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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Polícia Federal prende o deputado João Rodrigues no Aeroporto de Guarulhos em SP

POLÍTICA
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João Rodrigues. Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados

A Polícia Federal prendeu na manhã de hoje (8) o deputado federal João Rodrigues (PSD-SC), condenado pela segunda instância da Justiça Federal a cinco anos e três meses por dispensa irregular de licitação, quando ocupou o cargo de prefeito de Pinhalzinho (SC). A prisão ocorreu no Aeroporto internacional de Guarulhos. 
Investigação da Polícia Federal identificou que o deputado que estava nos Estados Unidos, fez uma alteração na sua passagem de avião, mudando o destino final de Brasil para Paraguai. Como na segunda-feira (12) a execução da pena estaria prescrita, o ministro do Supremo Tribunal Federal  Alexandre de Moraes, autorizou a inclusão do nome do deputado na lista da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).
Agência Brasil tentou contato com a defesa do deputado, mas não obteve resposta.
O gabinete do deputado na Câmara está fechado. O parlamentar se manifestou pelas redes sociais, onde postou vídeo para justificar o motivo de chegar ao Brasil pelo Paraguai. Ele questionou a motivação que o levou à prisão, mas declarou que vai “cumprir o que lei determina”.
Em nota divulgada pelo seu gabinete, o deputado afirma que considera a condenação “extremamente injusta” e que sua defesa vai tentar reverter o caso pelo argumento da prescrição do processo.
Rodrigues deve começar a cumprir a pena em Brasília na sexta-feira (9). A Secretaria da Mesa Diretora da Câmara ainda não foi notificada sobre a prisão do deputado. A direção da Casa tem pendentes os casos de outros dois deputados que foram presos, Celso Jacob (MDB-RJ) e Paulo Maluf (PP-SP).
Segundo a Secretaria-Geral, os gabinetes dos deputados que cumprem pena permanecem fechados, sem funcionários e destinação de verba e benefícios. Mas, a presidência da Câmara ainda não convocou os suplentes, nem decidiu sobre a cassação dos parlamentares presos.
Veja abaixo a íntegra da nota divulgada pelo gabinete do deputado João Rodrigues:
"Deputado federal João Rodrigues (PSD) embarcou em Orlando (EUA) na manhã desta quarta-feira (7) com destino a Assunção (Paraguai), de onde faria o trajeto até Chapecó de carro para que na sexta-feira (9) onde se apresentaria à Polícia Federal, como tinha antecipado aos meios de comunicação. Chegando ao Paraguai, no aeroporto, foi abordado por policiais federais, automaticamente feito o comunicado, se entregou. Está indo na manhã desta quinta (8) a São Paulo e depois Brasília, aonde acompanhado de seu advogado, vai cumprir o que determina a Lei.
Voltou a dizer que acredita na Justiça e que seus advogados vão reverter essa situação. Primeira na discussão da prescrição do processo e segundo, com todos os argumentos possíveis, em mais um recurso, para reverter processo que determina a prisão não é transitado e julgado. O deputado afirma que se sente magoado em razão de uma condenação extremamente injusta, mas ao mesmo tempo está aliviado. “Há 20 anos sofro com esse processo. Esperava que o desfecho fosse outro, mas infelizmente por razões que não entendo, vou cumprir a pena, aguardando uma modificação nesta determinação judicial”.
Matéria alterada às 12h11para acréscimo de informações.

FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA 

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

CIDADES

Três são presos durante operação da PF contra pornografia infantil em cidades do RS

Operação foi realizada na manhã desta sexta-feira (1), após investigação apontar posse e compartilhamento de imagens desde novembro de 2015 dentro e fora do país.

 

Material apreendido na operação da Polícia Federal no RS (Foto: Divulgação/PF)
Material apreendido na operação da Polícia Federal no RS (Foto: Divulgação/PF) 
 
Três homens foram presos em flagrante por armazenamento de imagens de pornografia infantil e posse irregular de arma de fogo durante operação de combate à pornografia infantil em cidades do Rio Grande do Sul. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em residências.
Os presos têm 39, 46 e 57 anos. Conforme a Polícia Federal, a investigação apontou que eram utilizavam softwares de compartilhamento de arquivos para trocar as imagens com outros usuários, tanto do Brasil como de outros países.
Ainda de acordo com a PF, imagens eram compartilhadas desde novembro de 2015.
Policiais federais cumpriram os mandados nas cidades de Passo Fundo, Casca, São Domingos do Sul e Guaporé. Além das prisões, foram apreendidos computadores (um desktop e dois notebooks), telefones celulares e pendrives com imagens de pornografia infantil, além de dois revólveres calibre 38 com os registros vencidos e munições.

 G1 RS

 

 

terça-feira, 15 de agosto de 2017

BRASIL

Operação da PF mira Robinson Faria, governador do Rio Grande do Norte

O governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria - Jorge William / Agência O Globo



A Polícia Federal (PF) cumpriu mandado de busca e apreensão na manhã desta terça-feira em imóveis do governador Robinson Faria (PSD) e na Governadoria do Estado. A operação foi autorizada pelo Superior Tribunal e Justiça (STJ) e está relacionada a supostos crimes cometidos desde 2006. Ao todo, participaram da operação 70 agentes e 11 mandados, sendo nove de busca e apreensão e dois de prisão temporária, foram expedidos.
Os alvos dos mandados de prisão temporária (válida por cinco dias) são Magaly Cristina da Silva, servidora da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, e Adelson Freitas dos Reis, assessor técnico aposentado, também da Assembleia.
A Assembleia Legislativa esteve envolvida na Operação Damas de Espadas, deflagrada em 20 de agosto de 2015, para coibir o uso de funcionário fantasmas para desvio de recursos públicos. A Polícia Federal não confirmou a relação da "Anteros" com a esta operação.
A Operação Damas de Espadas descortinou um esquema fraudulento formado por servidores da ALRN. Segundo o Ministério Público, entre os anos de 2006 e 2011, foram desviados cerca de R$ 5,5 milhões dos cofres da casa por meio de inclusão de funcionários fantasmas na folha de pagamento, com a verba sendo repassada para os beneficiários do esquema criminoso.
Magaly foi citada na denúncia do Ministério Público Estadual à época, como “servidora da Assembléia Legislativa desde o ano de 1987, tendo sido convidada para ocupar umcargo pelo Deputado Robinson Faria; que até então a depoente ocupava o cargo de secretária nas empresas do Seu Osmundo, pai de Robinson; que foi lotada em diversos setores da AL (Recursos Humanos, Presidência); que atualmente é Coordenadora do Projeto Assembléia Cidadã (...)".
Robinson Faria é pai do deputado federal Fábio Faria (PSD-RN). Na semana passada, a GloboNews revelou que em sua delação, o executivo da JBS, Ricardo Saud, relatou ter acertado durante um jantar o pagamento de "algo em torno de R$ 10 milhões" à família do parlamentar em troca do controle do serviço de água e esgoto do Rio Grande do Norte, negócio que acabou não se concretizando.
JANTAR COM JOESLEY
A defesa do deputado federal Fábio Faria (PSD-RN) protocolou na segunda-feira na Justiça petição em que contesta relato do executivo da J&F sobre discussão a respeito de pagamento de propina durante jantar na casa do dono da JBS, Joesley Batista.
A defesa de Faria contesta a versão e incluiu na petição trecho de áudio de Whatsapp enviado pela mulher de Joesley Batista, Ticiana Villas Boas, a Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos e mulher do parlamentar, no dia 1º de julho. As duas foram colegas de trabalho no "SBT" e estavam presentes no jantar citado.
Na mensagem de voz, obtida pela GloboNews, Ticiana diz achar "um absurdo isso tudo que está acontecendo":
"Aquele jantar, imagina só, não tem nada a ver do que falaram, foi um jantar normal, eu não vi nada de dinheiro, de nada que beirasse ser ilícito. Se você for chamada para depor ou tiver qualquer tipo de implicação para você, eu sou sua testemunha de defesa e vou deixar claramente que é um absurdo", afirmou Ticiana na mensagem.Em nota divulgada na tarde desta sexta-feira, Ticiana Villas Boas confirmou o envio da mensagem, mas dá a entender que o contexto é diferente do mencionado pelos advogados de Fábio Faria:
"Como revela o áudio, nem ela nem Patrícia, durante o período em que estiveram juntas no jantar em sua casa, presenciaram qualquer conversa com conteúdo ilícito. Em vários momentos do encontro, os casais se dividiram em grupos de homens e mulheres, e Ticiana imaginou que Patrícia, assim como ela, não sabia que nas conversas entre os maridos eles trataram de propina", diz a nota.
OUTRO LADO
"O governador Robinson Faria nega veementemente a prática de qualquer irregularidade durante seu mandato de deputado estadual, encerrado em 2010 e reforça que sempre esteve à disposição para prestar qualquer esclarecimento. Apesar de não concordar com a diligência realizada nesta data, tem profundo respeito pela justiça e confia no rápido restabelecimento da verdade. Até o momento a defesa não teve acesso aos autos", disse o advogado José Luis Oliveira Lima, por nota.

O GLOBO


quinta-feira, 10 de agosto de 2017

POLÍTICA

 Polícia Federal diz que há indícios de corrupção da líder do PT


Gleisi Hoffmann, que chegou à liderança em junho, já tinha sido acusada. Agora, a polícia levanta novas suspeitas FOTO: REPRODUÇÃO SOL


Primeiro, a campanha de 2010. Agora, a de 2014. A nova líder do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, foi confrontada na noite de segunda--feira com novas suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro, mais uma vez em conjunto com o marido, Paulo Bernardo da Silva, e mais uma vez relacionadas com subornos da Petrobras.
Pelo menos assim o diz a Polícia Federal numa investigação que ainda tem de passar pelo Ministério Público e pelo Supremo Tribunal, o único que pode julgar congressistas como Hoffmann.
O gabinete da senadora, que, como o marido, foi ministra no governo de Dilma Rousseff, fez saber na segunda-feira que “não há elementos nos autos que autorizem a conclusão alcançada pela Polícia Federal”, acrescentando que “não foi praticada qualquer irregularidade pela senadora”.
Hoffmann pertence ao grande amontoado de congressistas brasileiros em investigação (ou já condenados) por suspeitas de corrupção. São a maioria no Congresso, rondam os 60% e muitos têm pelo menos algo que ver com a grande investigação à rede de corrupção interpartidária que durante anos funcionou na Petrobras. A nova líder do PT não é exceção. Em setembro de 2016, três meses depois de Bernardo da Silva ter sido temporariamente detido, o Supremo acusou o casal de receber um milhão de reais – ou 270 mil euros – através do esquema da Petrobras, destinados, segundo o Ministério Público, à campanha da senadora de 2010. Junta-se agora este novo processo, embora o caso esteja no seu primeiro estágio e tenha ainda de passar pelas mãos dos procuradores brasileiros.
A Polícia Federal diz que, quatro anos depois da eleição em que a senadora supostamente recebeu um milhão de reais da Petrobras, Hoffmann voltou a beneficiar do esquema de corrupção na petrolífera, recolhendo centenas de milhares de reais para a campanha de 2014. De acordo com a nota publicada na noite de segunda – madrugada de terça-feira em Portugal –, o processo começou com a apreensão de documentos na casa de uma das secretárias da construtora Odebrecht, uma das empresas centrais na rede investigada pela Lava Jato.
Linha Lula
Num dos documentos, a secretária da Odebrecht registava dois pagamentos, cada um no valor de 500 mil reais, a uma pessoa identificada pelo nome de código “Coxa”. Estava também lá registado um número de telemóvel e uma morada. A polícia afirma que esses contactos pertenciam a “um dos sócios de uma empresa que prestou serviços de propaganda e marketing na última campanha da senadora Gleisi Hoffmann”. A investigação deu com outros pagamentos, mas não é certo que estejam ligados à senadora. A Odebrecht confirmou parte dos subornos num acordo de “delação premiada”, o mecanismo que mais movimenta a Lava Jato e que permite aos réus reduzirem a pena denunciando cúmplices.
Gleisi, eleita líder do PT em junho deste ano, é encarada sobretudo como próxima de Lula da Silva, que sugeriu o seu nome para substituir Rui Falcão e concorrer contra a ala mais à esquerda do Partido dos Trabalhadores. Hoffmann começou o mandato de dois anos à frente do PT apoiando a candidatura de Lula à presidência, praticamente um mês antes de o ex-líder ter sido condenado a nove anos e meio de prisão num caso de corrupção e lavagem de dinheiro semelhante ao que foi atribuído a Hoffmann em setembro do ano passado.
No momento da sua eleição para líder do PT, a senadora distanciou-se do mea culpa partidário: “Não somos organização religiosa, não fazemos profissões de culpa, tão-pouco nos açoitamos. Não vamos ficar enumerando os erros que achamos para que a burguesia e a direita explorem a nossa imagem”, afirmou então a senadora.
 JORNAL SOL

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

PF

Operação Ponto Final cumpre mandados de prisão em Curitiba


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terça-feira, 8 de agosto de 2017

POLÍTICA


PF DIZ QUE GLEISI E PAULO BERNARDO COMETERAM CRIME DE CORRUPÇÃO PASSIVA


FOTO: REPRODUÇÃO
A Polícia Federal (PF) informou, em nota, que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR); seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo (PT-PR), e mais três pessoas cometeram crime de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro qualificada após concluirem um inquérito no Supremo Tribunal Federal instaurado para apurar crimes praticados na campanha eleitoral para o Senado em 2014. Gleise, Paulo Bernardo e mais duas pessoas também são acusadas de crime eleitoral.
A nota foi divulgada ontem (7) no site da Polícia Federal. “Em fevereiro 2016, a PF apreendeu documentos na residência de uma secretária do setor de operações estruturadas da construtora Odebrecht. Entre eles, planilhas relatando dois pagamentos de R$ 500 mil cada a uma pessoa de codinome ‘Coxa’, além de um número de celular e um endereço de entrega”, diz a nota.
Segundo a nota, a investigação identificou que a linha telefônica estava no nome de um dos sócios de uma empresa que prestou serviços de propaganda e marketing na última campanha da senadora Gleisi Hoffmann. “A PF verificou outros seis pagamentos no mesmo valor, além de um pagamento de R$ 150 mil em 2008 e duas parcelas de R$ 150 mil em 2010. Também foram identificados os locais onde os pagamentos foram realizados e as pessoas responsáveis pelo transporte de valores.” As tabelas foram apresentadas pela Odebrecht quando foi firmado o primeiro acordo de delação premiada da construtora.
A Polícia Federal concluiu que, pela investigação, há elementos suficientes para “apontar a materialidade e autoria dos crimes de corrupção passiva qualificada e lavagem de dinheiro praticados pela senadora, seu então chefe de gabinete, Leones Dall Agnol, e seu marido, Paulo Bernardo da Silva, além dos intermediários no recebimento, Bruno Martins Gonçalves Ferreira e Oliveiros Domingos Marques Neto. Os autos também comprovam que a parlamentar e seu marido, juntamente com Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Valter Luiz Arruda Lana, foram responsáveis pelo cometimento de crime eleitoral”.


FONTE: AGÊNCIA BRASIL

domingo, 6 de agosto de 2017

BRASIL



PRF e PF apreendem mais de 300 kg de crack em rodovia do Paraná

Carga estava escondida em compartimentos ocultos de um caminhão tanque


Está é a maior apreensão de crack realizada este ano em todo o Brasil (Foto: PRF)

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal (PF) apreenderam 320,6 quilos de crack na madrugada deste domingo (6) em Balsa Nova, na região metropolitana de Curitiba.
A droga estava escondida em fundos falsos de um caminhão-tanque. Dois suspeitos foram presos em flagrante e devem responder pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
De acordo com a PRF, esta é a maior apreensão de crack realizada este ano em todo o território nacional. A segunda maior ocorreu no último dia 13 de junho, em Céu Azul, também no Paraná, quando policiais descobriram 51 quilos da droga dentro do painel de um automóvel.
A ocorrência deste fim de semana teve início ainda na manhã de sábado (4), por volta das 9 horas, quando o motorista de um automóvel Audi A3 foi abordado pela PRF, em frente à Unidade Operacional São Luiz do Purunã, na BR-277.
O homem de 38 anos demonstrou nervosismo durante a abordagem policial. Ele chegou a dizer que transportava pistolas dentro do veículo. Mas, após várias horas de verificação minuciosa, nenhuma arma foi encontrada.
Ele disse então que outro veículo, uma carreta, faria o mesmo trajeto, supostamente trazendo armas do Paraguai.
A equipe da PRF solicitou apoio da PF. Em ronda pelos postos de combustíveis e estabelecimentos comerciais ao longo da BR-277, os agentes localizaram, já na noite de sábado, uma carreta suspeita, estacionada na frente de um hotel, na região de Ponta Grossa, nos Campos Gerais.
O motorista desta carreta, um homem de 41 anos, disse que recebeu o caminhão e o semirreboque em um posto de combustível de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, "de um homem de Audi preto". Os tabletes de crack foram localizados ocultos nas paredes do semirreboque. Nenhuma arma foi encontrada.
O motorista do caminhão acabou por reconhecer o condutor do carro como o homem que o havia contratado para fazer o transporte da carga ilícita.
O crack teria sido adquirido em Campo Grande (MS) e seria levado até Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba.
O crime de tráfico de drogas tem pena prevista de cinco a 15 anos de prisão. E o de associação para o tráfico, três a 10 anos.
Os agentes da PRF e da PF encaminharam a droga e os dois presos para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Os veículos utilizados pela dupla permaneceram no posto da PRF, à disposição da Justiça.

RIC MAIS

sábado, 5 de agosto de 2017

AGRONEGÓCIO

Embrapa Uva e Vinho é alvo da operação da PF
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Existem indícios de obras superfaturadas e fraude na compra de uvas  Foto:Polícia Federal /Divulgação


Um desvio de recursos públicos com prejuízo à Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves, foi alvo de operação deflagrada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal (MPF) e Controladoria-Geral da União nesta última  quarta-feira (2/8), a ação cumpre nove mandados de busca e apreensão e três de condução coercitiva nas cidades de Bento Gonçalves, Farroupilha, Esteio e Vacaria. Batizada de Operação Liber Pater, o nome da operação faz alusão ao deus romano da viticultura, cultuado antes mesmo do deus Baco, ligado ao vinho. 

Os crimes investigados são fraude à licitação, formação de quadrilha, peculato e falsidade ideológica. Além da apuração no âmbito criminal, o MPF de Bento Gonçalves conduz inquérito civil para a apuração de crimes de improbidade administrativa por parte dos empregados públicos envolvidos. De acordo com as investigações, existem indícios de fraude em licitações para aquisição de matéria-prima e compra de uvas. Alguns fornecedores, inclusive, podem ter vinculo com dois funcionários da Embrapa Uva e Vinho de Bento Gonçalves. Cinco obras também são apontadas pela CGU como superfaturadas. O prejuízo pode alcançar R$ 700 mil.
“A impressão é de que houve um problema que é recorrente no Brasil, a confusão entre público e privado. Pessoas físicas utilizando-se do orçamento de um órgão público para se beneficiar indevidamente”, declarou Eduardo Dalmolin Bollis, delegado da Polícia Federal responsável por conduzir as investigações, ao jornal O Pioneiro. De acordo com a publicação, ainda serão verificadas três vinícolas, duas em Bento e uma em Vacaria. Duas delas têm como proprietários integrantes da diretoria da Embrapa, enquanto a outra é de um produtor com contratos antigos com a empresa de assistência técnica. “Há pessoas da Embrapa que poderiam, na verdade, estar utilizando laranjas (produtores). Ou seja, poderiam estar comprando uvas delas mesmas. Nos elementos documentais encontramos indicativos de que há questões, pelo menos, a serem esclarecidas nessas aquisições”, anunciou Bollis. 
A Embrapa declarou que foi informada sobre a operação. Por meio de nota, a empresa afirmou que os dirigentes estão "acompanhando o desenvolvimento da operação e dando amplo acesso e apoio às investigações".

Revista Amanhã


BRASIL



Criminosos roubam agência bancária dentro do Detran-GO, em Goiânia



Crime aconteceu dentro da agência da Caixa, instalada no Detran-GO (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Criminosos assaltaram, na sexta-feira (5), uma agência da Caixa Econômica Federal que fica dentro da sede do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO). A assessoria de imprensa do órgão informou que o roubo aconteceu quando o banco já havia encerrado o atendimento ao público e que não houve vítimas.
Segundo apurou a TV Anhanguera, o assalto aconteceu na noite de sexta-feira, quando pelo menos cinco homens encapuzados invadiram a agência, arrombaram caixas eletrônicos e saíram levando dinheiro. De acordo com a Polícia Militar, o gerente e o guarda da agência foram rendidos na saída do local, e foram obrigados pelos criminosos a entrar no banco e abrir o cofre dos caixas eletrônicos.
O gerente disse à polícia que o grupo se comunicava com outros integrantes que estavam do lado de fora da agência, por meio de radiocomunicadores.
Em nota, o Detran-GO informou que o serviço de segurança do posto é realizado por uma empresa privada contratada pela Caixa, e que vai acompanhar as investigações, que devem ser conduzidas pela Polícia Federal.
“Tendo em vista seu compromisso com a melhoria constante dos serviços prestados à população goiana, também irá reforçar a segurança da unidade”, diz o texto da nota.
A Caixa informou em nota ao G1 que "informações sobre eventos criminosos em suas unidades são repassadas exclusivamente às autoridades policiais" e disse que "coopera integralmente com as investigações dos órgãos competentes".

G1 GO, TV ANHANGUERA




quinta-feira, 3 de agosto de 2017

JUSTIÇA

Nova fase da Lava Jato cumpre mandado de prisão em Pernambuco



A operação também cumpre 9 mandados de prisão no Rio de Janeiro e um de condução coercitiva em São Paulo

O mandado em Pernambuco está sendo cumprido em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife / Foto: Agência Brasil
O mandado em Pernambuco está sendo cumprido em Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife Foto: Agência Brasil

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (3) a 43ª fase da Operação Lava Jato. Foram cumpridos mandados de prisão, sendo um em Pernambuco e nove no Rio de Janeiro.
Além dos mandados de prisão, também foi emitido um de condução coercitiva - quando alguém é levado para depor, em São Paulo. Esta fase da operação foi batizada de Rio 40 graus.
O mandado em Pernambuco foi cumprido na Avenida Bernardo Vieira de Melo, em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. O alvo é o genro do ex-deputado federal Pedro Corrêa, já condenado na operação. Laudo Aparecido Dalla Costa Ziani está sendo investigado, por desvio de dinheiro público e pagamento de propina na construção da Transcarioca, no Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, o alvo de uns dos mandados foi o ex-secretário municipal de obras do Rio nas duas gestões do ex-prefeito Eduardo Paes, Alexandre Pinto. Ele foi preso por agentes da PF em casa, na Taquara, na Zona Oeste do Rio, em um condomínio de luxo.
A investigação da força-tarefa do Ministério Público Federal, no Rio, mira fraudes praticadas na gestão municipal nesta nova fase da operação. No dia 25 de julho, o Conselho Superior do Ministério Público Federal prorrogou por mais seis meses a atuação dos procuradores da Lava Jato no Rio. A medida começou a valer a partir de 9 de junho deste ano.Os procuradores vão continuar se dedicando exclusivamente às investigações sobre corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. 
A Lava Jato, no Rio, já havia se debruçado sobre desvios na Eletronuclear e na administração do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB).

Operação CobraNa semana passada, a 42ª fase da Lava Jato foi deflagrada e também teve atuação em Pernambuco. Dois publicitários foram presos, são eles: André Gustavo Vieira da Silva e o irmão dele, Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior, ligados à empresa Arcos Comunicação.

A operação teve como alvo principal o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine, investigado pelo recebimento de propina em esquema com o Grupo Odebrecht. Ele também foi preso. Os irmãos Vieira seriam operadores financeiros do recebimento de R$ 3 milhões, que só parou com a prisão de Marcelo Odebrecht, em junho de 2015. Mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no Recife e em Ipojuca.Também foram cumpridos mandados de prisão no Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal.






JC Online e Estadão Conteúdo





sexta-feira, 28 de julho de 2017

POLÍTICA

Preso pela Lava Jato, ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras chega a Curitiba

Aldemir Bendine foi preso na 42ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta quinta-feira (27) (Foto: Sergio Moraes/Reuters/Arquivo)
Aldemir Bendine foi preso na 42ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta quinta-feira (27) (Foto: Sergio Moraes/Reuters/Arquivo
O ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine chegou à Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba, pouco antes das 14h desta quinta-feira (27). Ele foi preso nesta manhã, na deflagração da 42ª fase da Operação Lava Jato.
Suspeito de receber R$ 3 milhões da Odebrecht, Bendine foi detido na casa da filha, em Sorocaba (SP). Esta nova etapa da Lava Jato foi batizada de Cobra.
Bendine tinha uma passagem de ida para Portugal. A viagem estava marcada para esta sexta-feira (28), descobriu o Ministério Público Federal (MPF) após quebra do sigilo telefônico do suspeito.
"É importante destacar que o MPF encontrou apenas a passagem de ida, não significa que não havia a passagem de volta", afirmou Athayde Ribeiro Costa, procurador da República, em entrevista à imprensa em Curitiba.
O procurador afirmou que vários fatores justificaram a prisão temporária de Bendine. Entre eles, está o fato de haver indícios de cometimento de crimes após a deflagração da Lava Jato e também o fato de Bendine ter nacionalidade italiana. "Todos esses fatos foram levados em conta. [...] É concreto o risco à ordem pública", disse Costa.
O MPF afirma que, quando comandava o Banco do Brasil, Bendine pediu R$ 17 milhões à Odebrecht para rolar uma dívida da empresa com a instituição, mas não recebeu o valor. Na véspera de assumir a Petrobras, teria pedido mais R$ 3 milhões para não prejudicar os contratos da estatal com a empreiteira, segundo delação de ex-executivos. O valor foi pago em 2015. 

Braço direito de Dilma

Em 2015, Bendine era braço direito da então presidente Dilma Rousseff. Ele havia deixado o banco com a missão de acabar com a corrupção na petroleira, alvo da Lava Jato. Mas, segundo delatores da Odebrecht, Bendine já cobrava propina no Banco do Brasil e continuou cobrando na Petrobras.
Segundo as investigações, Bendine usava o nome de Dilma em negociações, mas a polícia não encontrou nenhum indício de envolvimento da ex-presidente nesse esquema.

Outras prisões

Outras duas pessoas foram presas temporariamente nesta nova fase da Lava Jato.
Segundo o procurador, também há evidências de que os outros dois alvos dessa operação tentaram apagar provas e obstruir a Justiça. Um deles, André Gustavo Vieira da Silva, foi detido em um aeroporto no Recife. Ele viajaria para Brasília.
Foi preso ainda o irmão dele, Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior. Os dois são sócios em uma agência de publicidade, chamada Arcos, e são apontados como operadores da propina.



 

 

terça-feira, 25 de julho de 2017

BRASIL

Força Nacional vai reforçar 

combate ao desmatamento no Pará


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Força Nacional vai reforçar combate ao desmatamento e comércio ilegal de madeira em Novo Progresso, no Pará Foto:Mário Vilela/Funai


Um grupo de 100 agentes da Força Nacional seguiu hoje (25), de Brasília para Novo Progresso (PA), para apoiar equipes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no combate à devastação de florestas e o comércio ilegal de madeira na região, no âmbito da Operação Onda Verde. Os agentes ficarão na região por tempo ainda não definido. 
Na ações, os homens da Força Nacional irão usar equipamentos como GPS. Foram enviados também camionetes e micro-ônibus. A Polícia Federal e a Polícia Federal Rodoviária também irão atuar na operação.

O reforço na segurança ocorre após um ataque a 16 veículos do Ibama, que estavam sendo transportados por caminhões-cegonhas, no início deste mês. Em junho do ano passado, um sargento da operação foi assassinado em uma tocaia.
Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, responsável pela Força Nacional, o envio do grupo de agentes não se trata de “nenhuma intervenção”. E informou à Agência Brasil que os profissionais irão fortalecer a “fiscalização e repressão ao desmatamento e comércio ilegal e qualquer outro crime relacionado”.
De acordo com o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano Evaristo, após o ataque às viaturas, serrarias locais foram bloqueadas. Ele informou que o bloqueio será interrompido. “É um bloqueio de ordem pública, para garantir a ação do órgão na fiscalização. O cenário é complexo. Agora, com a Força Nacional, vamos atrás da grilagem, dentro das unidades de conservação, atrás do roubo de madeira de terras indígenas. Essa guerra vai até a próxima chuva. Chove, eles diminuem, a gente volta”, afirmou. O Sistema de Alerta de Desmatamento, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), revelou que, em junho, o Pará acumulou 38% do total da área desmatada da Amazônia Legal, liderando a lista.
A região é marcada há anos por conflitos entre produtores rurais, indígenas e ambientalistas.  A tensão aumentou no mês passado, quando produtores rurais protestaram contra veto do presidente Michel Temer à Medida Provisória 756/16. O texto reduzia a área de proteção da Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim, que fica no município de Novo Progresso. Na ocasião, Temer argumentou que, diante da “contrariedade do interesse público e inconstitucionalidade” decidiu por não sancionar a medida. Agora, a mesma matéria tramita na Câmara dos Deputados, sob a forma do Projeto de Lei 8107/17.
A Flona abrange 1,3 milhões de hectares. Cada hectare corresponde às medidas aproximadas de um campo de futebol oficial. Criada em 2006, a unidade de conservação está enquadrada no grupo de Unidades de Uso Sustentável e onde predominam espécies nativas, além de representar 0,31% do bioma amazônico.
Divergências
Contrário ao veto de Temer, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Novo Progresso, Agamenon Menezes, entende que o governo deve reconhecer a complexidade da questão e ser o mediador. “Nós estamos perdendo mais de 70% de área preservada. Eles querem botar pressão sobre a sociedade, à força, com a Força Nacional. Ele [o governo] desapropria sem indenizar. Não está preocupado com as pessoas que estão lá“, disse.
“O PL [projeto de lei] não atende às nossas necessidades e a sociedade vai continuar reagindo. Nós temos a lei que regulamenta a conservação, e essa lei não foi respeitada, desde a sua criação. Esse PL vem contrariar o que a lei já existente está dizendo”, argumenta.
Em nota, o ICMBio informou que a MP foi “completamente desfigurada pelo Congresso”, mas que as circunstâncias que provocaram sua proposição ainda requerem atenção, “ainda mais em um contexto do agravamento dos conflitos”. “A opção do governo de apresentação deste Projeto de Lei não é uma medida isolada. Faz parte de um conjunto de ações já em desenvolvimento que buscam estancar o desmatamento na região, diminuir os conflitos e promover o uso sustentável dos recursos florestais”, informou o orgão. 
O Índice de Progresso Social (IPS), criado pela organização internacional Social Progress Imperative, aponta que a prática do desmatamento pode não resultar em melhorias econômicas para a cidade. No relatório mais recente, de 2014, a cidade de Novo Progresso ocupa o 640º lugar e a renda per capita anual de 2010 era de R$ 7.900, ocupando a 51ª posição dentre 772 municípios, com base em 43 indicadores.

Fonte: Agência Brasil


BRASIL

Polícia Federal faz operação 

contra pedofilia em 14 estados




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Mandados estão sendo cumpridos em mais de 50 cidades de 14 estados brasileiros (Foto: Divulgação/PF)



A Polícia Federal (PF) cumpre a segunda fase da Operação Glasnost, que investiga exploração sexual de crianças e o compartilhamento de pornografia infantil na internet, na manhã desta terça-feira (25). A ação cumpriu mandados em 51 cidades de 14 estados brasileiros. De acordo com a polícia, 30 pessoas foram presas, sendo 27 em flagrante.

Foram expedidos três mandados de prisão preventiva, 71 de busca e apreensão e dois de condução coercitiva, que é quando a pessoa é levada para prestar depoimento.

As preventivas foram cumpridas em Paranapanema e Guarujá, em São Paulo, e em Santarém, no Pará.

Segundo a PF, a investigação teve como base o monitoramento de um site russo utilizado como uma espécie de “ponto de encontro” de pedófilos do mundo todo.

Os investigados produziam e armazenavam fotos e vídeos de crianças, adolescentes e até mesmo de bebês com poucos meses de vida, muitos deles sendo abusados sexualmente por adultos, e as enviavam para contatos no Brasil e no exterior.

As ordens judiciais estão sendo cumpridas no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Ceará, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Piauí, Pará e Sergipe.

A PF disse ainda que as investigações resultaram na identificação de centenas de usuários, brasileiros e estrangeiros, que compartilhavam pornografia infantil na internet, bem como de diversos abusadores sexuais e produtores de pornografia infantil, tendo sido identificadas, ainda, diversas crianças vítimas de abuso.

Os presos permanecerão à disposição da Justica nas respectivas unidades da PF que cumpriram os mandados.

Primeira fase



A primeira fase da operação foi deflagrada em novembro de 2013. À época, foram cumpridos 80 mandados de busca e prisão e realizadas 30 prisões em flagrante por posse de pornografia infantil. Também foram identificados e presos diversos abusadores sexuais, bem como resgatadas vítimas, com idades entre 5 e 9 anos. 

Fonte: G1