Mostrando postagens com marcador CEARÁ. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador CEARÁ. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Ceará registra primeira morte por chikungunya em 2018, diz Secretaria da Saúde

SAÚDE
Este ano foram confirmados 1.194 casos da doença em todo o estado, dos quais 485 foram em Fortaleza.
Aedes aegypti é o transmissor da febre amarela, dengue, zika e chikungunya no Brasil — Foto: Pixabay/DivulgaçãoAedes aegypti é o transmissor da febre amarela, dengue, zika e chikungunya no Brasil — Foto: Pixabay/Divulgação
Aedes aegypti é o transmissor da febre amarela, dengue, zika e chikungunya no Brasil — Foto: Pixabay/Divulgação
O Ceará registrou a primeira morte por febre chikungunya em 2018, de acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado com dados relativos até 9 de setembro. Este ano foram confirmados 1.194 casos da doença em todo o estado, dos quais 485 foram em Fortaleza, o que representa 41% do total.
De acordo com o boletim, os municípios com maior número de casos registrados são Caucaia (205), Quixadá (90), Quixeramobim (37), Pedra Branca (24), Maranguape (17) e Maracanaú (17). A morte ocorreu em Fortaleza.
Em 2017, o Ceará teve 99.984 casos de febre chikungunya confirmados, dos quais, 57.435 em Fortaleza (57,4%). Cento e sessenta e duas pessoas morreram, no estado em decorrência da doença no ano passado, 129 na capital. O número de casos de chikungunya registrado no estado representou 66,1% do total de casos de todo o país.
chikungunya sintomas — Foto: Arte/G1chikungunya sintomas — Foto: Arte/G1chikungunya sintomas — Foto: Arte/G1

Chikungunya

Transmitida pelo mesmo vetor da dengue e da zika - o mosquito Aedes Aegypti - a chikungunya causa dores terríveis não apenas durante os dias em que o vírus está circulando no corpo da pessoa que o contraiu, mas por muito tempo depois da "cura". Em seus primeiros dez dias, os sintomas costumam ser febre, fortes dores e inchaço nas articulações dos pés e das mãos.
Em alguns casos, ocorrem também manchas vermelhas no corpo. Mas mesmo com o fim da viremia - período em que o vírus circula no sangue - a dor e o inchaço causados pela doença podem retornar ou permanecer durante cerca de três meses.
De acordo com especialistas, em cerca de 40% dos casos, os sintomas tornam-se crônicos e podem permanecer por anos. Entre as sequelas da doença, são apontadas inflamação crônica nas juntas, dormência nos membros, câimbras e dificuldades de caminhar, doenças reumatoides, como a artrite. Além disso, também pode desestabilizar doenças cardíacas, problemas renais e diabetes.
Mão de um paciente que contraiu a febre chikungunya  — Foto: DivulgaçãoMão de um paciente que contraiu a febre chikungunya  — Foto: DivulgaçãoMão de um paciente que contraiu a febre chikungunya — Foto: Divulgação


FONTE: G1 CE

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

MEIO AMBIENTE

Maior reservatório de água do 

Ceará tem nível mais baixo da 

história

Resultado de imagem para águas do Castanhão CEARÁ

Reservatório do Castanhão está com 4% da capacidade
Nesse ritmo, até o fim de 2017, vai chegar no volume morto. FOTO: REPRODUÇÃO

No Nordeste do Brasil, o maior reservatório do Ceará nunca esteve com o nível tão baixo.
Quando o leito de um dos maiores açudes do país fica exposto, seca também a fonte de renda de quem vive dele. Das águas do Castanhão, a 240 quilômetros de Fortaleza, saíam 5% das tilápias produzidas no país. Três anos atrás eram 16 mil toneladas. Em 2017, não vão passar de 800.
"Aqui tinha a faixa de uns 15 a 20 produtores. Hoje está na faixa de uns cinco aqui. O pessoal vai desistindo, né?", afirmou o técnico de manejo Fábio Oliveira.
O Gonçalves é um dos que desistiram. Ele chegou a fornecer 4,5 toneladas de peixes por mês para uma associação de produtores, que agora também está abandonada.
                  
"Aqui trabalhava em média de 15 a 18 pessoas. Fazia filé, a bolinha, linguiça e a carne moída. Processava aqui o peixe", disse Gonçalves Rodrigues Saldanha.

O reservatório está com 4% da capacidade. É o menor nível desde a inauguração, 15 anos atrás.
“Diariamente uma altura de três centímetros são perdidos através da soltura para o leito do rio, a captação para Fortaleza e a evaporação”, afirmou o coordenador do açude, Fernando Pimentel.
Nesse ritmo, até o fim de 2017, o Castanhão vai chegar no volume morto e a água vai ter que ser bombeada.
A prioridade é o abastecimento humano, mas, mesmo as comunidades próximas já não podem mais contar com a água do açude. Um exemplo está numa pequena adutora que foi instalada pelo governo a um custo de R$ 270 mil para captar água diretamente do Castanhão. Mas o cano está à toa porque depois de seis anos seguidos de seca o volume do açude baixou tanto que a água está a três quilômetros de distância.
Agora, a Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Ceará vai ter que prolongar a adutora para captar água de um poço a quase 1,5 quilômetro de distância.
"A gente jamais imaginava que o Castanhão estivesse na situação que está hoje."
Enquanto isso, o agricultor José Antônio espera o dia em que morar perto do açude seja garantia certa de água em casa.
"Ficou longe... Não tem condições. Só Deus mesmo", disse.

FONTE:JORNAL NACIONAL

terça-feira, 15 de agosto de 2017

AGRONEGÓCIO

Acordo garante exportação da safra de frutas

Resultado de imagem para EXPORTAÇÃO DE MELÃO

A exportação de frutas estava ameaçada pela falta de pessoal para liberar mercadorias. Corte no orçamento e burocracia causavam demora e diminuição de horas trabalhadas dos fiscais do Ministério da Agricultura.


Um acordo vai garantir que a exportação de frutas na atual safra, que começa a ser embarcada a partir do próximo fim de semana e se estende até fevereiro de 2018, não seja prejudicada por falta de inspeção federal. O presidente da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Luiz Roberto Barcelos, diz que o Ministério da Agricultura vai montar uma central, em Fortaleza, para distribuir os processos de liberação das cargas. O risco era pela falta de pessoal.
“Nós vamos dar entrada nessa central e o processo será distribuído entre os fiscais”, afirmou, ressaltando que essa é uma forma de agilizar a tramitação e evitar sobrecarga para os funcionários. Luiz Roberto destaca que os fiscais também decidiram fazer uma escala de trabalho para que sempre tenha um profissional para fazer inspeção aos sábados até o meio dia.
“Achamos que com a centralização se resolve o problema da liberação das cargas sem prejuízo das exportações”. Segundo ele, a Abrafrutas vai pedir ao Ministério da Agricultura que dê condições para a central operar. Isto inclui cinco microcomputadores. “O gargalo agora é infraestrutura, mais especificamente equipamentos, para o pessoal trabalhar”, disse.
A Coluna Vertical S/A, do O POVO, revelou no último domingo, que o corte no orçamento federal e a burocracia colocava em risco a exportação dos contêineres de frutas frescas. A exigência do batimento de ponto na sede do Ministério da Agricultura, em Fortaleza, e o fim de plantões vinham preocupando a Ceará Portos, estatal responsável pelo Porto do Pecém, e exportadores.
A diretora comercial da Ceará Portos, Rebeca Oliveira, disse ontem que estão todos empenhados na busca da solução e que espera que isso aconteça oficialmente até amanhã. Segundo ela, o primeiro navio, da MSC, chega ao Porto do Pecém no próximo sábado para levar frutas para a Europa.
De acordo com Luiz Roberto, a carga inicial de melão, melancia e uva do Vale do São Francisco, deve ser de 100 contêineres, passando nas semanas seguintes para 150 e 200. E vai estabilizar em 300 contêineres por semana até fevereiro do próximo ano. Cada equipamento carrega em média a 21 toneladas.
Sobre o problema de pessoal para viabilizar a exportação de frutas frescas, o presidente da Câmara Temática de Logística do Ceará e do Conselho de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), Heitor Studart, definiu a situação como “um atraso para o Ceará”. Para ele, um atraso inadmissível para a logística e infraestrutura em um porto com Zona de Processamento de Exportação (ZPE), que deveria funcionar 24 horas por dia e todos os dias da semana.
“A gente luta pela terceirização desse serviço para que a indústria possa produzir”, disse Heitor. Ele defende um movimento do Governo do Estado e iniciativa privada, parlamentares da bancada cearense no Congresso Nacional para mudar a legislação existente. “Nós temos que partir para a iniciativa privada e terceirização porque o Estado não tem condições de suprir a necessidade da sociedade.
O POVO




sábado, 5 de agosto de 2017

BRASIL

Cesta básica de Fortaleza fica 1,91% mais barata em julho

Resultado de imagem para CESTA BÁSICA EM FORTALEZA
Comportamento dos preços reverteu alta observada em meses anteriores na pesquisa feita pelo Dieese FOTO: REPRODUÇÃO

Após avançar quase 1% em junho, o preço do conjunto de 12 itens que compõem a cesta básica de Fortaleza voltou a cair em julho, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nessa sexta-feira (4) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). 
No mês passado, os produtos deflacionaram 1,91%, queda um pouco menos expressiva que a observada em maio, quando os preços haviam despencado 4,39%.De acordo com o supervisor do Escritório Regional do Ceará (Erce) e economista do Dieese-CE, Reginaldo Aguiar, a deflação é consequência de sucessivas altas que levaram os preços na Capital cearense a um patamar "insustentável". 
"Os preços não estão mais subindo, mas em contrapartida estabilizaram em um patamar inaceitável. Fortaleza quase sempre figura entre as capitais com a cesta básica mais cara do Nordeste, o que é algo injustificável, porque a nossa estrutura econômica é semelhante à capitais como Salvador e Recife", avalia o economista.
d

DIÁRIO DO NORDESTE

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

BRASIL

Ceará institui pacto por políticas de sustentabilidade
A garantia da sustentabilidade dos recursos hídricos e a recuperação da Caatinga são pontos de base do projeto ( Foto: Cid Barbosa )


Instituições de ensino, entidades de defesa do meio ambiente e membros do governo do Estado estiveram reunidos, na manhã de ontem, no Palácio da Abolição para assinar o Pacto Ceará Sustentável. A garantia da sustentabilidade dos recursos hídricos e a recuperação da Caatinga são pontos de base do projeto. Com o mesmo propósito do programa Ceará Pacífico, órgãos estaduais, municipais e federais, além de instituições da sociedade civil, vão construir políticas voltadas para o meio ambiente.Por meio do Pacto, um comitê irá trabalhar na elaboração de iniciativas de gestão ambiental, focadas na convivência com o semiárido, saneamento básico e as energias renováveis.Será ainda apresentado em até 60 dias, pela Secretaria Executiva do Ceará Sustentável, a proposta de Regimento Interno do Comitê Gestor e os Grupos Técnicos Setoriais (GTs), para iniciar operação do Pacto, já regulamentada, no prazo de até 120 dias. Os GTs serão divididos em recursos hídricos, meio ambiente, energias renováveis, saneamento básico e convivência com o semiárido.Conforme o Decreto de Lei nº32.285 de 17 de julho estão no campo de competência do comitê a garantia da sustentabilidade dos recursos hídricos, a conservação e recuperação da Caatinga e demais biomas e ecossistemas terrestres e aquáticos, o enfrentamento e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas de modo geral e do avanço da desertificação no Estado.Durante solenidade no Palácio da Abolição, o chefe do Executivo estadual destacou que o Pacto ressaltará questões fundamentais para a população do Estado, tornando amplo o debate para planejar e ampliar ações que garantam mais qualidade de vida para os cidadãos cearenses. Sobre o período das reuniões dos membros do comitê, o governador disse que serão definidas as diretrizes em breve, mas que seguirá o padrão visto em outros planos de trabalho do com encontros mensais."O Pacto funcionará no mesmo sistema no qual hoje funciona o Ceará Pacífico, coordenado pela vice-governadora, onde ela faz reuniões com as instituições e discute as ações, constrói políticas e traz para mesa do comitê geral. Acredito que trará muitas contribuições para o Estado do Ceará", avaliou o governador.Demandas Durante o lançamento do Ceará Sustentável, Camilo também reforçou que será lançado até o fim do mandato, em 2018, o Pacto por um Ceará Saudável. Haverá iniciativas e políticas públicas voltadas à saúde. Para que esta pactuação aconteça, o governador adiantou que deverá formar um novo comitê, desta vez, coordenado por membros de instituições públicas e privadas, fora do poder estadual.O coordenador do Ceará Sustentável, o superintendente do Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), Eudoro Santana, afirmou que a criação do comitê abre um novo olhar sobre as políticas."Se inaugura neste governo um momento de relação de permanente diálogo entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público e a Sociedade Civil. Está sendo assumida uma postura conciliatória e agregadora capaz de ampliar as nossas energias e fortalecer a nossa crença num Ceará mais justo, mais sustentável e mais resiliente", disse o coordenador do programa.A Coordenadora estadual da Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), Cristina Nascimento enfatizou que a iniciativa vai aproximar todos os setores para discutir sustentabilidade."Para nós da sociedade civil, esse é um momento muito importante. Esse espaço servirá para buscar a construção de convergências sem perder a clareza e a consciência das pautas. Os movimentos sociais irão contribuir muito com cada processo, tudo com diálogo pelas melhores ações. O sustentável e a justiça ambiental tem de ser voltada às necessidades da população. O povo estará na centralidade desse debate", pontua Cristina.O que eles pensam Como você avalia a criação desse Pacto?"Tudo que for para beneficiar as cidades e os cidadãos no âmbito de meio ambiente é válido. A gente fala meio ambiente, mas é preciso pontuar água, terra e mar. Tudo o que for melhorar e conscientizar as pessoas sobre a preservação e a redução dos impactos dos resíduos sólidos precisa de espaço para diálogo"Mailde Carlos do RêgoComitê de Bacias da RMF"Quero assegurar que as diretrizes do Pacto são muito caras à academia. São áreas nas quais a UFC e nossos pesquisadores têm excelência. Agradecemos a oportunidade que o governo dá às universidades para colaborar. Estamos todos alinhados com o projeto de desenvolvimento do Estado".

Diário do Nordeste

domingo, 30 de julho de 2017

BRASIL

Tiroteio gera correria na Praia de Iracema; homem é morto e suspeito preso

 

Tiros assustaram pessoas que estavam no local (Foto: Via WhatsApp do O POVO)
 Tiroteio gerou correria na Praia de Iracema, na área conhecida como "Praia dos Crush", na noite deste sábado, 29. Um homem morreu no local e o suspeito foi preso por policiais militares do Batalhão de Policiamento Turistico (BPTur). Uma mulher ficou ferida e foi socorrida.
Os policiais militares estavam na área e ouviram os disparos. O suspeito foi detido em flagrante com uma pistola de calibre 380, de acordo com informação da Polícia Civil. Ele foi levado ao 2º Distrito Policial, onde o procedimento ainda estava sendo finalizado às 21h35min.
Em vídeos que circulam nas redes sociais, várias viaturas da PM são avistadas no local do crime. Apesar de ter sido atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel (Samu), a vítima não resistiu, informou a equipe plantonista do PBTur ao O POVO Online.

 O POVO ONLINE