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sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Maior importador de manga dos EUA alerta: 'consumidor americano pagará tarifaço de Trump'

 MUNDO

Amazon Produce Network, maior importadora da fruta no país, estima perdas de até 100 milhões de dólares para o agro brasileiro com sobretaxa de 50%

 (Foto: Ernesto de Souza/Editora Globo)


O consumidor americano é quem pagará pelo tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil. Essa é a avaliação de Gilmar Mello, proprietário da Amazon Produce Network, a maior importadora de manga dos EUA, com 120 mil toneladas anuais do fruto, originárias de diversos países, incluindo o Brasil.

Segundo o empresário, com a implementação da tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, a consequência será o aumento no preço final do produto, que não beneficiará nem importadores, nem exportadores, mas sim o governo americano.


"Não há lógica em proteger um mercado onde o produto não é sequer produzido. A tarifa é paga diretamente ao governo [dos EUA], enquanto o consumidor americano pagará mais pela manga", diz o executivo.

Ao lado de países como México e Equador, o Brasil é um dos principais fornecedores de manga para os EUA.


A importadora de Mello é responsável por cerca de 30 milhões de caixas de manga de 4 quilos por ano, o que equivale a aproximadamente a 120 mil toneladas anuais da fruta. Nos cálculos do executivo, o mercado de manga nos EUA movimenta cerca de 650 milhões de dólares por ano, com aproximadamente 130 milhões de caixas sendo consumidas. 

Mello estima que o impacto nas exportações brasileiras poderá alcançar de 80 a 100 milhões de dólares em função da sobretaxa de 50%. O empresário ressalta que o setor ainda não sentiu os impactos porque o Brasil deve começar a exportar a fruta para os EUA a partir de setembro, quando termina a safra do México.


Exame.



sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Quais produtos devem ficar mais caros para os EUA?

ECONOMIA

Foto: reprodução 


Café

Os EUA são o maior consumidor de café no mundo. Com exceção de pequenos cafezais no Havaí e em Porto Rico, o país não tem uma produção própria e depende fortemente do Brasil, que é de longe o maior exportador do produto ara os EUA.

Frutas

Uma pesquisa do Tax Foundation destacou o Brasil como quarto maior fornecedor de alimentos para os EUA, com US$ 7,4 bilhões em importações. Apenas em 2024, o país exportou mangas e goiabas para os norte-americanos no valor de US$ 56 milhões. Boa parte do consumo interno é suprido com importações, visto que não possuem grandes plantações de frutas.

Carne

Segundo cálculo da Genial Investimentos, o Brasil é o maior exportador de carne no mundo. O segundo maior mercado para o produto brasileiro é os EUA, atrás apenas da China. Ao contrário dos últimos produtos, os norte-americanos também são grandes produtores de carne.

Açúcar orgânico

Os EUA importam praticamente todo o açúcar orgânico que consomem. O Brasil foi responsável por 49% do que entrou no país entre 2023 e 2024, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA. Assim, itens que vão de iogurtes, sorvetes e achocolatados a kombucha e barras de cereal poderiam sofrer aumentos de preços.

Chocolate

O cacau é outro produto que os EUA praticamente não cultivam. O Brasil, por sua vez, é importante fornecedor de manteiga de cacau para os norte-americanos. Cerca de US$ 61,4 milhões do produto foi embarcado para os EUA, segundo o Observatório da Complexidade Econômica.

Qual será o impacto nos EUA?

Para o consumidor norte-americano, o impacto deve ficar mais nítido nos próximos meses. A taxação pode acabar com a importação de produtos brasileiros, levando os EUA a tentar aumentar a produção interna, a buscar mercados substitutos ou reduzir a oferta interna desses itens.

Uma análise do The Budget Lab, da Universidade de Yale, previa um aumento da inflação dos EUA de 1,8% no curto prazo. O aumento é o equivalente a uma perda de US$ 2,4 mil por domicilio em 2025, ou R$ 13,4 mil.

O levantamento foi publicado em 28 de julho, uma semana antes das tarifas brasileiras. Ou seja, os produtos do Brasil não foram incluídos na análise, e o aumento da inflação dos EUA pode ser ainda maior.

*Sob supervisão de Luana Amorin

nsc total

terça-feira, 5 de agosto de 2025

Dólar fecha estável às vésperas do "tarifaço" de Trump contra o Brasil

CÂMBIO

Ata do Copom ressaltou que antecipa uma manutenção da taxa por período bastante prolongado
FOTO: REPRODUÇÃO  UOL 



O dólar à vista fechou perto da estabilidade nesta terça-feira, refletindo uma sessão de baixa volatilidade tanto no mercado nacional quanto no cenário externo, conforme os investidores continuaram monitorando o impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos, com a ata do Banco Central também no radar.

“A moeda alternou entre ganhos e perdas ao longo do dia, influenciada pela combinação de fatores externos e internos: no exterior, indicadores mistos e declarações de autoridades do Federal Reserve reforçaram expectativas de corte de juros em setembro, enquanto, no cenário doméstico, a ata do Copom reafirmou a manutenção da Selic em nível elevado por período prolongado”, diz Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad.

Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista fechou em baixa de 0,02%, a R$5,50565.

Às 17h02, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,23%, a R$5,542 na venda.


Dólar comercial

  • Compra: R$ 5,505
  • Venda: R$ 5,505

Dólar turismo

  • Compra: R$ 5,549
  • Venda: R$ 5,729

O que aconteceu com dólar hoje?

O dólar à vista avançava ante o real, recuperando parte das fortes perdas acumuladas nas duas sessões anteriores e conforme os investidores avaliavam o panorama das tensões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos depois da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.


As atenções do mercado nacional continuam voltadas para o impasse comercial entre Brasil e EUA, um dia antes da entrada em vigor da tarifa de 50% do presidente Donald Trump sobre produtos brasileiros, em decisão que excluiu da taxa punitiva uma série de exportações.


O governo brasileiro continua buscando uma negociação para que mais produtos sejam isentos da tarifa mais alta, mas sem sucesso até o momento. Na véspera, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a afirmar que o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, demonstrou interesse em marcar uma reunião. 

Tornando a situação mais incerta, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na segunda-feira a prisão domiciliar do ex-presidente Bolsonaro por considerar que houve reincidência do descumprimento de medidas cautelares impostas contra ele. Quando anunciou a tarifa sobre produtos do Brasil em julho, Trump vinculou a decisão justamente ao tratamento que Bolsonaro vinha recebendo em seu julgamento pelo STF. A prisão do ex-presidente, portanto, gerava receios no mercado de uma reação de Washington.


INFOMONEY

Economia brasileira deve sentir impacto do tarifaço de 50%

MUNDO

O impacto relativamente baixo sobre a economia brasileira dá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva mais liberdade para manter sua posição firme diante de Trump


Redes Sociais


Os produtos brasileiros em breve estarão sujeitos a uma das tarifas mais altas já impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas isso não deve desestabilizar a economia do país, graças às amplas exceções à taxação e ao fortalecimento das relações comerciais com a China, segundo economistas e autoridades. 

O impacto relativamente baixo sobre a economia brasileira dá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva mais liberdade para manter sua posição firme diante de Trump — algo raro entre líderes ocidentais — após chamá-lo de “imperador” global indesejado e comparar suas ameaças tarifárias a uma forma de chantagem. Lula afirmou estar aberto a negociar um acordo comercial, mas rejeitou as críticas de Trump sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro como uma ameaça à soberania brasileira e à independência do Judiciário.

 O Supremo Tribunal Federal está julgando o ex-presidente por suposta conspiração para reverter o resultado das eleições de 2022, quando ele perdeu para Lula.

Essas tensões, que ganharam força com a prisão domiciliar de Bolsonaro decretada na segunda-feira, provavelmente tornarão as negociações entre Washington e Brasília difíceis e prolongadas, mesmo que os efeitos sobre a economia brasileira pareçam limitados.

Diferentemente de México e Canadá, que destinam cerca de três quartos de suas exportações aos Estados Unidos, o país norte-americano compra apenas 12% das exportações brasileiras. Em comparação, as exportações do Brasil para a China dobraram na última década, representando agora 28% do total de embarques do país.


INFOMONEY

DF: Preço da gasolina volta a subir

ECONOMIA

Gasolina teve aumento de até R$ 0,30 em várias regiões, afetando motoristas e comerciantes


FOTO: REPRODUÇÃO



O preço da gasolina aumentou entre 25 e 30 centavos em diversas regiões do DF. A nova mistura de etanol na gasolina, chamada E30, começou a valer na sexta-feira anterior. O sindicato que representa os postos informou que o ajuste nas margens de lucro foi necessário devido ao aumento do valor do etanol vendido aos postos.

Paulo Tavares, presidente do Sindicombustíveis, afirmou que o etanol está em alta, impactando tanto a gasolina quanto o próprio etanol nas distribuidoras. O Procon realizou blitz recentemente para investigar os aumentos, e o caso continua sendo monitorado.


R7

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Cielo prevê crescimento de 5% a 7% do volume financeiro no Brasil em 2018

ECONOMIA
Resultado de imagem para Cielo prevê crescimento
FOTO: REPRODUÇÃO INTERNET

A Cielo CIEL3.SA>, a maior companhia de meios de pagamento do país, previu crescimento entre 5 e 7 por cento no volume financeiro no Brasil neste ano, de acordo com fato relevante divulgado nesta sexta-feira.
Já os custos e gastos totais, incluindo Cateno, devem subir de 2 a 4 por cento. A empresa também projeta investimentos entre 300 milhões e 400 milhões de reais com a compra de terminais de captura.

FONTE: REUTERS