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sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Trump afirma que EUA irá suspender migração de 'países do Terceiro Mundo'

 MUNDO 

Imagem Nexo Jornal 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou intensificar seu combate aos imigrantes, prometendo "interromper permanentemente a imigração" para os Estados Unidos de pessoas de todos os "países do Terceiro Mundo", ao se manifestar contra o "ônus dos refugiados" do seu país.

Trump postou nas redes sociais depois de anunciar a morte de um membro da Guarda Nacional americana após um tiroteio na capital do país, Washington DC. Um cidadão do Afeganistão foi acusado como responsável.

O presidente não forneceu mais detalhes, nem indicou quais países poderão ser afetados. O plano poderá ser questionado na Justiça e já gerou reações contrárias das agências das Nações Unidas.

O anúncio de Trump, após o ataque mortal de quarta-feira, representa um endurecimento ainda maior da sua posição em relação aos migrantes, durante seu segundo mandato.

Entre outras medidas, Trump procurou realizar deportações em massa de migrantes que entraram no país ilegalmente, reduzir drasticamente o número de refugiados e eliminar os direitos à cidadania automática que se aplicam atualmente a quase todos os nascidos em território americano


BBC.

sábado, 22 de novembro de 2025

Trump ao saber da prisão de Jair Bolsonaro: ‘Isso é muito ruim’

 MUNDO

Ao conversar com a imprensa neste sábado (22), o presidente americano não quis se estender ao ser perguntado sobre a notícia

Imagem  reprodução CNN

O presidente americano Donald Trump recebeu com sinal de chateação a notícia de que Jair Bolsonaro havia sido preso no Brasil. O correspondente da RECORD em Washington, Mathias Brotero questionou o mandatário sobre a detenção do ex-presidente brasileiro.

Primeiro, Trump disse que não estava sabendo. Perguntou se era verdade, balançou a cabeça e respondeu: “Isso é muito ruim”.

Bolsonaro foi preso por volta das 6h da manhã deste sábado (22) em sua casa. O mandado de prisão é preventivo em cumprimento a decisão do STF. A decisão ainda não marca o início do cumprimento da pena de reclusão por condenação pela trama golpista.

Moraes, que assinou a decisão, alegou uma suposta tentativa de violação da tornozeleira eletrônica às 0h08. O ministro apontou que o ex-presidente pretendia fugir durante a manifestação convocada pelo filho Flávio Bolsonaro.

Mais cedo, Martin De Luca, representante da Trump Media e da plataforma Rumble, criticou a detenção em publicações no X. “Alexandre de Moraes ultrapassou esse limite há muito tempo, mas hoje ultrapassou-o a toda a velocidade”, escreveu.

“Enquanto a equipe de Lula tenta desesperadamente reconstruir a confiança com os EUA, Moraes faz todo o possível para provar por que foi sancionado em primeiro lugar”, apontou.

A situação do ex-presidente Bolsonaro foi um dos motivos apontados por Trump para a aplicação de sanções no Brasil. Em julho, em uma carta enviada ao presidente Lula, o americano anunciou uma taxa de 50% contra produtos brasileiros importados pelos EUA. No texto, a medida foi justificada, em parte, por causa do que Trump chamou de “caça às bruxas” a Bolsonaro.


R7

quinta-feira, 20 de novembro de 2025

PGR avalia pedir prisão de Ramagem após viagem do deputado aos EUA

 POLÍTICA

Entorno de Paulo Gonet vê correlação com proximidade do início da pena do parlamentar, condenado por participar de uma trama golpista

Imagem reprodução UOL Notícias



A PGR estuda pedir ao STF a prisão do deputado Alexandre Ramagem, que viajou aos Estados Unidos mesmo proibido de deixar o Brasil. A medida estaria ligada à proximidade do início de sua pena de 16 anos por participação em trama golpista.

 Ramagem apresentou atestados médicos e participou remotamente das votações na Câmara, levantando suspeitas de má-fé. Autoridades veem correlação com tentativas de escapar da lei brasileira, semelhante ao caso de Carla Zambelli. 

A Polícia Federal apura o deslocamento clandestino, suspeitando que o deputado tenha saído do país por uma fronteira terrestre. A defesa ainda pode apresentar recurso antes do início da execução da pena.


VERO NOTÍCIAS

domingo, 9 de novembro de 2025

Trump diz que Amazônia foi destruída para construção de estrada

 MUNDO

Presidente  dos Estados Unidos cita que caso se tornou um "grande escândalo"

Imagem Reprodução Amazônia Latitude


 Neste domingo (9) , Donald Trump, publicou em sua rede social, a Truth Social, que a "Amazônia do Brasil foi destruída para a construção de uma estrada de quatro faixas para que ambientalistas pudessem viajar". Trump completou dizendo que o caso "se tornou um grande escândalo".

A publicação de Trump traz um vídeo da emissora conservadora dos EUA, a Fox News, de um dos correspondentes que está em Belém, no Pará, para a cobertura da COP30.

Na reportagem, âncora e repórter criticam o Brasil sobre "suas prioridades" e dizem que a ministra do Clima e Meio Ambiente, Marina Silva, "se gabou de cortar milhares de árvores para a construção desta estrada de quatro faixas para a COP30 para mostrar como [o governo brasileiro] está cuidando da floresta".


CNN entrou procurou o Planalto e o ministério do Meio Ambiente para comentar a postagem, mas ainda não teve retorno.


CNN

sábado, 1 de novembro de 2025

Trump e Xi reduzem tensão após encontro, mas não fazem acordos; entenda

MUNDO
O antecipado encontro entre os líderes das duas maiores economias do mundo pode ter aberto o caminho para relações mais suaves, mas nenhum acordo formal foi feito — e ceticismos sobre relação entre China e EUA  permanece
O presidente dos EUA, Donald Trump, cumprimenta o presidente chinês, Xi Jinping, antes de uma reunião bilateral na Base Aérea de Gimhae, em 30 de outubro de 2025, em Busan, Coreia do Sul.  • Andrew Harnik/Getty Images


Os líderes Donald Trump e Xi Jinping se encontraram para uma muito antecipada conversa na cidade de Busan na Coreia do Sul, nessa quinta-feira, 30. Há muito em uma guerra tarifária que afetou a economia do mundo todo, ambos buscaram, primeiramente, um alívio dos desgastes econômicos.

Ao longo desse ano, Trump impôs altas tarifas em diversos países, muitos dos quais eram importantes parceiros comerciais dos EUA. 

Em relação à China, as sanções culminaram mês passado, quando o republicano adicionou em uma lista negra as exportações de várias subsidiárias do governo chinês.

Em retaliação, o país asiático aumentou drasticamente seu controle sobre a exportação de terras raras, metais indispensáveis para a manufatura de tecnológicos, de smartphones a jatos.



Fonte: exame.

Trinidad e Tobago coloca exército em ‘alerta geral’ após crise entre EUA e Venezuela

 INTERNACIONAL 

A medida foi aplicada em meio à mobilização militar ordenada por Trump no Caribe


Trinidad e Tobago colocou suas Forças Armadas em “alerta geral” e convocou suas tropas de volta aos quartéis em meio à crescente crise entre a Venezuela e os Estados Unidos envolvendo o envio de navios de guerra americanos para o Caribe.

Washington enviou oito navios da Marinha dos EUA para o Caribe em agosto como parte de uma operação declarada para combater o narcotráfico. Em seguida, enviou caças F-35 para Porto Rico e agora um grupo de ataque de porta-aviões está a caminho da região.

A Venezuela considera a operação uma “ameaça” de uma “mudança de regime”.

“Alerta máximo: Com efeito imediato, as Forças de Defesa de Trinidad e Tobago (TTDF) estão em NÍVEL DE ALERTA UM. Todos os membros devem se apresentar em suas respectivas bases”, diz a mensagem enviada nesta sexta-feira (31/10) pelas Forças Armadas de Trinidad e Tobago a todos os oficiais. A polícia, por sua vez, cancelou “todas as autorizações de saída”.

Os agentes foram instruídos a se apresentar em suas respectivas bases às 18h (horário local) desta sexta-feira. “A todos é fortemente aconselhado que façam os preparativos necessários com suas famílias e concluam todos os preparativos pessoais para o confinamento”, acrescentou o texto.

“Precaução”

Oficiais de alta patente realizaram reuniões a portas fechadas durante várias horas na sexta-feira, enquanto todos os soldados receberam ordens para retornar às suas bases.

Segundo um oficial superior das TTDF, o alerta é uma medida de precaução destinada a garantir a plena prontidão operacional diante da incerteza no cenário de segurança regional.

O alerta provocou pânico em Porto de Espanha, capital do país, onde muitos correram às lojas para comprar alimentos e a postos de gasolina para abastecer.

O governo de Trinidad e Tobago pediu calma, afirmando estar “em contato ativo com a Embaixada dos Estados Unidos da América em Porto de Espanha”.

“De acordo com as informações recebidas, não há motivo para preocupação da população. Portanto, todos os cidadãos são instados a manter a calma”, declarou o governo de Trinidad e Tobago em um comunicado à imprensa.

Ataques?

Os Estados Unidos lançaram uma campanha de ataques no início de setembro contra embarcações supostamente envolvidas no tráfico de drogas no Caribe e no Pacífico Leste, que deixou pelo menos 62 mortos e destruiu 14 navios e um semissubmersível.

O envio de tropas americanas ocorreu pouco depois de Washington acusar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de chefiar cartéis de drogas.

Maduro rejeita as acusações e afirma que os Estados Unidos buscam uma mudança de regime para se apropriar das riquezas da Venezuela.

Nesta semana, a Venezuela denunciou uma “provocação militar” após Trinidad e Tobago receber a visita do navio de guerra USS Gravely, entre domingo e quinta-feira, para exercícios conjuntos com os Estados Unidos.

Em seu ponto mais próximo, Trinidad e Tobago fica a 11 quilômetros da Venezuela.

Contudo, o presidente Donald Trump declarou na sexta-feira que não planeja nenhum ataque contra a Venezuela.

“Não”, respondeu Trump quando um repórter a bordo do Air Force One o questionou sobre notícias de que estaria considerando uma ofensiva contra a Venezuela. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, transmitiu a mesma mensagem em resposta a um artigo do jornal Miami Herald afirmando que as forças de Washington estavam prontas para atacar o país sul-americano.

“Suas ‘fontes’, que alegam ter ‘conhecimento da situação’, os induziram ao erro, levando-os a escrever uma notícia falsa”, afirmou Rubio em uma publicação no X.

Duas semanas atrás, Trump disse ter autorizado operações clandestinas da CIA em território venezuelano e mencionou que estava considerando possíveis ataques terrestres contra cartéis de drogas.


Deutsche Welle

terça-feira, 28 de outubro de 2025

Trump diz que reunião com Lula foi 'muito boa', mas não garante acordo

MUNDO
Presidente americano voltou a elogiar Lula um dia após reunião bilateral na Malásia que deu início às negociações comerciais entre os países. Trump também desejou parabéns a Lula, que completou 80 anos nesta segunda (27).
IMAGEM ISTOÉ




O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (27) que a reunião com Lula foi "muito boa" e voltou a elogiar o presidente brasileiro —mas não garantiu necessariamente um acordo. Lula, por sua vez, afirmou esperar que um acordo comercial entre Brasil e EUA deve ser finalizado nas próximas semanas. 

Trump chamou Lula de "muito vigoroso e impressionante" e desejou os parabéns a ele por seu aniversário de 80 anos nesta segunda.

“Tivemos uma reunião muito boa, vamos ver o que acontece. Não sei se alguma coisa vai acontecer, mas veremos. Eles gostariam de fazer um acordo. Vamos ver, agora mesmo eles estão pagando, acho que 50% de tarifa. E quero desejar feliz aniversário ao presidente, hoje é o aniversário dele. Ele é um cara muito vigoroso, na verdade, e foi muito impressionante”, afirmou Trump a repórteres durante voo para o Japão.

A fala de Trump ocorre após um encontro com o presidente Lula no domingo (26) em Kuala Lumpur, na Malásia, que marcou o início formal das negociações comerciais entre os dois países em busca de uma resolução às tarifas de 50% impostas pelos EUA a produtos brasileiros.

FONTE: G1 

sábado, 25 de outubro de 2025

Café e carne devem ser citados por Lula em conversa com Trump

 MUNDO

Imagem Piaui Hoje 


Exportadores brasileiros de café e de carne bovina redobraram as expectativas com possíveis avanços nas negociações entre Brasil e Estados Unidos para a redução ou retirada de tarifas para envio das duas commodities aos americanos. Os produtos deverão ser citados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reunião que terá com Donald Trump prevista para ser realizada em Kuala Lumpur, na Malásia, neste domingo (26).

Nesta semana, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, confirmou a representantes do setor cafeeiro que o café estará na mesa de negociação no primeiro encontro presencial entre os presidentes.

Existem duas estratégias nas negociações em torno das exportações de café. A primeira é tentar uma suspensão imediata de todas as tarifas para o produto enquanto os governos trabalham para concluir um acordo comercial bilateral. Essa proposta já foi formalizada ao secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e está em avaliação pela equipe de Trump.

“Alckmin nos informou que fez o pedido diretamente ao presidente Lula para que ele aborde essa possibilidade de suspensão até a conclusão do acordo bilateral nessa importante conversa prevista para o dia 26”, informou Marcos Matos, diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), após reunião com o presidente em exercício.

Se não houver essa possibilidade, o Brasil pedirá para o café seguir na lista de isenção produto a produto, medida que pode garantir recuo, ao menos, da aplicação da tarifa adicional de 40%.

“Houve um movimento de pinçar produtos, como a celulose e parte das madeiras, que foram para o anexo 2 com isenção total, sendo retirados, inclusive, os 10% da tarifa-base, de abril. O vice-presidente nos relatou que, para essa possibilidade, o café é o primeiro produto a ser incluído na lista de isenção, tanto pelo governo brasileiro, quanto do lado dos EUA”, mencionou Matos, em nota enviada pela assessoria à imprensa.

Alckmin também informou que mantém contato com o Departamento de Estado e a Secretaria de Comércio americanos, além do United States Trade Representative (USTR).

Do outro lado do mundo, em Jacarta, capital da Indonésia, empresários brasileiros do setor de carne bovina intensificaram a articulação para que a proteína também seja mencionada por Lula na conversa com Trump. O presidente brasileiro está no país em missão oficial e participou brevemente da abertura de um jantar oferecido pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

Cerca de 30 associados da Abiec estão na Indonésia. Entre eles, Joesley e Wesley Batista, donos da J&F, que mantêm proximidade e relação direta com Lula. Antes de um discurso na capital da Indonésia, o presidente fez questão de cumprimentar o irmão mais velho, Wesley, que estava na plateia. Não há informações se eles seguirão para a Malásia, onde ocorrerá o encontro com Trump.

No começo de setembro, Joesley Batista teve um reunião com Trump na Casa Branca, em Washington, em que mencionou a questão do tarifaço. A J&F, holding que controla a JBS, tem negócios nos EUA, com cerca de 75 mil funcionários e marcas como a Pilgrim’s e Swift.

Marcos Molina, controlador e presidente do conselho da MBRF, e Renato Costa, CEO da Friboi, também reforçam o time do setor frigorífico brasileiro no sudeste asiático. O setor aposta, ao menos, na retirada da tarifa adicional de 40% e manutenção da taxa de 10%. Como já há uma alíquota de 26,4% para as exportações brasileiras de carne bovina, a taxação cairia de 76,4% para 36,4%.


Fonte: O Sul

 

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

Careca do INSS omitiu da Receita apartamento nos EUA

BRASIL

Lobista preso pela PF

Imagem Reprodução Câmara dos Deputados 


O empresário e lobista Antonio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, não informou à Receita Federal a compra de um apartamento de US$ 610 mil em Sunny Isles, na Flórida, nem as empresas que fundou nos Estados Unidos. A omissão foi detectada na declaração de imposto de renda de 2025, encaminhada à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, que investiga fraudes bilionárias em descontos de benefícios de aposentados e pensionistas.

Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, deixar de declarar bens e negócios no exterior pode caracterizar omissão patrimonial e evasão de divisas, especialmente quando há movimentações financeiras internacionais associadas. A legislação brasileira exige que todo contribuinte relacione à Receita Federal os bens adquiridos, no Brasil ou fora dele, até 31 de dezembro do ano-base.

Em depoimento à CPMI, Antunes admitiu ser dono do imóvel. “Imóveis na Flórida, tenho – tenho, sim. Tenho um apartamento em Sunny Isles. Vendi um imóvel em Vicente Pires, no valor de R$ 3,5 milhões, quantia correspondente ao que usei na compra lá”, disse o lobista.

O empresário foi preso em setembro, durante a Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, por risco de fuga e ocultação de patrimônio. Ele é apontado como uma das figuras centrais da Farra do INSS, esquema que desviou milhões de reais em descontos indevidos de beneficiários do sistema previdenciário.

Na declaração enviada ao Fisco, o lobista afirmou possuir R$ 2,5 milhões em espécie, além de 30 mil dólares e 28,5 mil euros em dinheiro vivo — mas não listou o imóvel nos EUA. Também declarou uma mansão em Brasília, cinco carros de luxo, aplicações financeiras e empresas registradas no Brasil.

Documentos obtidos pela CPMI mostram que o patrimônio de Antunes cresceu 5.884% em três anos, saltando de R$ 159 mil em 2021 para R$ 9,5 milhões em 2024 — justamente durante o auge das fraudes investigadas pelo Ministério Público e pela PF.


MEON

Petro retira embaixador dos EUA após troca de ofensas com Trump: ‘Traficante de drogas ilegal’

MUNDO

Decisão foi tomada após troca de farpas com Trump


Donald Trump e Gustavo Petro Uol Notícias


Presidente colombiano reagiu após Donald Trump suspender ajuda financeira à Colômbia dizendo que o país sul-americano estaria fomentando a produção de drogas.

 O embaixador Daniel García Peña já retornou a Bogotá e o governo de Gustavo Petro deve anunciar novas medidas ainda nesta segunda-feira, 20. A tensão marca o pior momento diplomático entre os dois países, historicamente aliados.


Fonte: Portal Terra

domingo, 19 de outubro de 2025

EUA realizam novo ataque contra barco no Caribe suspeito de levar drogas

MUNDO

Secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que embarcação era afiliada a uma organização terrorista colombiana

(Foto: Elizabeth Frantz/Reuters)

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou neste domingo (19) que o país realizou um ataque na sexta-feira (17) contra um navio que autoridades de inteligência americanas acreditavam estar envolvido com o tráfico ilegal de drogas no Caribe.

Hegseth escreveu em uma publicação no X que a embarcação era afiliada a uma organização terrorista colombiana e tinha "quantidades substanciais de narcóticos" a bordo. Ele disse que os três homens a bordo foram todos mortos e que nenhuma força americana ficou ferida.


Este é o sétimo ataque conhecido de uma série de ataques recentes das Forças Armadas dos EUA contra embarcações que, segundo o governo Trump, estão envolvidas com o tráfico de drogas. O ataque ocorre dias após outro ataque a um suposto barco de drogas, que, segundo a CNN, pareceu ser a primeira vez em que um ataque não matou todos a bordo.

"Esses cartéis são a Al-Qaeda do Hemisfério Ocidental, usando violência, assassinato e terrorismo para impor sua vontade, ameaçar nossa segurança nacional e envenenar nosso povo", escreveu Hegseth. "As Forças Armadas dos Estados Unidos tratarão essas organizações como os terroristas que são — elas serão caçadas e mortas, assim como a Al-Qaeda."


CNN



Lula pretende fazer apelo a Trump para que não intervenha na Venezuela, dizem auxiliares

 INTERNACIONAL 

Imagem reprodução Infomoney


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja comentar a crise na Venezuela no encontro presencial com Donald Trump, ainda sem data marcada. Em meio à escalada das tensões entre Washington e Caracas, auxiliares de Lula afirmam que o presidente brasileiro pode usar um tom de alerta sobre a situação.

Lula quer deixar claro a Trump que uma intervenção militar americana na Venezuela irá desestabilizar toda a região, criando um cenário mais propício para as atividades de narcotraficantes.

Na quarta-feira (15), o presidente Donald Trump afirmou ter autorizado operações secretas da CIA em território venezuelano e disse estar estudando ataques terrestres contra cartéis do país.

Para o governo de Nicolás Maduro, trata-se de uma agressão que busca promover uma mudança de regime para se apoderar do petróleo venezuelano.

Nas últimas semanas, os militares norte-americanos executaram ataques na região contra embarcações supostamente dedicadas ao narcotráfico. Os ataques mataram pelo menos 27 pessoas.

Intervenção militar

A tensão na região preocupa o Palácio do Planalto. Fontes ouvidas pela reportagem, no entanto, não acreditam que Trump ordenaria uma intervenção militar na Venezuela, por ser um ato incoerente com um desejo do mandatário norte-americano de receber o Nobel da Paz.

No encontro que pretende ter ainda este ano com Trump, Lula deseja tentar convencê-lo de que as ações na Venezuela podem provocar um efeito contrário aos objetivos mencionados por Washington.

De acordo com fontes diplomáticas, o Brasil tem sido cauteloso por não ter ainda total clareza dos objetivos e das intenções da Casa Branca com a Venezuela. Também há dúvidas se Caracas e Washington mantêm algum canal de diálogo.

O Brasil admite atuar como mediador da crise desde que seja manifestado o desejo de ambas as partes. Até o momento, o governo brasileiro não postulou cumprir esse papel.

Para auxiliares de Lula, o cenário mais provável é de um conflito de “baixa intensidade”, com ações pontuais de Washington para pressionar e sabotar o regime de Maduro, estimulando uma reação popular dos opositores.

O governo brasileiro não crê numa invasão territorial ou numa operação coordenada por forças americanas para capturar Maduro, a exemplo do que os Estados Unidos fizeram no Panamá em 1989, contra o então presidente Manuel Noriega.

sábado, 18 de outubro de 2025

Trump dá alívio tarifário para veículos nos EUA e emite novas tarifas para caminhões

 MUNDO

FOTO REPRODUÇÃO BLOGO DO CAMINHONEIRO


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta sexta-feira um decreto que impõe uma tarifa de 25% sobre caminhões médios e pesados importados e de 10% sobre ônibus, que entrarão em vigor em 1º de novembro. 

O anúncio ocorre depois de a administração Trump ter iniciado, neste ano, uma investigação com base na chamada Seção 232, referente às importações de caminhões, para determinar seus efeitos sobre a segurança nacional. 

No entanto, essas novas tarifas não serão aplicadas integralmente aos caminhões provenientes do Canadá e do México, desde que sua produção atenda aos critérios estabelecidos no tratado de livre comércio entre os três países (T-MEC), segundo declarou um funcionário americano.

Nesse caso, apenas as peças não fabricadas nos Estados Unidos estarão sujeitas à tarifa de 25%. Mas, por enquanto, elas permanecem isentas, enquanto o Departamento de Comércio define como o imposto será aplicado.

 De acordo com a consultoria Capital Economics, os Estados Unidos importam 78% de seus caminhões do México e 15% do Canadá. Já no caso dos ônibus, a tarifa de 10% será aplicada integralmente aos veículos provenientes dos dois países vizinhos, independentemente de estarem incluídos no T-MEC ou não. 

A Casa Branca aproveitou o decreto para atender a um pedido da indústria automotiva e prorrogou até 2030 a dedução de 3,75% sobre o preço de catálogo que os fabricantes podem aplicar a automóveis produzidos nos Estados Unidos que contenham peças importadas. Inicialmente prevista para vigorar por um ano, a dedução foi adicionada a pedido do setor automotivo com o objetivo de reduzir o impacto das tarifas sobre os fabricantes de automóveis. 

Ela será aplicada nas mesmas condições aos caminhões fabricados nos Estados Unidos.

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Ouro renova recorde e vai a US$ 4,3 mil

MERCADOS 

ouro, considerado um dos ativos mais seguros do mundo, renovou o recorde histórico nesta terça-feira (14), pela segunda sessão consecutiva, com a escalada da tensão comerciais entre Estados Unidos e China.

Imagem reprodução  Vietnam

O enfraquecimento do dólar após novas declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, também contribuiu para o desempenho do metal precioso.

O contrato mais líquido do ouro, com vencimento em dezembro, fechou com alta de 0,73%, a US$ 4.163.40 por onça-troy na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), nos EUA.

Durante a sessão, o ouro também renovou a máxima histórica intradia ao atingir a cotação de US$ 4.190,90 por onça-troy.


O que mexeu com o ouro?

A forte valorização do ouro foi impulsionada, mais uma vez, pela crescente aversão a risco dos investidores globais.

A escalada da tensão comercial entre os Estados Unidos e a China ganhou um novo desdobramento nesta terça-feira (14). Hoje, os dois países começaram a cobrar taxas portuárias adicionais de transporte marítimos, depois de um breve alívio no último fim de semana.

A China disse que começou a cobrar taxas especiais sobre navios de propriedade, operados, construídos ou com bandeira dos EUA, mas esclareceu que os navios construídos no país estarão isentos das taxas.

Vale lembrar que na última sexta-feira (10), o presidente norte-americano, Donald Trump, ameaçou impor uma tarifa adicional de 100% sobre os produtos chineses em retaliação às restrições impostas por Pequim às exportações de terras raras.

O enfraquecimento do dólar também continua a contribuir para o desempenho do ouro, em meio a expectativas de corte nos juros nos EUA.

No início da tarde, o presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) afirmou que fim do esforço de longa data do BC para reduzir o tamanho de seus ativos, conhecido como aperto quantitativo (QT), pode estar se aproximando.

“Começaram a surgir alguns sinais de que as condições de liquidez estão se tornando gradualmente mais restritivas, incluindo uma firmeza geral das taxas de recompra, juntamente com pressões mais perceptíveis, porém temporárias, em datas selecionadas”, disse Powell durante o evento promovido pela Associação Nacional de Economia Empresarial (Nabe, na sigla em inglês). 

O processo QT, que vem sendo executado desde 2022, foi projetado para remover quantidades excessivas de liquidez que o Fed adicionou aos mercados financeiros durante a pandemia da Covid-19.

As compras em larga escala de títulos do Tesouro e hipotecários tinham como objetivo estabilizar os mercados e fornecer estímulo quando a meta de taxa de curto prazo do Fed estava em níveis próximos a zero.



*Com informações de Reuters