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quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Comando Vermelho: como facção dominou Belém do Pará

 BRASIL

REPRODUÇÃO DE IMAGEM A VOZ DA CIDADE




O Comando Vermelho (CV) tem se expandido por todo o Brasil nos últimos anos, e é hoje a facção dominante de Belém do Pará e de algumas cidades da região metropolitana, segundo o estudo Cartografias da Violência na Amazônia 2024, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Instituto Mãe Crioula (IMC).

De acordo com a pesquisa, o Pará é o Estado na Amazônia Legal com maior presença de grupos criminosos, que estão em 73 municípios.

Destes, em 61 há domínio de apenas uma facção — em 57 deles, quem manda é o CV, e nos municípios restantes, é o Primeiro Comando da Capital (PCC), baseado no Estado de São Paulo.

A metrópole paraense ganhou importância para o Comando Vermelho não só por seu mercado interno de consumo de drogas, como também por sua posição na Amazônia, uma região relevante para o tráfico internacional.

Belém está em um ponto estratégico, próxima à costa atlântica e com acesso aos principais rios da região — funcionando como um "nó" para a distribuição de drogas.



BBC

domingo, 9 de novembro de 2025

Michelle diz que Lula “faz aliança com crime” e “abandona vítima”

 POLÍTICA

Imagem Reprodução CNN


A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro afirmou neste sábado (8) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “faz aliança com o crime” e “abandona a vítima”. A declaração ocorreu durante o evento do PL Mulher, em Londrina (PR).

Michelle ainda criticou o Congresso por “estar de joelhos” para o Supremo Tribunal Federal (STF) e destacou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é a “única opção” da direita nas eleições de 2026.

“Ele [Lula] não nos representa. Ele não representa o povo de bem do Brasil. Um homem que faz aliança com crime. Hoje há uma inversão de valores enorme. Ele fica do lado do crime e abandona a vítima”, disse a ex-primeira-dama.


GAZETA DO POVO

sábado, 8 de novembro de 2025

Brasil tem 31 facções 'poderosas', e CV só não está presente em 5 estados

 CRIME ORGANIZADO 

Uol Imagens 


Um mapeamento da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) revela que o Brasil tem 31 facções criminosas com potencial de afetar a segurança de estados. Entre os grupos criminosos, três têm atuação nacional: PCC (Primeiro Comando da Capital), CV (Comando Vermelho) e TCP (Terceiro Comando Puro). Como CV se expandiu pelo Brasil Expansão do Comando Vermelho começou em 2013. Naquele ano, a facção estava presente em apenas quatro estados, além do Rio de Janeiro, onde surgiu. O relatório da Abin mostra que o CV operava no Pará, Tocantins, Rondônia e Santa Catarina. Atualmente, grupo expandiu suas operações e só não tem atuação em cinco estados: Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo.

sábado, 1 de novembro de 2025

PCAC realiza palestra sobre crime organizado para a Polícia Nacional da Bolívia

 BRASIL

Troca de experiências visa reforçar a cooperação na fronteira 

Integração entre forças policiais do Brasil e Bolívia reforça combate ao crime na fronteira. Foto: cedida

A Polícia Civil do Acre (PCAC) ministrou uma palestra com o tema “Organização Criminosa” para integrantes da Polícia Nacional da Bolívia, na última sexta-feira, 31, em um encontro voltado ao alinhamento de informações de inteligência e ao fortalecimento do combate à criminalidade organizada na fronteira entre Brasil e Bolívia.

A iniciativa faz parte da estreita cooperação entre as forças policiais dos dois países, que já tem rendido resultados expressivos, como a elucidação do homicídio do professor Régis e a entrega de diversos foragidos da justiça brasileira pelas autoridades bolivianas.

O evento reuniu altos oficiais da Polícia Nacional da Bolívia que atuam no Departamento de Pando, além de membros da Força Especial de Luta Contra o Crime (FELCC) e do Grupo Delta, unidade especial de resposta rápida. Durante a palestra, foram discutidos aspectos operacionais e estratégicos relacionados à atuação das organizações criminosas transnacionais, destacando-se a importância do compartilhamento de informações e da integração entre as forças de segurança.

Delegados do Acre e oficiais bolivianos durante palestra sobre crime organizado em Cobija. Foto: cedida

O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, José Henrique Maciel, ressaltou o compromisso do governo do Estado no enfrentamento à criminalidade na região de fronteira. “A gestão do governador Gladson Camelí tem se comprometido com o combate ao crime organizado, em especial na atuação das facções na fronteira, havendo grande troca de informações entre a Polícia Civil e a Polícia Nacional da Bolívia”, destacou o delegado-geral.

O delegado de Polícia Civil e diretor de Inteligência, Nilton César Boscaro, reforçou a relevância da integração entre as forças policiais dos dois países para conter o avanço das facções. “A atuação das organizações criminosas afeta diretamente a segurança da fronteira dos dois países, sendo extremamente necessária essa permanente troca de informações de inteligência, o desencadeamento de operações e as atuações conjuntas nas investigações criminais”, enfatizou Boscaro.

A PCAC reforça que seguirá fortalecendo a cooperação internacional com as autoridades bolivianas, visando garantir mais segurança à população fronteiriça e enfraquecer as estruturas das organizações criminosas que atuam na região.


AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO ACRE /

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

PCDF: Mais de R$ 410 milhões em bens ligados ao crime organizado no DF foram bloqueados este ano

Ação reforça a estratégia de enfraquecimento financeiro de grupos criminosos no Distrito Federal

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor), bloqueou mais de R$ 410 milhões de bens e valores relacionados a organizações criminosas até outubro de 2025. O montante inclui imóveis, veículos, dinheiro em espécie e ativos bloqueados em contas bancárias, resultado de operações integradas de combate à corrupção, à lavagem de dinheiro e à atuação de facções no Distrito Federal.

No mesmo período de 2024, o bloqueio foi de R$ 183.672.563,11. O resultado reflete o trabalho de inteligência financeira e articulação interinstitucional desenvolvido pelo Decor, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF), com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), com a Receita Federal e com outros órgãos de controle e fiscalização.


"O enfrentamento ao crime organizado é uma prioridade da nossa gestão e exige inteligência, integração e persistência"


Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública


“O enfrentamento ao crime organizado é uma prioridade da nossa gestão e exige inteligência, integração e persistência. O trabalho da PCDF, aliado ao esforço conjunto das forças de segurança e órgãos de controle, demonstra o compromisso do Governo do Distrito Federal em promover uma segurança pública mais eficiente e transparente”, afirmou o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar.

De acordo com o diretor do Decor, Leonardo Cardoso, as ações têm foco em desarticular financeiramente as estruturas que sustentam as atividades ilícitas. “Nosso objetivo é atingir o núcleo econômico dos grupos criminosos. Cada bem bloqueado ou apreendido representa um passo concreto no desmonte dessas organizações e na recuperação de recursos que pertencem à sociedade”, explicou Cardoso.

O bloqueio de bens é uma das medidas mais eficazes de combate ao crime organizado, pois retira o poder econômico das facções e reduz a capacidade de reinvestimento em atividades ilegais. As medidas são realizadas com autorização judicial, a partir de investigações que rastreiam fluxos financeiros e movimentações patrimoniais incompatíveis com a renda declarada dos investigados.

Resultados e integração

Ao longo de 2025, o Decor deflagrou 16 operações policiais com foco no combate a crimes como lavagem de dinheiro, corrupção e tráfico de drogas, resultando em sequestro de 101 imóveis, 317 veículos e R$ 31.430.864,59 apreendidos em espécie e bloqueados em contas bancárias. Parte dos recursos identificados poderá futuramente ser revertida para políticas públicas, após decisão judicial definitiva.

“A união entre os órgãos de segurança e controle tem se mostrado fundamental para atingir resultados expressivos"

Diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, José Werick

Essas ações são realizadas de forma coordenada com o Poder Judiciário, com o Ministério Público, com a subsecretaria da Receita do DF, com o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e com outros órgãos parceiros. A integração tem permitido mais agilidade na análise de dados e na adoção de medidas cautelares de bloqueio, com base em relatórios de inteligência e cooperação técnica entre as instituições.

Segundo o diretor-geral da Polícia Civil do Distrito Federal, José Werick, “a união entre os órgãos de segurança e controle tem se mostrado fundamental para atingir resultados expressivos. A atuação conjunta amplia a capacidade de investigação e reduz a impunidade de crimes de alto impacto financeiro”.

*Com informações da SSP-DF /Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader