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domingo, 19 de outubro de 2025

EUA realizam novo ataque contra barco no Caribe suspeito de levar drogas

MUNDO

Secretário de Defesa, Pete Hegseth, afirmou que embarcação era afiliada a uma organização terrorista colombiana

(Foto: Elizabeth Frantz/Reuters)

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou neste domingo (19) que o país realizou um ataque na sexta-feira (17) contra um navio que autoridades de inteligência americanas acreditavam estar envolvido com o tráfico ilegal de drogas no Caribe.

Hegseth escreveu em uma publicação no X que a embarcação era afiliada a uma organização terrorista colombiana e tinha "quantidades substanciais de narcóticos" a bordo. Ele disse que os três homens a bordo foram todos mortos e que nenhuma força americana ficou ferida.


Este é o sétimo ataque conhecido de uma série de ataques recentes das Forças Armadas dos EUA contra embarcações que, segundo o governo Trump, estão envolvidas com o tráfico de drogas. O ataque ocorre dias após outro ataque a um suposto barco de drogas, que, segundo a CNN, pareceu ser a primeira vez em que um ataque não matou todos a bordo.

"Esses cartéis são a Al-Qaeda do Hemisfério Ocidental, usando violência, assassinato e terrorismo para impor sua vontade, ameaçar nossa segurança nacional e envenenar nosso povo", escreveu Hegseth. "As Forças Armadas dos Estados Unidos tratarão essas organizações como os terroristas que são — elas serão caçadas e mortas, assim como a Al-Qaeda."


CNN



Lula pretende fazer apelo a Trump para que não intervenha na Venezuela, dizem auxiliares

 INTERNACIONAL 

Imagem reprodução Infomoney


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja comentar a crise na Venezuela no encontro presencial com Donald Trump, ainda sem data marcada. Em meio à escalada das tensões entre Washington e Caracas, auxiliares de Lula afirmam que o presidente brasileiro pode usar um tom de alerta sobre a situação.

Lula quer deixar claro a Trump que uma intervenção militar americana na Venezuela irá desestabilizar toda a região, criando um cenário mais propício para as atividades de narcotraficantes.

Na quarta-feira (15), o presidente Donald Trump afirmou ter autorizado operações secretas da CIA em território venezuelano e disse estar estudando ataques terrestres contra cartéis do país.

Para o governo de Nicolás Maduro, trata-se de uma agressão que busca promover uma mudança de regime para se apoderar do petróleo venezuelano.

Nas últimas semanas, os militares norte-americanos executaram ataques na região contra embarcações supostamente dedicadas ao narcotráfico. Os ataques mataram pelo menos 27 pessoas.

Intervenção militar

A tensão na região preocupa o Palácio do Planalto. Fontes ouvidas pela reportagem, no entanto, não acreditam que Trump ordenaria uma intervenção militar na Venezuela, por ser um ato incoerente com um desejo do mandatário norte-americano de receber o Nobel da Paz.

No encontro que pretende ter ainda este ano com Trump, Lula deseja tentar convencê-lo de que as ações na Venezuela podem provocar um efeito contrário aos objetivos mencionados por Washington.

De acordo com fontes diplomáticas, o Brasil tem sido cauteloso por não ter ainda total clareza dos objetivos e das intenções da Casa Branca com a Venezuela. Também há dúvidas se Caracas e Washington mantêm algum canal de diálogo.

O Brasil admite atuar como mediador da crise desde que seja manifestado o desejo de ambas as partes. Até o momento, o governo brasileiro não postulou cumprir esse papel.

Para auxiliares de Lula, o cenário mais provável é de um conflito de “baixa intensidade”, com ações pontuais de Washington para pressionar e sabotar o regime de Maduro, estimulando uma reação popular dos opositores.

O governo brasileiro não crê numa invasão territorial ou numa operação coordenada por forças americanas para capturar Maduro, a exemplo do que os Estados Unidos fizeram no Panamá em 1989, contra o então presidente Manuel Noriega.