segunda-feira, 14 de julho de 2025

Tarifaço pode cortar R$ 47,9 bi do PIB brasileiro, mas enfrenta barreiras nos EUA

ECONOMIA 

Medida anunciada pelo presidente dos Estados Unidos ao Brasil é contestada por especialistas e pode ser barrada tanto na OMC como na própria Justiça americana
O presidente dos EUA, Donald Trump, em anúncio sobre tarifas (Foto: REUTERS/Carlos Barria)

tarifa de 50% sobre produtos brasileiros anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com previsão de vigência em 1º de agosto, pode provocar prejuízos bilionários ao Brasil. No entanto, a medida ainda esbarra em barreiras jurídicas dentro e fora das fronteiras do país norte-americano.

De acordo com nota técnica assinada pelos pesquisadores Angelo Gurgel, Cícero Lima e Leonardo Munhoz, do Centro de Bioeconomia da FGV Agro, a medida pode provocar uma retração de até 0,41% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em caso de retaliação. Isso significa R$ 47,9 bilhões se considerado o PIB de 2024, de R$ 11,7 trilhões. Ao mesmo tempo, há precedentes recentes na Justiça americana que reforçam a ilegalidade da ação unilateral do Executivo.

“Essas tarifas representam uma afronta às normas do comércio internacional e provavelmente à legalidade interna do próprio ordenamento jurídico norte-americano”, afirmam os autores, no estudo “Aspectos econômicos e jurídicos do conflito tarifário Brasil-Estados Unidos”.


INFOMONEY



IOF: Supremo tenta destravar impasse entre governo e Congresso

 ECONOMIA

Especialistas consultados por VEJA analisam possíveis desfechos para a audiência de conciliação convocada pelo ministro Alexandre de Moraes 



Crédito da Imagem Valor



A audiência de conciliação convocada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), marcada para esta terça-feira, 15, busca solucionar o impasse entre Executivo e Legislativo sobre os decretos presidenciais que aumentaram o IOF. Enquanto parte dos especialistas consultador por VEJA vê espaço para um acordo parcial que mantenha parte do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), há quem considere a medida inconstitucional e defenda sua completa revogação. Roberto Beninca, advogado especializado em Direito Tributário e sócio da MBW Advocacia, avalia que “é bem provável que o IOF volte a subir, ao menos em parte”. Para ele, a conciliação pode levar o Executivo a preservar parcialmente os aumentos pretendidos, validando ao menos uma ou algumas hipóteses do decreto original. Beninca destaca que, se não houver acordo, o STF terá que decidir sobre a legalidade dos decretos, sustentando que a medida, apesar de controversa, “encontra respaldo jurídico”. 

Ele cita o artigo 153 da Constituição e a Lei 8.894/1994, afirmando que “o presidente da República, embora tenha tomado uma medida impopular, não exorbitou os limites legais”.

Fonte: Veja 


Zambelli avalia lançar candidatura na Itália, diz defesa

POLÍTICA 

A deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) avalia lançar uma candidatura na Itália, segundo a defesa da parlamentar.

FOTO: CRÉDITOS METRÓPOLES 


Candidatura pode ocorrer, caso Zambelli não consiga provar sua inocência. 

Segundo o advogado da deputada, Fábio Pagnozzi, "a prioridade" da parlamentar é retornar ao Brasil para continuar seu mandato. A deputada já tem cidadania italiana, o que possibilita o lançamento de uma futura candidatura. 

"Se isso não for possível [provar a inocência], ela pretende ingressar em uma legenda na Itália para concorrer nas eleições italianas e prosseguir com o trabalho político", disse o advogado nas redes sociais.


FONTE: UOL, Em São Paulo

Alisantessde cabelo com formol são riscos à saúde, diz ANVISA

 SAÚDE

FOTO: REPRODUÇÃO  BRASIL247


Anvisa faz alerta para riscos associados ao uso de alisantes capilares irregulares; entenda. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou um novo alerta para os riscos de utilizara alisantes capilares contendo substâncias proibidas, como o formol (ou formaldeído) e o ácido glioxílico


Segundo o comunicado publicado pela Anvisa, os alisantes irregulares podem causar diversos problemas de saúde:

  1. Irritações, queimaduras no couro cabeludo, coceira e alergias;
  2. Problemas respiratórios (tosse, falta de ar) devido à inalação de vapores, principalmente de formol;
  3. Riscos de longo prazo, como o potencial cancerígeno do formol.

Além disso, o uso prolongado pode levar a danos irreversíveis nos cabelos. Dentre eles, estão:

  1. Danos à parte interna do fio (córtex), com perda de queratina, reduzindo força e elasticidade.
  2. Degradação da camada externa (cutícula), aumentando a porosidade e o frizz, dificultando a retenção de água e nutrientes.
  3. Perda da oleosidade natural (lipídios), deixando os fios ressecados, sem brilho e vulneráveis a danos externos.
  4. Combinação com descoloração aumenta a porosidade em até quatro vezes, resultando em cabelos quebradiços e com frizz.
  5. Desnaturação irreversível da queratina.

“Verifiquem se o produto é regularizado junto à Anvisa; evitem produtos sem rótulo ou com promessas enganosas; sigam corretamente as instruções de uso; e fiquem atento a sinais como coceira, ardência ou dificuldades respiratórias”, informa a agência.

Produtos regularizados

Alisantes capilares são cosméticos destinados a alisar ou relaxar os fios, como em escovas progressivas, relaxamentos ou permanentes. Produtos regulares utilizam ingredientes ativos permitidos pela Anvisa. São eles:

  • Ácido tioglicólico e seus sais;
  • Ésteres do ácido tioglicólico;
  • Hidróxidos de sódio, potássio, lítio ou cálcio;
  • Sulfitos e bissulfitos inorgânicos; e
  • Pirogalol e ácido tiolático.

“Atualmente, o formol é permitido em produtos cosméticos no Brasil apenas como conservante, em concentrações muito baixas (até 0,2%), e como endurecedor de unhas, em concentrações de até 5%”, diz a autarquia, em nota.


FONTE: AMP 

Trump convoca OTAN e lança ultimato direto a Putin

 MUNDO

Presidente americano disse estar disposto a fazer envio de armamento por meio da organização

Secretário-geral da Otan, Mark Rutte, ao lado do presidente dos EUA, Donald Trump, durante reunião de cúpula da aliança militar ocidental em Haia, na Holanda  • 25/06/2025 REUTERS/Christian Hartmann/Pool



O secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Mark Rutte, estará em Washington, nesta segunda-feira (14), onde se encontrará com o presidente dos EUA, Donald Trump, o secretário de Estado, Marco Rubio, e o secretário de Defesa, Pete Hegseth.

O último encontro entre os dois líderes ocorreu em Haia, durante a cúpula da Otan, e resultou num momento viral em que Rutte usou a palavra “papai” para se referir o presidente durante uma conversa.

O motivo imediato da visita de Rutte não foi divulgado, mas o líder americano afirmou em uma entrevista recente à NBC News que os Estados Unidos estariam dispostos a fornecer armas à Ucrânia por meio da organização e que faria uma “declaração importante” sobre a Rússia nesta segunda-feira.

Até o momento, o governo Trump enviou apenas armas autorizadas pelo ex-presidente Joe Biden, um apoiador de Kiev.

No domingo (13), o líder anunciou o envio de mísseis de defesa aérea para a Ucrânia, chamados de “Patriots”, sem informar o número de projéteis.



CNN



Lula diz que vai levar jabuticaba para Trump: “não precisa de briga tarifária”

POLÍTICA 

Em vídeo descontraído, Lula colhe a fruta típica brasileira e dedica a Trump

foto: reprodução instagram 



Em meio a tensão política provocada após o tarifaço ao Brasil anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adotou um tom um tanto inusitado em uma de suas respostas ao presidente estadunidense. Em um vídeo divulgado no domingo (13), o presidente brasileiro disse, em tom de brincadeira, que levaria jabuticabas a Trump, sugerindo que a fruta “melhora o humor e elimina a necessidade de briga tarifária”. A atitude simbólica de Lula enfatiza a importância da “união e muita relação diplomática” para resolver o impasse sem confrontos diretos. 

Já na frente prática, o vice-presidente Geraldo Alckmin revelou que o governo não descarta uma resposta mais dura. Alckmin anunciou que o Brasil planeja editar um decreto até 15 de julho para regulamentar a lei da reciprocidade, que permitiria ao país retaliar a tarifa americana. Apesar da preparação, o vice-presidente classificou a medida americana como “inadequada e não se justifica”, reafirmando que o foco principal do governo é reverter a decisão.

Tarifas de Trump ao Brasil

A medida, anunciada em uma carta de Trump endereçada a Lula, prevê tarifas de 50% sobre todas as exportações brasileiras a partir de 1º de agosto. Essa ação de Trump demonstra ser uma resposta ao que ele chama de “perseguição política” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é réu pela tentativa de golpe no fim de 2022.

O governo brasileiro, por sua vez, teve uma reação imediata e contundente. O presidente Lula condenou a ação, classificando-a como “coerção, intimidação e interferência” na soberania nacional. Em breve, o Brasil deve acionar a Lei de Reciprocidade Econômica, que permite a suspensão de acordos comerciais e até mesmo a limitação de obrigações de propriedade intelectual com os EUA, caso as negociações falhem.

As justificativas de Trump para a medida incluem alegações de que o julgamento de Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) seria uma “caça às bruxas” e uma “vergonha internacional”. Ele também acusou o Brasil de “ataques insidiosos” contra eleições livres e de censura a plataformas de mídia social americanas.

Em outra carta, Lula refutou as acusações, apresentando dados da própria Casa Branca que mostram um superávit comercial dos EUA com o Brasil nos últimos 15 anos. O vice-presidente Geraldo Alckmin reforçou que o Brasil não representa uma ameaça comercial para os americanos.

Já o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, publicou uma carta em defesa do Judiciário, afirmando que as decisões são baseadas em provas e que não há perseguição política. No Congresso Nacional, foi protocolada uma moção de repúdio, classificando a medida de Trump como uma “afronta direta à soberania brasileira”.

Especialistas sugerem que a estratégia de Trump pode se mostrar um “tiro no pé”, pois tem o potencial de unir grupos políticos opostos no Brasil em defesa da soberania nacional, além de acelerar o processo de diversificação de parcerias econômicas do país, com foco em mercados como o asiático e no fortalecimento do BRICS.



Toyota domina e RAV4 foi o carro mais vendido do mundo em 2024

 AUTOMÓVEIS 

Toyota domina o top 10 dos carros mais vendidos, com cinco representantes; com a procura em baixa, Model Y perde a liderança e fica com o segundo lugar 

Toyota RAV4 tem vendas discretas no Brasil, mas é imenso sucesso no exterior
Imagem: Divulgação

A Toyota voltou ao topo do ranking de carros mais vendidos do mundo. Mesmo no fim de sua quinta geração, o SUV RAV4 destronou o Tesla Model Y, campeão do ano passado. Ao todo, a marca japonesa tem cinco dos dez carros mais vendidos de 2024.

Os dados consolidados só foram divulgados agora por conta da dificuldade em obtê-los: a consultoria Car Industry Analysis levou seis meses para buscar os resultados de 153 países.

Conforme a Car Industry, a lista cobre 99% dos emplacamentos realizados no mundo durante o ano passado.

Logo de cara, os resultados mostram uma inversão na liderança: em 2023, o veículo mais vendido do mundo foi o Tesla Model Y — primeiro carro elétrico a obter tal marca. No ano passado, entretanto, o SUV a baterias da montadora comandada pelo bilionário Elon Musk caiu para a segunda posição.

 O novo líder global é o Toyota RAV4, que atingiu 1,19 milhão de unidades vendidas em 2024, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, onde faz sucesso desde gerações passadas. 

No Brasil, foram 2.462 unidades do RAV4 emplacadas nesse período. Parece muito pouco, mas foi o suficiente para ultrapassar o Model Y, que teve 1,18 milhão de emplacamentos; só 2.000 carros a menos. O pódio global é completado pelo bem conhecido Corolla Cross. A Toyota também foi representada pelo sedã grande Camry e pela Hilux, que se mantém a picape mais popular da Terra.


FONTE: UOL E QUATRO RODAS







MP MATERIALS: EUA vão controlar única mina de terras raras do país em meio à disputa com China

 INTERNACIONAL 

Governo americano se torna maior acionista da mina de Mountain Pass em estratégia para reduzir dependência de importações chinesas


FOTO: REPRODUÇÃO  USGS.gov



O governo dos Estados Unidos anunciou um acordo estratégico para se tornar o maior acionista da MP Materials, empresa que opera a única mina de terras raras em funcionamento no país, localizada em Mountain Pass, na Califórnia.

A iniciativa, liderada pelo Departamento de Defesa, procura reduzir a dependência norte-americana sobre importações chinesas de terras raras, termo dado a minerais cruciais para tecnologias modernas, como carros elétricos, turbinas eólicas, smartphones e até armamentos militares.

Energia solar se torna principal fonte de eletricidade da Europa

 MUNDO

Fonte fotovoltaica atinge 22,1% da geração total do continente, segundo estudo divulgado pela think tank Ember


EURONEWS


A energia solar se tornou a maior fonte de energia da União Europeia pela primeira vez em junho, informou um grupo de estudos sobre energia nesta quinta-feira. O grupo Ember, que pesquisa a transição para energia limpa, disse que 22,1% da energia da Europa em junho veio de painéis solares. 


Segundo a instituição britânica, essa participação ficou à frente da energia nuclear, com 21,8%, e das turbinas eólicas, com 15,8%. O gás representou 14,4% e a energia hidrelétrica, 12,8%. A Ember disse que pelo menos 13 países superaram seus recordes nacionais de produção de energia solar.




























SKATE: Felipe Gustavo conquista a etapa masculina da SLS em Brasília

ESPORTES

Brasiliense disputa em casa e garante título da etapa


Felipe Gustavo e Rayssa Leal

Felipe Gustavo, skatista de 34 anos, fez história na tarde deste domingo (13), ao conquistar o título masculino das finais da SLS em Brasília, sua cidade natal. Com uma performance impecável no formato”Spot Takeover”, o atleta conseguiu três altas notas, que lhe deram um resultado de 27.1.

Em uma final repleta de brasileiros e um americano, emocionado, Gustavo celebrou não só o triunfo em casa, ao lado da família e esposa, grávida do primeiro filho do casal, mas também a chance de competir em solo brasiliense pela primeira vez.

fonte: Lance!