacional do Cacau”, conforme avalia a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), relatora do projeto na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), que deu voto favorável à matéria.

Acordo

O Acordo Internacional do Cacau foi negociado entre 2008 e 2010, tendo a delegação brasileira participado ativamente das negociações. Entre os objetivos estão o funcionamento da Organização Internacional do Cacau como fórum de consulta para questões relativas ao setor cacaueiro global; a promoção de uma economia cacaueira sustentável em termos econômicos, sociais e ambientais; a transferência de tecnologia entre os membros; e a promoção do consumo.
O texto ressalta a importância da cacauicultura para os países produtores, sua contribuição à redução da pobreza por meio da geração de renda e a necessidade de transparência no comércio mundial do produto. O instrumento terá validade de dez anos a partir de sua entrada em vigor, prorrogável por mais quatro.

AGÊNCIA SENADO

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

POLÍTICA

MP do Refis é prorrogada por mais 60 dias

Medida Provisória permite a renegociação das dívidas de pessoas físicas 

e jurídicas com o governo

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FOTO: REPRODUÇÃO
A medida provisória (MP) que institui um regime de refinanciamento de dívidas das empresas com o Fisco foi prorrogada hoje ( 8) por mais 60 dias. A prorrogação é praxe quando uma MP não é votada no prazo inicial de 60 dias nos quais tem de ser analisada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado. A MP perderá a validade por decurso de prazo se não for votada pelos parlamentares dentro dos próximos dois meses.

A MP do Refis já teve relatório do deputado Newton Cardoso (PMDB-MG) aprovado na comissão especial mista que analisou o texto enviado pelo governo. No entanto, ainda precisa ser votada no plenário da Câmara e no do Senado. Ontem (7), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, informou que o governo pretende trabalhar pela elaboração de um novo relatório para ser apresentado na Câmara por um deputado da base aliada.
Segundo o ministro, o objetivo é fazer “um projeto mais equilibrado e justo” que o projeto de lei na qual a MP foi convertida na comissão especial. “O projeto [do Refis] visa, ou deve visar, dar oportunidade aos devedores de pagar a sua dívida, mas também levar à arrecadação do país. Não se pode incentivar as empresas a deixar de pagar imposto”, disse o ministro.
Desde o dia 15 de julho, a MP tramita em regime de urgência e tranca a pauta da Câmara dos Deputados. Apesar de a prorrogação ter sido publicada hoje no Diário Oficial da União, o prazo conta a partir do dia 12 deste mês, quando os primeiros 60 dias se cumprem. Assim, a MP terá que ser votada pelas duas Casas até o dia 11 de outubro.

AGÊNCIA BRASIL

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

AGRONEGÓCIO

Europa destrói milhões de ovos contaminados por inseticida

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Fabricantes belgas de produtos de limpeza são acusados de usar inseticida proibido para “turbinar” efeito de desinfetante de granjas. Crise pode afetar o abastecimento de ovos na maior economia europeia. Foto: Reprodução




Em um escândalo alimentar de dimensões continentais, redes de supermercados da Alemanha, Bélgica e Holanda anunciaram o recolhimento e a destruição de milhões de ovos de galinha contaminados com um inseticida altamente tóxico, usado para tratamento de piolhos e pulgas em animais domésticos, mas proibido em produtos destinados ao consumo humano.

A crise estourou na quinta-feira (04/08), após as autoridades de saúde da Holanda emitirem um alerta de segurança alimentar, ao mesmo tempo em que determinavam o fechamento de 180 granjas de galinhas poedeiras. Testes nos dejetos, no sangue e nos ovos das galinhas acusaram índices elevados do inseticida Fipronil. Depois de novas análises, manteve-se a interdição de 138 unidades avícolas.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a exposição prolongada ao Fipronil pode causar danos aos rins, fígado e tireóide. A suspeita é de que fabricantes belgas de produtos de limpeza tenham acrescentado o Fipronil à fórmula do Dega 16, para aumentar a eficiência deste agente desinfetante bastante usado nas granjas.
A rede de notícias Deutsche Welle informou que o Instituto Federal Alemão para Controle de Riscos estima que os níveis de Fipronil encontrados nos ovos holandeses não chegam a ser uma ameaça mais séria à saúde de um adulto de 65 kg, que teria de comer 7 ovos antes de chegar ao ponto em que os níveis da substância pudessem ser considerados perigosos. No entanto, para uma criança que pese 16 kg, este limite prudencial seria de apenas 1,7 ovo por dia. Assim, o conselho é para que os pais não permitam às crianças ingerir ovos dos lotes suspeitos.
Segundo o jornal britânico The Guardian, pelo menos três milhões de ovos provenientes da Holanda e contaminados com Fipronil já foram vendidos na Alemanha. A cadeia supermercadista alemã Aldi anunciou que, por precaução, irá banir todos os ovos holandeses de suas lojas, enquanto não for determinada a origem do problema. O bloqueio foi decretado também pelas redes Lidl e REWE, o que poderá comprometer o abastecimento de ovos em grande parte da maior economia europeia.
Principal exportador de ovos do continente europeu, a Holanda se vê agora diante de uma preocupação crescente com o tamanho e a duração do prejuízo que o escândalo trará à cadeia produtiva. Promotores públicos da Bélgica e da Holanda começaram investigações para apurar responsabilidades.

Gazeta do Povo

BRASIL


Saque das contas inativas do 

FGTS injeta R$ 44 bilhões na 

economia


Brasília - O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, durante apresentação do balanço dos pagamentos das contas inativas do FGTS (José Cruz/Agência Brasil)
Brasília - O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, durante apresentação do balanço dos pagamentos das contas inativas do FGTS José Cruz/Agência Brasil
A Caixa Econômica Federal informou hoje (7) que foram pagos mais de R$ 44 bilhões relativos às contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Isso representa 88% do valor atualizado disponível, de R$ 49,8 bilhões. Segundo o banco, a medida beneficiou mais de 25,9 milhões de trabalhadores.
Os saques foram feitos entre 10 de março e 31 de julho, apenas de contas que foram desativadas até 31 de dezembro de 2015. Mais de 31 milhões de atendimentos presenciais foram feitos nas agências.
Segundo o presidente da Caixa Econômica Federal , Gilberto Occhi, não existe a possibilidade de prorrogação geral do saque. “Da parte da caixa não haverá esse pedido. Nós acreditamos que o governo já faz um grande gesto e todos esses recursos vieram para a economia de uma forma ou de outra”, disse. Ele contou ainda que 36% do valor foi usado pelos trabalhadores para pagamentos de dívidas; o restante foi para o consumo ou para poupança.
No entanto, quem comprovar que estava impossibilitado de sacar no período estabelecido, como no caso de presos e de doenças graves, poderá retirar o recurso até o dia 31 de dezembro de 2018.
Exceto nesses casos, quem perdeu o prazo, só poderá usar os recursos nas situações previstas anteriormente, como a compra da casa própria, aposentadoria, em caso de demissão sem justa causa, quando a conta permanecer sem depósitos por três anos ou no caso de algumas doenças.
Mais de 6,7 milhões de trabalhadores deixaram de sacar R$ 5,8 milhões. Segundo a Caixa, 80% dos trabalhadores que não fizeram o saque tinham valores menores que um salário mínimo.
Nova linha de financiamento
Para Occhi, o governo tem feito grandes esforços para retomar a economia, com a participação da Caixa. Segundo ele, no primeiro semestre de 2017, o financiamento imobiliário da Caixa aumentou 27%, em relação ao primeiro semestre de 2016.
“A Caixa tem a capacidade de melhorar a economia na área da construção civil”, disse Occhi, contando que amanhã ( 8) , o presidente Michel Temer, anunciará uma nova linha de financiamento para o mercado imobiliário, para a produção de loteamentos e lotes urbanizados.
“Há um movimento de retomada da economia em diversos setores. Temos a possibilidade de ter um bom crescimento, de fazer ajustes e acredito que o Brasil vai ter uma condição melhor no próximo ano”, disse o presidente da Caixa.
Pagamento de dividendos
Ainda esta semana, segundo Occhi, o presidente Michel Temer deve anunciar as regras para o pagamento dos dividendos dos investimentos da Caixa com o FGTS. Todas as contas de FGTS que tinham saldo em 31 de dezembro de 2016 receberão os créditos correspondentes àquele ano. O pagamento será feito até 31 de agosto, na proporcionalidade das contas dos trabalhadores.


AGÊNCIA BRASIL

sábado, 5 de agosto de 2017

BRASIL

Cesta básica de Fortaleza fica 1,91% mais barata em julho

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Comportamento dos preços reverteu alta observada em meses anteriores na pesquisa feita pelo Dieese FOTO: REPRODUÇÃO

Após avançar quase 1% em junho, o preço do conjunto de 12 itens que compõem a cesta básica de Fortaleza voltou a cair em julho, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nessa sexta-feira (4) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). 
No mês passado, os produtos deflacionaram 1,91%, queda um pouco menos expressiva que a observada em maio, quando os preços haviam despencado 4,39%.De acordo com o supervisor do Escritório Regional do Ceará (Erce) e economista do Dieese-CE, Reginaldo Aguiar, a deflação é consequência de sucessivas altas que levaram os preços na Capital cearense a um patamar "insustentável". 
"Os preços não estão mais subindo, mas em contrapartida estabilizaram em um patamar inaceitável. Fortaleza quase sempre figura entre as capitais com a cesta básica mais cara do Nordeste, o que é algo injustificável, porque a nossa estrutura econômica é semelhante à capitais como Salvador e Recife", avalia o economista.
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DIÁRIO DO NORDESTE

sexta-feira, 28 de julho de 2017

ECONOMIA

Contas do setor público têm rombo recorde de R$ 35 bilhões no 1º semestre

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Somente em junho, déficit primário somou R$ 19,55 bilhões, também recorde para o mês. Com resultado ruim, dívida bruta avançou para 73,1% do PIB, a maior da história. Foto: Reprodução

 

As contas do setor público consolidado, que englobam o governo federal, os estados, municípios e as empresas estatais, registraram um déficit primário de R$ 35,18 bilhões no primeiro semestre, informou o Banco Central nesta sexta-feira (28). 
Isso significa que as despesas superaram as receitas com impostos no mês passado, na conta que não considera os gastos com pagamento de juros da dívida pública.
Este foi o pior resultado para o primeiro semestre desde o início da série histórica do Banco Central, em dezembro de 2001, ou seja, em 16 anos. No mesmo período do ano passado, o déficit das contas do setor público consolidado foi bem menor: de R$ 23,77 bilhões.
Contas do Setor Público Consolidado
Em R$ bilhões
-23,77-23,77-35,18-35,181º semestre 20161º semestre 2017-40-30-20-100
1º semestre 2017
-35,18
Fonte: Banco Central
Somente em junho, as contas públicas registraram um déficit primário de R$ 19,55 bilhões. Esse também foi o pior resultado para meses de junho desde o início da série histórica, de acordo com dados do BC. Em junho do ano passado, o saldo ficou negativo em R$ 10,06 bilhões.
Já no acumulado de doze meses até junho, o resultado do setor público ficou fortemente no vermelho. Foi registrado um rombo fiscal de R$ 167,19 bilhões no período - o equivalente a R$ 2,62% do Produto Interno Bruto (PIB).

Após pagamento de juros

Quando se incorporam os juros da dívida pública na conta, no conceito conhecido no mercado como resultado nominal, utilizado para comparação internacional, houve um resultado negativo de R$ 51,06 bilhões em junho e de R$ 241 bilhões nos seis primeiros meses do ano (7,6% do PIB).

Em 12 meses até junho deste ano, o rombo fiscal somou R$ 607 bilhões, o equivalente 9,5% do PIB - valor elevado para padrões internacionais e, também, para economias emergentes.
Esse número é acompanhado com atenção pelas agências de classificação de risco para a definição da nota de crédito dos países, indicador levado em consideração por investidores.
O resultado nominal das contas do setor público sofre impacto dos juros básicos da economia (taxa Selic), fixados pelo Banco Central para conter a inflação. Atualmente, a Selic está em 9,25% ao ano e o Brasil está em terceiro lugar no ranking mundial dos maiores juros reais (após descontada a inflação).
Em junho, o BC registrou ainda perdas com os contratos de swaps cambiais – que são incorporadas aos juros da dívida pública. No mês passado, esse prejuízo somou R$ 546 milhões mas, no acumulado do ano, lucrou R$ 9,38 bilhões com estas operações. O BC ganha com as intervenções no câmbio quando o dólar cai, e vice versa.
O pagamento de juros nominais somou R$ 31,51 bilhões em junho deste ano, R$ 206 bilhões no acumulado de 2017 e R$ 440 bilhões em doze meses até junho deste ano (6,89% do PIB).

Dívidas líquida e bruta

Segundo números do Banco Central, a dívida líquida do setor público (governo, estados, municípios e empresas estatais) avançou para R$ 3,11 trilhões em junho, ou 48,7% do PIB, contra R$ 3,07 trilhões, ou 48,1% do PIB, em maio.
A dívida líquida considera os ativos do país como, por exemplo, as reservas internacionais – atualmente ao redor de US$ 370 bilhões.
No caso da dívida bruta do setor público, uma das principais formas de comparação internacional (que não considera os ativos dos países, como as reservas cambiais), o endividamento brasileiro também cresceu. Esse indicador é acompanhado mais atentamente pelas agências de classificação de risco. 
Em maio de 2017, a dívida bruta estava em 72,5% do PIB (R$ 4,63 trilhões), e avançou para 73,1% do Produto Interno Bruto, ou R$ 4,67 trilhões, em junho deste ano - novo recorde da série histórica, que começa em dezembro de 2006.

Meta fiscal

Para todo ano de 2017, o objetivo foi fixado em um déficit primário (despesas maiores do que receitas, sem contar os juros da dívida pública) de até R$ 143,1 bilhões para as contas do setor público consolidado.
No ano passado, o rombo fiscal somou R$ 155,7 bilhões, o maior da história. Em 2015, o déficit fiscal totalizou R$ 111,24 bilhões. A consequência de as contas públicas registrarem déficits fiscais seguidos é a piora da dívida pública e mais pressões inflacionárias.
Para tentar fechar as contas neste ano, o governo anunciou em março alta da tributação sobre a folha de pagamentos (que ainda não entrou em vigor), a instituição do IOF para cooperativas e da tributação sobre combustíveis, além do bloqueio de cerca de R$ 45 bilhões em gastos públicos. Foram remajenados recursos do PAC para serviços essenciais.

 G1

 

BRASIL

Desemprego fica em 13,0% em junho e atinge 13,5 milhões, diz IBGE

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Foi o primeiro recuo significativo da população desocupada desde o trimestre terminado em dezembro de 2014, diz o órgão. Foto: Reprodução

 

O desemprego ficou em 13,0% no trimestre encerrado em junho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa Pnad Contínua. No período, o Brasil tinha 13,5 milhões de desempregados. 

Trata-se de um recuo de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre terminado em março de 2017. Ao olhar esta base de comparação, foi a primeira queda estatisticamente importante desde o trimestre terminado em dezembro de 2014, diz o IBGE. 
Mas frente ao mesmo trimestre de 2016, a taxa continua 1,7 ponto percentual maior, quando o desemprego estava em 11,3%. Já no trimestre terminado em maio, a taxa de desocupação era de 13,3%.

 G1

 

quinta-feira, 27 de julho de 2017

ÁGUA DF


Caesb reduz perdas de água no sistema de abastecimento

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Economia média alcançada em abril deste ano foi de 21 litros por ligação ao dia

 

Graças a investimentos em estratégias de combate aos vazamentos e ligações clandestinas, a Companhia de Saneamento Ambiental de Brasília (Caesb) conseguiu, pela primeira vez nos últimos quatro anos, reduzir o desperdício de água no sistema de abastecimento.
O índice de perda, que na média de doze meses era de 391 litros por ramal/dia, em janeiro de 2015, caiu para 370 litros em abril deste ano. Os esforços continuam para baixar a média para 250 litros por unidade.
O cálculo é feito com base na média de consumo dos últimos doze meses. Cada ramal corresponde a uma ligação de imóvel, seja uma casa, uma empresa ou um grande prédio de apartamentos.
Os dados levantados pela Caesb mostram que, pela média móvel dos últimos três meses, esse indicador aponta uma redução ainda maior, passando de 410 litros em janeiro de 2015 para 307 litros por ligação/dia em abril de 2017.
Segundo o presidente da companhia, Maurício Luduvice, esses dados apontam uma diminuição consistente nos índices de perdas do sistema de abastecimento de água.
Ao final da implantação de todas as estratégias do Programa de Controle e Redução de Perdas, prevista para o segundo semestre de 2019, a Caesb espera atingir a meta de 250 litros diários por ligações pressurizadas.
R$ 170 milhõesVolume de recursos do BID investidos pela Caesb no Programa de Controle e Redução de Perdas
A empresa pública atribui essa redução aos investimentos feitos com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), no valor de R$ 170 milhões. O projeto prevê substituição de hidrômetros e de redes de água, além da instalação de válvulas redutoras de pressão.
Para alcançar a redução, a Caesb desenvolveu estratégias de combate às perdas reais, causadas por vazamentos, e às aparentes – aquelas que resultam de consumo não faturado, por submedição do hidrômetro, por exemplo, mas também de ligações clandestinas e furto.
Na redução das perdas reais a companhia está investindo na setorização da distribuição, na substituição de redes muito antigas e no controle ativo de vazamentos.
Também implanta moderno sistema de telemetria com controle remoto de válvulas redutoras de pressão e promove a melhorias no cadastro técnico da rede de distribuição por meio de georreferenciamento.

Combate às ligações clandestinas

Para o controle e redução das perdas aparentes, a empresa substitui hidrômetros antigos — 137 mil já trocados até agora — e moderniza os Laboratórios de Micromedição e de Macromedição.
Além dessas ações, a Caesb, segundo Luduvice, atua fortemente no combate às ligações clandestinas nas áreas urbanas. Para tanto, emprega 27 equipes de campo e um consistente processo de análise e inteligência para a identificação dessas ligações.
Em 2017, a estatal já retirou aproximadamente 1 mil ligações clandestinas de água no DF, 520 a mais que no mesmo período do ano anterior. Essa ação resultou em mais de 200 ocorrências policias. Estima-se que sejam desviados cerca de 680 milhões de litros com essa prática.

FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA

 

DF

Desemprego tem diminuição pelo terceiro mês seguido em Brasília 

 

Junho foi o terceiro mês consecutivo em que o desemprego no Distrito Federal diminuiu, com 0,5 ponto percentual a menos em relação a maio, quando o número de desempregados equivalia a 20,4% da população ativa. São 9 mil desempregados a menos de um mês para o outro.
Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada na manhã desta quinta-feira (27) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan).
A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) foi divulgada na manhã desta quinta-feira (27) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan). Foto: Dênio Simões/Agência Brasília
Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada na manhã desta quinta-feira (27) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan).
Também houve aumento dos números da maioria dos setores de atividade de Brasília. Construção civil (mais 4 mil pessoas), indústria de transformação (2 mil), comércio (3 mil) e administração pública (3 mil) apresentaram novos postos de trabalho. Por outro lado, o segmento de serviços teve diminuição, com 10 mil empregos a menos.
Apesar da diminuição do desemprego, a taxa de ocupação se manteve constante, com o mesmo 1,32 milhão de pessoas contratadas de maio. As variações, segundo o boletim da PED, ocorreram devido a aumento do grupo de pessoas que se tornaram inativas.
De acordo com a Codeplan, pessoas inativas são aquelas que estão em idade para trabalhar, não estão empregadas e não procuram por trabalho. De maio para junho, eles tiveram o crescimento de 15 mil.

 Em 12 meses, Brasília teve aumento de 46 mil empregos

Além da variação mensal, a PED mede as mudanças das taxas anuais, de junho de 2016 para o mesmo mês deste ano. Nesse período, o nível de ocupação aumentou com 46 mil postos de trabalho a mais que em 2016.
Apesar disso, o desemprego teve um aumento ainda maior no mesmo tempo, com um contingente de 50 mil pessoas a mais. Isso é resultado do crescimento da população economicamente ativa no mercado de Brasília, com incremento de 96 mil trabalhadores. A quantidade de postos extras não foi suficiente para suprir essa demanda.

Perfil do desemprego no DF

A pesquisa evidencia o perfil dos desempregados no Distrito Federal e mostra a desigualdade quanto a questões sociais, de gênero e racial. A maior parte desse público é composta por negros (72,5%), mulheres (52,7) e jovens (39,5%).
O grupo de regiões administrativas com menor renda, formado por Fercal, Itapoã, Paranoá, Recanto das Emas, Estrutural e Varjão teve taxa de desemprego de 26,3% em junho.
No grupo com regiões considerado pela pesquisa como de média-alta renda (Águas Claras, Candangolândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Sobradinho, Sobradinho II, Taguatinga e Vicente Pires), esse número é de 16,5%.
No acumulado do semestre, Plano Piloto, Jardim Botânico, Lago Norte, Lago Sul, Park Way e Sudoeste/Octogonal atingiram o patamar de 9,1%.
Para a diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Ana Maria Nogales, a pesquisa auxilia na estruturação de políticas que revertam o quadro e diminuam a desigualdade no mercado de trabalho.

Investimento no empreendedorismo

Uma das ações do governo para aumentar a oportunidade é o Prospera. O programa concede empréstimo orientado a pequenos empreendedores informais e microempresas sem acesso ao sistema financeiro tradicional.
Desde o início do ano, o governo acumulou R$ 4,4 milhões em cartas de microcréditos para 398 beneficiários. A expectativa da Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos é que esse montante chegue a R$ 11 milhões até o fim de 2017.


No início do mês, o Executivo local também lançou a segunda etapa do programa Qualifica Mais Brasília, com 30 cursos — nove a mais que na primeira fase.
Os cursos profissionalizantes têm duração variada, de 40 a 160 horas-aula, são gratuitos e estão disponíveis por ensino a distância. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo portal do programa.
Acesse a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) de junho.


Fonte: Agência Brasília

 

segunda-feira, 24 de julho de 2017

DF

Motos, shows de rock e lutas 

medievais: esse é o Brasília Capital 

Moto Week

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O maior evento do gênero da América Latina vai até o próximo domingo. A banda brasiliense Distinto Filhos é apenas uma das atrações de hoje Foto: Reprodução (Foto: Facebook do Brasília Capital Moto Week)



Cerca de 750 mil pessoas são esperadas nos 10 dias do Brasília Capital Moto Week. O evento, o maior da América Latina e um dos maiores do mundo, começou na última sexta-feira (21/7) e vai até o próximo domingo (30/7). Nesta edição, que é a 14ª, estão participando cerca de 1.500 clubes de diversos países. Ao todo, são esperadas mais de 230 mil motos. O evento gera sete mil empregos diretos e indiretos e deve injetar R$ 53 milhões na economia da cidade.

Para entreter o público — além das próprias motos, claro — 180 estandes, três praças de alimentação, 48 shows espalhados pelo Palco Principal, Saloon e Pub (este com DJs) e atrações diferenciadas, como Globo da Morte, Luta Livre e Luta Medieval. Neste último, grupos (ou clãs, se preferirem) totalmente vestidos com armadura e espadas em punho simulam batalhas épicas, no estilo da Idade Média. "É a primeira vez que trazemos essa atração e ficamos surpresos com a recepção do público, a galera está adorando", afirma Marco Antônio Portinho, organizador do Moto Week. A próxima luta está marcada para às 17h de hoje. Na sexta-feira (28/7), ocorre a última apresentação às 21h.

Dentre os show, rock. Muito rock. Segundo Portinho, das 48 bandas, apenas oito são de fora de Brasília. As outras são todas da cidade. "Para gente é muito importante resgatar o rock brasiliense, essa cidade que já deu tantas bandas para o Brasil. Até por isso gostamos de chamar grupos locais e de preferência autorais".

Paralamas do Sucesso, no primeiro dia, e Blitz, no segundo, já se apresentaram. Ainda passaram pelo palco principal, Jota Quest, Camisa de Vênus, Scalene, Distinto Filhos (que se apresenta hoje  às 20h), Brazilian Blues Band, entre outras. A programação completa você confere no site do evento.
"A abertura, com o show dos Paralamas do Sucesso, atraiu tanta gente que um engarrafamento gigantesco se formou na EPIA. A última vez que isso ocorreu foi em uma apresentação do Rio Negro e Solimões na época da ExposiAlém de incentivar as bandas brasilienses, a organização do Brasília Capital Moto Week criou um espaço dedicado para as mulheres, o Lady Bikers. No local, além de estandes com equipamentos de moto voltados para elas, há áreas para fazer massagem, um salão de beleza, lanchonete e DJ exclusivos. Para os pequenos, o espaço Moto Kids e o touro mecânico fazem parte da alegria. Uma novidade para esta edição é o estande do Correio Braziliense, 15 motos clássicas, incluindo uma Lambreta estão disponíveis os visitantes tirare foto e, é claro, postarem nas redes sociais.ção Agropecuária da Granja do Torto. E digo mais, travar o trânsito com carro é fácil, agora, de moto é muito raro, só mostra o tamanho e a importância que o Moto Capital virou", conta Portinho.

Espaços diferenciados

 

Além de incentivar as bandas brasilienses, a organização do Brasília Capital Moto Week criou um espaço dedicado para as mulheres, o Lady Bikers. No local, além de estandes com equipamentos de moto voltados para elas, há áreas para fazer massagem, um salão de beleza, lanchonete e DJ exclusivos. Para os pequenos, o espaço Moto Kids e o touro mecânico fazem parte da alegria. Uma novidade para esta edição é o estande do Correio Braziliense, 15 motos clássicas, incluindo uma Lambreta estão disponíveis os visitantes tirare foto e, é claro, postarem nas redes sociais.

 Brasília Capital Moto Week/Divulgação

 

 Fonte: CB





sexta-feira, 21 de julho de 2017

POLÍTICA BRASIL

GOVERNO MANTÉM PREVISÃO DE 0,5% DE CRESCIMENTO DO PIB

O governo federal manteve em 0,5% a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no país. A previsão consta do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, lançado a cada dois meses. A previsão do mercado é de que o crescimento fique em 0,34%. Em 2016, o PIB teve queda de 3,6%.
O relatório apresenta os parâmetros oficiais da economia e as previsões de arrecadação, de gastos e de cortes no Orçamento. Com base no documento, o governo edita um decreto de programação orçamentária, com novos limites de gastos para cada ministério ou órgão federal.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL

sábado, 15 de julho de 2017

BRASIL

Novo salário mínimo tem impacto 


de R$ 12,7 bilhões nas contas do 


governo em 2018

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Brasília – De acordo como anexo de riscos fiscais da LDO, cada R$ 1 de aumento no salário mínimo tem impacto de R$ 301,6 milhões nos benefícios previdenciários, sociais e trabalhistas pagos pelo governoMarcello Casal jr/Agência Brasil

 
 

O aumento do salário mínimo de R$ 937 para R$ 979 em 2018 terá impacto de R$ 12,7 bilhões nas contas do governo no próximo ano. Os números foram levantados pela Agência Brasil com base em estimativas do Anexo de Riscos Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada pelo Congresso Nacional na última quinta-feira (13).
A LDO define os parâmetros e as metas fiscais para a elaboração do Orçamento do ano seguinte. Por determinação da Lei de Responsabilidade Fiscal, contém um anexo com os riscos para as contas públicas no curto e no longo prazo. De acordo com esse relatório, cada R$ 1 de aumento no salário mínimo tem impacto de R$ 301,6 milhões nos benefícios previdenciários, sociais e trabalhistas pagos pelo governo. Como o salário mínimo subirá R$ 42, o impacto total será de quase R$ 13 bilhões.
A maior parte dos gastos extras virá da Previdência Social, cujo déficit subirá em R$ 8,6 bilhões no próximo ano apenas por causa do reajuste do salário mínimo. O impacto pode ser amenizado com uma eventual recuperação da economia que aumente o emprego formal e reduza o rombo nas contas da Previdência.
A segunda fonte de impacto do novo salário mínimo será nos benefícios da Lei Orgânica de Assistência Social (Loas), cuja despesa aumentará em R$ 2,2 bilhões em 2018. Em seguida vêm os benefícios trabalhistas – abono salarial e seguro desemprego –, que terão alta de R$ 1,8 bilhão. Por fim, os gastos com a renda mensal vitalícia – auxílio para pessoas incapacitadas que parou de ser concedido nos anos 90, mas que ainda é pago a beneficiários com direito adquirido – se elevarão em R$ 50,4 milhões.
Desde 2012, o salário mínimo é reajustado pela inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede o custo de vida das famílias mais pobres, mais o crescimento da economia de dois anos anteriores. Por lei, a regra atual vai até 2019. Como o Produto Interno Bruto (PIB – soma dos bens e serviços produzidos) caiu 3,6% no ano passado, o salário mínimo de 2018 foi corrigido unicamente pela inflação.
Perspectivas
Com uma meta de déficit primário (resultado negativo sem os juros da dívida pública) de R$ 129 bilhões para o próximo ano, o desafio para o governo alcançar o resultado pretendido aumenta com o crescimento das despesas obrigatórias, como as corrigidas pelo salário mínimo. De acordo com a Instituição Fiscal Independente, órgão consultivo do Senado criado para monitorar as contas públicas, o governo terá dificuldades para cumprir a meta se nenhuma reforma fiscal for aprovada e a economia continuar com baixo crescimento.
O órgão do Senado projeta déficit primário (resultado negativo desconsiderando os juros da dívida pública) de R$ 144,1 bilhões este ano, de R$ 167 bilhões em 2018, de R$ 135,6 bilhões em 2019 e de R$ 108,2 bilhões em 2020. As estimativas da LDO apontam uma meta de déficit primário de R$ 139 bilhões para este ano, R$ 129 bilhões em 2018, R$ 65 bilhões em 2019 e um superávit primário de R$ 10 bilhões em 2020
Criada em dezembro do ano passado por resolução do Senado Federal, a Instituição Fiscal Independente produz relatórios, notas técnicas, banco de dados e projeções econômicas que são levadas em conta pelos parlamentares na análise de projetos de lei e de medidas do governo. O órgão pode agir tanto por iniciativa própria como quanto por demandas específicas de senadores.
Mesmo com a política atual de reajuste, o salário mínimo continua abaixo do necessário. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e de Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo necessário deveria ter sido de R$ 3.727,19 em junho. A entidade calcula o valor mês a mês, com base na determinação constitucional de que o salário mínimo cubra as despesas de alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência de um trabalhador e de sua família.




Fonte: Agência Brasil
 

sexta-feira, 14 de julho de 2017

DF

ICMS menor devolve a 

competitividade ao Distrito Federal

Equiparação de incentivos fiscais na Região Centro-Oeste restitui o otimismo em diversos setores da capital federal, como comércio, indústria e serviços. A projeção é atrair empresas que deixaram a região e voltar a gerar emprego


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Feira do Produtor e Atacadista de Ceilândia: em busca de viabilidade FOTO: EBC




A equiparação do incentivo do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na Região Centro-Oeste, aprovada na noite de quarta-feira no Senado, torna o Distrito Federal mais competitivo. O principal fator, segundo técnicos do GDF, representantes de entidades de diversos setores e especialistas ouvidos pelo Correio, é a adoção da mesma política fiscal praticada em Goiás. O estado vizinho era, até então, mais atraente do que a capital do país por causa da carga tributária mais baixa. Desde 2012, quando a Justiça e o Ministério Público locais contestaram as deduções fiscais, pelo menos 600 empresas deixaram o DF e 10 mil postos de trabalho acabaram extintos, segundo projeção do Sindicato do Comércio Atacadista (Sindiatacadista).

Diante do novo cenário, o plano da equipe econômica do Palácio do Buriti é atrair o investimento empresarial de modo que aumente a arrecadação de impostos, reaqueça a economia local e gere empregos. Todas as mudanças, no entanto, dependem da sanção presidencial ao texto aprovado no Senado. O Executivo local estima que, após a assinatura de Michel Temer, a regulamentação pode ocorrer ainda neste semestre.

Para Roberto Gomide, presidente do Sindiatacadista, com a equiparação, a cidade terá recuperado a competitividade fiscal em cinco anos. Um dos aliados na arrancada é a posição geográfica estratégica do Distrito Federal. “Temos de convencer as empresas a se estabelecerem ou a voltarem, mostrando as vantagens de atuar aqui. Se a lei for sancionada e regulamentada, como esperamos, vamos ter resultados em 2018”, avalia.

Sem a nova legislação, a discrepância na cobrança do ICMS para o mesmo setor é de 12%, em Goiás, enquanto aqui, chega a 18%. “O ICMS é um imposto de ponto, ou seja, quando se vende, cobra e, quando de compra, paga. Vamos oferecer melhores condições de negócios e alavancar vendas para aumentar a arrecadação e gerar empregos”, reforça o secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável do DF, Valdir Oliveira.

O presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Jamal Jorge Bittar, acredita que, agora, a capital terá alternativas para traçar uma política de desenvolvimento econômico mais agressiva, apesar de isso levar tempo. “As empresas demoram a viabilizar investimentos. Sobretudo no caso da indústria, que tem investimentos mais pesados, precisa-se de segurança jurídica”, pondera.
Sem fazer projeções, o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-DF), Adelmir Santana, aposta na diminuição dos conflitos de interesse. “Vai ser bom, principalmente para empresas de atacado e de produção, que passarão a competir no mesmo nível tributário. Assim, poderão disputar com os varejistas locais nas mesmas condições de competitividade com os de outras unidades da Federação”, analisa.

Vantagem


Mesmo com as comemorações dos setores atacadista, industrial e até mesmo do governo, há quem defenda que os impactos serão pequenos. O economista Roberto de Góes, da Universidade de Brasília (UnB), sentencia: o DF não é um campo propício para investimento industrial. “Imposto importa, mas há outros fatores. Por exemplo, é mais barato comprar um terreno para fazer um galpão em Goiás do que aqui”, explica. O sinal verde, segundo Roberto, é para o setor de serviços, principalmente, para aqueles com alta renda.
O especialista acredita que essa é uma das formas de o governo tirar ainda mais proveito da cobrança de impostos equiparada. “O país inteiro está quebrado, a atual situação fiscal é muito complicada.” Seguindo na linha do economista, de olho no fortalecimento da economia local e no aumento da arrecadação, o governador Rodrigo Rollemberg partiu para o corpo a corpo no plenário do Senado e angariou votos. “Muitas empresas saíram do DF e muitas estão ameaçando sair por não terem impostos menores como em Goiás. É uma vitória histórica”, comemora o chefe do Buriti.
A equipe econômica goiana crê que ainda é cedo para destacar qualquer abalo. Segundo o supervisor de Orientação Tributária da Secretaria de Fazenda de Goiás, Emerson Rosa, há necessidade de tempo para perceber a movimentação do empresariado. “O dinheiro aqui é melhor distribuído, e isso é uma vantagem. Precisamos observar se os investidores vão querer migrar para a capital do país. Agora, é aguardar”, diz.

Arte/CB/DA Press

Fonte: CB



quinta-feira, 13 de julho de 2017

POLÍTICA BRASIL


Lula é condenado a nove anos e 

meio de cadeia




Entretanto ele não começa a cumprir a pena ainda. A defesa de Lula ainda pode recorrer ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), onde um grupo de desembargadores vai decidir se mantém a sentença ou se o absolve.
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Foto: Reprodução



O juiz Sergio Moro condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e meio de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A sentença, anunciada nesta quarta-feira, é a decisão derradeira de Moro no processo em que o petista foi acusado pela força-tarefa da Lava-Jato de receber propina da OAS, uma das empreiteiras do chamado clube do bilhão, que se refestelou nos últimos anos com contratos bilionários na Petrobras. Entre as vantagens recebidas por Lula, segundo a acusação, está um apartamento tríplex no balneário do Guarujá, em São Paulo. É a primeira vez que um ex-presidente do Brasil é condenado por corrupção.

Pouco menos de dez meses se passaram entre a acusação formal feita pelos procuradores da Lava-Jato e a sentença do juiz Moro. Ao acusar Lula, a força-tarefa apontou o ex-presidente como “chefe” do esquema de corrupção montado na Petrobras e o acusou de participar, em parceria com a OAS, do desvio de mais de R$ 87 milhões dos cofres da estatal. “Após assumir o cargo de presidente da República, Lula comandou a formação de um esquema delituoso de desvio de recursos públicos destinados a enriquecer ilicitamente, bem como, visando à perpetuação criminosa no poder, comprar apoio parlamentar e financiar caras campanhas eleitorais”, escreveram os procuradores. “Lula era o maestro dessa grande orquestra”, chegou a dizer, na ocasião, o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol.

De acordo com a denúncia, Lula recebeu R$ 3,7 milhões em vantagens indevidas pagas pela OAS. A maior parcela, R$ 1,1 milhão, corresponde ao valor estimado do tríplex, cujas obras foram concluídas pela empreiteira. Os procuradores sustentaram ainda que companhia gastou R$ 926 mil para reformar o apartamento e outros R$ 350 mil para instalar móveis planejados na unidade, sempre seguindo projeto aprovado pela família Lula. A acusação inclui R$ 1,3 milhão que a OAS desembolsou para pagar uma empresa contratada para armazenar bens que o petista levou para São Paulo após deixar a Presidência da República. Desde o início da investigação que deu origem à sentença agora proferida por Moro, Lula sempre negou ter recebido vantagens da OAS. O ex-presidente ainda é réu em outros quatro processos.

No Estadão: Lula é condenado por Moro a 9 anos e seis meses de prisão

Aos 71 anos de idade, Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado a 9 anos e seis meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A condenação do juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal, em Curitiba, é a primeira do ex-presidente na Operação Lava Jato.
“Entre os crimes de corrupção e de lavagem, há concurso material, motivo pelo qual as penas somadas chegam a nove anos e seis meses de reclusão, que reputo definitivas para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva”, condenou Moro.
“Absolvo Luiz Inácio Lula da Silva e José Adelmário Pinheiro Filho das imputações de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo o armazenamento do acervo presidencial, por falta de prova suficiente da materialidade.”
É a primeira condenação de Lula na Lava Jato. O ex-presidente responde como réu em outro processo aberto por Moro e ainda um na Justiça Federal, no Distrito Federal. 
Leia a íntegra no site do Estadão

No G1: Lula fica inelegível após condenação no caso triplex? Entenda

Com essa condenação, o ex-presidente fica inelegível, ou seja, impedido de se candidatar à Presidência ou a outro cargo em 2018?
A Lei da Ficha Limpa impede a candidatura de condenados por uma decisão colegiada, ou seja, por mais de um julgador. Lula foi condenado em primeira instância por apenas um magistrado, o juiz Sergio Moro. Por isso, ainda não está inelegível.
E a defesa ainda pode recorrer ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), onde um grupo de desembargadores vai decidir se mantém a sentença ou se o absolve. O nome dessa decisão colegiada é acórdão.
Pedro Horta, especialista em direito eleitoral do Dorta & Horta Advogados, explica que a Lei da Ficha Limpa barra apenas candidatos com condenação em segunda instância. “Se ele tiver uma condenação em primeira instância, só pelo juiz Moro, ele pode ser candidato”, afirma.
Leia a íntegra no site do G1

Nota oficial do PT: Condenação de Lula representa ataque à democracia


A condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva representa um ataque à democracia e à Constituição Federal. Embora seja uma decisão de primeira instância, trata-se de medida equivocada, arbitrária e absolutamente ilegal, conduzida por um juiz parcial, que presta contas aos meios de comunicação e àqueles que não aceitam a trajetória de sucesso de Lula na presidência.
A sentença está baseada exclusivamente em delações premiadas negociadas ao longo de meses com criminosos confessos, e simplesmente validam as convicções contidas na acusação de procuradores do Ministério Público Federal, sem que houvesse a apresentação de provas que justifiquem a condenação nos termos expressos pelas leis brasileiras.
Lula não está acima da lei, tampouco abaixo dela. O que ocorre é um processo de perseguição que se constitui em uma aberração constitucional; um caso típico de lawfare, em que se utilizam recursos jurídicos indevidos como fim de perseguição política. Em seu caso, busca-se imputar-lhe crimes com base em teorias respaldadas apenas pela palavra de condenados, incapazes de comprovar suas afirmações por meio de documentos ou de transferências bancárias.
A condenação de Lula é mais um capítulo da farsa capitaneada pelo consórcio golpista que assumiu o País para suprimir direitos sociais e trabalhistas, ampliar o tempo para as pessoas se aposentarem, cortar gastos essenciais em Saúde e Educação e, principalmente, vender empresas estatais importantes como a Petrobras, a Infraero, a Caixa Econômica e o Banco do Brasil.
Curiosamente, a sentença saiu um dia depois da votação de medidas que retiraram direitos dos trabalhadores, e agora serão esquecidas.
O PT vai manter sua defesa intransigente a Lula, por acreditar em sua absoluta inocência. Lula é uma liderança reconhecida no mundo pelos avanços promovidos à frente da Presidência. Hoje, mais do que nunca, nos solidarizamos com Lula, e com seus filhos e netos. Além disso, reforçamos nosso pesar pela morte de sua mulher Marisa Letícia Lula da Silva. Sabemos que haverá Justiça nas outras instâncias do julgamento e que toda a verdade virá à tona. A história será a principal testemunha de sua absolvição e de sua grandeza.
Partido dos Trabalhadores



Fonte: Veja+Estadão+G1