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quinta-feira, 29 de maio de 2025

Lula perde para Bolsonaro e empata com Tarcísio no RJ, diz pesquisa

 POLÍTICA

Levantamento da Paraná Pesquisas mostra cenário de 2º turno em que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também venceria o petista


REPRODUÇÃO AGENDA CAPITAL


Embora considerado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lidera as intenções de voto para a Presidência da República no Estado do Rio de Janeiro tanto na pesquisa espontânea quanto na estimulada. É o que mostra um levantamento da Paraná Pesquisas divulgado nesta 4ª feira (28.mai.2025). Leia a íntegra (404 KB). Bolsonaro soma 41,8% da preferência do eleitorado fluminense, contra 31,4% do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A pesquisa entrevistou 1.680 eleitores em 58 municípios do Rio de Janeiro entre os dias 19 e 23 de maio. A margem de erro é de 2,4 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o grau de confiança é de 95%. Eis os resultados de um dos cenários da pesquisa estimulada:


Jair Bolsonaro (PL): 41,8%; Lula (PT): 31,4%; Ciro Gomes (PDT): 9%; Ratinho Junior (PSD): 3%; Ronaldo Caiado (União Brasil): 1,8%; Não sabe/Não respondeu: 5% Nenhum/Branco/Nulo: 7,9%. 
Na pesquisa espontânea, quando o instituto não fornece ao entrevistado a lista de candidatos, Bolsonaro também aparece à frente de Lula, com 21% das intenções de voto, enquanto o atual presidente tem 15,2%. No entanto, mais da metade dos entrevistados não respondeu ou disse que não sabia (51,8%).

Também na espontânea, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) apareceu com 1,1%, enquanto Ciro Gomes (PDT), com 1%; Michelle Bolsonaro (PL), com 0,7% e Ratinho Junior (PSD), com 0,1%. Outros nomes citados somaram 0,9%. Brancos, nulos e “ninguém” representaram 8,3%. O Paraná Pesquisas questionou os eleitores fluminenses também sobre 3 cenários de eventuais segundos turnos para a corrida presidencial. Lula perderia a reeleição se disputasse o 2º turno tanto com Bolsonaro quanto com Michelle. O levantamento mostra também um empate técnico, com Lula à frente, em uma disputa entre o atual presidente e o governador paulista.

Eis os resultados do levantamento se o candidato opositor a Lula for Bolsonaro: Jair Bolsonaro (PL): 48,6%; Lula (PT): 37,1%; Não sabe/Não respondeu: 5,5% Nenhum/Branco/Nulo: 8,9%. Eis os resultados do levantamento se a candidata opositora a Lula for Michelle: Michelle Bolsonaro (PL): 46,3%; Lula (PT): 38,6%; Não sabe/Não respondeu: 5,7% Nenhum/Branco/Nulo: 9,5%. Por fim, em um eventual 2º turno entre Lula e Tarcísio, há empate técnico: Lula (PT): 38,7%; Tarcísio (Republicanos): 37,3% Não sabe/Não respondeu: 7% Nenhum/Branco/Nulo: 17,1%.

MICHELLE OU TARCÍSIO NA DISPUTA O Paraná Pesquisas também ofereceu ao eleitor um outro cenário de 1º turno, substituindo Jair Bolsonaro pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O nome de Michelle tem sido aventado como possibilidade para a corrida eleitoral. No Rio de Janeiro, Michelle e Lula aparecem tecnicamente empatados em um 2º cenário da pesquisa estimulada:
Michelle Bolsonaro (PL): 33,6%; Lula (PT): 32,8%; Ciro Gomes (PDT): 11,7%; Ratinho Junior (PSD): 4,3%; Ronaldo Caiado (União Brasil): 2,8%; Não sabe/Não respondeu: 5,9% Nenhum/Branco/Nulo: 8,9%. Na hipótese de Tarcísio de Freitas (Republicanos) concorrer contra Lula, o presidente fica à frente na preferência dos eleitores do Rio de Janeiro, enquanto o governador de São Paulo aparece tecnicamente empatado com Ciro Gomes (PDT), o 3º colocado: Lula (PT): 33,3%; Tarcísio (Republicanos): 17,8% Ciro Gomes (PDT): 15,6%; Ratinho Junior (PSD): 6,9%; Ronaldo Caiado (União Brasil): 2,7%; Não sabe/Não respondeu: 7,4% Nenhum/Branco/Nulo: 16,3%.


FONTE: PODER360







domingo, 13 de outubro de 2024

PT transfere milhões para candidatos no 2º turno das eleições municipais de 2024

POLÍTICA

Nesta semana, o PT, liderado por Lula, fez novas transferências milionárias de seu fundo eleitoral para candidatos que avançaram ao 2º turno. Na terça-feira (8), a legenda repassou R$ 3,2 milhões para Natália Bonavides, candidata à Prefeitura de Natal, que já havia recebido R$ 6,7 milhões no 1º turno.

No dia seguinte, Maria do Rosário, candidata à Prefeitura de Porto Alegre, recebeu mais R$ 3,4 milhões, somando-se aos R$ 7,3 milhões anteriores. Além dos recursos, Lula gravou vídeos de apoio para Bonavides, Rosário e Guilherme Boulos (PSOL), que disputa a Prefeitura de São Paulo contra Ricardo Nunes (MDB).

O PT afirma ter repassado mais R$ 15 milhões para Boulos no 2º turno, além dos R$ 30 milhões doados no 1º turno.


FONTE: JETSS



segunda-feira, 15 de julho de 2024

Presidente da Itália encontra com Lula no Planalto

 BRASIL

Petista deu a declaração ao lado do presidente da Itália, Sergio Mattarella, que cumpre agenda em Brasília. Imigração italiana no Brasil completa 150 anos em 2024.



Os presidentes do Brasil, Lula, e da Itália, Sergio Mattarella, no Palácio do Planalto — Foto: Guilherme Mazui/g1


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (15) que o Brasil tem interesse na conclusão do acordo Mercosul-União Europeia o "quanto antes", mas que isso depende da resolução de "contradições" entre os países europeus.


Lula fez as afirmações ao lado do presidente da Itália, Sergio Mattarella, que se reuniu com o petista no Palácio do Planalto, em Brasília, nesta segunda.


"Reiterei ao presidente italiano o interesse do Brasil em concluir o quanto antes um acordo com a União Europeia que seja equilibrado e que contribua para o desenvolvimento das duas regiões. Explicitei que os avanços das negociações dependem de os europeus resolverem suas próprias contradições internas", afirmou Lula em declaração à imprensa. Entre as pendências, Lula citou uma taxa de carbono que a União Europeia quer impor ao Mercosul, que, segundo o petista, pode afetar cinco dos dez produtos mais exportados pelo Brasil ao mercado italiano.


"A redução das emissões de CO2 é um imperativo, mas não deve ser feita com base em medidas unilaterais que vão impactar a vida dos produtores brasileiros e consumidores italianos", disse Lula.


O acordo entre os dois blocos vem sendo costurado há mais de 20 anos. Em 2019, Mercosul e União Europeia chegaram a um texto, que passou a ser discutido em detalhes para poder ser encaminhado à aprovação final.


O presidente da França, Emmanuel Macron, e agropecuaristas europeus têm resistido à conclusão das negociações, afirmando que o acordo pode prejudicar os produtores dos países da Europa, com o ingresso de itens mais baratos e aumento dos custos de produção.

Além do acordo Mercosul-União Europeia, Lula e Mattarella trataram sobre (clique no link para seguir ao conteúdo):


Extremismo e guerras


Na declaração que fez à imprensa, Lula também disse ter manifestado "satisfação" com as vitórias de "forças progressistas" no Reino Unido e nas eleições parlamentares da França.


"Ambos são fundamentais para a defesa da democracia e da justiça social contra ameaças do extremismo. A guerra na Ucrânia e o conflito em Gaza mostram que abrir mão do diálogo e da diplomacia leva à consequências nefastas", declarou o presidente brasileiro.


Sergio Mattarella afirmou que ele e Lula concordam que é preciso buscar paz na guerra entre Ucrânia e Rússia. "O respeito de todos os estados é um cânone no plano internacional", afirmou.


O italiano disse que também concorda com Lula sobre a gravidade dos ataques terroristas do Hamas e o sofrimento da população da Faixa de Gaza com a resposta militar de Israel.


O presidente da Itália defendeu ainda uma solução com dois estados na região, um para palestinos e outro para israelenses. A posição também é endossada por Lula.


Acordo sobre carteiras de habilitação


Mattarella é o chefe de Estado da Itália, ou seja, uma espécie de porta-voz e representante oficial do país no exterior. A chefia do governo, ou seja, a liderança do Poder Executivo cabe à primeira-ministra Giorgia Meloni, com quem Lula se encontrou recentemente.


Além da declaração à imprensa, Lula e Mattarella assinaram acordos bilaterais, e vão participar de um almoço no Palácio Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores (MRE).


Segundo o governo brasileiro, na reunião, os dois líderes discutiram a relação entre os países e temas gerais, a exemplo da a reforma das instituições de governança global, das presidências italiana no G7 e brasileira no G20 e da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza que Lula planeja lançar.


Entre os acordos assinados, está um de reconhecimento recíproco de carteiras de habilitação entre os países. Também foram firmados memorandos de entendimento entre a Embrapa e a Universidade de Turim.


De acordo com o MRE, a viagem de Mattarella é a primeira visita de Estado ao Brasil de um presidente italiano em 24 anos. Além de Brasília, ele terá compromissos durante a semana em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul.


A visita ocorre no ano em que se comemora o 150º aniversário da imigração italiana no Brasil. Atualmente, segundo o MRE, o país tem mais de 35 milhões de descendentes de italianos, enquanto mais de 100 mil brasileiros vivem na Itália. As empresas italianas, conforme o MRE, geram de cerca de 150 mil empregos no Brasil.


Lula esteve na Itália em junho, onde participou como convidado da cúpula do G7. Em 2023, ele também foi ao país, quando se reuniu com Mattarella e Meloni.


Na declaração que fizeram a jornalistas, Lula e Mattarella destacaram a relação entre os dois países.


"O presidente Sergio Mattarella vem ao Brasil pela primeira vez em um momento auspicioso, esta visita representa ponto alto da celebração de 150 anos da imigração italiana, que colou a trajetória dos nossos países para sempre" disse Lula.


Quem é Mattarella?


Aos 83 anos de idade, Sergio Mattarella está no segundo mandato como presidente da Itália. Juiz do Tribunal Constitucional, desenvolveu uma longeva carreira política, que inclui cargo de ministro em diferentes governos.


Na Itália, o presidente cumpre um mandato de sete anos e é a única autoridade com o direito de dissolver o Parlamento e convocar eleições legislativas antecipadas.


Mattarella é considerado um experiente político de centro-esquerda. Já a atual primeira-ministra, Giorgia Meloni, lidera uma sigla de direita.


FONTE: G1 BRASÍLIA