Mostrando postagens com marcador #CARNES. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador #CARNES. Mostrar todas as postagens

sábado, 25 de outubro de 2025

Café e carne devem ser citados por Lula em conversa com Trump

 MUNDO

Imagem Piaui Hoje 


Exportadores brasileiros de café e de carne bovina redobraram as expectativas com possíveis avanços nas negociações entre Brasil e Estados Unidos para a redução ou retirada de tarifas para envio das duas commodities aos americanos. Os produtos deverão ser citados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na reunião que terá com Donald Trump prevista para ser realizada em Kuala Lumpur, na Malásia, neste domingo (26).

Nesta semana, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, confirmou a representantes do setor cafeeiro que o café estará na mesa de negociação no primeiro encontro presencial entre os presidentes.

Existem duas estratégias nas negociações em torno das exportações de café. A primeira é tentar uma suspensão imediata de todas as tarifas para o produto enquanto os governos trabalham para concluir um acordo comercial bilateral. Essa proposta já foi formalizada ao secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e está em avaliação pela equipe de Trump.

“Alckmin nos informou que fez o pedido diretamente ao presidente Lula para que ele aborde essa possibilidade de suspensão até a conclusão do acordo bilateral nessa importante conversa prevista para o dia 26”, informou Marcos Matos, diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), após reunião com o presidente em exercício.

Se não houver essa possibilidade, o Brasil pedirá para o café seguir na lista de isenção produto a produto, medida que pode garantir recuo, ao menos, da aplicação da tarifa adicional de 40%.

“Houve um movimento de pinçar produtos, como a celulose e parte das madeiras, que foram para o anexo 2 com isenção total, sendo retirados, inclusive, os 10% da tarifa-base, de abril. O vice-presidente nos relatou que, para essa possibilidade, o café é o primeiro produto a ser incluído na lista de isenção, tanto pelo governo brasileiro, quanto do lado dos EUA”, mencionou Matos, em nota enviada pela assessoria à imprensa.

Alckmin também informou que mantém contato com o Departamento de Estado e a Secretaria de Comércio americanos, além do United States Trade Representative (USTR).

Do outro lado do mundo, em Jacarta, capital da Indonésia, empresários brasileiros do setor de carne bovina intensificaram a articulação para que a proteína também seja mencionada por Lula na conversa com Trump. O presidente brasileiro está no país em missão oficial e participou brevemente da abertura de um jantar oferecido pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).

Cerca de 30 associados da Abiec estão na Indonésia. Entre eles, Joesley e Wesley Batista, donos da J&F, que mantêm proximidade e relação direta com Lula. Antes de um discurso na capital da Indonésia, o presidente fez questão de cumprimentar o irmão mais velho, Wesley, que estava na plateia. Não há informações se eles seguirão para a Malásia, onde ocorrerá o encontro com Trump.

No começo de setembro, Joesley Batista teve um reunião com Trump na Casa Branca, em Washington, em que mencionou a questão do tarifaço. A J&F, holding que controla a JBS, tem negócios nos EUA, com cerca de 75 mil funcionários e marcas como a Pilgrim’s e Swift.

Marcos Molina, controlador e presidente do conselho da MBRF, e Renato Costa, CEO da Friboi, também reforçam o time do setor frigorífico brasileiro no sudeste asiático. O setor aposta, ao menos, na retirada da tarifa adicional de 40% e manutenção da taxa de 10%. Como já há uma alíquota de 26,4% para as exportações brasileiras de carne bovina, a taxação cairia de 76,4% para 36,4%.


Fonte: O Sul

 

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Dia Mundial da Alimentação: Proteína animal é base da segurança alimentar no Brasil

MUNDO

Consumo per capita de carne de frango, carne suína e ovos segue em expansão e consolida protagonismo da produção nacional na oferta de alimentos acessíveis e nutritivos

IMAGEM CANAL RURAL 





O Brasil ocupa posição de destaque no cenário global quando se trata de segurança alimentar. E grande parte desse protagonismo se deve ao papel das proteínas animais produzidas no país, especialmente a carne de frango, a carne suína e os ovos, que são a base da alimentação diária de milhões de brasileiros. É o que destaca a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em celebração ao Dia Mundial da Alimentação, comemorado nesta quarta-feira (16).

Segundo projeções da ABPA, o consumo per capita de carne de frango deverá alcançar 47,4 quilos por habitante em 2025, o segundo maior patamar da série histórica. O número reforça o papel da avicultura como a principal fonte de proteína animal na dieta dos brasileiros — uma proteína acessível, versátil e de elevado valor nutricional.

Na carne suína, o consumo deverá atingir 18 quilos por habitante em 2025, em linha com os maiores índices já registrados no país. O produto, cada vez mais presente na mesa dos brasileiros, tem se consolidado como uma alternativa equilibrada em termos nutricionais e competitiva em preço.
Já o consumo per capita de ovos deverá crescer 7,1% neste ano, alcançando 288 unidades por habitante — número que colocará o Brasil, pela primeira vez, entre os 10 maiores consumidores de ovos do mundo. A expectativa para 2026 é ainda maior: 306 ovos por habitante, com novo crescimento projetado de 6,3%.

“O acesso diário a proteínas animais de qualidade é um dos pilares da segurança alimentar do país. A carne de frango, a carne suína e os ovos estão presentes em todas as regiões, em diferentes faixas de renda, com preços acessíveis e elevado valor biológico. E, mais do que alimentos, representam saúde, nutrição e dignidade à mesa de milhões de brasileiros”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Para garantir a oferta crescente e sustentável desses alimentos, o setor investe continuamente em ganhos de produtividade, inovação tecnológica, gestão eficiente dos recursos naturais e redução de desperdícios ao longo de toda a cadeia produtiva. São avanços que viabilizam uma produção mais inteligente e resiliente, com menor pegada ambiental e maior capacidade de atender à demanda interna em expansão.

“Com esses esforços, a avicultura e a suinocultura do Brasil cumprem duplo papel: fornecem proteína segura e acessível à população brasileira e contribuem com a segurança alimentar de mais de 150 países, consolidando o país entre os maiores produtores e consumidores de proteína animal do mundo”, completa o presidente da ABPA.

ASCOM ABPA