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terça-feira, 30 de abril de 2019

Trump processa dois bancos para bloquear convocação do Congresso

MUNDO
Por: AFP - Agence France-Presse
Foto: CHIP SOMODEVILLA / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP
Foto: CHIP SOMODEVILLA / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao lado de sua família e seu grupo empresarial, decidiu processar os bancos Deutsche Bank (Alemanha) e US Capital One (EUA) para impedir que respondam a uma convocação do Congresso, que examina as finanças presidenciais no âmbito de uma investigação sobre supostas interferências russas.

O Congresso, com maioria democrata, solicitou a vários bancos por meio de convocações, consideradas "intrusivas e excessivas" e "sem base jurídica" na demanda da família Trump.

"As convocações foram emitidas para assediar o presidente Donald J. Trump, para indagar em todos os aspectos de suas finanças pessoas, de suas empresas, assim como os assuntos privados do presidente e de sua família, e para tentar obter qualquer elemento suscetível de prejudicá-lo politicamente", afirma a demanda, apresentada em um tribunal federal de Nova York.

"Nada permite estabelecer outra motivação que não seja política para as convocações", completa o texto.

De acordo com a denúncia, o Congresso ultrapassa seu mandato de legislador para entrar no terreno judicial e violar o direito à vida privada de Trump e sua família.

O Deutsche Bank foi um dos poucos bancos ocidentais que continuou emprestando dinheiro à Organização Trump após a falência de vários cassinos nos anos 1990, que provocaram dívidas calculadas atualmente em 330 milhões de dólares.  

A decisão transformou o banco em objeto de muitas investigações nos Estados Unidos.

Na semana passada, uma fonte próxima ao caso afirmou que o banco alemão começara a transmitir documentos solicitados pela justiça nova-iorquina.

"Seguimos determinados a cooperar com as investigações autorizadas", afirmou o banco alemão em um comunicado.

Em janeiro, congressistas democratas, que são maioria na Câmara de Representantes, solicitaram informações à instituição sobre as taxas de juros concedidas à Organização Trump.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

ECONOMIA

Ibovespa cai 0,90% em dia de 

aversão a risco no mundo

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“Foi um dia de aumento de aversão ao risco no mercado internacional, que acabou por motivar uma realização de lucros mais forte lá fora, onde os índices vinham renovando sucessivos recordes”, diz Alvaro Bandeira, economista da Modalmais. FOTO: REPRODUÇÃO


O cenário internacional adverso não deu chance ao mercado brasileiro de ações, que cedeu nesta quinta-feira, 17, a uma correção após quatro pregões consecutivos de alta. Dúvidas sobre a governabilidade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criaram um movimento de aversão a ativos de risco, que rapidamente se tornou global. A ocorrência de um atentado terrorista em Barcelona contribuiu para a maior deterioração nos mercados de renda variável. Ao final do pregão, o Índice Bovespa teve queda de 0,90%, aos 67.976,79 pontos, depois de ter cedido até 1,06%. Os negócios somaram R$ 7,5 bilhões.
Profissionais do mercado consideraram que a queda do Ibovespa foi branda, dado o expressivo movimento de queda das bolsas de Nova York. Por lá, o nervosismo refletiu principalmente as dúvidas dos investidores quanto à capacidade de Donald Trump de avançar em reformas econômicas estruturais, depois da decisão do presidente de encerrar dois conselhos consultivos de empresários para assessorar a Casa Branca, ontem. Pela manhã, ganharam força boatos de um pedido de demissão de Gary Cohn, diretor do Conselho Econômico Nacional, posteriormente negados.
O cenário já era de perdas até o início da tarde, quando chegaram as primeiras notícias sobre o ataque de uma van contra uma multidão de pessoas no centro de Barcelona, perto das Ramblas, área turística da cidade. No final da tarde, o grupo extremista Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado que deixou pelo menos 12 mortos e até 80 feridos. Segundo analistas, o atentado terrorista foi um fato coadjuvante no cenário de renda variável, mas contribuiu para aprofundar a depreciação das ações.
“Foi um dia de aumento de aversão ao risco no mercado internacional, que acabou por motivar uma realização de lucros mais forte lá fora, onde os índices vinham renovando sucessivos recordes”, diz Alvaro Bandeira, economista da Modalmais.
A queda do Ibovespa foi determinada principalmente por blue chips como Vale e bancos, que caíram em bloco. As ações da Vale chegaram a subir mais cedo, acompanhando a alta do minério de ferro, mas perderam fôlego no decorrer do dia. Vale ON teve queda de 1,67%. Do lado das altas, tiveram destaque as ações do setor de papel e celulose, que passam por um momento de otimismo, com expectativa de consolidação do setor e aplicação de reajustes de preços. Nesse grupo, a maior alta ficou com Fibria ON, que subiu 0,97%. Apesar da alta dos preços do petróleo, Petrobras PN caiu 0,61%, enquanto Petrobras ON avançou 0,15%.