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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

ECONOMIA

Ibovespa cai 0,90% em dia de 

aversão a risco no mundo

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“Foi um dia de aumento de aversão ao risco no mercado internacional, que acabou por motivar uma realização de lucros mais forte lá fora, onde os índices vinham renovando sucessivos recordes”, diz Alvaro Bandeira, economista da Modalmais. FOTO: REPRODUÇÃO


O cenário internacional adverso não deu chance ao mercado brasileiro de ações, que cedeu nesta quinta-feira, 17, a uma correção após quatro pregões consecutivos de alta. Dúvidas sobre a governabilidade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criaram um movimento de aversão a ativos de risco, que rapidamente se tornou global. A ocorrência de um atentado terrorista em Barcelona contribuiu para a maior deterioração nos mercados de renda variável. Ao final do pregão, o Índice Bovespa teve queda de 0,90%, aos 67.976,79 pontos, depois de ter cedido até 1,06%. Os negócios somaram R$ 7,5 bilhões.
Profissionais do mercado consideraram que a queda do Ibovespa foi branda, dado o expressivo movimento de queda das bolsas de Nova York. Por lá, o nervosismo refletiu principalmente as dúvidas dos investidores quanto à capacidade de Donald Trump de avançar em reformas econômicas estruturais, depois da decisão do presidente de encerrar dois conselhos consultivos de empresários para assessorar a Casa Branca, ontem. Pela manhã, ganharam força boatos de um pedido de demissão de Gary Cohn, diretor do Conselho Econômico Nacional, posteriormente negados.
O cenário já era de perdas até o início da tarde, quando chegaram as primeiras notícias sobre o ataque de uma van contra uma multidão de pessoas no centro de Barcelona, perto das Ramblas, área turística da cidade. No final da tarde, o grupo extremista Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado que deixou pelo menos 12 mortos e até 80 feridos. Segundo analistas, o atentado terrorista foi um fato coadjuvante no cenário de renda variável, mas contribuiu para aprofundar a depreciação das ações.
“Foi um dia de aumento de aversão ao risco no mercado internacional, que acabou por motivar uma realização de lucros mais forte lá fora, onde os índices vinham renovando sucessivos recordes”, diz Alvaro Bandeira, economista da Modalmais.
A queda do Ibovespa foi determinada principalmente por blue chips como Vale e bancos, que caíram em bloco. As ações da Vale chegaram a subir mais cedo, acompanhando a alta do minério de ferro, mas perderam fôlego no decorrer do dia. Vale ON teve queda de 1,67%. Do lado das altas, tiveram destaque as ações do setor de papel e celulose, que passam por um momento de otimismo, com expectativa de consolidação do setor e aplicação de reajustes de preços. Nesse grupo, a maior alta ficou com Fibria ON, que subiu 0,97%. Apesar da alta dos preços do petróleo, Petrobras PN caiu 0,61%, enquanto Petrobras ON avançou 0,15%.



sábado, 12 de agosto de 2017

SEGURANÇA



Assassinos de servidora queriam trocar objetos roubados por drogas



A materialidade levantada pelos investigadores da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) sobre o latrocínio da 408 Norte não deixa dúvidas a respeito da autoria do crime. Ao Metrópoles, o delegado-chefe Laércio Rosseto garantiu que a dupla presa em menos de 24 horas após a morte da servidora Maria Vanessa Veiga Esteves, 55 anos, é a responsável pelo latrocínio (roubo seguido de morte). Segundo o policial, os dois queriam trocar os objetos roubados por drogas.
Daniel Ferreira/Metrópoles
DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES
DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES
DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES
A dupla levou a bolsa de Maria Vanessa, que foi jogada em um contêiner após a repercussão do assassinato. Novas apurações também estão sendo feitas para identificar se os suspeitos são responsáveis por outros crimes na região. “Temos algumas ocorrências de roubo e furto em aberto. Vamos investigar a autoria de cada uma delas. Descobrimos que eles (os presos) costumavam furtar e assaltar na região. Boa parte do que eles levavam, trocavam por drogas”, explicou Rosseto. Quem reconhecer os criminosos, pode ligar para o 197.
O delegado revelou que as investigações não caminham para um crime premeditado, pois imagens feitas por câmeras de segurança mostram os autores circulando em blocos da Asa Norte no dia do crime, possivelmente à procura de vítimas. “É revoltante por que mataram essa mulher. Ele disse ‘hoje estou a fim de matar alguém’”, contou Rossetto logo depois de apreender e ouvir o adolescente. Segundo o policial, a vítima entregou a bolsa aos ladrões, mas se recusava a passar a chave do carro. Por isso, teria sido esfaqueada.
Apesar do desfecho apontar como um crime de latrocínio, a Polícia Civil solicitou informações a respeito de Glauber Barbosa da Costa, dono do apartamento onde os assassinos foram presos, à Universidade de Brasília (UnB) e ao Ministério da Cultura. Glauber é estudante de pós-graduação da faculdade e já trabalhou no MinC, onde foi aposentado por invalidez em 2015. Tanto a instituição quanto o órgão federal também faziam parte da rotina de Maria Vanessa. Ela estudava na UnB e era analista no ministério. A quitinete era conhecida por ser ponto de encontro de usuários de crack.
METRÓPOLES

quarta-feira, 26 de julho de 2017

AGRONEGÓCIO


Mercado do boi tem expectativa de reação 

para os preços da arroba a partir de 

agosto, com redução na oferta de animais

 
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O analista de mercado Caio Toledo Godoy, da FCStone, destaca que a distância entre o mercado físico e o mercado futuro aumentou nos últimos dias.
Godoy, que vem alertando para o fator em várias entrevistas ao Notícias Agrícolas, aponta que as expectativas para o mercado físico vêm, em grande parte, do lado da oferta. O boi de primeiro giro deve ser difícil de ser encontrado, já que quando o milho começou a cair, a arroba caiu - o que não aconteceu com o animal de segundo giro.
O cenário em agosto pode ser de demanda retraída no mercado interno, uma demanda externa um pouco melhor, mas nada que consiga impactar o mercado interno e uma oferta menor, coisas que poderiam levar a uma provável alta da arroba.
O mercado futuro na BM&F já trabalha com uma alta de R$4 até o fim de agosto por conta da expectativa que existe dentro desse mercado. Por ser um futuro próximo, a distância dos preços chama a atenção.
No estado de São Paulo, os negócios giram em torno de R$122/@ a R$128/@, com uma média de R$124/@.
Os frigoríficos já começam a ter uma dificuldade para alongar as suas escalas. Mas, como os produtos estão passando por uma deflação no Brasil, a chance dos frigoríficos ficarem com um estoque caro na mão é maior. Assim, as compras são feitas de acordo com a necessidade.
Godoy aconselha os pecuaristas a aproveitarem as altas do mercado futuro por meio da compra de posições. Essa operação pode ser feita com diversas corretoras ao redor do país que podem auxiliar os produtores a realizarem esse serviço. Para ele, a pecuária está passando por uma revolução que os grãos já passaram, que é a de conhecer o mercado financeiro.


Fonte: Notícias Agrícolas