Ex-presidente é alvo por declarações contra mulheres petistas.
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O Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal abriu inquérito contra Jair Bolsonaro para apurar “prática de violência política de gênero” e “violações de direitos humanos fundamentais” contra mulheres.
A investigação se refere a falas do ex-presidente em março deste ano, quando ele publicou vídeo nas redes sociais dizendo que apoiadoras do PT eram “feias” e “incomíveis”.
“Você pode ver, não tem mulher bonita petista. Só tem feia. Às vezes, acontece, quando estou no aeroporto, alguém me xinga. Mulher, né? Olho para a cara dela: ‘nossa, mãe… Incomível’”, disse Bolsonaro.
O inquérito terá duração de um ano e vai apurar possíveis violações de direitos humanos de natureza cível, decorrentes de declarações discriminatórias e misóginas, com eventual dano moral coletivo e social.
O caso foi encaminhado ao MPF após denúncia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. Diligências serão realizadas para definir as medidas a serem adotadas.
Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em Brasília há quase duas semanas, por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, após descumprir determinações da Corte.
Ações, coordenadas pela Casa Branca, têm como alvo indivíduos com mandados ativos por crimes como assalto, porte ilícito de arma, tráfico de drogas e agressão a agentes da lei
Foto: reprodução/ X/ Secretary of the Army
A capital dos Estados Unidos, Washington, D.C., está sob uma vigilância mais rigorosa após a assinatura de uma ordem executiva pelo presidente Donald Trump. Esta medida colocou a cidade sob intervenção federal na área de segurança, resultando em uma presença intensificada das forças federais. Desde a implementação da ordem, 45 pessoas foram presas e 29 imigrantes em situação irregular foram removidos da cidade. A operação, que não é tradicionalmente papel da Guarda Nacional, foi desencadeada pela determinação presidencial e já resultou em mais de 100 prisões até o momento.
O presidente Trump indicou a possibilidade de envolver militares na situação a partir da próxima semana, caso as manifestações que ameaçam a segurança de moradores, turistas e agentes da lei continuem. Esta declaração sugere que a administração está preparada para tomar medidas ainda mais drásticas, se necessário, para garantir a ordem e a segurança em Washington, D.C.
Especialistas alertam para o impacto da negligência vacinal na mortalidade de cães e gatos
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A morte precoce de cães e gatos por doenças infecciosas continua sendo uma realidade em diversas regiões do Brasil. O problema, segundo especialistas, está diretamente ligado à ausência de vacinação preventiva, especialmente em filhotes e adultos que não recebem acompanhamento veterinário regular. Embora existam avanços na medicina veterinária, milhares de animais ainda morrem anualmente por enfermidades que poderiam ser evitadas.
A ação preventiva por meio da imunização é considerada a forma mais eficaz de reduzir a mortalidade entre pets. De acordo com Ana Elisa Arruda Rocha, médica veterinária e professora do curso de Medicina Veterinária do UniCuritiba, a vacinação associada a cuidados clínicos adequados pode alterar significativamente o cenário atual. “Apesar dos avanços na medicina veterinária, milhares de cães e gatos ainda morrem anualmente no Brasil por doenças que poderiam ser prevenidas com a vacinação”, afirma.
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Entre os cães, a cinomose e a parvovirose estão entre as principais causas de óbito. A parvovirose, altamente contagiosa, é responsável por quase metade das mortes de filhotes não vacinados nos primeiros meses de vida. Já a cinomose apresenta taxa de mortalidade ainda superior em casos não tratados, podendo deixar sequelas mesmo quando há intervenção médica. Nos gatos, a leucemia viral felina (FeLV) e a panleucopenia felina são as doenças mais preocupantes. “A vacinação é uma forma eficaz de prevenção de doenças. O problema é que negligenciam esse cuidado e só buscam ajuda quando o animal já está em estágio crítico”, comenta Ana Elisa.
A ausência de informação por parte dos responsáveis e a dificuldade de acesso a serviços veterinários básicos são fatores que agravam o quadro. Em algumas cidades, campanhas públicas de vacinação gratuita contra a raiva são realizadas periodicamente, mas outras imunizações essenciais não recebem a mesma atenção. “Apesar das dificuldades, vacinar será sempre mais seguro e menos oneroso”, reforça a professora.
O custo da vacinação preventiva é considerado baixo quando comparado ao tratamento de doenças já instaladas. “Nesses casos, além da consulta, serão necessários exames, medicamentos, internação e, em alguns casos, UTI veterinária. O tratamento pode ser longo, oneroso e sem garantias de sucesso”, explica Ana Elisa. A recomendação é que os protocolos vacinais sejam individualizados, levando em conta idade, espécie, raça, estilo de vida e condição de saúde dos animais.
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Para orientar os tutores, o médico veterinário Luís Felipe Kühl, professor e responsável técnico da Clínica Escola de Medicina Veterinária do UniCuritiba, destaca as vacinas indispensáveis. “Vacinar é um gesto de amor e de responsabilidade”, afirma. No caso dos cães, a vacina polivalente (V8 ou V10) protege contra cinomose, parvovirose, leptospirose, entre outras. Pode ser aplicada a partir dos 42 dias de vida, com reforço anual após a fase inicial. A vacina antirrábica é obrigatória em muitas regiões e deve ser administrada a partir dos quatro meses de idade. Já a vacina contra o Complexo Respiratório Canino é indicada para animais que frequentam ambientes com alta circulação de outros cães.
Para os gatos, a vacina polivalente está disponível em versões V3, V4 e V5, com proteção contra panleucopenia, rinotraqueíte, calicivirose, clamidiose e leucemia viral felina. O protocolo vacinal deve ser iniciado nos primeiros meses de vida, com reforço anual. A vacina antirrábica também é obrigatória para felinos.
A adoção de protocolos vacinais completos e atualizados é apontada como medida essencial para evitar a disseminação de doenças e garantir a longevidade dos animais domésticos. A orientação dos profissionais é clara: a prevenção por meio da vacinação é o caminho mais seguro para proteger cães e gatos de enfermidades graves e fatais.
Tribunal entendeu que excesso de ligações afetou o bem-estar de consumidor com doença grave e fixou indenização por danos morais em R$ 5 mil.
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A 7ª turma Cível do TJ/DF fixou em R$ 5 mil o valor da indenização por danos morais que o Itaú Unibanco deverá pagar a um consumidor portador de doença rara, que recebia cerca de 60 ligações diárias com ofertas de renegociação de dívidas. A decisão, unânime, manteve a obrigação de a instituição financeira cessar as chamadas não autorizadas e concluiu que a conduta ultrapassou o mero aborrecimento, configurando abuso de direito e ofensa à integridade psíquica do consumidor. Segundo o colegiado, a insistência nas ligações comprometeu o sossego e o bem-estar do autor, especialmente em razão de seu estado de saúde.
Entenda o caso O consumidor ajuizou ação contra o Itaú Unibanco, alegando que vinha recebendo, há cerca de um mês, dezenas de ligações diárias de números diferentes, mas com o mesmo prefixo. Todas as chamadas tratavam de propostas para negociação de dívida já recusada. Relatou ter registrado reclamação na Ouvidoria do banco, sem êxito, e afirmou que a situação se agravava em razão de ser portador de doença grave e rara, condição que exige tranquilidade para tratamento. A 16ª vara Cível de Brasília reconheceu o excesso e deferiu pedido de tutela de urgência para cessar as ligações. Em sentença, condenou o banco a se abster de realizar chamadas não autorizadas e a pagar R$ 12,5 mil a título de danos morais. A decisão teve como base as gravações apresentadas pelo autor, que comprovaram que as ligações partiam de representantes e empresas de telemarketing contratadas pelo próprio banco. Constatou-se, ainda, que as chamadas só cessaram após a concessão da medida liminar. Em apelação, o Itaú alegou que não ficou demonstrado que as ligações partiram da instituição e sustentou que não houve falha na prestação do serviço. Afirmou, ainda, inexistência de dano moral e, de forma subsidiária, pleiteou a redução do valor da indenização. Abuso de direito, desvio produtivo e dano à integridade psíquica Na análise do recurso, o relator, Desembargador Robson Barbosa de Azevedo, entendeu que a documentação constante dos autos demonstrou conduta abusiva por parte da instituição financeira, ainda que praticada por meio de empresas terceirizadas. Tal conduta resultou em ofensa à integridade psíquica do consumidor, configurando dano moral indenizável. A situação enfrentada pelo autor, especialmente em razão de sua condição de saúde, foi considerada mais grave do que um mero aborrecimento cotidiano. Segundo o entendimento da Turma, a insistência nas ligações privou o consumidor de tempo útil e afetou sua tranquilidade, situação que se enquadra da teoria do desvio produtivo do consumidor, reconhecida pela jurisprudência. Quanto à indenização, o relator citou precedentes da Corte em situações análogas, nas quais também se reconheceu o dano moral decorrente de cobranças abusivas por meio de ligações reiteradas. Com base nesses parâmetros, votou pela redução do valor para R$ 5 mil, considerando os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, a jurisprudência do TJ/DF e a função compensatória e pedagógica do instituto. A decisão também fixou que os juros moratórios sobre o valor da indenização incidem desde o início das ligações abusivas, conforme estabelece a súmula 54 do STJ e o artigo 398 do CC. Assim, por unanimidade, a turma conheceu do recurso e deu-lhe parcial provimento, apenas para reduzir o valor da indenização.
Três jogos abrem no dia 27 de agosto a quinta fase da competição mais inclusiva do país
reprodução cbf
Na noite desta quarta-feira (13) a tabela detalhada das quartas de final da Copa Betano do Brasil. O documento apresenta todos os detalhes sobre datas, horário, local e transmissão dos jogos da competição mais inclusiva do país.
Os confrontos foram definidos em sorteio realizado na sede da Confederação Brasileira de Futebol, e a quinta fase da Copa do Brasil será protagonizada pelos seguintes embates: Atlético-MG x Cruzeiro, Athletico-PR x Corinthians, Vasco x Botafogo e Bahia x Fluminense.
Os duelos que abrem esta nova etapa serão entre Atlético-MG e Cruzeiro, no dia 27, às 19h30, na Arena MRV, em Belo Horizonte; Athletico-PR e Corinthians, no mesmo dia, às 21h30, na Ligga Arena, em Curitiba; e Vasco x Botafogo, também no dia 27, às 21h30, em São Januário, no Rio de Janeiro.
No dia 28, o Bahia recebe o Fluminense às 19h30, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Os jogos da volta vão ser realizados nos dias 10 e 11 de setembro.
CONFIRA AS INFORMAÇÕES SOBRE AS PARTIDAS NO DOCUMENTO EM ANEXO:
Ministro Alexandre de Moraes foi escolhido para assumir a Vice-Presidência da Corte
REPRODUÇÃO SITE DO STF
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) elegeu, na sessão desta quarta-feira (13), o ministro Edson Fachin para presidir a Corte e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no biênio (2025-2027). Na mesma eleição, o colegiado escolheu o ministro Alexandre de Moraes para assumir a Vice-Presidência do Tribunal. A posse ocorrerá no dia 29 de setembro.
De acordo com o Regimento Interno do STF, o Plenário deve eleger os novos dirigentes na segunda sessão ordinária do mês anterior ao do final do mandato do atual presidente. A votação seguiu a tradição de eleger o ministro há mais tempo no STF que ainda não tenha ocupado a Presidência.
Em nome do Tribunal, o presidente, ministro Luís Roberto Barroso, cumprimentou o presidente eleito. “Considero, pessoalmente e institucionalmente, que é uma sorte do país poder, nesta conjuntura, ter uma pessoa com a qualidade moral e intelectual de Vossa Excelência conduzindo o Tribunal”, disse.
Colegialidade
O ministro Fachin agradeceu os votos de confiança dos colegas e afirmou que sua gestão continuará buscando fortalecer a colegialidade, a pluralidade e o diálogo. “A eleição tem um efeito simbólico. É como uma corrida de revezamento: o bastão agora chegou aqui e recebo com o sentido de missão e com a consciência de um dever a cumprir”. O ministro Alexandre de Moraes também agradeceu a confiança e a solidariedade do colegiado.
Presidente eleito
Edson Fachin nasceu em 8 de fevereiro de 1958, em Rondinha (RS). É professor titular de direito civil da Universidade Federal do Paraná (UFPR), onde se graduou em direito. Tem mestrado e doutorado, também em direito civil, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pós-doutorado no Canadá.
Integra o Supremo desde 16/6/2015, indicado pela presidente Dilma Rousseff. No último biênio, atuou na Vice-Presidência da Corte, ao lado do ministro Luís Roberto Barroso.
Vice-presidente eleito
Natural de São Paulo (SP), o ministro Alexandre de Moraes é formado pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP), onde obteve doutorado em direito do Estado e livre-docência em direito constitucional. É professor da Faculdade de Direito da USP e da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Antes de integrar o STF, foi ministro da Justiça no governo do ex-presidente Michel Temer, que o indicou para a Corte, onde tomou posse em 22/3/2017.
Encontro reuniu moradores, gestores e promotores para alinhar estratégias e discutir desafios locais; audiência pública sobre população em situação de rua está marcada para 26 de agosto
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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) reuniu-se nesta terça-feira (12) com representantes da comunidade de Vicente Pires e gestores públicos para tratar da instalação de uma casa de acolhimento na região. O objetivo do encontro foi construir fluxos que minimizem o impacto do acolhimento institucional local.
A nova casa de acolhimento atenderá até 50 mulheres e crianças, sendo parte dos 86 abrigos distribuídos pelo Distrito Federal para pessoas em situação de vulnerabilidade. O procurador-geral de justiça, Georges Seigneur, ressaltou o compromisso do MPDFT em dialogar com a comunidade para compreender e atender suas demandas relacionadas ao funcionamento do equipamento. O secretário da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, destacou a importância do encontro para esclarecer dúvidas da população.
No dia 7 de agosto, o MPDFT recomendou à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e às Administrações Regionais de Vicente Pires e Taguatinga a instalação urgente de dois equipamentos públicos de acolhimento para a população em situação de rua. Durante a reunião, moradores demonstraram preocupação com a falta de segurança, a distância entre delegacias, a escassez de transporte público, paradas de ônibus, creches, escolas públicas e a insuficiente infraestrutura de lazer para crianças no Taguaparque. A comunidade manifestou dúvidas sobre a capacidade da região para abrigar 50 pessoas em vulnerabilidade.
Em resposta, o procurador distrital dos direitos do cidadão, Eduardo Sabo, afirmou que o MPDFT atuará para que o Governo do Distrito Federal (GDF) garanta segurança, transporte público, educação e lazer na localidade. “Esta é uma política que não é de governo nem de estado, é do cidadão. O Ministério Público está ciente da importância de receber os moradores de Vicente Pires, o administrador regional e deputados distritais. Ouvimos e entendemos quais avanços precisam ser feitos para garantir o bem-estar para todos”, afirmou.
A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, explicou o processo de seleção dos abrigados e a função do equipamento. “A ideia é que o abrigo seja como uma casa mesmo, com estrutura adequada. Serão acolhidas mulheres vítimas de violência ou que precisam de amparo estatal, encaminhadas por especialistas dos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). Todas as dificuldades já foram estudadas pela Sedes”, disse.
A promotora de justiça e coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos, Polyanna Silvares, destacou o papel do MPDFT na fiscalização de políticas públicas e inclusão social. “O acolhimento é necessário para pessoas que precisam sair, de forma efetiva, das ruas. Essa é uma política pública essencial”, afirmou.
Também participaram do encontro os promotores de justiça Bernardo Matos, Luisa de Marillac e Lívia Rabelo; o administrador regional Anchieta Coimbra; e os deputados distritais Daniel de Castro e Pepa.
Audiência pública sobre população em situação de rua
O MPDFT realizará, no dia 26 de agosto, audiência pública para debater a Política Distrital voltada à população em situação de rua. O evento, aberto ao público, ocorrerá das 13h30 às 18h30, no auditório da sede do Ministério Público.
A programação inclui a apresentação de estudos técnicos do Núcleo de Enfrentamento à Discriminação, a demonstração das ações do Plano de Ação do GDF e dois blocos de manifestações da comunidade, seguidos de debates. A iniciativa visa ouvir as demandas sociais e monitorar as políticas públicas voltadas às pessoas em vulnerabilidade.
O dono e fundador da Ultrafarma, Sidney Oliveira, foi preso temporariamente na manhã desta terça-feira (12) em uma operação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) para desarticular um esquema de corrupção envolvendo auditores-fiscais tributários da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo (Sefaz-SP). Além dele, também foram presos o diretor estatutário do grupo Fast Shop, Mario Otávio Gomes, e os auditores fiscais da Fazenda estadual paulista Artur Gomes da Silva Neto e Marcelo de Almeida Gouveia. De acordo com o MP, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, além de sequestro de bens dos investigados. A investigação começou há 6 meses e já concluiu que o esquema existe desde 2021.
Mesmo assim, o MP apura se antes disso já havia algo ocorrendo. Segundo o MP, os empresários pagavam os auditores para que facilitassem o ressarcimento de créditos de ICMS junto à Sefaz-SP. Todas as empresas varejistas contribuintes têm direito ao ressarcimento, porém o procedimento é complexo e tem prazos longos. A investigação descobriu que o auditor Artur Gomes da Silva Neto era o “cérebro” da operação, facilitando todo o processo. "Ele coletava os documentos necessários da Fast Shop e da Ultrafarma, pedia o ressarcimento dos créditos e em seguida ele mesmo os aprovava evitando que houvesse uma revisão. Em algumas situações eram liberados valores superiores ao que as empresas tinham direito e em prazos reduzidos.
O esquema de fraudes teria lhe rendido cerca de R$ 1 bilhão em propinas desde 2021”, informou o promotor de Justiça João Ricúpero. O promotor de Justiça Roberto Bodini disse que as investigações dão indício de que outras empresas do setor varejista também podem ter utilizado o mesmo esquema para conseguir a liberação desses créditos tributários. “Obviamente não podemos divulgar o nome das outras porque investigações estão em curso. Nosso desafio daqui em diante é justamente verificar se há outros auditores fiscais envolvidos e se há mais empresas se valendo da fraude”, disse Bodini. Um dos pontos de partida da investigação foi a constatação de um salto patrimonial expressivo em uma empresa que estava no nome da mãe do auditor-fiscal.
Com a quebra de sigilo bancário e fiscal, o MP percebeu que até junho de 2021 essa empresa não tinha nenhum tipo de atividade operacional. “Ela não tinha cliente, não tinha absolutamente nada. A partir do segundo semestre de 2021, ela passa a receber dezenas de milhões de reais apenas da Fast Shop. No ano de 2022, ela recebe R$ 60 milhões, também da Fast Shop. Só da Fast Shop, em valores brutos, a empresa recebeu R$ 1 bilhão”, disse Ricúpero. No início das investigações, a participação de um segundo fiscal era secundária, no entanto, novas provas coletadas nas diligências, como altos valores em moeda e criptomoedas, foram comprovadas sua participação no esquema. Com um dos alvos da operação foram apreendidas duas sacolas com esmeraldas, além de R$ 1 milhão em dinheiro. Os valores totais ainda estão sendo contabilizados. Também foram presas duas mulheres, contadoras, que auxiliavam o auditor-fiscal nos pedidos de ressarcimento. Por meio de nota, a Sefaz-SP informou que está à disposição das autoridades e colaborará com os desdobramentos da investigação do Ministério Público por meio da sua Corregedoria da Fiscalização Tributária (Corfisp).
“Enquanto integrante do Cira-SP - Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos - e diversos grupos especiais de apuração, a Sefaz-SP tem atuado em diversas frentes e operações no combate à sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e ilícitos contra a ordem tributária, em conjunto com os órgãos que deflagraram operação na data de hoje”, disse a secretaria em nota.
A Sefaz-SP informou que instaurou procedimento administrativo para apurar rigorosamente a conduta do servidor envolvido e que solicitou formalmente ao Ministério Público do Estado de São Paulo o compartilhamento de todas as informações pertinentes ao caso.
Durante o serviço, equipes da CEB Ipes substituíram luminárias e cabos, e soldaram tampas de postes
Luminárias antigas ou queimadas deram lugar a novos aparelhos com tecnologia mais eficiente e duradoura, o que contribui para uma iluminação mais clara e econômica | Foto: Divulgação/CEB Ipes
A CEB Iluminação Pública (CEB IPes) promoveu uma força-tarefa na praça do DI, em Taguatinga, para recuperar a iluminação de um trecho que estava apagado, comprometendo a segurança e o conforto dos moradores e frequentadores da região. A ação envolveu uma série de intervenções técnicas essenciais para restaurar o funcionamento completo do sistema de iluminação pública local.
Durante o serviço, a equipe técnica da CEB lançou aproximadamente 200 metros de cabos elétricos novos, substituindo os cabos antigos e danificados, que haviam sido comprometidos pelo impacto das calçadas e pelo desgaste natural. A substituição desses cabos é fundamental para a continuidade e para a estabilidade do fornecimento de energia às luminárias da praça.
Além da reposição dos cabos, os profissionais fizeram a soldagem de tampas de postes, reforçando a segurança das instalações e prevenindo possíveis acidentes ou danos futuros. A manutenção também incluiu a troca de oito luminárias, substituindo equipamentos antigos ou queimados por novos aparelhos com tecnologia mais eficiente e duradoura, o que contribui para uma iluminação mais clara e econômica.
Com a conclusão dos trabalhos, a CEB devolveu ao local a iluminação adequada, que melhora a visibilidade noturna e aumenta a sensação de segurança para quem frequenta a praça, seja para lazer, caminhadas ou atividades ao ar livre. Essa iniciativa reforça o compromisso da CEB em manter a infraestrutura de iluminação pública em perfeitas condições, garantindo ambientes urbanos mais seguros, acessíveis e valorizados.
A recuperação da iluminação na praça do DI também faz parte de ação estratégica de manutenção e prevenção, buscando sempre aprimorar a qualidade dos serviços prestados à população.
ReproduçãoO pai de santo Leandro Mota Pereira, conhecido como Pai Leandro de Oxossi, é considerado foragido. A Justiça expediu a prisão preventiva pedida pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O religioso fugiu após as denúncias reveladas pela coluna Na Mira, em que ao menos cinco mulheres e uma adolescente, todas entre 17 e 30 anos, contaram ter sido estupradas pelo religioso.Todas as vítimas frequentavam um terreiro de umbanda, em Sobradinho, comandado por Leandro. O líder religioso chegava a simular “incorporações”, afirmando às vítimas que as relações sexuais haviam sido determinadas por entidades espirituais.FONTE: METRÓPOLES
Presidente dos EUA, Donald Trump, e governador do DF, Ibaneis Rocha. — Foto: montagem/g1
Um dia depois de o presidente dos Estados Unidos Donald Trump, declarar que Brasília é uma "capital violenta", ao decretar estado de emergência pública em Washington D.C., o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, escreveu uma carta ao mandatário americano. Na correspondência, Ibaneis afirma que a capital federal apresentou, em sua geral, o menor índice de homicídios dos últimos 48 anos. Ao falar sobre Brasília, Trump.
Segundo Trump, a criminalidade na capital dos Estados Unidos superou a registrada em outras capitais nacionais, que ele chamou de "piores lugares do mundo". Além de Brasília, ele citou Bogotá (Colômbia), Cidade do Panamá, Cidade do México e Bagdá (Iraque).
Trecho da carta do governador Ibaneis Rocha:
Cumprimentando-o cordialmente, reafirmo o respeito e a admiração pela histórica relação de cooperação e amizade entre o Brasil e os Estados Unidos da América, ciente de que o diálogo transparente e baseado em fatos é o alicerce de qualquer parceria sólida.
Em razão de recentes declarações públicas proferidas por Vossa Excelência, nas quais Brasília foi mencionada de forma comparativa a localidades internacionalmente reconhecidas por elevados índices de violência, é necessário esclarecer, com base em dados oficiais, que tal percepção não reflete a realidade da capital brasileira. São informações equivocadas, possivelmente decorrentes da atual ausência de um diálogo mais consistente entre o Brasil e os Estados Unidos da América.
Registre-se que na atual gestão foi alcançado o menor índice de homicídios dos últimos 48 anos, fruto do investimento na contratação de mais 5 mil servidores de segurança pública, na duplicação dos pontos de monitoramento eletrônico e outras ações. A metodologia de gestão da segurança no Distrito Federal é realizada de forma coordenada, contando com a atuação integrada da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Penal e do Departamento de Trânsito, garantindo respostas rápidas e eficientes às demandas da população.
Além disso, adota o conceito de "segurança integral", que vai além da repressão ao crime e busca envolver ativamente a sociedade na formulação e no acompanhamento das políticas públicas voltadas à cidadania, fortalecendo o vínculo entre Estado e comunidade e assegurando resultados sustentáveis.
Recentemente, inclusive, promovi reunião com governadores de diversos estados brasileiros, com o objetivo de defender a abertura do diálogo direto com o governo norte-americano.
Durante o encontro, enfatizou-se a necessidade de redução da tensão entre os dois países e de que haja atuação coordenada com o Congresso Nacional, visando minimizar prejuízos à economia nacional.
Por fim, com respeito, manifesto interesse em fortalecer as pontes políticas e institucionais entre os dois países.
Avião russo sancionado pelos EUA faz estranho pouso em solo brasileiro
Trata-se de um quadrimotor cargueiro operado pela Aviacon Zitotrans, empresa com sede na Rússia sancionada em 2023 pelo governo dos Estados Unidos.
As sanções americanas contra a Aviacon Zitotrans e o próprio avião, um Ilyushin IL-76 de matrícula RA-78765, foram impostas por causa de voos da companhia que transportaram cargas para a Venezuela. A Agência de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA (OFAC) inclui a aeronave em sua lista de proibições. A empresa russa também já realizou voos cargueiros para a Coreia do Norte, país que forneceu material bélico à Rússia após o início da invasão da Ucrânia.
A organização convida toda a população a comparecer e aproveitar tudo o que a Feira da Uva e do Vinho oferece. A entrada é grátis, mediante a doação de um quilo de alimento não perecível. Para o encerramento da Feira fica por conta do romântico Leonardo (10/8).
Uva e vinho, os donos da festa No coração do evento está o Empório da Uva e do Vinho, espaço que reúne grandes produtores artesanais da região e vinícolas de renome nacional e internacional. No local, mais do que comprar, o público pode degustar, conversar com os produtores e entender os processos por trás de cada rótulo.
Com 45 anos de experiência na produção de uvas e vinhos coloniais, tradicional Don Wanderley também marca presença com vinhos artesanais (R$ 39,90 a R$ 45), sucos de uva integrais (R$ 19,99 na feira), cachaças e até cafés moídos na hora.
Localizada em Planaltina, a Vinícola Grecco é exemplo do potencial da produção vitivinícola local. Com mais de 15 anos de atuação, é responsável por todo o processo, desde o plantio até o engarrafamento. Para feira, o produtor reservou vinhos produzidos a partir da uva Isabel, com maturação de até 4,5 anos. A vinícola também oferece licores, cerveja artesanal e chope de vinho, com rótulos vendidos por R$ 40.
Primeira semana do evento em Planaltina-DF contou com a presença de 120 mil pessoas ao longo de três dias. Empório da Uva e do Vinho oferece variedade produtos provenientes da Uva. Festa prossegue a partir de quarta (6/8)
Um evento que já se tornou tradição em Planaltina, a 5a Feira Nacional da Uva e do Vinho de Brasília registrou, em seu primeiro fim de semana, um público de cerca de 120 mil pessoas. A festa tem realização da Associação Cresce-DF, com apoio do Sicoob, Emater-DF, Administração Regional de Planaltina, Secretaria da Mulher, Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Secretaria de Turismo, GDF, Banco BRB, Governo Federal, via Ministério da Agricultura e Pecuária, por meio da Superintendência de Agricultura e Pecuária do Distrito Federal (SFA-DF).
Divulgada pela organização, essa estimativa de público envolve tanto as pessoas que estiveram presentes ao longo do dia quanto aquelas que compareceram aos três shows da primeira semana, com Eduardo Costa, Claudia Leitte e Zezo Potiguar.
Nesta semana, os portões do Parque de Exposições de Planaltina reabrem já a partir desta quarta-feira (6/8), com a Quarta do Modão, com apresentação de Pedro Paulo & Matheus no palco do Salão da Gastronomia. Na quinta (7/8), a grande e esperada atração é a banda Os Paralamas do Sucesso. Na sexta-feira, o cantor Dilsinho sobe ao palco. Sábado, a Bahia invade Planaltina, com Léo Santana. O encerramento da Feira fica por conta do romântico Leonardo (10/8).
A organização convida toda a população a comparecer e aproveitar tudo o que a Feira da Uva e do Vinho oferece. A entrada é grátis, mediante a doação de um quilo de alimento não perecível.
Uva e vinho, os donos da festa No coração do evento está o Empório da Uva e do Vinho, espaço que reúne grandes produtores artesanais da região e vinícolas de renome nacional e internacional. No local, mais do que comprar, o público pode degustar, conversar com os produtores e entender os processos por trás de cada rótulo.
Com 45 anos de experiência na produção de uvas e vinhos coloniais, tradicional Don Wanderley também marca presença com vinhos artesanais (R$ 39,90 a R$ 45), sucos de uva integrais (R$ 19,99 na feira), cachaças e até cafés moídos na hora.
Localizada em Planaltina, a Vinícola Grecco é exemplo do potencial da produção vitivinícola local. Com mais de 15 anos de atuação, é responsável por todo o processo, desde o plantio até o engarrafamento. Para feira, o produtor reservou vinhos produzidos a partir da uva Isabel, com maturação de até 4,5 anos. A vinícola também oferece licores, cerveja artesanal e chope de vinho, com rótulos vendidos por R$ 40.
Outro destaque é a Vinhos do Lago, projeto nascido no Lago Oeste. Fundada pelo engenheiro agrônomo Marcos Carvalho e sua esposa Emily Galvão, a vinícola surgiu como um gesto de afeto durante um momento difícil de saúde e hoje produz vinhos artesanais sem conservantes e sem adição de leveduras, com teor alcoólico mais elevado. Na Feira, as garrafas são vendidas por R$ 45 (750 ml) ou duas por R$ 80.
Já a vinícola Intermares, do Lago Oeste, traz vinhos nacionais e importados (Chile e Argentina). Seu rótulo próprio custa R$ 75 a garrafa de 750ml.
A feira também é uma oportunidade rara para os amantes do vinho conhecerem e comprarem rótulos de várias partes do mundo. A Wine Day, por exemplo, trouxe ao evento mais de 30 rótulos oriundos da Argentina, Chile, Califórnia, Espanha, Austrália e até Paraúna (GO), com espumantes nacionais do Rio Grande do Sul.
A CS Vinhos chama atenção ao lançar um rótulo exclusivo da feira, oferecendo a garrafa a R$ 40 ou três por R$ 100. Com vinhos suaves e tintos, brancos e rosés de uvas cabernet sauvignon, seus produtos são importados do Chile em parceria com distribuidores locais.
A Vinhos SA apresenta um portfólio variado, com mais de 10 rótulos do Sul do Brasil, Santa Catarina e importados. Seus preços variam de R$ 10 (copo de vinho) a R$ 100 (garrafa mais sofisticada). Além disso, o estande oferece conhaques e outros produtos. A Vinhos SA também serve chope (300 ml por R$ 12 e 500 ml por R$ 16)
Para quem prefere experiências mais descontraídas, o chope de vinho é uma atração à parte. O estande Gaúcha Prendada serve chope de vinho importado por R$ 12 (300 ml) e R$ 15 (500 ml), além de combinar a bebida com iguarias como cucas de uva (R$ 25), salames coloniais e copas lombos.
Mais do que vender produtos, os expositores compartilham histórias. É comum encontrar produtores que começaram suas vinícolas como projetos familiares ou que superaram desafios pessoais por meio da vitivinicultura. Essa conexão humana torna a feira ainda mais especial.
Entre os estandes mais acolhedores do Empório da Uva e do Vinho está o Paraíso das Cucas, comandado por Júlio Holz, um gaúcho de origem alemã que, além de apaixonado pela uva, adora conversar com os visitantes sobre o cultivo e os benefícios da fruta. O estande oferece dois rótulos de vinhos artesanais produzidos no Lago Oeste, além de suco de uva, embutidos coloniais e, claro, as famosas cucas de uva, preparadas com receitas tradicionais. O local também se destaca por comercializar mudas de uva, incentivando os visitantes a levarem para casa um pedaço da experiência da feira e iniciarem seu próprio cultivo.
A feira é também um movimento de valorização da agricultura familiar, da sustentabilidade e da produção orgânica. A presença de estandes como o Kero Mais, com iogurtes e queijos artesanais, ou da Mana do Cerrado, com mel e produtos apícolas, reforça o compromisso da Feira da Uva e do Vinho com o fortalecimento da economia local.
O Empório da Uva e do Vinho também oferece uma variedade de produtos derivados da uva e outros sabores artesanais. Há doces como tarteletes, musse, geleias, camafeus e tortas de uva; pães e cucas frescas sem aditivos químicos; geleias e licores de frutas do Cerrado; além de sorvetes artesanais com mais de 10 sabores à base de uva produzidos na hora no estande Vale Ice.