sexta-feira, 28 de novembro de 2025
Lula tenta segurar envio de indicação de Messias ao Senado, e aliados apontam estratégia para adiar sabatina
terça-feira, 25 de novembro de 2025
Governo Trump alerta Coca-Cola após patrocínio a evento com Moraes
O patrocínio da Coca-Cola a um evento que teve o ministro Alexandre de Moraes (STF) como palestrante virou pauta no governo dos Estados Unidos (EUA). A questão passou a ser discutida internamente porque o presidente dos EUA, Donald Trump, decidiu sancionar o magistrado com a Lei Magnitsky em julho deste ano.
Neste mês de novembro, a Coca-Cola patrocinou o XXVI Congresso Nacional do Ministério Público, que contou com Moraes como um dos oradores de destaque. A edição, que ocorreu entre os dias 11 e 14 em Brasília, teve como tema “O MP do futuro: democrático, resolutivo e inovador”. Os ingressos variaram entre R$ 820 e R$ 1.020.
Um representante do alto escalão do Departamento de Estado ligou diretamente para um executivo da Coca-Cola nos Estados Unidos para abordar o assunto. Em tom de alerta, o oficial da gestão Trump reprovou explicitamente o patrocínio concedido pela empresa.
Integrantes da Casa Branca sustentam que companhias que tenham negócios no país não podem patrocinar eventos que deem visibiliade a alvos da Lei Magnitsky. O caso da Coca-Cola gerou mais repercussão por se tratar de uma multinacional com sede nos EUA, mas também houve incômodo com os patrocínios de Pic Pay, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Febraban, a federação que representa as instituições bancárias brasileiras.
Um integrante do Departamento de Estado afirmou à coluna que pessoas e companhias que “prestam ajuda, com apoio financeiro, a qualquer pessoa designada com a Lei Magnitsky, podem estar sujeitas ao risco de sanções”.
Questionado sobre as empresas específicas citadas, este mesmo integrante do governo Trump reforçou que os EUA não divulgam, antecipadamente, sanções ou medidas de fiscalização. A coluna apurou, contudo, que Washington adotará providências para aumentar o rigor da Lei Magnitsky no Brasil, uma vez que brechas foram detectadas.
FONTE: METRÓPOLES/ Paulo Cappelli
Bolsonaro pede ao STF nova visita de Michelle
Solicitação será analisada pelo ministro Alexandre de Moraes
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu nesta terça-feira (25) autorização para receber uma segunda visita da esposa, Michelle Bolsonaro. A solicitação será avaliada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Bolsonaro está preso preventivamente, desde o último sábado (22), na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.
Em atualização.
CNN
quinta-feira, 20 de novembro de 2025
PGR avalia pedir prisão de Ramagem após viagem do deputado aos EUA
POLÍTICA
Entorno de Paulo Gonet vê correlação com proximidade do início da pena do parlamentar, condenado por participar de uma trama golpista
A PGR estuda pedir ao STF a prisão do deputado Alexandre Ramagem, que viajou aos Estados Unidos mesmo proibido de deixar o Brasil. A medida estaria ligada à proximidade do início de sua pena de 16 anos por participação em trama golpista.
Ramagem apresentou atestados médicos e participou remotamente das votações na Câmara, levantando suspeitas de má-fé. Autoridades veem correlação com tentativas de escapar da lei brasileira, semelhante ao caso de Carla Zambelli.
A Polícia Federal apura o deslocamento clandestino, suspeitando que o deputado tenha saído do país por uma fronteira terrestre. A defesa ainda pode apresentar recurso antes do início da execução da pena.
VERO NOTÍCIAS
quarta-feira, 22 de outubro de 2025
Tributaristas: impacto de R$ 3,3 bi da Netflix no Brasil mostra insegurança jurídica
A disputa envolve a Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que teve uma decisão do Supremo Tribunal Federal em agosto que ampliou sua incidência e que impacta outras empresas além da Netflix
Ministro Fux pede transferência da Primeira para a Segunda Turma do STF
Movimento ocorre após discussões internas e pode tirar o ministro das próximas fases do julgamento da trama golpista
A transferência está prevista no artigo 19 do Regimento Interno do Supremo, que permite a mudança entre colegiados, desde que haja vaga disponível e o pedido parta do ministro mais antigo do grupo, condição que Fux preenche.
A decisão final cabe ao presidente do STF, Edson Fachin, que deve analisar o pedido nos próximos dias.
domingo, 19 de outubro de 2025
Michelle Bolsonaro lamenta restrições para celebrar 15 anos da filha
Ex-primeira-dama falou sobre a injustiça da prisão domiciliar de Bolsonaro
No último sábado (18/10), Laura Bolsonaro, filha mais nova de Jair e Michelle Bolsonaro, completou 15 anos. Em uma publicação nas redes sociais, a mãe da adolescente afirmou que a comemoração não foi como o esperado. “Infelizmente, não poderemos celebrar como pretendíamos, por conta de uma injustiça que hoje mantém seu pai em prisão domiciliar”, disse na publicação.
Na publicação, a ex-primeira-dama relembrou o nascimento da filha e dedicou uma oração a ela. Ela adicionou que confia em "um Deus que tudo vê e é justo".
Veja a homenagem na íntegra:
Permissão de Moraes
Na sexta-feira (17), Moraes autorizou Bolsonaro a realizar um almoço restrito em casa para celebrar o aniversário de Laura, com até oito convidados e sob as mesmas restrições impostas pela Justiça, como a proibição do uso de celulares.
quinta-feira, 16 de outubro de 2025
Moraes reabre investigação contra Bolsonaro sobre suposta interferência na PF
Retomada de inquérito atende pedido da PGR; investigação estava paralisada desde maio
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), acolheu o pedido do procurador-geral da República, Paulo Gonet, nesta quinta-feira (16) e mandou a PF (Polícia Federal) fazer investigações complementares sobre a suposta interferência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na corporação.
No pedido feito ao ministro, Gonet solicita ao ministro que a PF esclareça possíveis relações entre a investigação do inquérito com outras petições que tramitam no Supremo, como da suposta estrutura paralela montada na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e no GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes manda a PF fazer as investigações complementares e que as envie para a PGR. Após isso, o procurador-geral deverá apresentar uma manifestação no prazo de 15 dias.
A investigação estava paralisada desde que a PF apresentou uma manifestação a favor de arquivamento para a PGR. Em maio, Moraes pediu manifestação do Ministério Público Federal.
Investigação
A investigação foi aberta após o ex-ministro da Justiça e agora senador Sergio Moro (União-PR) falar publicamente que via com preocupação a troca de comando da PF pelo então presidente, em 2020.
Em maio deste ano, Moraes pediu para a Procuradoria se manifestar sobre a investigação em relação ao relatório da PF e um eventual arquivamento do inquérito.
"Não obstante a apresentação de relatório conclusivo pela Autoridade Policial e de requerimento de arquivamento pelo parquet [PGR], a análise dos autos indica a necessidade de realização de diligências complementares, para possibilitar um juízo adicional e mais abrangente sobre os fatos investigados", argumenta o procurador-geral no pedido.
CNN
quinta-feira, 9 de outubro de 2025
Luís Roberto Barroso anuncia aposentadoria do Supremo Tribunal Federal
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), anunciou nesta quinta-feira (9) o pedido de aposentadoria e que hoje foi a sua última sessão plenária na Corte. "Sinto que agora é hora de seguir novos rumos", afirmou.
O anúncio ocorre pouco após Barroso deixar a presidência do STF e ser alvo de sanções do governo dos Estados Unidos.
O ministro ainda deve permanecer no STF até a próxima semana para liberar processos que ainda estão sob a responsabilidade dele. Com a saída de Barroso, caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar novo integrante para a Corte. Perfil Barroso chegou ao Supremo em 2013.
Ele foi indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff para a vaga deixada pelo ministro Carlos Ayres Britto, aposentado em novembro de 2012 ao completar 70 anos. O ministro nasceu em Vassouras (RJ), é doutor em direito público pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e mestre em direito pela Yale Law School, nos Estados Unidos. Antes de chegar ao Supremo, atuou como advogado privado e defendeu diversas causas na Corte, entre elas a interrupção da gravidez nos casos de fetos anencéfalos, pesquisas com células-tronco, união homoafetiva e a defesa do ex-ativista Cesare Battisti.
COM AGÊNCIA BRASIL
segunda-feira, 27 de julho de 2020
Judiciário não pode substituir responsáveis por política pública na epidemia, diz Toffoli

Giovanna Bembom

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Ainda durante seu pronunciamento, o ministro Dias Toffoli exaltou a necessidade da realização da reforma tributária para a superação da crise. Há dois projetos tramitando no Congresso, e recentemente o governo Bolsonaro enviou uma terceira proposta, parcial e para ser considerada em conjunto com as demais.
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018
Sérgio Moro recebe auxílio-moradia mesmo tendo imóvel em Curitiba
O juiz da Lava-Jato é um dos que se valeram de liminar do Supremo Tribunal Federal para ganhar o adicional, mesmo sendo proprietários de casas na cidade em que trabalham
Sérgio Moro recebe auxílio de R$ 4,3 mil e sua casa fica a 3km da Justiça Federal(foto: Itamar Aguiar)O juiz Sérgio Moro, que conduz os principais casos da Operação Lava-Jato, recebe auxílio-moradia de R$ 4,3 mil mesmo tendo um imóvel em Curitiba, onde fica a sede da Justiça Federal do Paraná. O magistrado é um dos que foram beneficiados por liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, que autorizou o pagamento nos tribunais do país.
Moro, segundo a Folha de S. Paulo desta sexta-feira (2), é dono de um imóvel de 256 m2 no bairro Bacacheri. A reportagem diz que o juiz comprou a casa em junho de 2002 de um colega juiz federal do Tribunal Regional Federal (TRF4) por R$ 173.900.
A autorização para que os juízes recebam o benefício mesmo tendo imóvel próprio foi dada pelo ministro Luiz Fux, em liminar de setembro de 2014.
O pagamento de auxílio-moradia será rediscutido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em março.
FONTE: ESTADO DE MINAS
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