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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

PODER



MORO MANDA INVESTIGAR E-MAIL QUE PEDIU R$ 700 MIL POR HABEAS A BENDINE



O juiz federal Sérgio Moro mandou nesta segunda-feira, 7, a Polícia Federal abrir um inquérito para investigar a autoria de um e-mail enviado a Amanda Bendine, filha do ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine. A decisão atende a pedido dos advogados Pierpaolo Cruz Bottini e Cláudia Vara San Juan Araujo, que defendem o executivo. A defesa relatou ao magistrado que a mensagem foi recebida por Amanda no dia 2 de julho, e pedia um depósito de R$ 700 mil para pagar uma decisão em habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Intimem-se Ministério Público Federal e autoridade policial, com urgência e por telefone, acerca da petição, devendo a autoridade policial providenciar a instauração de inquérito para apurar os fatos”, ordenou Moro.
Bendine foi preso em 27 de julho na Operação Cobra, 42.ª fase da Lava Jato. O ex-presidente da Petrobras é suspeito de receber R$ 3 milhões em propina da Odebrecht.
O e-mail foi enviado à filha de Bendine às 17h50 do dia 2 pelo remetente aldemirbendine63@bol.com.br.
“Filha é o pai. um agente está me ajudando neste e-mail. estou bem avisa a sua mãe e a Andressa.Tenho um contato no RJ que tem uma conexão com o STF.. para garantir o habeas corpus domiciliar. eu já tinha combinado o valor com eles.fale com a Silvana fazer um Ted para o banco do Brasil agência 1257-2 conta 3933_0 nome Alexandre Inácio, valor 700 mil reais quando for a hora falo com o bottini… para pedir o habeas….amo vocês..”, diz a mensagem.
Os advogados Pierpaolo Cruz Bottini e Cláudia Vara San Juan Araujo, que defendem Bendine, sugeriram a Moro que quebre o sigilo do remetente e também da conta corrente indicada para depósito, a fim de que possa ser identificada a sua titularidade.
“Trata-se de e-mail recebido no final do dia de ontem por Amanda Bendine, filha do peticionário, na qual pessoa que se faz passar por Aldemir Bendine, hoje custodiado na carceragem da Superintendência Regional da Polícia Federal no Paraná, solicita a realização de depósito na ordem de R$ 700 mil, na conta de terceiro desconhecido para suposto pagamento de decisão em habeas corpus a ser impetrado perante o STF”, relatou a defesa a Moro.
As informações são do Estadão

domingo, 6 de agosto de 2017

BRASIL



Bandidos invadem agência do Banco do Brasil em Santarém e levam dinheiro

Agência fica localizada no cruzamento das Avenidas Rui Barbosa e Cuiabá (Foto: Anne Lopes/TV Tapajós)
Uma quadrilha invadiu e roubou a Agência do Banco do Brasil, localizada no cruzamento das Avenidas Cuiabá e Rui Barbosa, no bairro Laguinho, em Santarém, no oeste do Pará. O caso aconteceu na madrugada deste domingo (6). Ainda não foi contabilizada a quantia levada pelos criminosos.
Segundo a Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, a quadrilha teve acesso ao interior da agência por um buraco feito atrás do prédio. Eles contaram as fiações elétricas do local na tentativa de desligar o sistema de monitoramento de segurança, mas o alarme chegou a disparar.
Ainda de acordo com a PM, os bandidos tentaram arrombar dois caixas eletrônicos, mas apenas um foi aberto. O outro caixa será aberto por especialistas para que a polícia faça a averiguação se ele sofreu danos ou se alguma coisa foi levada.
O gerente da agência foi encaminhado a 16ª Seccional de Polícia Civil para registra o Boletim de Ocorrência (B.O). As investigações vão continuar para apurar o caso, inclusive o suposto acidente que também aconteceu na madrugada deste domingo no cruzamento onde a agência está localizada. Um carro bateu em um poste e deixou o trecho sem o fornecimento de energia elétrica.
Conforme a Polícia Civil, possivelmente há uma quadrilha especializada em roubo a caixas eletrônicos agindo em Santarém. No dia 4 de agosto, o caixa eletrônico que fica no Cristo Rei - Centro de Artesanato foi arrombado e os criminosos levaram cerca de R$ 200 mil. Eles usaram maçaricos na ação e destruíram a central de monitoramento de segurança do local.
O G1 entrou em contato com o Banco do Brasil e aguarda resposta. Em nota, a concessionária de energia elétrica informou que uma equipe foi enviada até o local para verificar a situação e tomar as devidas providências.
Três anos de um roubo
Em agosto de 2013, uma quadrilha invadiu a mesma agência. Os criminosos tiveram acesso ao interior dela por um buraco feito na parte de trás do prédio. O arrombamento foi percebido após o gerente suspeitar de uma falha no sistema de segurança. Os equipamentos de segurança também foram desligados e levados pela quadrilha.



Fonte: Tv Tapajós, G1 Santarém

sexta-feira, 28 de julho de 2017

POLÍTICA

Preso pela Lava Jato, ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras chega a Curitiba

Aldemir Bendine foi preso na 42ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta quinta-feira (27) (Foto: Sergio Moraes/Reuters/Arquivo)
Aldemir Bendine foi preso na 42ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na manhã desta quinta-feira (27) (Foto: Sergio Moraes/Reuters/Arquivo
O ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine chegou à Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba, pouco antes das 14h desta quinta-feira (27). Ele foi preso nesta manhã, na deflagração da 42ª fase da Operação Lava Jato.
Suspeito de receber R$ 3 milhões da Odebrecht, Bendine foi detido na casa da filha, em Sorocaba (SP). Esta nova etapa da Lava Jato foi batizada de Cobra.
Bendine tinha uma passagem de ida para Portugal. A viagem estava marcada para esta sexta-feira (28), descobriu o Ministério Público Federal (MPF) após quebra do sigilo telefônico do suspeito.
"É importante destacar que o MPF encontrou apenas a passagem de ida, não significa que não havia a passagem de volta", afirmou Athayde Ribeiro Costa, procurador da República, em entrevista à imprensa em Curitiba.
O procurador afirmou que vários fatores justificaram a prisão temporária de Bendine. Entre eles, está o fato de haver indícios de cometimento de crimes após a deflagração da Lava Jato e também o fato de Bendine ter nacionalidade italiana. "Todos esses fatos foram levados em conta. [...] É concreto o risco à ordem pública", disse Costa.
O MPF afirma que, quando comandava o Banco do Brasil, Bendine pediu R$ 17 milhões à Odebrecht para rolar uma dívida da empresa com a instituição, mas não recebeu o valor. Na véspera de assumir a Petrobras, teria pedido mais R$ 3 milhões para não prejudicar os contratos da estatal com a empreiteira, segundo delação de ex-executivos. O valor foi pago em 2015. 

Braço direito de Dilma

Em 2015, Bendine era braço direito da então presidente Dilma Rousseff. Ele havia deixado o banco com a missão de acabar com a corrupção na petroleira, alvo da Lava Jato. Mas, segundo delatores da Odebrecht, Bendine já cobrava propina no Banco do Brasil e continuou cobrando na Petrobras.
Segundo as investigações, Bendine usava o nome de Dilma em negociações, mas a polícia não encontrou nenhum indício de envolvimento da ex-presidente nesse esquema.

Outras prisões

Outras duas pessoas foram presas temporariamente nesta nova fase da Lava Jato.
Segundo o procurador, também há evidências de que os outros dois alvos dessa operação tentaram apagar provas e obstruir a Justiça. Um deles, André Gustavo Vieira da Silva, foi detido em um aeroporto no Recife. Ele viajaria para Brasília.
Foi preso ainda o irmão dele, Antônio Carlos Vieira da Silva Júnior. Os dois são sócios em uma agência de publicidade, chamada Arcos, e são apontados como operadores da propina.