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domingo, 9 de novembro de 2025

TAXA DO CRIME: academia fecha as portas após se negar a pagar valor exigido pelo CV

 BRASIL

REPRODUÇÃO DE IMAGEM ARQUIVO PESSOAL 


Uma faixa com os dizeres “Estabelecimento fechado pelo Comando Vermelho” pendurada na fachada de uma academia em Belém gerou grande repercussão nesta quinta-feira (6). O local pertence ao vereador Zezinho Lima (PL) e à esposa, Rayssa Lima. Horas depois, equipes da Polícia Militar do Pará removeram o material, sob orientação ainda não detalhada oficialmente. A imagem viralizou nas redes sociais, em meio à intensa movimentação internacional na capital paraense durante a COP30.

Da inauguração à escalada de ameaças

A academia, inaugurada no início de 2024, era apresentada pelo casal como um negócio familiar voltado à promoção da saúde e ao empreendedorismo local. Zezinho Lima, conhecido por seu discurso conservador e por vídeos em que aparece empunhando um porrete em atos públicos, afirmava que o projeto simbolizava a “vitória da família e do trabalho”.

No dia 26 de junho, o estabelecimento foi alvejado por tiros durante a madrugada. As câmeras de segurança registraram o ataque, que danificou a fachada, mas não deixou feridos. O vereador atribuiu o atentado a criminosos ligados ao Comando Vermelho (CV), afirmando ter se recusado a pagar “taxas de proteção” exigidas pela facção.

Em setembro, a Polícia Civil prendeu um suspeito de envolvimento no caso. Mesmo assim, o parlamentar e sua esposa decidiram manter o funcionamento da academia. Agora, o fechamento simbólico imposto pela organização criminosa reacende o clima de tensão e levanta questionamentos sobre o controle territorial do crime organizado em Belém — justamente no momento em que a cidade busca mostrar ao mundo uma imagem de sustentabilidade e segurança durante a conferência internacional.

FONTE/CRÉDITOS: PBAlerta

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Lula envia ao Congresso PL Antifacção após operação no Rio

 POLÍTICA

A proposta será enviada à Câmara dos Deputados, onde começará a tramitar antes de, eventualmente, tornar-se lei 

Portal 96 FM



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta sexta-feira, 31, o projeto de lei antifacção, que tem como objetivo endurecer o combate ao crime organizado no país. A medida se dá na esteira da megaoperação policial contra o tráfico que deixou ao menos 121 mortos no Rio de Janeiro nesta semana.

Um dos trechos do projeto determina, por exemplo, que a organização criminosa qualificada passará a ser chamada de facção criminosa.

A proposta deve ser publicada em edição extra do Diário Oficial desta própria sexta e será enviada à Câmara dos Deputados, onde começará a tramitar antes de, eventualmente, tornar-se lei. 

Mais cedo, Lula teve reunião no Palácio do Planalto com ministros, entre eles, Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) para discutir o tema. 

Elaborado pela pasta, o texto prevê o aumento de penas para o indivíduo que participe de organizações criminosas. Não se sabe ainda, no entanto, o teor exato da matéria que foi enviada ao Congresso. 

O que se sabe até agora é que, além de aumentar penas para quem integra o crime organizado, o projeto também foca em criar mecanismos capazes de asfixiar a capacidade financeira das facções.

 Nesse quesito, a matéria prevê a infiltração de agentes de segurança em empresas suspeitas de lavagem de dinheiro para o crime.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou, nesta sexta-feira, 31, que já identificou 99 dos 117 mortos durante a Operação Contenção, deflagrada na última terça-feira, 28, nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital. 

Do total, 42 possuíam mandados de prisão pendentes e 78 apresentavam “histórico criminal relevante” — número que pode crescer.