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sábado, 13 de janeiro de 2018

ESPORTES



Atlético avança na Copa São Paulo e Paraná Clube é eliminado nos pênaltis

Com gol no final, Tricolor levou decisão aos pênaltis, mas com duas cobranças pedidas foi eliminado. Furacão passou por cima do Criciúma
Furacão enfrenta vencedor de Figueirense e Santos. Foto: Cauhê Miranda/Atlético

A manhã deste sábado (13) teve sabores diferentes para Atlético e Paraná Clube na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Enquanto o Furacão atropelou o Criciúma e se classificou para as oitavas de final, o Tricolor foi eliminado de maneira dramática nos pênaltis pelo Cruzeiro.
Com tranquilidade, o Atlético garantiu a classificação para a próxima fase da Copinha com a vitória de 3×0 diante do Criciúma. O Rubro-Negro agora enfrenta o Santos, que derrotou o Figueirense por 3×1.
Logo aos três minutos do primeiro tempo, Bruno Leite abriu o placar. O Atlético fez uma boa primeira etapa, com mais posse de bola e oportunidades de gol. No segundo tempo, quando o Criciúma dominava o jogo e criava mais chances dentro da área, Marcelo, aos 28 minutos, ampliou o placar, e, aos 46, Christian fechou o resultado na cidade de Fernandópolis, no estádio Claudio Rodante.

Eliminado

O Paraná Clube terminou a competição invicto, porém com o empate em 1×1 com o Cruzeiro, no estádio José Lanche Filho, na cidade de Franca, está fora da Copinha. Aos 13 minutos do primeiro tempo, Alesson abriu o placar para a equipe mineira e Lucas Sene, aos 43 da segunda etapa, marcou para o Tricolor  que ainda teve grandes oportunidades de virar o placar no final da partida, mas a decisão foi para os pênaltis.
Nas penalidades o Paraná foi derrotado por 6×5, com duas cobranças perdidas pelo Tricolor. Marcelo errou a quarta cobrança e Kesley perdeu a sétima oportunidade, já nos alternados. O Cruzeiro também perdeu, mandando uma uma bola para fora.

Outros jogos

O Londrina também segue vivo na competição. Neste sábado, o Tubarão empatou em 3×3 com o Desportivo Brasil, mas venceu nas penalidades. No jogo normal, o time paulista abriu o placar com Luis Gustavo, logo aos dois minutos. Mas o Alviceleste virou ainda no primeiro tempo, com dois gols de Miullem, aos 20 e aos 34.
Na etapa final, Anderson, aos 9, fez 3×1 para o Londrina. Só que o Desportivo Brasil arrancou o empate com gols de Léo Carneiro, aos 20, e Marcelo, aos 43. Nos pênaltis, o Tubarão não errou nenhuma cobrança, enquanto o adversário desperdiçou duas chances, finalizando em 5×3. Nas oitavas, o Alviceleste encara o Vitória.
Neste domingo (14), o Coritiba enfrenta o Flamengo às 18h, na Arena Barueri, com transmissão ao vivo no canal Sportv.

FONTE: TRIBUNA PR


domingo, 6 de agosto de 2017

BRASIL



PRF e PF apreendem mais de 300 kg de crack em rodovia do Paraná

Carga estava escondida em compartimentos ocultos de um caminhão tanque


Está é a maior apreensão de crack realizada este ano em todo o Brasil (Foto: PRF)

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal (PF) apreenderam 320,6 quilos de crack na madrugada deste domingo (6) em Balsa Nova, na região metropolitana de Curitiba.
A droga estava escondida em fundos falsos de um caminhão-tanque. Dois suspeitos foram presos em flagrante e devem responder pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
De acordo com a PRF, esta é a maior apreensão de crack realizada este ano em todo o território nacional. A segunda maior ocorreu no último dia 13 de junho, em Céu Azul, também no Paraná, quando policiais descobriram 51 quilos da droga dentro do painel de um automóvel.
A ocorrência deste fim de semana teve início ainda na manhã de sábado (4), por volta das 9 horas, quando o motorista de um automóvel Audi A3 foi abordado pela PRF, em frente à Unidade Operacional São Luiz do Purunã, na BR-277.
O homem de 38 anos demonstrou nervosismo durante a abordagem policial. Ele chegou a dizer que transportava pistolas dentro do veículo. Mas, após várias horas de verificação minuciosa, nenhuma arma foi encontrada.
Ele disse então que outro veículo, uma carreta, faria o mesmo trajeto, supostamente trazendo armas do Paraguai.
A equipe da PRF solicitou apoio da PF. Em ronda pelos postos de combustíveis e estabelecimentos comerciais ao longo da BR-277, os agentes localizaram, já na noite de sábado, uma carreta suspeita, estacionada na frente de um hotel, na região de Ponta Grossa, nos Campos Gerais.
O motorista desta carreta, um homem de 41 anos, disse que recebeu o caminhão e o semirreboque em um posto de combustível de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, "de um homem de Audi preto". Os tabletes de crack foram localizados ocultos nas paredes do semirreboque. Nenhuma arma foi encontrada.
O motorista do caminhão acabou por reconhecer o condutor do carro como o homem que o havia contratado para fazer o transporte da carga ilícita.
O crack teria sido adquirido em Campo Grande (MS) e seria levado até Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba.
O crime de tráfico de drogas tem pena prevista de cinco a 15 anos de prisão. E o de associação para o tráfico, três a 10 anos.
Os agentes da PRF e da PF encaminharam a droga e os dois presos para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Os veículos utilizados pela dupla permaneceram no posto da PRF, à disposição da Justiça.

RIC MAIS

TECNOLOGIA

Transgênicos: uma tecnologia em constante disputa 
Em primeiro plano, homem de costas. Atrás, uma vasta plantação.
HOMEM EM LAVOURA DE SOJA EM BARREIRAS, NA BAHIA. BRASIL É O SEGUNDO MAIOR PRODUTOR DE TRANSGÊNICO NO MUNDO 



O termo “transgênico” é disputado. Costuma ficar no meio de uma briga que opõe, principalmente, ambientalistas e agronegócio. De um lado, os transgênicos são vistos como um vilão, e, de outro, de forma bem literal, como a salvação da lavoura. O fato é que, desde que a tecnologia de modificação genética de espécies tornou-se comum, nos anos 1970, os transgênicos entraram no cotidiano das pessoas, seja pela comida, seja pela medicina.

 Nesse contexto, o Brasil tornou-se um dos mais importantes produtores de transgênicos no mundo todo. Em 2016, o país liderou o crescimento do cultivo de espécies geneticamente modificadas, aumentando em 11% sua área plantada com transgênicos. A discussão sobre a eficácia e a segurança desses produtos continua e é objeto de estudos científicos e debates no Congresso Nacional. 

O QUE são transgênicos 

Há uma confusão comum entre transgênicos e OGM (organismos geneticamente modificados). Os dois termos são usados, com frequência, como intercambiáveis, mas não significam a mesma coisa.

Isso porque, além de transgênico, um OGM pode ser cisgênico. Ou seja: todo transgênico é um OGM, mas nem todo OGM é um transgênico. 

Um OGM é, portanto, uma categoria ampla. Segundo a lei brasileira, é definido como um ser vivo que teve seu material genético modificado artificialmente. A especificidade do transgênico é que ele é um ser vivo que teve introduzido em seu genoma um material de outro ser vivo diferente, de outra espécie, não compatível sexualmente. É o caso, por exemplo, de bactérias que recebem genes humanos para produzir insulina, depois usada como medicamento por diabéticos.


Um cisgênico, por sua vez, é um ser vivo que tem seu material genético alterado com a introdução de genes de espécies que podem ser cruzadas naturalmente. É o caso de batatas que recebem de outras espécies de batatas selvagens um gene resistente a um tipo de fungo. 

Na década de 1970, o melhoramento genético deu um grande salto, com a criação da tecnologia do DNA recombinante Os transgênicos são muito usados na medicina, com drogas criadas pela indústria farmacêutica. Mas é principalmente o uso da tecnologia na agricultura, com a alteração do código genético de sementes de alimentos como milho e soja, para que sejam mais resistentes a pragas e herbicidas, o que torna os transgênicos mais presentes no cotidiano das pessoas e gera mais discussão no mundo todo. 

Os transgênicos mais comuns são os do tipo Bt, referência à bactéria Bacillus thuringiensis, e aqueles que são tolerantes a herbicidas. 

O milho Bt, por exemplo, tem um gene da Bacillus thuringiensis responsável pela produção de proteínas tóxicas a insetos. Já a soja RR, por exemplo, tem em seu genoma trecho do DNA de uma bactéria que a faz resistente ao glifosato — assim, é possível aplicar o pesticida, matar as ervas daninhas e preservar a soja intacta. 

QUANDO os transgênicos surgiram 

A ideia de melhoramento genético das espécies, notadamente das espécies alimentícias, é bem antiga. Ela está relacionada com o próprio nascimento da agricultura, há pelo menos 10 mil anos. A domesticação das plantas e a prática de seleção e hibridação, que foram gerando variedades cada vez mais produtivas e resistentes de alimentos como o trigo, arroz ou cevada, aconteceram antes mesmo que a ciência definisse o que são e do que são feitos os genes.

Ao longo do tempo, as técnicas de cruzamento de espécies foram sendo aprimoradas, em função de necessidades produtivas, especialmente a partir do século 19 e no começo do século 20. Na década de 1970, então, o melhoramento genético deu um grande salto, com a criação da tecnologia do DNA recombinante. A partir dela, foi possível, enfim, produzir os primeiros transgênicos, isto é: inserir trechos de DNA de uma espécie no genoma de outra espécie sexualmente não compatível. Começou a era da biotecnologia. 

Cronologia
Em 1972, o cientista americano Paul Berg manipulou e combinou o material genético de vírus e bactérias 

Em 1973, os pesquisadores Stanley Cohen e Hebert Boyer, também americanos, desenvolveram ainda mais as técnicas apresentadas por Berg e conseguiram inserir genes resistentes a antibióticos em uma bactéria, ou mesmo inserir genes de um tipo de rã em bactérias 

Em 1978, Boyer, que fundou a empresa Genetech, conseguiu fazer com que uma bactéria, a partir da introdução de DNA humano em seu genoma, produzisse insulina, hormônio fundamental na regulação do nosso metabolismo

Já entre 1982 e 1983, foram criados os primeiros vegetais transgênicos: plantas de tabaco resistentes a herbicidas, nos Estados Unidos e na França 

Os primeiros testes em campo desses vegetais ocorreu em 1986 

Em 1992, a China foi o primeiro país a permitir o comércio de plantas transgênicas —uma espécie de tabaco resistente a vírus 
E, por fim, 1994, os Estados Unidos autorizaram a entrada no mercado do primeiro alimento transgênico: um tipo de tomate chamado FlavrSavr, que demorava mais tempo para estragar 

No Brasil, os transgênicos chegaram ao mercado em 1998, quando o cultivo da soja Roundup Ready, criada pela Monsanto para resistir ao herbicida Roundup, que ela mesmo produz, foi autorizado pelo governo.

Nexo Jornal

sábado, 5 de agosto de 2017

PISCICULTURA

“Nelore das águas”, Tilápia gera 400 novos empregos no Paraná

Abatedouro de peixes da cooperativa C.Vale vai movimentar a economia do Oeste do Paraná com investimento de R$ 110 milhões

Um dos desafio s ainda é o preço da tilápia: de R$ 25 a R$ 28 o quilo do filé | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Um dos desafio s ainda é o preço da tilápia: de R$ 25 a R$ 28 o quilo do filé


Nesse momento milhares de tilápias estão sendo criadas em tanques e açudes do Oeste do Paraná sob encomenda de um novo cliente: o primeiro abatedouro de peixes da cooperativa C.Vale, que ainda está em obras e só será inaugurado em outubro, após investimento de R$ 110 milhões.
O empreendimento vai gerar 400 empregos diretos na primeira etapa, do nível operacional ao gerencial. A maior parte dos trabalhadores já foi contratada e está sendo treinada para fazer a filetagem do peixe.
A entrada da C.Vale no mercado de peixes, inicialmente com 300 criadores em sistema de integração (a cooperativa fornece os alevinos, a ração e a assistência técnica) e capacidade de abate de 75 mil tilápias por dia, vai ajudar a impulsionar ainda mais uma atividade que cresce aceleradamente no Oeste do Paraná.
A Emater estima que 50 municípios da região produzem diariamente 200 toneladas de tilápia, o peixe que mais apetece aos brasileiros. No Paraná, a tilápia do Nilo (sim, ela tem origem na África), responde por 84% do total de peixes de criadouro, deixando a milhas náuticas de distância as carpas, com 7% de participação, e o pacu, com 5%. Outras espécies, como bagres, piauçu, tambacu e traíra representam juntas os 4% restantes.
A chegada da C.Vale à piscicultura é saudada pela cooperativa concorrente, a Copacol, maior empresa do país no abate de tilápias, que processa 110 mil peixes por dia.
“A oportunidade existe para todos. É uma carne saudável, todos os anos temos perspectiva de aumento de consumo, então não vejo problema. Pelo contrário, havendo aumento da oferta, poderemos ter um equilíbrio melhor dos preços, vamos produzir com custos menores e tornar o filé mais atraente para consumidor”, diz Valter Pitol, presidente da Copacol.

Investimento em tilápias

A própria Copacol está investindo neste ano R$ 50 milhões para aumentar a capacidade de abate para 140 mil tilápias por dia. Hoje a cooperativa conta com 570 hectares de lâmina d’água dedicados ao peixe, o que garante um faturamento de R$ 16 milhões por mês, ou 7% do total da cooperativa.
Para ganhar apelo de consumo, o desafio da tilápia é sair da faixa de preços ainda salgada - de R$ 25 a R$ 28 o quilo do filé - , o que só poderá ser feito com diminuição de custos, melhoria genética e avanços no manejo.
O veterinário Gelson Hen, coordenador da área de pecuária da Emater para a região de Toledo, diz que o que a tilápia mais precisa hoje é oxigênio.
“Aeração é tudo. O peixe precisa de oxigênio, quase como a gente. Não é porque você coloca o peixe na água que o oxigênio vai surgir naturalmente”, diz o especialista. Segundo Hen, o uso de bombas de incorporação de oxigênio à água podem fazer a produção de tilápia saltar de menos de 1kg por metro cúbico para até 5 ou 6kg no mesmo espaço. “A indústria nacional entrou forte na produção desses aeradores, o que está garantindo uma condição melhor da qualidade da água e, em consequência, uma maior produção”, afirma o veterinário.
A adoção de comedouros automáticos é outra prática que deve garantir ganhos significativos de produtividade nos próximos anos, segundo o técnico da Emater. “É complicado depender de mão de obra para alimentar o peixe até oito vezes por dia, a tecnificação está aí para isso”, afirma Hen.
Dados da Emater indicam que a piscicultura está entre as atividades econômicas que hoje dão mais retorno ao produtor da região Oeste, crescendo a taxas de 20% ao ano. A renda líquida pode chegar a R$ 1,20 por quilo. Por ser um peixe de fácil reprodução, rústico e susceptível ao melhoramento genético, a tilápia é comparada à raça bovina predominante no Brasil, e ganhou o apelido de o “Nelore das águas”.

Tanques-rede para tilápias

O pulo do gato (ou da tilápia) seria o uso do lago de Itaipu para criação de peixes no modelo de tanques-redes ou gaiolas. A prática ainda acontece apenas de forma experimental, já que, por precauções ambientais, não está autorizada no tratado entre Brasil e Paraguai para peixes exóticos como a tilápia.
A produtividade da tilápia em um tanque-rede pode se multiplicar em até dez vezes, garante o técnico da Emater, chegando a 50 kg por m3 de água. “O uso de até 1% da área do lago de Itaipu para esse sistema de criação será o grande avanço da piscicultura paranaense no futuro. Na hora em que conseguirmos o licenciamento ambiental, e com todo cuidado de cumprir a legislação, haverá um salto na cadeia produtiva”, arremata Gelson Hen.

GAZETA DO POVO

quinta-feira, 13 de julho de 2017

TRÂNSITO






HOMEM É PRESO DUAS VEZES EM MENOS DE UM ANO POR EMBRIAGUEZ AO VOLANTE







Um caminhoneiro de 35 anos foi preso na tarde desta quinta-feira(13) na BR 364, em Jataí, após ser flagrado dirigindo alcoolizado. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o homem conduzia uma carreta bitrem quando foi parado após descarregar uma carga de milho. No momento os agentes detectaram que ele estava com forte odor etílico.
Ao ser submetido ao teste de alcoolemia, ele foi reprovado com teor alcoólico de 0,60 mg/l. Ele informou à PRF que havia ingerido 03 doses de cachaça e bebido 08 latas de cerveja. Ainda no relato do detido, ele confessou ainda que há cerca de um ano também foi preso por condução alcoolizada.

Jornal Diário do Estado