Quando o assunto é gastronomia, o Pará desponta entre as estrelas nacionais com uma culinária de ingredientes da cultura indígena, temperada com influências portuguesa e africana. Essa mistura regionalíssima fez com que a capital do estado, Belém, se destacasse neste quesito como o destino brasileiro mais bem avaliado pelos turistas estrangeiros que visitaram o Brasil em 2016, segundo pesquisa do Ministério do Turismo.
O arroz paraense contem além do arroz nosso de cada dia, os ingredientes típicos da amazônia, e alguns deles muito encontrado nas feiras paraenses como jambu, camarão, tucupi, etc...
De acordo com o estudo, enquanto a gastronomia brasileira recebeu nota máxima (muito bom e bom), de 95,4% dos visitantes internacionais, a de Belém chegou ao topo, com 99,2% de aprovação. Os cheiros e sabores da fauna e da flora da Amazônia – açaí, camarão, caranguejo, peixes, além de ervas – como o jambu -, pimentas e a famosa farinha de mandioca – encantaram turistas da França, principal emissor de turistas para Belém em 2016, com 34% do total de visitantes, e também do Suriname, Estados Unidos, Holanda, Argentina, Alemanha, entre outros.
Se existe um prato que representa a culinária do estado do Pará (e da região Norte do Brasil, porque não?), este prato é o Pato no Tucupi. Considerado o “Prato do Círio de Nazaré”, uma das maiores manifestações religiosas do Brasil, onde mais de 2 milhões de pessoas participam da homenagem a Nossa Senhora do Nazaré, padroeira da Amazônia, a receita ganhou adeptos pelo Brasil inteiro.
As avaliações positivas da gastronomia dos principais destinos brasileiros, com percentuais acima dos 93%, mostram que este é um ativo importante do turismo brasileiro. Entre os destinos mais bem avaliados, além de Belém, estão Belo Horizonte (98,5%), Porto Alegre (98,2%), Paraty (97,7%) e São Paulo (97,5%), nesta ordem.
Prédios
históricos e praias em Bragança, a pérola do Pará
Não foi à toa que Bragança, no Pará, ganhou o codinome de Pérola do Caeté. A uns 200 quilômetros de Belém, a cidade é rica em cultura, em que se sobressaem a culinária, o artesanato, a religiosidade e as danças típicas. Banhado pelo Rio Caeté, o município tem prédios históricos, praias de rio de beleza exuberante e é cortado pela maior faixa contínua de manguezal do mundo.
São cerca de 100 mil habitantes, em uma das cidades mais antigas
do Pará — tem 404 anos, três a mais que a capital, e conserva
seus ares de interior. A hospitalidade de seu povo, que abraça os
visitantes, é um dos aspectos mais marcantes da Bragança paraense.
É o primeiro polo de ocupação europeia na Amazônia: foram os
franceses que descobriram o lugar, mais tarde colonizado pelos
portugueses.Fato é que as características europeias estão por toda parte, com destaque para a conservada arquitetura lusitana dos prédios históricos. Em um passeio a pé pelo centro da cidade, chamam a atenção monumentos como o Coreto Pavilhão Senador Antonio Lemos, trazido da Europa e montado em 1910. À frente, o Palacete Augusto Corrêa foi construído pelos portugueses, em 1902, como uma cópia do Palácio de Bragança em Portugal. O prédio onde funcionava a prefeitura está fechado para restauração.
Há ainda o Mercado Municipal, erguido em estilo neoclássico e inaugurado em 1911, que ocupa uma quadra inteira no centro comercial da cidade e abriga 14 boxes que vendem carnes, frutas e legumes. Em seu entorno também funciona uma feira livre.
Santa programada para girar
Perto dali, também vale visitar a Catedral Nossa Senhora do Rosário, construída pelos escravos em 1854, e a Igreja de São Benedito, projetada pelos jesuítas, em 1753. Uma curiosidade sobre a igreja do Rosário: do lado de fora do prédio, há uma imagem da santa programada para girar, que a cada dia está virada para um lado da cidade, como se olhasse por moradores e visitantes que por ela passam.
A Igreja de São Benedito, em Bragança, foi construída no século XVIII - Roberto Castro / Ministério do Turismo/Divulgação
Já na São Benedito, há um altar em madeira trabalhada e portal de vidro, contendo lá dentro um relicário com cinzas do corpo do Santo Preto, como carinhosamente é chamado pelos fiéis. É a única relíquia de Benedito fora da Europa. Apesar de Nossa Senhora do Rosário ser a padroeira da cidade, o santo mais popular entre os bragantinos é mesmo São Benedito — em Bragança, é bem comum pais batizarem os filhos com seu nome.
A festa de São Benedito, inclusive, está para Bragança como o Círio de Nazaré está para Belém, conta o historiador e guia turístico Dário Benedito:
— O evento é um dos chamarizes da cidade, atraindo dezenas de milhares de pessoas de toda parte do mundo entre 18 e 26 de dezembro.
Marujada para São Benedito
Iniciada pelos antigos escravos da região, um dos destaques da festa é a marujada, uma manifestação folclórico-religiosa, que, além do xote bragantino, reúne rituais coreográficos como a roda, o retumbão, a valsa, o chorado e a mazurca. De saia rodada vermelha, blusa branca, faixa de fita vermelha e chapéu enfeitado com plumas e fitas coloridas, as mulheres têm papel de destaque.
A “Capitoa”, sempre a mais velha do grupo, carrega um bastão dourado, o símbolo da sua autoridade. Também fazem parte dos festejos a cavalhada, o leilão e a procissão. Os cavaleiros disputam argolas vermelhas e azuis na cavalhada. Vence quem obtiver o maior número de argolas.
ARREDORES: SOL E CALOR O ANO TODO
Mas, não é só em dezembro que Bragança tem atrativos turísticos. Com sol o ano inteiro, suas praias são um eterno convite a um mergulho. De areia branca, com mais de cem quilômetros de extensão, a Ajuruteua é considerada uma das mais belas do estado. Localizada a 36 quilômetros do centro do município, o acesso é feito pela rodovia PA-458.
Revoadas de Guarás no Rio Urumajo, no município de Augusto Correa, arredores de Bragança, no Pará- Roberto Castro / Ministério do Turismo/Divulgação
Antes de avistar a praia, o visitante passa por regiões de campos alagados e de mangue. Ao longo do litoral, outras praias, acessíveis de barco a partir de Ajuruteua, contam com pousadas e restaurantes. Caso de Praia da Vila, Quatipuru Mirim, Chavascal, Pilão, Grilo e Boiçucanga.
Outro destaque bragantino é a Ilha do Canela com acesso pelo Taperaçu Porto, a uma hora de barco. Ela abriga várias espécies de aves, mas principalmente de guarás, sendo conhecida como seu maior berçário no mundo. A ave chama atenção por sua beleza realçada pela forte cor vermelha, por causa de sua alimentação à base de caranguejos, no que a região também é farta. O crustáceo, aliás, é facilmente encontrado no comércio e, claro, à mesa de moradores e turistas.
Além do extrativismo de caranguejo, a cidade tem grande atividade pecuária e é o maior polo pesqueiro do Pará — exportando sua produção principalmente para outras cidades do estado e capitais do Nordeste.
Outro símbolo da gastronomia local, e cada vez mais vendida para o exterior, é a mandioca. Versátil, dela nada se perde. Do alimento são preparadas receitas típicas da região, como o tucupi, que é extraído da mandioca brava e tem sabor ácido. O tucupi é a estrela do tacacá e do pato no tucupi, pratos nobres da culinária paraense. A maniçoba, iguaria popular encontrada nas barraquinhas de rua, também é feita a partir da mandioca: toucinho, chouriço, linguiça e charque são cozidos no caldo verde escuro obtido a partir de folhas moídas da raiz.
A farinha de mandioca, na região, é chamada de bragantina - Roberto Castro / Ministério do Turismo/Divulgação
A mandioca também vira goma, beiju, bolo, mingau no café da manhã ou no café da tarde, sempre “almoçarados”. Mas a farinha é soberana: é o acompanhamento oficial de todos os pratos. O alimento agrada tanto que há quem o coma puro mesmo. É o orgulho do bragantino, que garante ter a melhor farinha do mundo. Eu concordo. Trouxe para o Rio tantos sacos quanto a mala permitiu.
A farinha tem várias texturas, cores e sabores — branca, amarela, fininha e mais grossa. O que difere é o tipo de mandioca e a forma como ela é preparada. O estado lidera a produção artesanal de farinha, segundo o IBGE. Boa parte vem de Bragança.
No município não falta produtor do alimento. Mas um deles se destaca. Benedito Batista da Silva, de 70 anos, mais conhecido como Seu Bené, o mestre da farinha. O local de trabalho de Seu Bené, a casa de farinha, ao lado de sua moradia na roça, pode ser visitado: fica na comunidade de Santa Teresa, a 22 quilômetros de Bragança, dez em estrada de terra.
O humilde agricultor nos recebe em sua casa com a mesa posta, costume do hospitaleiro povo bragantino. No cardápio, muita farinha crocante e torradinha, um enorme bolo de mandioca bem concentrado e tapioca na manteiga. Seu Bené se dedica à produção da farinha junto com sua mulher: são 500 quilos por mês, vendidos na região, no estado e fora dele.
— Aprendi tentando, porque precisava. Ninguém me ensinou e não tive estudo, mas a inteligência já nasceu comigo. Hoje me sinto muito feliz pelo dom que Deus me deu. É tudo feito com amor — diz Seu Bené, que, por causa de sua farinha, já virou personagem principal em dois filmes.
Um deles é “Seu Bené vai para a Itália”, gravado em 2006, quando ele foi convidado a participar do evento gastronômico Terra Madre, em Turim, pelo movimento gastronômico slow food. Em 2005, atuou ao lado de Fermínio Nascimento, produtor catarinense, o documentário “Professor da farinha”.
CACHAÇA, BACURI E PANELAS DE BARRO COM ASSINATURA
Cachaças do produtor Manoel Veríssimo de Oliveira, em Bragança, Pará - Roberto Castro / Ministério do Turismo/Divulgação
Em Bragança, a gastronomia e o artesanato andam juntos. A culinária local, forte e marcante, ganha um sabor especial nas panelas de barro produzidas por Valcilene Souza Piedade e sua família, na Vila de São Mateus. Cada integrante é responsável por uma parte da produção. Em seu empreendimento, Valcilene recebe turistas interessados em conhecer o processo produtivo e também experimentar a típica culinária regional feita em panela de barro.
Para que seja identificado, o produto ganha o desenho de uma pequena panela, na maioria das vezes estampado na tampa. Elas são vendidas principalmente para restaurantes de Bragança e de outras cidades do Pará, mas também podem ser encontradas em feiras e eventos que acontecem ao longo do ano no município.
A Cachaça Caeté, artesanal, é feita por Manoel Veríssimo e sua família, no Engenho Caeté. Eles trabalham a cana utilizando como adubo na plantação o esterco de carneiro. O ciclo começa em setembro e prossegue até dezembro. Juntos, todos plantam, colhem, produzem, distribuem e vendem. O litro da cachaça especial (envelhecida em barril de carvalho e canela) custa R$ 40; o da comum, R$ 20.
Outro destaque da culinária de Bragança é o bacuri, fruta de delicado cultivo, que começa a ganhar mercado fora da região. Ela é pouco maior que uma laranja e contém poupa agridoce, usada para fazer sucos, sorvetes, doces, licores, entre outros. Sua casca também é aproveitada na culinária regional, e o óleo extraído das sementes é usado como anti-inflamatório e cicatrizante, inclusive pela indústria de cosméticos.
Turismo de conhecimento
Bacuri, fruta originária da Amazônia - Roberto Castro / Ministério do Turismo/Divulgação
A Fazenda Bacuri, localizada a cerca de 15 quilômetros de Bragança, na rodovia que liga a cidade ao município de Augusto Corrêa, é referência no turismo sustentável no Pará, sobretudo, quando o assunto é bacuri. São dez hectares de manejo do bacurizeiro, que resultam em três toneladas da fruta por mês.
Turistas podem visitar e se hospedar na fazenda, conhecer o processo da mini indústria artesanal de polpas, doces, geleias e licores de bacuri, além de degustar delícias com outras frutas cultivadas no local. Os produtos são orgânicos e tem certificação. O turismo de conhecimento na fazenda se inicia com um documentário curto sobre o bacuri e a história do empreendimento, posteriormente, o visitante é estimulado a fazer uma trilha de cerca de uma hora de duração dentro da área de manejo.
Também é possível fazer um passeio para contemplar uma revoada de guarás, na Ilha do Rato, no maior manguezal do mundo, que fica a quarenta minutos de barco da fazenda. As aves batem ponto todos os dias entre 16h30m e 18h. Elas proporcionam um show da natureza. Próximo dali, o espetáculo continua com os patos, também típicos da região.
Mais opções de lazer ligadas à natureza são encontradas na Fazenda Hotel Vitória, em Tracuateua, município vizinho a Bragança. A sede, um engenho de 1875, foi transformada numa fazenda de pecuária de búfalo. Trata-se de um bem estruturado empreendimento de hospedagem com estilo camponês amazônico, onde a casa grande é a atração principal, com vinícola, área de convivência e piscina de borda infinita para o rio.
Piscina na Fazenda Hotel Vitória, em Tracuateua, Pará - Roberto Castro / Ministério do Turismo/Divulgação
O hotel dispõe de 25 suítes. Nove ficam no sobrado centenário da fazenda, que têm vista privilegiada para a piscina e para os campos alagados. Ainda existe a opção da Vila dos Martins, que abriga oito quartos num ambiente que simula uma vila, inspirada em Tiradentes, Minas Gerais, com direito a uma charmosa capela.
Para as crianças, a fazendinha é diversão garantida. Elas têm contato com uma horta orgânica e vários bichos e podem ainda alimentar carneiros e ovelhas. O leite de búfala em forma de queijo também é atração, desde a ordenha, ao preparo na hora, podendo comê-lo ainda cremoso e quentinho no café da manhã ou no lanche da tarde. Também é possível levá-lo para casa por R$ 20.
No pacote da diária já estão inclusos hospedagem; refeições, que são servidas sobre um fogão à lenha; e todos as atividades, que incluem passeios como cavalo, búfalo, pedalinho, caiaque, bondinho e chalana. A pescaria artesanal e o stand up paddle são opcionais. O local também tem vários cantinhos aconchegantes para relaxar e curtir a natureza sem se preocupar com o relógio.
SERVIÇO
Como chegar
Avião. Gol e Latam fazem faz Rio/Belém/Rio. De carro, pela rota turística Belém-Bragança, via PA-242, são 220kms, cruzando 13 municípios.
Onde comer
Benquerença. Sugestão de tira-gosto: casquinhas de arraia. Av. Visc. Rio Branco 160, Bragança.
Estação Bragança. Entrada: patas de caranguejo e quadradinho de tapioca. De principal: mariscada e moqueca paraense. Sucos de frutas típicas como bacuri, cupuaçu e murici. Para sobremesa, creme de cupuaçu. Travessa João XXIII 374.
IceBode. A sorveteria produz sorvetes com sabores amazônicos, (bacuri, cupuaçu, araçá etc.) Rua Nazeazeno Ferreira 3, Bragança.
Onde ficar
Pousada Casa Madrid. Diárias de casal a partir de R$ 188. Tr. Sen. José Pinheiro 188, Bragança. Telefone: (91) 3425-1616.
Crime foi na madrugada desta terça-feira (1º). Polícia Militar faz buscas na região.
Agência do Banco do Brasil ficou destruída com a ação dos bandidos em Medicilândia. (Foto: Divulgação/ Polícia Civil)
Cerca de 20 homens armados invadiram no início da madrugada desta
terça-feira (1º) uma agência do Banco do Brasil em Medicilândia, no
sudoeste do Pará. Os bandidos atiraram contra o destacamento da Polícia
Militar na cidade e na fuga incendiaram um veículo. Ainda não há
confirmação de quantias roubadas.
De acordo com a Polícia Civil, o bando estava em três carros, usava
armas longas e se dividiu em dois grupos. Um deles ficou atirando contra
o destacamento da PM, para impedir qualquer reação policial e o outro
grupo foi até o banco.
Os criminosos invadiram a agência e usaram explosivos para abrir o
cofre principal. Eles chegaram a fazer reféns em frente ao local, que
foram liberados em seguida. A ação durou cerca de 30 a 40 minutos. Os
tiros assustaram os moradores.
Na fuga, os bandidos seguiram em direção à Uruará pela rodovia
Transamazônica. Em uma ponte eles queimaram um dos veículos para que não
fossem seguidos. A Polícia Militar faz buscas na região.
Abertas as inscrições para curso de processamento de frutas em Belém
Curso vai ensinar
técnicas relativas à higiene do manipulador de alimentos e o
beneficiamento de frutas e seus derivados. (Foto: Reprodução/ RPC TV)
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), por
meio do projeto Cozinha Sustentável, realizará de 14 a 25 de agosto o
curso de operador de processamento de frutas. As inscrições podem ser
feitas até o dia 10 de agosto pela internet.
O público alvo são agricultores familiares com interesse em
verticalizar a produção agrícola. O objetivo é propiciar o
desenvolvimento das capacidades técnicas relativas à higiene do
manipulador de alimentos, beneficiamento de frutas e seus derivados, bem
como legislação para processamento de alimentos.
Curso
Serão duas turmas nos horários da manhã, de 8h às 12h, e a tarde, de
14h às 18h. Cada turma terá 21 participantes, totalizando 42 alunos, com
carga horária de 40h. Os alunos inscritos devem levar no primeiro dia do curso a cópia do documento de identificação, CPF, comprovante de residência e de escolaridade.
O curso será realizado na Unidade Móvel do Senai, que estará localizada
no complexo da Casa Civil do Governo do Estado, na avenida Dr. Freitas,
2531, bairro do Marco, próximo à av. Almirante Barroso.
O preço médio do litro da gasolina nas bombas subiu 9% essa semana em
Belém. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos do Pará (Dieese), divulgou neste sábado (29) uma
pesquisa que contata o aumento após a elevação dos impostos sobre os combustíveis que aconteceu durante essa semana em Belém e no restante do país.
Em média o preço da gasolina foi de R$ 3,512 para R$ 3,829 na semana, e
o menor preço encontrado por litro nesta última semana foi de R$3,499 e
o maior foi de R$ 3,999.
Levando em consideração a nova medida do governo houve uma alta de R$
0,41 por litro de gasolina, de R$ 0,21 por litro do óleo diesel e de R$
0,20 no etanol por litro.
Os consumidores no Pará e em todo o Brasil pagavam um valor referente à
alíquota do PIS/COFINS na gasolina de R$ 0,38 por litro, e desde
sexta-feira (28) passaram a pagar R$ 0,79 por litro com uma diferença a
maior de R$ 0,41 por litro. No caso do óleo diesel a alíquota foi de R$
0,25 para R$ 0,46 por litro e no etanol , a alíquota é de R$ 0,19 por
litro.
Já experimentou provar do mais autêntico açaí puro, vindo diretamente do Pará? Em Jardim São Paulo, essa é a especialidade do Jardim do Pará, açaiteria que faz o açaí batido na hora e proporciona uma diversidade de combinações para o paladar.
O Jardim do Pará é tocado, desde outubro de 2015, pelo casal Joana
Gomes e Ronaldo Falcão. Ela, uma viciada em açaí desde sempre. Ao
pensarem em abrir um empreendimento, viram na possibilidade do açaí uma
boa pedida.
“A gente foi experimentar vários açaís da cidade. Gastamos um
dinheiro danado, só pra entender o sabor dos açaís do Recife”, conta
Joana. E aí, viram o que faltava: o açaí puro, vindo direto do Pará.
Resolveram
investir nisso. O fornecedor deles é o mesmo da Casa do Pará, em Boa
Viagem. E garante: o fruto vem direto do Pará para Jardim São Paulo. “A
diferença de tantos outros açaís por aí é que a gente não serve como
sorvete, é o açaí mesmo, pronto ser batido, junto com açúcar”.
O caldo do famoso fruto paraense é consumido na sua terra natal de
várias formas. No Jardim do Pará também. Inclusive, com camarão,
batizado Açaí Marítimo.
O Açaí Brasil, com banana e morango, é o mais pedido (Foto: Facebook/Jardim do Pará)
Mas o que sai mesmo são os que levam frutas e granola (ou farinha de
tapioca, tradição paraense também). O mais pedido da casa é o Brasil,
com banana e morango. Os preços variam de acordo com o tamanho do pote
(PP, R$ 6; pequeno, R$ 10; médio, R$ 14; e grande, R$ 23).
Outras frutas podem fazer parte da combinação, como manga e kiwi,
assim como outras delícias para incrementar o sabor, em porções extras:
mel, amendoim triturado, leite condensado, etc.
A novidade da casa, agora, é a taça de pitaya, sensação do momento
para quem gosta de frutas exóticas. A taça, que vem também com morango e
banana, tem 750 ml e custa R$ 12.
Jardim do Pará
Praça de Jardim São Paulo, 85, Loja 7
Terça a quinta, das 15h às 23h
Sexta a domingo, das 15h às 0h
Maiores produtores de cacau do país enfrentam momentos opostos na safra
Na Bahia vai ter queda na produção enquanto no Pará, o crescimento pode chegar a 6%, graças ao uso de mudas de alta produtividade.
Os dois estados, que
são os maiores produtores de cacau do Brasil enfrentam momentos bem
diferentes na safra atual. Na Bahia, vai ter queda na produção,
enquanto no Pará, o crescimento pode chegar a 6%.
Há oito anos Sarah
e Robson deixaram Santa Catarina rumo à Medicilândia, no sudoeste
do Pará. Lá o casal administra um sitio de cem hectares, com 47 mil
pés de cacau, onde emprega nove famílias de agricultores. “A
gente tira a nossa renda daqui, a gente sabe que daqui vai sair um
chocolate bom, então isso é muito gratificante. Cacau é tudo para
nós hoje”, diz Robison Brogni, produtor rural.
Sérgio Trevisan é
outro produtor que está se dando bem na cidade que concentra metade
da produção de cacau no Pará. Ele plantou 15 mil pés em uma área
que estava desmatada e sem uso. Conta que a região é ideal para o
cultivo de cacau porque, além de fazer sol o ano todo, chove com
frequência e o solo é muito fértil. “Aqui no município de
Medicilândia tem muitos pequenos produtores que tão optando por
plantar cacau, inclusive em chácaras pequenas, de 3,4 mil pés,
porque isso vai garantir o sustento deles” comenta o produtor
rural.
A produção no Pará
vem aumentando nos últimos anos. Em 2014, foram 88 mil toneladas de
sementes de cacau. Um ano depois passou para 105 mil. Em 2016 chegou
a 118 mil toneladas. Para este ano, a previsão inicial é de aumento
de 6% na produção: 125 mil toneladas. Até 2022, o Pará quer
alcançar 233 mil toneladas.
Parte do sucesso da
safra de cacau no Pará se deve a um trabalho cientifico que começou
lá atrás. Há mais de 50 anos, pesquisadores realizam expedições
na Amazônia em busca dos cacaueiros mais produtivos. É possível
ver o resultado em um centro de pesquisa, na região metropolitana de
Belém, onde existe uma coleção de árvores onde os cientistas
estudam o material genético para produzir sementes de cacau de
melhor qualidade.
Os pesquisadores da
Ceplac, a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira, fizeram
cruzamentos entre os pólens de 19 mil cacaueiros selecionados para
chegar a sementes mais resistentes à pragas e doenças até três
vezes mais produtivas.
O cacau que a Ceplac
produz a partir dos híbridos que foram selecionados dessa coleção,
desse germoplasma, eles podem chegar a até três mil quilos por
hectare. Desde que tenha as condições necessárias”, explica
Paulo Albuquerque, pesquisador da Ceplac.
As mudas são
produzidas e distribuídas pela Ceplac. “O produtor procura o nosso
escritório e recebe orientação técnica, desde o plantio até
produção final”, diz Raul Guimarães, agrônomo da Comissão
Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira do Pará (Ceplac)
Já no sul da Bahia,
a seca fez cair a produção de cacau. Em uma fazenda em Ilhéus, dos
50 hectares da lavoura, 15 foram devastados pelo fogo e centenas de
cacaueiros não resistiram.
“Há um ano e meio
atrás houve um incêndio na região por causa da seca e este
incêndio veio aumentar com o nosso prejuízo”, lamenta Virgílio
Amorim Berbert, dono da fazenda.
A estimativa da
Ceplac é que o estado tenha perdido 50 mil hectares de área
plantada por causa da estiagem, e isso fez a produção despencar.
Só para se ter uma
ideia da perda na produção, em 2012 um ano muito bom, foram
colhidas 180 mil toneladas de cacau na Bahia, mas a previsão para
2017 é colher no máximo 110 mil toneladas. Nessa época do ano, o
trabalho já deveria ter começado com a safra temporã, mas são
poucos os pés que tem algum fruto maduro.
Valdir Ribeiro,
gerente de uma fazenda da reunião, trabalha há 25 anos na roça de
cacau, nunca tinha visto uma estiagem assim. “Foi uma tristeza
profunda na gente olhar os pés tudo seco”, diz.
Nesse segundo
trimestre tem chovido dentro do esperado na região e para garantir
que os pés que resistiram sobrevivam, é preciso cuidar do manejo.
“Ele tem que começar a pensar seriamente em um programa de
adubação, de fertilização da lavoura, porque a planta tem que
estar bem nutrida”, alerta Raul Vale, coordenador da Ceplac.
Quem trabalha na
terra todo dia acredita na recuperação da lavoura.“A esperança está
aqui, nestas novas mudas que estamos plantando”, diz Erisvaldo
Alves, trabalhador rural.
Com esses números,
este ano o Pará deve passar a Bahia na produção de cacau.
Centro de Recuperação
Penitenciário do Pará I (CRPPI), no Complexo Penitenciário de Santa
Izabel do Pará (Foto: Reprodução/TV Liberal)
O Comando Militar do Norte realiza, nesta quinta-feira (27), uma
minuciosa inspeção nos pavilhões 4 e 5 do Centro de Recuperação
Penitenciário do Pará I (CRPP I), no município de Santa Izabel do Pará,
nordeste do estado. A operação conjunta no Pará envolve a Polícia
Militar do Pará, Polícia Civil e Superintendência do Sistema
Penitenciário do Estado do Pará (Susipe). O objetivo da Operação é a
apreensão de armas, aparelhos de telefonia móvel, drogas e outros
materiais ilícitos ou proibidos, para diminuir a tensão entre os
detentos e reduzir as fragilidades do sistema prisional brasileiro.
A “Operação Varredura” vem sendo realizada em vários estados, no
contexto do decreto presidencial janeiro de 2017, que autoriza o emprego
das Forças Armadas para a garantia da lei e da ordem no sistema
penitenciário brasileiro. A operação segue o protocolo já aplicado em
intervenções similares realizadas em outros estados. Uma das premissas é
de que as tropas do Exército não tenham contato com os presos. Para
isso, a entrada da tropa é antecedida pela ação da PM e de agentes
prisionais, que retiram os detentos dos ambientes onde será feita a
inspeção e os mantêm sob vigilância até a saída do Exército com o
material apreendido.
No CRPP I, a contenção dos cerca de 500 presos dos pavilhões 4 e 5 será
feita por policiais do Comando de Missões Especiais, que farão a
primeira incursão, para abrir eclusas e celas, com apoio de agentes da
Susipe na revista individual. Os detentos serão levados para o solário,
onde permanecerão até o término da varredura executada pelas tropas do
Exército. Para essa inspeção, os militares usarão os mesmos recursos
utilizados em operações feitas na Copa do Mundo e nas Olimpíadas, como
detectores de metais, scanners e cães farejadores.
A expectativa da Susipe é que a Operação Varredura transcorra com
tranquilidade. Qualquer objeto apreendido será entregue ao Sistema
Integrado de Segurança Púbica do Pará ao final da operação.
O Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará (Iasep)
suspenderá, na próxima segunda-feira (31), o atendimento ambulatorial
dos segurados que estão com pendências no cadastro. Para evitar a
suspensão, os segurados têm até o final de julho para apresentar a
documentação exigida para a regularização, conforme estabelecido pela
Portaria n° 265/2015.
A documentação vem sendo exigida pelo Iasep desde 2015, a fim de
atualizar o cadastro dos genitores dependentes. Para a regularização é
necessário apresentar as certidões negativas emitidas pelo Instituto de
Gestão Previdenciária do Estado do Pará (Igeprev), pelo Instituto
Nacional de Seguro Social (INSS) e pelos órgãos da previdência
municipal. Os segurados que aderiram ao plano a partir de junho de 2015
não estão sujeitos à suspensão do atendimento, por estarem isentos da
obrigatoriedade do recadastramento.
Durante o período de suspensão, o segurado ficará impossibilitado de
marcar consultas e exames. Contudo, a rede credenciada estará autorizada
a atender os casos de urgência e emergência.
Retorno rápido
O gerente de Cadastro do Iasep, Renato Vieira, informa que os segurados
suspensos podem recuperar o benefício a qualquer momento. “Para
garantir o retorno do atendimento, basta se dirigir a qualquer agência
do Instituto e apresentar as certidões exigidas pela legislação do
plano”, afirma o gerente.
No site do Instituto (iasep.pa.gov.br) está a lista com os nomes dos
segurados com pendências cadastrais. Para saber mais sobre a
documentação exigida e outras informações do plano, o segurado pode se
dirigir a qualquer unidade do Iasep, das 8 às 15 h. Em Belém, a
regularização pode ser feita diretamente na sede do Iasep (Travessa Dom
Romualdo de Seixas, n° 1563), também das 8 às 15 h. Outras informações
estão disponíveis pelos telefones: (91) 4006-7991/ 4006-7964/ 4006-7951/
4006-7941.
Serviço
Para obter as certidões em Belém: INSS – Instituto Nacional do Seguro
Social (Avenida Nazaré, nº 79, Bairro Nazaré, telefone: 91 - 3216-5159);
Igeprev (Avenida Serzedelo Corrêa, nº 122, Bairro Nazaré, telefone: 91 -
3198-1700), e Ipamb – Instituto de Previdência e Assistência do
Município de Belém (Avenida Almirante Barroso, nº 2070, Bairro do Marco,
telefone: 91 - 3084-1320).
A igreja Assembleia de Deus de Belém do Pará está conscientizando as
mulheres da cidade sobre a importância do ato de doar leite materno. Na
maternidade Santa Casa de Misericórdia, mais de 30% dos bebês nascem
prematuros, e as mamães não conseguem amamentá-los, dai vem à
necessidade das doações voluntárias.
Atualmente,
são dois postos de atendimento, mas até o final de 2017, a coordenação
da campanha espera ter mais 68 postos de coleta para atender todos os
bairros de Belém.
A campanha da igreja se originou com uma
experiência marcante do pastor Eléry Bogo, coordenador da campanha
Missão Mais Puro Leite. “Tudo começou há cinco anos,
quando minha primeira esposa morreu e eu fiquei com um bebê pra amamentar sem saber como”.
A igreja Assembleia de Deus de Belém do Pará está conscientizando as
mulheres da cidade sobre a importância do ato de doar leite materno. Na
maternidade Santa Casa de Misericórdia, mais de 30% dos bebês nascem
prematuros, e as mamães não conseguem amamentá-los, dai vem à
necessidade das doações voluntárias.
Com o tempo Bogo observou que existiam outras crianças com necessidades até maiores que de sua filha. “Foi assim que levamos essa campanha pra além da minha casa, para nossa comunidade e igreja”, explicou o pastor.
A organização do projeto ressalta que doar leite não é prejudicial às doadoras e nem aos seus filhos. “Cada vez que ela estimula a produção de leite, mais ela produz”, esclarece Jaqueline Bogo, coordenadora da campanha.No projeto Missão Mais Puro Leite, os agentes do Corpo de Bombeiros que fazem as coletas auxiliam em todo o processo. “A coordenadora responsável cadastra as interessadas. A gente vem aqui, verifica os cadastros, deixa os kits de coleta e em uma semana a gente pega a coleta e leva pra Santa Casa”, comenta a Cabo dos Bombeiros Carlena Figueiredo.
Para quem deseja ajudar
Pelo menos 160 bebês precisam de leite, mas a Santa Casa só consegue suprir 50% da demanda. O número de doações ainda é baixo.O leite materno deve ser o alimento exclusivo do bebê até o sexto mês de vida. Mas nem todos os recém-nascidos têm essa chance. “A necessidade se dá pela incidência de prematuros, que são 35%. Além disso tem os bebês que nascem com as doenças, fenda, palatina, lábio leporino. Todos eles não conseguem fazer a sucção do leite na mãe então precisam de doação“, revela Rosangela Monteiro, presidente da Santa Casa.
Força Nacional vai reforçar combate ao desmatamento e comércio ilegal de madeira em Novo Progresso, no Pará Foto:Mário Vilela/Funai
Um grupo de 100 agentes da Força Nacional seguiu hoje (25), de
Brasília para Novo Progresso (PA), para apoiar equipes do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)
no combate à devastação de florestas e o comércio ilegal de madeira na
região, no âmbito da Operação Onda Verde. Os agentes ficarão na região
por tempo ainda não definido. Na ações, os homens da Força Nacional irão usar equipamentos como
GPS. Foram enviados também camionetes e micro-ônibus. A Polícia Federal e
a Polícia Federal Rodoviária também irão atuar na operação.
O reforço na segurança ocorre após um ataque
a 16 veículos do Ibama, que estavam sendo transportados por
caminhões-cegonhas, no início deste mês. Em junho do ano passado, um
sargento da operação foi assassinado em uma tocaia. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, responsável pela
Força Nacional, o envio do grupo de agentes não se trata de “nenhuma
intervenção”. E informou à Agência Brasil que os
profissionais irão fortalecer a “fiscalização e repressão ao
desmatamento e comércio ilegal e qualquer outro crime relacionado”. De acordo com o diretor de Proteção Ambiental do Ibama, Luciano
Evaristo, após o ataque às viaturas, serrarias locais foram bloqueadas.
Ele informou que o bloqueio será interrompido. “É um bloqueio de ordem
pública, para garantir a ação do órgão na fiscalização. O cenário é
complexo. Agora, com a Força Nacional, vamos atrás da grilagem, dentro
das unidades de conservação, atrás do roubo de madeira de terras
indígenas. Essa guerra vai até a próxima chuva. Chove, eles diminuem, a
gente volta”, afirmou. O Sistema de Alerta de Desmatamento, do Instituto
do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), revelou que, em junho, o
Pará acumulou 38% do total da área desmatada da Amazônia Legal,
liderando a lista. A região é marcada há anos por conflitos entre produtores rurais, indígenas e ambientalistas. A tensão aumentou no mês passado, quando produtores rurais protestaram contra veto do presidente Michel Temer à Medida Provisória 756/16. O textoreduzia a área de proteção da Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim, que fica no município de Novo Progresso. Na ocasião, Temer argumentou
que, diante da “contrariedade do interesse público e
inconstitucionalidade” decidiu por não sancionar a medida. Agora, a
mesma matéria tramita na Câmara dos Deputados, sob a forma do Projeto de
Lei 8107/17. A Flona abrange 1,3 milhões de hectares. Cada hectare corresponde às medidas aproximadas de um campo de futebol oficial. Criada
em 2006, a unidade de conservação está enquadrada no grupo de Unidades
de Uso Sustentável e onde predominam espécies nativas, além de
representar 0,31% do bioma amazônico. Divergências Contrário ao veto de Temer, o presidente do Sindicato dos Produtores
Rurais de Novo Progresso, Agamenon Menezes, entende que o governo deve
reconhecer a complexidade da questão e ser o mediador. “Nós estamos
perdendo mais de 70% de área preservada. Eles querem botar pressão sobre
a sociedade, à força, com a Força Nacional. Ele [o governo] desapropria
sem indenizar. Não está preocupado com as pessoas que estão lá“, disse. “O PL [projeto de lei] não atende às nossas necessidades e a
sociedade vai continuar reagindo. Nós temos a lei que regulamenta a
conservação, e essa lei não foi respeitada, desde a sua criação. Esse PL
vem contrariar o que a lei já existente está dizendo”, argumenta. Em nota, o ICMBio informou que a MP foi “completamente desfigurada
pelo Congresso”, mas que as circunstâncias que provocaram sua proposição
ainda requerem atenção, “ainda mais em um contexto do agravamento dos
conflitos”. “A opção do governo de apresentação deste Projeto de Lei não
é uma medida isolada. Faz parte de um conjunto de ações já em
desenvolvimento que buscam estancar o desmatamento na região, diminuir
os conflitos e promover o uso sustentável dos recursos florestais”,
informou o orgão. O Índice de Progresso Social (IPS), criado pela organização
internacional Social Progress Imperative, aponta que a prática do
desmatamento pode não resultar em melhorias econômicas para a cidade. No
relatório mais recente, de 2014, a cidade de Novo Progresso ocupa o
640º lugar e a renda per capita anual de 2010 era de R$ 7.900, ocupando a 51ª posição dentre 772 municípios, com base em 43 indicadores.