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segunda-feira, 15 de julho de 2024

Presidente da Itália encontra com Lula no Planalto

 BRASIL

Petista deu a declaração ao lado do presidente da Itália, Sergio Mattarella, que cumpre agenda em Brasília. Imigração italiana no Brasil completa 150 anos em 2024.



Os presidentes do Brasil, Lula, e da Itália, Sergio Mattarella, no Palácio do Planalto — Foto: Guilherme Mazui/g1


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (15) que o Brasil tem interesse na conclusão do acordo Mercosul-União Europeia o "quanto antes", mas que isso depende da resolução de "contradições" entre os países europeus.


Lula fez as afirmações ao lado do presidente da Itália, Sergio Mattarella, que se reuniu com o petista no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta segunda.


"Reiterei ao presidente italiano o interesse do Brasil em concluir o quanto antes um acordo com a União Europeia que seja equilibrado e que contribua para o desenvolvimento das duas regiões. Explicitei que os avanços das negociações dependem de os europeus resolverem suas próprias contradições internas", afirmou Lula em declaração à imprensa. Entre as pendências, Lula citou uma taxa de carbono que a União Europeia quer impor ao Mercosul, que, segundo o petista, pode afetar cinco dos dez produtos mais exportados pelo Brasil ao mercado italiano.


"A redução das emissões de CO2 é um imperativo, mas não deve ser feita com base em medidas unilaterais que vão impactar a vida dos produtores brasileiros e consumidores italianos", disse Lula.


O acordo entre os dois blocos vem sendo costurado há mais de 20 anos. Em 2019, Mercosul e União Europeia chegaram a um texto, que passou a ser discutido em detalhes para poder ser encaminhado à aprovação final.


O presidente da França, Emmanuel Macron, e agropecuaristas europeus têm resistido à conclusão das negociações, afirmando que o acordo pode prejudicar os produtores dos países da Europa, com o ingresso de itens mais baratos e aumento dos custos de produção.

Além do acordo Mercosul-União Europeia, Lula e Mattarella trataram sobre (clique no link para seguir ao conteúdo):


Extremismo e guerras


Na declaração que fez à imprensa, Lula também disse ter manifestado "satisfação" com as vitórias de "forças progressistas" no Reino Unido e nas eleições parlamentares da França.


"Ambos são fundamentais para a defesa da democracia e da justiça social contra ameaças do extremismo. A guerra na Ucrânia e o conflito em Gaza mostram que abrir mão do diálogo e da diplomacia leva à consequências nefastas", declarou o presidente brasileiro.


Sergio Mattarella afirmou que ele e Lula concordam que é preciso buscar paz na guerra entre Ucrânia e Rússia. "O respeito de todos os estados é um cânone no plano internacional", afirmou.


O italiano disse que também concorda com Lula sobre a gravidade dos ataques terroristas do Hamas e o sofrimento da população da Faixa de Gaza com a resposta militar de Israel.


O presidente da Itália defendeu ainda uma solução com dois estados na região, um para palestinos e outro para israelenses. A posição também é endossada por Lula.


Acordo sobre carteiras de habilitação


Mattarella é o chefe de Estado da Itália, ou seja, uma espécie de porta-voz e representante oficial do país no exterior. A chefia do governo, ou seja, a liderança do Poder Executivo cabe à primeira-ministra Giorgia Meloni, com quem Lula se encontrou recentemente.


Além da declaração à imprensa, Lula e Mattarella assinaram acordos bilaterais, e vão participar de um almoço no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores (MRE).


Segundo o governo brasileiro, na reunião, os dois líderes discutiram a relação entre os países e temas gerais, a exemplo da a reforma das instituições de governança global, das presidências italiana no G7 e brasileira no G20 e da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza que Lula planeja lançar.


Entre os acordos assinados, está um de reconhecimento recíproco de carteiras de habilitação entre os países. Também foram firmados memorandos de entendimento entre a Embrapa e a Universidade de Turim.


De acordo com o MRE, a viagem de Mattarella é a primeira visita de Estado ao Brasil de um presidente italiano em 24 anos. Além de Brasília, ele terá compromissos durante a semana em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul.


A visita ocorre no ano em que se comemora o 150º aniversário da imigração italiana no Brasil. Atualmente, segundo o MRE, o país tem mais de 35 milhões de descendentes de italianos, enquanto mais de 100 mil brasileiros vivem na Itália. As empresas italianas, conforme o MRE, geram de cerca de 150 mil empregos no Brasil.


Lula esteve na Itália em junho, onde participou como convidado da cúpula do G7. Em 2023, ele também foi ao país, quando se reuniu com Mattarella e Meloni.


Na declaração que fizeram a jornalistas, Lula e Mattarella destacaram a relação entre os dois países.


"O presidente Sergio Mattarella vem ao Brasil pela primeira vez em um momento auspicioso, esta visita representa ponto alto da celebração de 150 anos da imigração italiana, que colou a trajetória dos nossos países para sempre" disse Lula.


Quem é Mattarella?


Aos 83 anos de idade, Sergio Mattarella está no segundo mandato como presidente da Itália. Juiz do Tribunal Constitucional, desenvolveu uma longeva carreira política, que inclui cargo de ministro em diferentes governos.


Na Itália, o presidente cumpre um mandato de sete anos e é a única autoridade com o direito de dissolver o Parlamento e convocar eleições legislativas antecipadas.


Mattarella é considerado um experiente político de centro-esquerda. Já a atual primeira-ministra, Giorgia Meloni, lidera uma sigla de direita.


FONTE: G1 BRASÍLIA



segunda-feira, 25 de março de 2024

Como serão os três dias de visita de Emmanuel Macron ao Brasil

MUNDO

Presidente francês e Lula estarão juntos em Belém, Itaguaí (RJ) e Brasília; em São Paulo, Macron deve passear pela Avenida Paulista

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante reunião com o presidente da França, Emmanuel Macron, na COP28 em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos (Ricardo Stuckert/PR) 


O presidente da França, Emmanuel Macron, vai chegar ao Brasil na terça-feira para uma viagem de três dias com passagens por Belém, Itaguaí, no litoral do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Com exceção de São Paulo, Lula vai acompanhá-lo em todas as cidades.

Além das agendas voltadas para o estreitamento do comércio e dos negócios bilaterais, os chefes de Estado devem discutir as guerras da Rússia na Ucrânia e de Israel em Gaza. A primeira parada de Macron vai ser em Belém, capital do Pará, sede da COP-30, em 2025. Lula e o francês vão fazer um passeio de barco pela baía de Guajará, com parada na Ilha do Combu, onde vão conhecer um grupo de mulheres que cultivam cacau na Floresta Amazônica. Em seguida, os dois vão percorrer um trecho da mata e vão se reunir com líderes das comunidades indígenas locais.

Ainda na terça-feira, Macron vai para Itaguaí, no Rio. Na quarta, ele e Lula vão acompanhar o lançamento do submarino Tonelero (S42), o terceiro dos quatro submarinos construídos no Brasil com tecnologia francesa. Na tarde de quarta-feira, sem Lula, o francês viaja a São Paulo para participar do Fórum Econômico Brasil-França, na Fiesp. O evento não acontece desde 2019. Haverá um encontro com o vice-presidente, Geraldo Alckmin. À noite, Macron vai jantar com artistas e agentes culturais e deve visitar o Museu de Arte de São Paulo (Masp). No trajeto de volta, Macron fará um passeio pela Avenida Paulista. 

Na quinta, Lula volta a receber o presidente francês para uma visita de Estado. Após a cerimônia de recepção, acontece a tradicional reunião bilateral entre os dois países e a assinatura de atos. Espera-se que mais de uma dezena de atos bilaterais em negociação possam ser firmados durante a viagem. Além disso, estarão na pauta os conflitos na Faixa de Gaza, crise de segurança no Haiti, guerra na Ucrânia e as eleições na Venezuela. Durante sua visita, Macron vai almoçar no Palácio Itamaraty e, em seguida, será recebido pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, e pelo presidente da Câmara, Arthur Lira.


FONTE: VEJA 

sábado, 30 de setembro de 2023

Após cirurgia, Lula passa noite ‘estável’ e inicia fisioterapia

 BRASIL

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil 

A equipe médica responsável pela cirurgia no quadril de Lula informou há pouco que presidente caminhou pela manhã e realizou sessões de fisioterapia no hospital após internação por uma artroplastia total do quadril. 
De acordo com boletim do hospital Sírio-Libanês, o petista “passou a noite estável”.
O objetivo da cirurgia era remover a cartilagem desgastada na articulação e inserir uma prótese. Lula vinha sofrendo com dores na cabeça do fêmur há meses, o que tornou necessário o procedimento.


O petista permanece internado sob o cuidado das equipes do dr. Roberto Kalil Filho, da dra. Ana Helena Germoglio e do dr. Giancarlo Cavalli Polesselio.

Fonte: o antagonista CrusoÉ