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quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

GOVERNO

Brasil volta a bater recorde de superávit comercial em 2017


O presidente Michel Temer, em Brasília, em 22 de dezembro de 2017
O Brasil obteve um superávit comercial recorde de 67,001 bilhões de dólares em 2017, 40,5% acima do registrado no ano passado, graças a um aumento no volume e nos preços de suas exportações, segundo dados oficiais divulgados nesta terça-feira (2).
O excedente histórico do ano passado superou em 40,5% o de 2016, graças a um aumento tanto do volume como dos preços das principais exportações do país, de acordo com os dados oficiais divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
O resultado foi alinhado com os 66 bilhões de dólares projetados pelo mercado na pesquisa semanal, realizada pelo Banco Central e na faixa entre 65 e 70 bilhões de dólares, prevista pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
"A expectativa dos mercados era muito grande (...) e as exportações cresceram pela primeira vez após cinco anos", declarou o ministro Marcos Pereira, que lidera o MDIC.
Ele acrescentou que as importações tiveram sua primeira expansão em três anos no calor da melhora registrada pela economia brasileira depois de deixar uma das piores recessões de sua história.
"Isso mostra uma recuperação real da economia", disse Pereira.
O governo espera que a economia se expanda 1,1% em 2017 e 3% em 2018.
- Dólares -
Em dezembro de 2017, a balança teve um superávit de 4,99 bilhões de dólares (+13,2% interanual), o que contribuiu para deixar bem atrás o recorde anterior, de 47,683 bilhões de dólares de 2016.
As vendas ao exterior totalizaram 217,700 bilhões de dólares em 2017, um aumento de 18,5% em relação aos 185,200 bilhões no ano anterior, enquanto as importações acumularam 150,700 bilhões, um aumento de 10,5% em relação aos 137,500 bilhões do ano anterior.
"É bom para o Brasil porque garante a entrada de dólares. Temos um colchão de reserva muito bom e pode aumentar", ressaltou Raul Velloso, consultor econômico e ex-secretário de assuntos econômicos do Ministério do Planejamento.
O Brasil é um importante player do mercado internacional de soja, milho, minério de ferro, carne bovina e aviária e tem crescido no ramo do petróleo, que em 2016 e 2017 teve seus primeiros saldos anuais positivos da história.
Em bens industrializados, o desempenho se sustenta nas vendas de veículos automotores - com forte concentração na Argentina - autopeças e açúcar refinado, entre outros.
Os excedentes no intercâmbio com a China e com a Argentina foram motores da balança comercial de 2017. Já para 2018, tanto funcionários como economistas esperam uma redução do saldo comercial.
"A expectativa é de um superávit robusto, da casa de 50,000 bilhões de dólares, e seria nosso segundo recorde, porque as importações cresceram mais do que as exportações", disse o secretário de Comércio Exterior, Abrão Neto.
Margarida Gutierrez, economista da Universidade Federal do Rio de Janeiro, se posicionou na mesma linha.
"A balança vai diminuir um pouco porque as importações devem crescer por um maior ritmo de expansão da economia. O PIB vai crescer com maior intensidade que em 2017 e isso vai impulsionar todas as importações de bens de capital, de consumo, insumos industriais", disse. "Mas não será uma queda grande".

FONTE: AFP

sexta-feira, 28 de julho de 2017

ECONOMIA

Contas do setor público têm rombo recorde de R$ 35 bilhões no 1º semestre

Resultado de imagem para ROMBO   NO SETOR PÚBLICO

Somente em junho, déficit primário somou R$ 19,55 bilhões, também recorde para o mês. Com resultado ruim, dívida bruta avançou para 73,1% do PIB, a maior da história. Foto: Reprodução

 

As contas do setor público consolidado, que englobam o governo federal, os estados, municípios e as empresas estatais, registraram um déficit primário de R$ 35,18 bilhões no primeiro semestre, informou o Banco Central nesta sexta-feira (28). 
Isso significa que as despesas superaram as receitas com impostos no mês passado, na conta que não considera os gastos com pagamento de juros da dívida pública.
Este foi o pior resultado para o primeiro semestre desde o início da série histórica do Banco Central, em dezembro de 2001, ou seja, em 16 anos. No mesmo período do ano passado, o déficit das contas do setor público consolidado foi bem menor: de R$ 23,77 bilhões.
Contas do Setor Público Consolidado
Em R$ bilhões
-23,77-23,77-35,18-35,181º semestre 20161º semestre 2017-40-30-20-100
1º semestre 2017
-35,18
Fonte: Banco Central
Somente em junho, as contas públicas registraram um déficit primário de R$ 19,55 bilhões. Esse também foi o pior resultado para meses de junho desde o início da série histórica, de acordo com dados do BC. Em junho do ano passado, o saldo ficou negativo em R$ 10,06 bilhões.
Já no acumulado de doze meses até junho, o resultado do setor público ficou fortemente no vermelho. Foi registrado um rombo fiscal de R$ 167,19 bilhões no período - o equivalente a R$ 2,62% do Produto Interno Bruto (PIB).

Após pagamento de juros

Quando se incorporam os juros da dívida pública na conta, no conceito conhecido no mercado como resultado nominal, utilizado para comparação internacional, houve um resultado negativo de R$ 51,06 bilhões em junho e de R$ 241 bilhões nos seis primeiros meses do ano (7,6% do PIB).

Em 12 meses até junho deste ano, o rombo fiscal somou R$ 607 bilhões, o equivalente 9,5% do PIB - valor elevado para padrões internacionais e, também, para economias emergentes.
Esse número é acompanhado com atenção pelas agências de classificação de risco para a definição da nota de crédito dos países, indicador levado em consideração por investidores.
O resultado nominal das contas do setor público sofre impacto dos juros básicos da economia (taxa Selic), fixados pelo Banco Central para conter a inflação. Atualmente, a Selic está em 9,25% ao ano e o Brasil está em terceiro lugar no ranking mundial dos maiores juros reais (após descontada a inflação).
Em junho, o BC registrou ainda perdas com os contratos de swaps cambiais – que são incorporadas aos juros da dívida pública. No mês passado, esse prejuízo somou R$ 546 milhões mas, no acumulado do ano, lucrou R$ 9,38 bilhões com estas operações. O BC ganha com as intervenções no câmbio quando o dólar cai, e vice versa.
O pagamento de juros nominais somou R$ 31,51 bilhões em junho deste ano, R$ 206 bilhões no acumulado de 2017 e R$ 440 bilhões em doze meses até junho deste ano (6,89% do PIB).

Dívidas líquida e bruta

Segundo números do Banco Central, a dívida líquida do setor público (governo, estados, municípios e empresas estatais) avançou para R$ 3,11 trilhões em junho, ou 48,7% do PIB, contra R$ 3,07 trilhões, ou 48,1% do PIB, em maio.
A dívida líquida considera os ativos do país como, por exemplo, as reservas internacionais – atualmente ao redor de US$ 370 bilhões.
No caso da dívida bruta do setor público, uma das principais formas de comparação internacional (que não considera os ativos dos países, como as reservas cambiais), o endividamento brasileiro também cresceu. Esse indicador é acompanhado mais atentamente pelas agências de classificação de risco. 
Em maio de 2017, a dívida bruta estava em 72,5% do PIB (R$ 4,63 trilhões), e avançou para 73,1% do Produto Interno Bruto, ou R$ 4,67 trilhões, em junho deste ano - novo recorde da série histórica, que começa em dezembro de 2006.

Meta fiscal

Para todo ano de 2017, o objetivo foi fixado em um déficit primário (despesas maiores do que receitas, sem contar os juros da dívida pública) de até R$ 143,1 bilhões para as contas do setor público consolidado.
No ano passado, o rombo fiscal somou R$ 155,7 bilhões, o maior da história. Em 2015, o déficit fiscal totalizou R$ 111,24 bilhões. A consequência de as contas públicas registrarem déficits fiscais seguidos é a piora da dívida pública e mais pressões inflacionárias.
Para tentar fechar as contas neste ano, o governo anunciou em março alta da tributação sobre a folha de pagamentos (que ainda não entrou em vigor), a instituição do IOF para cooperativas e da tributação sobre combustíveis, além do bloqueio de cerca de R$ 45 bilhões em gastos públicos. Foram remajenados recursos do PAC para serviços essenciais.

 G1

 

segunda-feira, 24 de julho de 2017

FMI


FMI eleva previsão de crescimento 


do Brasil em 2017






Beneficiado pelo primeiro trimestre forte, o Brasil teve a projeção de crescimento revisada para cima pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Em relatório divulgado hoje (24), o órgão elevou, de 0,2% para 0,3%, a estimativa de expansão para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) para 2017.
Para 2018, no entanto, o órgão reduziu a previsão de crescimento de 1,7% para 1,3%. Segundo o FMI, o aumento na instabilidade política atrasará a recuperação da economia.
“Em relação ao relatório de abril de 2017, a previsão de crescimento para o Brasil está agora mais alta em vista do primeiro trimestre forte, mas a contínua fraqueza na demanda doméstica e um aumento na incerteza política será refletido num ritmo mais fraco de recuperação e, portanto, em menor projeção para o crescimento em 2018”, informou o FMI.
As projeções constam do relatório Perspectivas Econômicas Globais, documento divulgado a cada três meses pelo fundo. A estimativa para 2017 está em linha com as previsões de mercado. Segundo o Boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras, divulgada toda semana pelo Banco Central, os analistas de mercado preveem expansão de 0,34% para este ano. No primeiro trimestre, o PIB cresceu 1% em relação na comparação com o quarto trimestre de 2016, puxado pela agropecuária.
As estimativas do FMI para 2018, no entanto, estão mais pessimistas que as do mercado financeiro. De acordo com a pesquisa do Banco Central, as instituições financeiras projetam expansão de 2% para o PIB no próximo ano.
Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 21 de julho de 2017

POLÍTICA BRASIL

GOVERNO MANTÉM PREVISÃO DE 0,5% DE CRESCIMENTO DO PIB

O governo federal manteve em 0,5% a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no país. A previsão consta do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, lançado a cada dois meses. A previsão do mercado é de que o crescimento fique em 0,34%. Em 2016, o PIB teve queda de 3,6%.
O relatório apresenta os parâmetros oficiais da economia e as previsões de arrecadação, de gastos e de cortes no Orçamento. Com base no documento, o governo edita um decreto de programação orçamentária, com novos limites de gastos para cada ministério ou órgão federal.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL