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quinta-feira, 11 de abril de 2019

Diretor-geral da ANTT é alvo de busca e apreensão da Polícia Federal

BRASIL

Mário Rodrigues Júnior é investigado por suspeita de participar de um esquema de superfaturamento das tarifas de pedágio em Goiás, Bahia e Espírito Santo


O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Mário Rodrigues Júnior, foi alvo de um mandado de busca e apreensão da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira, 11. Os policiais cumpriram ordem expedida pela Justiça Federal e vasculham o gabinete de Rodrigues Júnior na sede da agência, em Brasília. O diretor da ANTT foi nomeado pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) e o seu mandato vai até 2020.
Quando foi indicado ao cargo, Mário Rodrigues Júnior já era investigado por desvios no Rodoanel em São Paulo e havia sido citado na delação de executivos de Odebrecht, OAS e Andrade Gutierrez. Na operação desta quinta, batizada de Infinita Highway, ele é investigado por suspeita de participar de um esquema superfaturamento das tarifas de pedágio em rodovias federais nos estados de Goiás, Bahia e Espírito Santo.
Em nota, a PF informou que, durante as investigações, empresas concessionárias contratavam a emissão de laudos fraudulentos que atestavam a qualidade das rodovias, de modo a evitar a aplicação de multas e outras penalidades pela ANTT, responsável pela fiscalização da prestação do serviço.
Ainda conforme a PF, também se identificou que, com a anuência da agência, uma das concessionárias envolvidas aumentou indevidamente o valor cobrado pelo pedágio, sob a falsa alegação de elevação dos custos de manutenção de rodovias. A medida foi baseada em orçamentos fictícios, emitidos por empresas que não existiam.
Em nota à imprensa, a ANTT diz que “se coloca à disposição das autoridades para os esclarecimentos que se fizerem necessários”. A agência também afirma que realiza trabalhos e decisões respaldadas em estudos e pareceres técnicos de seus servidores e procuradores jurídicos, “dentro da legalidade e lisura, respeitando todos os princípios éticos da administração pública, e em permanente contato com os órgãos de controle”.
(Com Estadão Conteúdo)

FONTE: VEJA 

terça-feira, 9 de abril de 2019

PF faz operação na casa de empresário em Barra do Piraí

BRASIL

Empresário volta a ser alvo da Polícia Federal (crédito Redes Sociais)
Barra do Piraí – Agentes da Polícia Federal estão na manhã de hoje, terça-feira, 9, na casa do empresário Ronald de Carvalho, dono de uma Metalúrgica Barra do Piraí. Ele está sendo investigado por conta de contratos com o governo estadual durante mandato do ex-governador Sérgio Cabral, que está preso em Bangu.
O empresário é citado nas irregularidades para fornecimento de contêineres destinados a construção de UPP (Unidade Policial Pacificadora) e UPA (Unidade de Pronto Atendimento). A ideia era usar contêineres para abrigar as unidades, já que, segundo as explicações iniciais, tornaria a construção mais rápida e mais barata. As unidades ganharam o apelido de “UPAs de lata”.
O ex-secretário de Saúde do Rio, Sérgio Côrtes, citou Ronald num depoimento ao juiz Marcelo Brêtas,  responsável por diversos processos da Operação Lava-Jato no Estado do Rio e quem condenou à prisão o ex-governador Sérgio Cabral.
De acordo com Côrtes, o empresário teria conhecido Pezão em Piraí, cidade vizinha a Barra do Piraí e da qual o peemedebista foi prefeito; Côrtes afirma que Ronald foi uma indicação do então vice-governador para o fornecimento do material. Para isso, a licitação foi direcionada no início do primeiro mandato de Cabral. Até então, o empresário não tinha contratos com o poder público.


FONTE: DIÁRIO DO VALE

quinta-feira, 28 de março de 2019

PF faz buscas em endereços do ex-governador de Goiás José Eliton

GOIÁS
Por Camila Bomfim e Paula Resende, TV Globo e G1 GO
José Eliton (PSDB) é alvo de buscas — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
A Polícia Federal prendeu cinco pessoas e cumpriu oito mandados de busca e apreensão na Operação Decantação 2, que investiga fraude em licitações e desvio de dinheiro na Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago). O ex-governador José Eliton (PSDB) é alvo de mandados de busca.
G1 pediu um posicionamento às assessorias de José Eliton e da Saneago e aguarda retorno.
Polícia Federal apreende mala com cerca de R$ 800 mil durante a segunda fase da Operação Decantação, em Goiânia, Goiás — Foto: Polícia Federal/ DivulgaçãoPolícia Federal apreende mala com cerca de R$ 800 mil durante a segunda fase da Operação Decantação, em Goiânia, Goiás — Foto: Polícia Federal/ DivulgaçãoPolícia Federal apreende mala com cerca de R$ 800 mil durante a segunda fase da Operação Decantação, em Goiânia, Goiás — Foto: Polícia Federal/ Divulgação
De acordo com a Polícia Federal, empresários, dirigentes da empresa e agentes públicos são investigados pelos desvios, cometidos entre os anos de 2012 e 2016. As buscas são feitas, conforme a polícia, em endereços de investigados e pessoas ligadas ao ex-governador, em Goiânia e Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.
Durante as buscas, os policiais acharam uma mala de dinheiro e armas na casa de uma das mulheres presas. Segundo a PF, há R$ 800 mil.
Os mandados judiciais também envolvem sequestro de 65 imóveis, avaliados em R$ 35 milhões.
Policiais encontram dinheiro embrulhado em jornal, dentro de mala, em casa de mulher presa durante operação em Goiás, Goiânia — Foto: TV Anhanguera/ ReproduçãoPoliciais encontram dinheiro embrulhado em jornal, dentro de mala, em casa de mulher presa durante operação em Goiás, Goiânia — Foto: TV Anhanguera/ ReproduçãoPoliciais encontram dinheiro embrulhado em jornal, dentro de mala, em casa de mulher presa durante operação em Goiás, Goiânia — Foto: TV Anhanguera/ Reprodução

Desvio de dinheiro

A polícia informou que os desvios investigados na operação realizada nesta manhã ocorreram na gestão de José Eliton, que ficou no lugar de Marconi Perillo (PSDB) quando ele renunciou para concorrer à eleição de 2017.
De acordo com a PF, foi constatado que três empresas, de um único dono, foram beneficiadas em contratos com a Saneago, mesmo com impedimentos fiscais e não sendo especialistas na prestação dos serviços demandados, o que indica direcionamento de licitação.
Segundo as investigações, parte dos recursos recebidos pela prestação de serviços à Saneago era repassada para o chefe de gabinete do então governador do estado. Também há indícios de que as empresas eram utilizadas para lavagem de dinheiro, pois conforme a PF, ficou comprovada transferência de valores na ordem de R$ 28 milhões entre o chefe de gabinete do ex-governador e a conta de uma das empresas.
A investigação apontou ainda que José Eliton teria utilizado, por várias vezes, um avião de propriedade de uma das empresas beneficiadas pelos contratos.
De acordo com a PF, os envolvidos devem responder, na medida de suas participações, pelos crimes de associação criminosa, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, fraudes em processos licitatórios e lavagem de dinheiro.
Armas apreendidas durante a segunda fase da Operação Decantação — Foto: Polícia Federal/ DivulgaçãoArmas apreendidas durante a segunda fase da Operação Decantação — Foto: Polícia Federal/ DivulgaçãoArmas apreendidas durante a segunda fase da Operação Decantação — Foto: Polícia Federal/ Divulgação

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Grupo da Polícia Federal que investiga autoridades com foro dobrará de tamanho

POLÍTICA
Resultado de imagem para Superintendência da PF em Curitiba, onde começou a Lava Jato
Foto: William Bittar/CBN Curitiba

A Polícia Federal dobrou o número de policiais e delegados à disposição do grupo que funciona na direção-geral para investigar os casos que tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal) sobre congressistas, ministros e outras autoridades com foro privilegiado.O número de delegados passou de 9 para 17 e o número total de policiais, incluindo agentes e escrivães, deverá sair de 24 para 56.As informações são do delegado Eugênio Ricas, chefe da Dicor (Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado), à qual está vinculado o GINQ (Grupo de Inquéritos do STF). Na unidade tramitam hoje 273 inquéritos sobre autoridades diversas, dos quais 124 (ou 45%) são derivados da Operação Lava Jato.A meta, segundo Ricas, é baixar a média de duração de um inquérito sobre autoridade com foro privilegiado dos atuais 10 meses para 6 meses. 

Caso se confirme essa previsão, os inquéritos poderiam ser encerrados antes das eleições deste ano.Contudo a duração dos inquéritos também depende da PGR (Procuradoria-Geral da República), que tem o comando dos inquéritos que tramitam no STF. 

A PGR pode pedir a qualquer momento diligências e medidas complementares tanto à PF quanto a outros órgãos públicos.A previsão de baixar a duração dos inquéritos foi apresentada pelo diretor-geral do órgão, Fernando Segovia, à presidente do STF, Cármen Lúcia, em dezembro passado.

FOLHA DE S. PAULO

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Justiça Federal mantém prisão temporária dos quatro detidos na Operação Confraria da PF em Goiás

GOIÁS
Foram presos o ex-presidente da Agetop, Jayme Rincón, e funcionários da Codego. Ação que apura lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos é desdobramento da Cash Delivery, na qual ex-governador Marconi Perillo foi preso.
Por Vanessa Martins e Honório Jacometto, G1 GO e TV AnhangueraQuatro são presos em Operação Confraria da PF em Goiás
--:--/--:--Durante audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (6), em Goiânia, a Justiça Federal determinou que continuem presos os quatro detidos pela Polícia Federal na Operação Confraria, conforme apurou a TV Anhanguera. A ação apreendeu mais de R$ 10 milhões e apura lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos. A Polícia Federalcumpriu os mandadosdesdobramento da Operação Cash Delivery, na qual ex-governador Marconi Perillo foi preso.
Durante audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (6), em Goiânia, a Justiça Federal determinou que continuem presos os quatro detidos pela Polícia Federal na Operação Confraria, conforme apurou a TV Anhanguera. A ação apreendeu mais de R$ 10 milhões e apura lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos. A Polícia Federalcumpriu os mandados em desdobramento da Operação Cash Delivery, na qual ex-governador Marconi Perillo foi preso.
Procurado pelo G1, o advogado de Perillo, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, disse que o ex-governador não é alvo da Operação Confraria e que, por isso, não se manifestará sobre a situação.
Entre os quatro presos, está o ex-presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón, suspeito de receber propina da Odebrecht para campanhas do ex-governador Marconi Perillo. O advogado dele, Romero Ferraz, informou que deve ingressar com alguma medida para tentar a soltura do cliente.
Além de Rincón, também foram presos nesta manhã o presidente da Codego, Júlio Cézar Vaz de Melo, o gerente geral de distritos do órgão, Márcio Gomes Borges, e a mulher dele, Meire Cristina Rodrigues, que ocupa o cargo de assessora especial da governadoria do estado.
Advogado de Márcio e Meire disse à TV Anhanguera que não concorda com a prisão temporária do casal já que eles atendem a todos os requisitos necessários para responder o processo em liberdade. Ainda conforme a defesa, serão impetrados habeas corpus para os dois.
G1 não conseguiu identificar a defesa do presidente da Codego para pedir um posicionamento a respeito do caso.
Em nota, o Governo de Goiás informou que acompanha "com atenção os desdobramentos" da operação e que "já foi determinado o afastamento dos servidores, citados na operação, de seus respectivos órgãos". Por fim, o comunicado destaca que está colaborando com as investigações.
Jayme Rincón e demais presos da Operação Confraria saindo de audiência de custódia Goiânia Goiás — Foto: Reprodução/TV AnhangueraJayme Rincón e demais presos da Operação Confraria saindo de audiência de custódia Goiânia Goiás — Foto: Reprodução/TV AnhangueraJayme Rincón e demais presos da Operação Confraria saindo de audiência de custódia Goiânia Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Investigação

De acordo com o delegado Charles Lemes, responsável pelas investigações, dois dos presos nesta manhã mantiveram contato telefônico com alvos da operação Cash Delivery na data do cumprimento dos mandados da operação, em setembro deste ano.
“Vamos apurar a suspeita de lavagem de dinheiro, que está bem caracterizada, bem como para que este dinheiro seria utilizado, se era para enriquecimento pessoal e para que eles levassem uma vida de luxo ou se, assim como na Cash Delivery, eram destinados a campanhas eleitorais. Nada está descartado”, disse o delegado”, afirmou.

Operação Confraria

A Operação Confraria foi deflagrada na madrugada desta quinta-feira. O nome da ação, segundo a PF, faz alusão às frequentes reuniões que, conforme a corporação, eram feitas com o objetivo de planejar as atividades ilícitas do grupo.
São cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e 4 de prisão temporária, em Goiânia, Caldas Novas, Aruanã, Brasília e Búzios. Além dos mandados, a força-tarefa também está fazendo o sequestro de alguns imóveis nestas cidades.
Entre os bens apreendidos na Operação Confraria estão carros, caminhonetes e uma moto - todos eles de luxo -, além de lanchas.
Já os imóveis são uma cobertura no Jardim Goiás, bairro nobre de Goiânia, um apartamento em Caldas Novas, cidade turística do estado, uma casa de veraneio em construção às margens do Rio Araguaia, em Aruanã, e outra em um condomínio em Armação de Búzios, na região dos Lagos, no Rio de Janeiro.
De acordo com a Polícia Federal, todos os mandados foram expedidos pela 11ª Vara da Justiça Federal, em Goiânia. Pelo menos 50 policiais trabalham no cumprimento das ordens judiciais. Além dos bens, foram apreendidos R$ 120 mil em espécie e cheques que ainda serão contabilizados pela corporação.
Conforme a corporação, os investigados foram indiciados pelos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e corrupção.

FONTE: G1 GOIÁS