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domingo, 9 de novembro de 2025

Lula viaja à Colômbia para marcar posição sobre Venezuela

MUNDO

Presidente brasileiro deixou a COP em Belém para discursar em reunião esvaziada e defender a autonomia regional em meio à tensão entre EUA e Venezuela


Lula participa de cúpula de líderes de esquerda com a União Europeia na Colômbia 
(Foto: Reprodução do canal gov.br no Youtube)


presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega na manhã deste domingo (9) a Santa Marta, na Colômbia, para participar da cúpula da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos) com a União Europeia.

O encontro, que começa às 10h (horário local), acontece praticamente sem chefes de Estado.

Além do colombiano Gustavo Petro, presidente da Celac e anfitrião do evento, apenas Lula participa como chefe de Estado. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, cancelou sua presença.

Estarão presentes Antonio Costa, presidente do Conselho Europeu, o primeiro-ministro da Jamaica, da Croácia, o da Finlândia, o dos Países Baixos, o de Portugal, além dos primeiros-ministros de Barbados e Belize, e o vice-presidente de Cuba.

Cerca de 60 delegações, representadas por ministros e chanceleres de países da América Latina, do Caribe e da União Europeia, também irão, mas não seus chefes de Estado. Entre elas, estão Venezuela, Cuba, Haiti, Barbados, Belize, República Tcheca, Espanha, Croácia, Finlândia, Países Baixos e Portugal.


Lula deixou Belém às 7h, em plena COP, para fazer o bate-volta à Colômbia, decisão que evidencia o peso político que o tema ganhou para o Brasil. O encontro ocorre a poucos quilômetros do Mar do Caribe, região onde navios de guerra dos Estados Unidos foram posicionados nas últimas semanas, elevando as tensões com o governo de Nicolás Maduro.

Na sessão plenária, Lula deve defender o princípio da paz e da não intervenção, mas sem se alinhar diretamente a Caracas.


Segundo fontes, o presidente quer marcar posição em defesa da soberania da América do Sul e da solução pacífica de controvérsias, evitando transformar o discurso em ato de solidariedade a Maduro.

O Brasil teme que uma escalada militar no Caribe provoque instabilidade na região e uma nova crise humanitária nas fronteiras. Para o governo, o papel do país é reafirmar a autonomia da América Latina diante das pressões externas e preservar o diálogo com todas as partes.

Após a plenária, Lula retorna a Belém para retomar sua participação na COP30.


sábado, 1 de novembro de 2025

Trinidad e Tobago coloca exército em ‘alerta geral’ após crise entre EUA e Venezuela

 INTERNACIONAL 

A medida foi aplicada em meio à mobilização militar ordenada por Trump no Caribe


Trinidad e Tobago colocou suas Forças Armadas em “alerta geral” e convocou suas tropas de volta aos quartéis em meio à crescente crise entre a Venezuela e os Estados Unidos envolvendo o envio de navios de guerra americanos para o Caribe.

Washington enviou oito navios da Marinha dos EUA para o Caribe em agosto como parte de uma operação declarada para combater o narcotráfico. Em seguida, enviou caças F-35 para Porto Rico e agora um grupo de ataque de porta-aviões está a caminho da região.

A Venezuela considera a operação uma “ameaça” de uma “mudança de regime”.

“Alerta máximo: Com efeito imediato, as Forças de Defesa de Trinidad e Tobago (TTDF) estão em NÍVEL DE ALERTA UM. Todos os membros devem se apresentar em suas respectivas bases”, diz a mensagem enviada nesta sexta-feira (31/10) pelas Forças Armadas de Trinidad e Tobago a todos os oficiais. A polícia, por sua vez, cancelou “todas as autorizações de saída”.

Os agentes foram instruídos a se apresentar em suas respectivas bases às 18h (horário local) desta sexta-feira. “A todos é fortemente aconselhado que façam os preparativos necessários com suas famílias e concluam todos os preparativos pessoais para o confinamento”, acrescentou o texto.

“Precaução”

Oficiais de alta patente realizaram reuniões a portas fechadas durante várias horas na sexta-feira, enquanto todos os soldados receberam ordens para retornar às suas bases.

Segundo um oficial superior das TTDF, o alerta é uma medida de precaução destinada a garantir a plena prontidão operacional diante da incerteza no cenário de segurança regional.

O alerta provocou pânico em Porto de Espanha, capital do país, onde muitos correram às lojas para comprar alimentos e a postos de gasolina para abastecer.

O governo de Trinidad e Tobago pediu calma, afirmando estar “em contato ativo com a Embaixada dos Estados Unidos da América em Porto de Espanha”.

“De acordo com as informações recebidas, não há motivo para preocupação da população. Portanto, todos os cidadãos são instados a manter a calma”, declarou o governo de Trinidad e Tobago em um comunicado à imprensa.

Ataques?

Os Estados Unidos lançaram uma campanha de ataques no início de setembro contra embarcações supostamente envolvidas no tráfico de drogas no Caribe e no Pacífico Leste, que deixou pelo menos 62 mortos e destruiu 14 navios e um semissubmersível.

O envio de tropas americanas ocorreu pouco depois de Washington acusar o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de chefiar cartéis de drogas.

Maduro rejeita as acusações e afirma que os Estados Unidos buscam uma mudança de regime para se apropriar das riquezas da Venezuela.

Nesta semana, a Venezuela denunciou uma “provocação militar” após Trinidad e Tobago receber a visita do navio de guerra USS Gravely, entre domingo e quinta-feira, para exercícios conjuntos com os Estados Unidos.

Em seu ponto mais próximo, Trinidad e Tobago fica a 11 quilômetros da Venezuela.

Contudo, o presidente Donald Trump declarou na sexta-feira que não planeja nenhum ataque contra a Venezuela.

“Não”, respondeu Trump quando um repórter a bordo do Air Force One o questionou sobre notícias de que estaria considerando uma ofensiva contra a Venezuela. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, transmitiu a mesma mensagem em resposta a um artigo do jornal Miami Herald afirmando que as forças de Washington estavam prontas para atacar o país sul-americano.

“Suas ‘fontes’, que alegam ter ‘conhecimento da situação’, os induziram ao erro, levando-os a escrever uma notícia falsa”, afirmou Rubio em uma publicação no X.

Duas semanas atrás, Trump disse ter autorizado operações clandestinas da CIA em território venezuelano e mencionou que estava considerando possíveis ataques terrestres contra cartéis de drogas.


Deutsche Welle

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Caso Carvajal: Trump e o dossiê que pode destruir a esquerda na América Latina

 MUNDO

Imagem reprodução Jornal da Cidades


Enquanto a "grande mídia" nacional se esforça em um silêncio ensurdecedor, um tsunami de revelações promete varrer o pântano da corrupção que sustenta regimes como o de Lula, Maduro e Petro. A população de bem que anseia pela queda da cleptocracia latino-americana pode respirar tranquila: a justiça, por enquanto a americana, está em movimento, e a podridão desse sistema está prestes a implodir.

 

O pivô dessa explosão é Hugo "El Pollo" Carvajal, ex-chefe de inteligência de Hugo Chávez, hoje sob custódia nos Estados Unidos e cantando como um canarinho. Suas denúncias não são meros boatos; elas vêm municiadas de provas documentais que ligam o Partido dos Trabalhadores (PT) de Lula diretamente ao dinheiro sujo da corrupção e do narcotráfico venezuelano.

 

A relação Lula-PT-Crime Organizado

 

A jornalista investigativa Elisa Robson, que acompanha o caso de Carvajal desde sua extradição, trouxe à tona o que a mídia brasileira insiste em esconder: Carvajal confirmou que a estatal petrolífera venezuelana PDVSA financiou ilegalmente as campanhas de Lula no Brasil, Kirchner na Argentina, Evo Morales na Bolívia e Gustavo Petro na Colômbia.

 

O mais grave: Carvajal, que era o braço direito de Chávez e tem profundo conhecimento das entranhas do regime, disse, sem meias palavras, que "Lula é um criminoso como Nicolás Maduro". Ele não está apenas falando; ele está disposto a entregar todas as provas que corroboram seu testemunho, tudo sob o olhar atento e a monitoração do Departamento de Justiça dos EUA.

 

Essa é a confissão de uma das figuras centrais da rede de poder chavista, expondo como o "socialismo do século XXI" era, na verdade, uma gigantesca lavanderia de dinheiro e um pacto de impunidade, unindo figuras como Lula, Petro, Kirchner e Evo Morales.

 

A senadora americana Maria Elvira Salazar cravou em seu perfil no X: "Eu sempre disse: o chavismo não é uma ideologia, é uma rede internacional de corrupção." O dinheiro do petróleo venezuelano, roubado enquanto o povo passava fome, era o combustível para "comprar poder e influenciar toda a região".

 

A panela de pressão Trump-EUA-Petro

 

Se a bomba de Carvajal visa o passado corrupto de Lula e o PT, a pressão externa se intensifica sobre o presente corrupto de Lula. A declaração contundente do Presidente dos EUA, Donald J. Trump, chamando o presidente colombiano Gustavo Petro de "Líder do Tráfico", e ameaçando cortar subsídios e fechar "campos de extermínio" (de drogas), cria um precedente perigosíssimo para toda a "facção criminosa" da esquerda latino-americana.

 

A ligação é direta: a rede de corrupção denunciada por Carvajal inclui Petro, e a ameaça de sanções e ações diretas dos EUA contra o regime colombiano, por sua conivência com o narcotráfico, é um sinal de que a tolerância americana para esses "aliados" do crime organizado atingiu o limite.


O silêncio cúmplice e a esperança na justiça externa


Não espere ver as manchetes da "Folha" ou do "Jornal Nacional" repercutindo essas notícias com a devida gravidade. O esforço para blindar Lula, o PT e a esquerda brasileira é fenomenal. O motivo é óbvio: esse é o escândalo mais perigoso para o regime, pois a prova do elo entre a alta política da esquerda brasileira e o crime organizado internacional está sendo entregue a uma corte estrangeira, imune às manobras e à impunidade que infelizmente imperam na justiça nacional.

 

Enquanto a justiça brasileira segue o seu "ritmo" lamentável, a justiça americana age. A Lei Magnitsky, que permite sanções severas contra indivíduos envolvidos em corrupção e violações de direitos humanos, paira como uma espada sobre a cabeça de Lula e seus asseclas.

 

O regime que se julga inatingível será derrubado, não pelo que a imprensa local diz, mas pelo que a justiça externa irá provar. A certeza de que todos os crimes dessa facção virão à tona e a pressão de Washington sobre seus "parceiros" do crime organizado renova a esperança da população de brasileira.

 

O castelo de areia do "socialismo do século XXI" está rachando, e o dinheiro sujo, que o sustentou, será a causa de sua queda estrondosa. 


Que venha a luz! 

(Paula Sousa é historiadora, professora e articulista; 21/10/2025)


FONTE: BRASILAGRO

domingo, 19 de outubro de 2025

EUA realizam novo ataque contra barco no Caribe suspeito de levar drogas

MUNDO

Secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que embarcação era afiliada a uma organização terrorista colombiana

(Foto: Elizabeth Frantz/Reuters)

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou neste domingo (19) que o país realizou um ataque na sexta-feira (17) contra um navio que autoridades de inteligência americanas acreditavam estar envolvido com o tráfico ilegal de drogas no Caribe.

Hegseth escreveu em uma publicação no X que a embarcação era afiliada a uma organização terrorista colombiana e tinha "quantidades substanciais de narcóticos" a bordo. Ele disse que os três homens a bordo foram todos mortos e que nenhuma força americana ficou ferida.


Este é o sétimo ataque conhecido de uma série de ataques recentes das Forças Armadas dos EUA contra embarcações que, segundo o governo Trump, estão envolvidas com o tráfico de drogas. O ataque ocorre dias após outro ataque a um suposto barco de drogas, que, segundo a CNN, pareceu ser a primeira vez em que um ataque não matou todos a bordo.

"Esses cartéis são a Al-Qaeda do Hemisfério Ocidental, usando violência, assassinato e terrorismo para impor sua vontade, ameaçar nossa segurança nacional e envenenar nosso povo", escreveu Hegseth. "As Forças Armadas dos Estados Unidos tratarão essas organizações como os terroristas que são — elas serão caçadas e mortas, assim como a Al-Qaeda."


CNN



Lula pretende fazer apelo a Trump para que não intervenha na Venezuela, dizem auxiliares

 INTERNACIONAL 

Imagem reprodução Infomoney


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja comentar a crise na Venezuela no encontro presencial com Donald Trump, ainda sem data marcada. Em meio à escalada das tensões entre Washington e Caracas, auxiliares de Lula afirmam que o presidente brasileiro pode usar um tom de alerta sobre a situação.

Lula quer deixar claro a Trump que uma intervenção militar americana na Venezuela irá desestabilizar toda a região, criando um cenário mais propício para as atividades de narcotraficantes.

Na quarta-feira (15), o presidente Donald Trump afirmou ter autorizado operações secretas da CIA em território venezuelano e disse estar estudando ataques terrestres contra cartéis do país.

Para o governo de Nicolás Maduro, trata-se de uma agressão que busca promover uma mudança de regime para se apoderar do petróleo venezuelano.

Nas últimas semanas, os militares norte-americanos executaram ataques na região contra embarcações supostamente dedicadas ao narcotráfico. Os ataques mataram pelo menos 27 pessoas.

Intervenção militar

A tensão na região preocupa o Palácio do Planalto. Fontes ouvidas pela reportagem, no entanto, não acreditam que Trump ordenaria uma intervenção militar na Venezuela, por ser um ato incoerente com um desejo do mandatário norte-americano de receber o Nobel da Paz.

No encontro que pretende ter ainda este ano com Trump, Lula deseja tentar convencê-lo de que as ações na Venezuela podem provocar um efeito contrário aos objetivos mencionados por Washington.

De acordo com fontes diplomáticas, o Brasil tem sido cauteloso por não ter ainda total clareza dos objetivos e das intenções da Casa Branca com a Venezuela. Também há dúvidas se Caracas e Washington mantêm algum canal de diálogo.

O Brasil admite atuar como mediador da crise desde que seja manifestado o desejo de ambas as partes. Até o momento, o governo brasileiro não postulou cumprir esse papel.

Para auxiliares de Lula, o cenário mais provável é de um conflito de “baixa intensidade”, com ações pontuais de Washington para pressionar e sabotar o regime de Maduro, estimulando uma reação popular dos opositores.

O governo brasileiro não crê numa invasão territorial ou numa operação coordenada por forças americanas para capturar Maduro, a exemplo do que os Estados Unidos fizeram no Panamá em 1989, contra o então presidente Manuel Noriega.