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quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

ECONOMIA

Passagem aérea custa até R$ 45 mil para Câmara

Resultado de imagem para VIAGENS AEREAS POL´PITICOS
FOTO: DIVULGAÇÃO 

A Câmara dos Deputados já pagou até R$ 45,5 mil por um bilhete aéreo de ida e volta para uma viagem oficial neste mandato. Levantamento feito pelo Estado, com dados obtidos por meio de Lei de Acesso à Informação, com 1,4 mil viagens oficiais bancadas pela Casa desde 2015, revela que foram desembolsados R$ 7,6 milhões, em valores atualizados. Durante o período, as passagens que mais pesaram foram as internacionais – representam mais de 90% do total. Em novembro, reportagem do Estado mostrou que houve um aumento de 41% nas viagens internacionais dos parlamentares neste mandato, em comparação com o anterior.
As passagens de missões oficiais são compradas e pagas pela Casa, diferentemente das passagens a que os deputados têm direito mensalmente para voltar a seus Estados – essas, que não foram contabilizadas no levantamento, são os deputados que compram, e o dinheiro sai da cota parlamentar. Os cinco casos de passagens mais caras analisados pelo Estado foram de classe executiva – o que pode ser tanto direito previsto no regimento da Casa pelo cargo ou condição do deputado ou devido a um “upgrade” de classe com verbas da cota parlamentar.
Questionada se haveria um máximo de passagens que deputados poderiam solicitar ou um teto para o valor pago, a Câmara não respondeu e afirmou que informações adicionais devem ser pedidas “por meio de Lei de Acesso à Informação”.
Uma comitiva de oito deputados foi à China no ano passado, em uma viagem oficial que durou dez dias. O deputado Damião Feliciano (PDT-PB) teve os bilhetes mais custosos do grupo e de todo o ano passado, no valor de R$ 36,6 mil. No ranking total do mandato, ele fica atrás de oito deputados.
Os cinco bilhetes mais caros pagos nos últimos três anos foram de missões em 2015. Os dois primeiros são de uma viagem de quatro dias dos deputados baianos Claudio Cajado (DEM) e Antonio Imbassahy (PSDB), em dezembro de 2015, para o Casaquistão e a Georgia. As viagens custaram, respectivamente, R$ 45,5 mil e R$ 45,3 mil, em valores atualizados.
Por serem procurador legislativo e líder do partido à época, respectivamente, eles tiveram direito a classe executiva. Além deles, segundo regimento interno, têm esse direito ocupantes de outros cargos, como membros titulares da Mesa Diretora e presidentes de Comissões Permanentes.
“Nenhum de nós tem interesse de comprar passagem mais cara”, disse Cajado. Membro da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, o deputado afirmou que, nessa viagem, um dos focos era participar da Expo-2017, feira mundial de energia sustentável, para a qual o País foi convidado na ocasião, mas isso acabou não acontecendo por conta da crise. “Acabou faltando recursos”, segundo Cajado. Por meio de nota, Imbassahy disse que “foram cumpridos todos os requisitos estabelecidos pela Câmara para participação em missões oficiais” e que o objetivo da viagem era “estreitar” relações com os países.
Antecedência. O regulamento interno da Casa determina que o pedido de concessão das passagens seja “formalizado com devida antecedência da realização da viagem, com vistas à reserva das passagens e à obtenção de preços mais vantajosos”. O texto não estipula, contudo, de quanto tempo seria “devida antecedência”. “Eu não controlo o preço da passagem. Às vezes, demora para sair (a autorização da Câmara) e elas ficam mais caras”, afirmou Cajado. O deputado do DEM também foi o que mais fez a Casa desembolsar recursos nos três anos de mandato para viagens: R$ 280 mil.
Quem também diz não ter o controle do preço da passagem é o deputado José Rocha (PR-BA). Com o terceiro bilhete mais caro do período, R$ 43,1 mil, ele disse ao Estado: “Eu vou saber de preço? Viajei, mas não fui eu quem comprou”. Rocha foi um dos onze parlamentares da delegação especial a Hanói, no Vietnã, para a 132.ª Assembleia da União Interparlamentar.
Com outros três deputados, Felipe Bornier (PROS-RJ) passou uma semana na Rússia em missão oficial. À época segundo-secretário da Casa, foi para ele que a Câmara pagou a quarta passagem mais cara deste mandato: R$ 42,8 mil. “Essa viagem que a gente fez, inclusive, conseguiu retornar a importação de carne do Brasil (pela Rússia). A gente fez uma viagem que teve um resultado e paga essa passagem tranquilamente em relação a isso”, afirmou o parlamentar. Bornier disse ainda que foi um dos deputados que menos viajaram e que não tem acesso aos preços da passagem, porque quem compra é a Casa.
O deputado paranaense Alex Canziani (PTB-PR) foi aos Estados Unidos em 2015 para um evento da Fundação Lemann, com outros tantos brasileiros, de estudiosos e até ministros, para discutir o País. Como à época era secretário da Mesa, teve direito a uma passagem na classe executiva, de R$ 37,9 mil. Canziani ressalta que “existem missões e missões”. A dele, no caso, faz parte daquelas que dão “a oportunidade de um parlamentar conhecer determinada experiências, pessoas de temas que trata na Câmara”. “Viagens podem abrir horizontes”, concluiu. O deputado Damião Feliciano não respondeu aos questionamentos.

FONTE: ESTADÃO 

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

POLÍTICA

Pezão prevê gasto de R$ 2,51 milhões com jatinho e vira alvo do MP

Edital de contratação do serviço está sendo investigado pela Subprocuradoria-geral de Justiça de Assuntos Cíveis e Institucionais

Pezão prevê gasto de R$ 2,51 milhões com jatinho e vira alvo do MP© Ueslei Marcelino / Reuters
O edital de contratação de serviço de jatinho para o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), e sua equipe, é alvo de investigação da Subprocuradoria-geral de Justiça de Assuntos Cíveis e Institucionais do Ministério Público do Rio (MP-RJ).
Isso porque a Subsecretaria Militar do governo fluminense exigiu “serviço de excelência” e previu gasto de até R$ 2,51 milhões anuais, de acordo com informações do colunista Lauro Jardim, de O Globo.

Agora, o MP vai apurar se o governo está respeitando os princípios da economicidade e da razoabilidade.

O Estado está passando por uma crise sem precedentes, na área econômica, com servidores sem salários ou recebendo de forma parcelada.


Notícias ao Minuto

domingo, 13 de agosto de 2017

ECONOMIA

Gastos com cartão corporativo atingiram R$ 20,4 milhões em 2017


Presidência da República foi o órgão que mais gastou por meio dos cartões


Enquanto o governo continua fazendo as contas para tentar atingir a meta fiscal, um rombo de R$ 139 bilhões, algumas despesas ainda chamam a atenção. Os gastos do governo federal com cartão corporativo, por exemplo, já somam R$ 20,4 milhões em 2017. A Presidência da República foi o órgão que mais gastou por meio dos cartões. O levantamento foi realizado pela ONG Contas Abertas.
Os dispêndios da Presidência e suas unidades gestoras atingiram R$ 5,7 milhões, isto é, quase 28% do total. Vale ressaltar que quase a totalidade dos recursos (89%) foi desembolsada de maneira secreta, de forma que não se sabe o que efetivamente foi comprado. As informações são protegidas por sigilo, nos termos da legislação, “para garantia da segurança da sociedade e do Estado”.
Presidência da República foi o órgão que mais gastou por meio dos cartões
Presidência da República foi o órgão que mais gastou por meio dos cartões
Outra parte significativa dos valores desembolsados também fica desconhecida. Isso porque R$ 148,9 mil foram gastos pela Presidência por meio de saques.
A maior parcela dos gastos foi desembolsada pela Agência Brasileira de Inteligência: R$ 3 milhões. A Secretaria de Administração da Pasta utilizou outros R$ 2,1 milhões. Mesmo não estando ocupado, o Gabinete da Vice-Presidência da República foi responsável por mais R$ 26,7 mil em cartões corporativos. Os dispêndios estão sob sigilo.
O Ministério da Justiça ocupa o segundo lugar no ranking dos órgãos que mais gastam pelo cartão. No primeiro semestre deste exercício, o desembolso da Pasta atingiu a marca de R$ 4,9 milhões. Vinculado ao ministério, o Departamento da Polícia Federal foi o que mais usufruiu do cartão, com R$ 4,8 milhões creditados.
Assim como acontece com a Presidência, é praticamente impossível saber ao que foram destinados os gastos do Ministério da Justiça, já que quase a totalidade da verba foi declarada como secreta. Cerca de R$ 4,8 milhões, ou seja, 98% dos desembolsos foram protegidos por sigilo, nos termos da legislação, para garantia da segurança da sociedade e do Estado.
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão é o terceiro maior usuário do cartão corporativo (R$ 2,8 milhões). E, em quarto lugar, está o Ministério da Educação, com gastos que chegam a R$ 2,2 milhões, seguido pela Pasta da Defesa, que desembolsou R$ 976,2 mil por meio do recurso.
Os dados levantados pela Contas Abertas contabilizam os montantes pagos entre janeiro e junho, disponíveis no Portal da Transparência do Governo Federal.
Diminuição
Apesar da soma expressiva, os valores desembolsados no primeiro semestre de 2017, quando comparados com igual período de 2016, sofreram redução. Nos seis meses do exercício passado, R$ 22,8 milhões foram pagos por meio do “dinheiro de plástico”. O montante é 11,7% maior do que o aplicado neste ano.
Dessa forma, os valores destinados a gastos sigilosos também foram reduzidos, passando de R$ 11,9 milhões no passado para R$ 9,9 milhões em 2017. Os saques, no entanto, tiveram uma retração menor: atingiram R$ 2,6 milhões em 2017 contra R$ 2,9 milhões em 2016.

Jornal do Brasil

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

BRASIL

Governo do RJ lança edital 

que prevê gastar até R$ 2,5 

 milhões com serviço de jato 

executivo





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O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Em meio a uma crise financeira sem precedentes e devendo quase 3 salários aos servidores, o governo do Rio de Janeiro vai desembolar R$ 2,5 milhões para acomodar o governador Luiz Fernando Pezão nas viagens oficiais durante um ano. O Estado publicou nesta quinta-feira (10) um edital para a contratação de uma empresa de táxi áereo para servir o "chefe do poder executivo do estado", ou seja, o governador
É tanto dinheiro que, se o governador optasse por viajar em um voo comercial para Brasília, por exemplo, daria para ir e voltar mais de mil e quinhetas vezes.
Segundo o edital, o jato executivo deve ter banheiro privativo em compartimento independente da cabine de passageiros, para maior privacidade, poltronas giratórias para possíveis reuniões, e altura mínima de cabine de um metro e sessenta e cinco centímetros, para acomodar os passageiros mais altos, como um certo governador que tem 1,90m.
Além do conforto na cabine, o edital especifica o tipo de jatinho desejado: a aeronave deverá ter um avião a jato, com duas turbinas, com capacidade mínima de seis passageiros, além da tripulação.
Também deve ter velocidade mínima de cruzeiro de 750 km/h, autonomia mínima de 3 horas e meia de voo, sendo capaz de percorrer uma distância de 2.200 quilômetros.
"A gente acha isso uma inversão de prioridades, porque o servidor está praticamente passando fome e considera [a contratação do serviço] uma regalia do governador", disse o coordenador do Sind-perfaetec, Luiz Eduardo Ferreira. 
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Edital pede 'serviço de excelência' para o táxi aéreo do governo do RJ (Foto: Reprodução/TV Globo)


O serviço serviria para, nas palavras do governo do estado, que seja possível ir do Rio de Janeiro às principais capitais nacionais, como Brasília, São Paulo e Belo Horizonte.
O governo do Estado argumentou, em nota, que é "imprescindível garantir que os integrantes do Poder Executivo tenham flexibilidade de horários de voos e disponibilidade de aeronaves para deslocamentos de trabalho e emergências". Ainda segundo o governo, o valor do contrato, de até R$ 2,5 milhões, estabelece um limite máximo de valor que, no entanto, estará vinculado ao uso do serviço. Ou seja, se não houver necessidade da utilização do total de voos previsto no contrato, o desembolso do estado será inferior ao valor estipulado.
Por fim, o governo afirma que a contratação é necessária devido à expiração do contrato anterior para a prestação desse serviço, firmado em 2012, no valor de R$ 3,4 milhões.

 G1

sexta-feira, 21 de julho de 2017

POLÍTICA BRASIL

GOVERNO MANTÉM PREVISÃO DE 0,5% DE CRESCIMENTO DO PIB

O governo federal manteve em 0,5% a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no país. A previsão consta do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, lançado a cada dois meses. A previsão do mercado é de que o crescimento fique em 0,34%. Em 2016, o PIB teve queda de 3,6%.
O relatório apresenta os parâmetros oficiais da economia e as previsões de arrecadação, de gastos e de cortes no Orçamento. Com base no documento, o governo edita um decreto de programação orçamentária, com novos limites de gastos para cada ministério ou órgão federal.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL