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quarta-feira, 29 de maio de 2019

Moro transfere líderes de massacre no Amazonas para presídio do DF

SEGURANÇA
Decisão pegou o Palácio do Buriti de surpresa: “Estão colocando em risco as representações internacionais, inclusive o governo federal”
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Marcelo Camargo/Agência Brasil


O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, determinou nesta terça-feira (28/05/2019) a transferência para o Presídio Federal de Brasília de três detentos identificados como líderes dos 55 assassinatos ocorridos nas cadeias de Manaus (AM). A informação foi confirmada ao Metrópoles por fontes da área de segurança do Distrito Federal.
Ao todo, nove detentos vieram para a capital federal, mas seis deles serão enviados posteriormente a outras unidades prisionais.
A decisão do governo federal não foi bem recebida pelo Palácio do Buriti. À reportagem, o governador em exercício, Paco Britto (Avante), afirmou não ter sido procurado pelo ministro sobre a vinda de novos criminosos. O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), está em Lisboa, Portugal, onde participa de encontro com países de língua portuguesa.
“O que ele [Sergio Moro] está fazendo é colocar em risco todas as representações internacionais, inclusive o governo federal, os presidentes e também integrantes dos Poderes da República”, declarou Britto.
Entre o domingo (26/05/2019) e a segunda-feira (27/05/2019), 55 mortes ocorreram no Amazonas, sendo 15 no domingo, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, e mais 40 na segunda, em outras quatro unidades de Manaus.
No total, nove presidiários são acusados de serem mandantes desses crimes. Ainda não há informações para onde os outros seis criminosos serão transferidos. A determinação de Moro foi uma resposta à solicitação do governador do estado, Wilson Lima (PSC).
Segundo Lima, 200 presos foram retirados das celas e isolados para que mais mortes fossem evitadas. “Conversei ontem [segunda-feira] com Moro. Até o fim da semana, a expectativa é que 100 homens estejam aqui”, afirmou o governador. Por precaução, o Ministério da Justiça e Segurança Pública não divulgará oficialmente o destino dos acusados.
Os criminosos começam a chegar ao Distrito Federal na noite desta terça. De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Pontel de Souza, agentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) foram fiscalizar os presídios de Manaus. “Evidentemente, há uma preocupação do ministério, e estamos em contato com as Forças Aéreas para disponibilizar aeronaves”, conta.
A facção
Sobre o que pode ter motivado a chacina nos presídios de Manaus, Luiz Pontel se limitou a dizer que o Ministério da Justiça está investigando. “Está sob análise toda a situação do Amazonas”, pontuou. As execuções ocorreram em meio a uma disputa entre os líderes da facção José Roberto Barbosa, o Zé Roberto da Compensa, e João Pinto Carioca, o João Branco, pelo comando do grupo.
Os nove líderes serão transferidos para presídios federais. O Brasil possui cinco penitenciárias desse tipo: Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Mossoró (RN) e Brasília. Sobre o risco que a movimentação pode causar, Luiz Pontel afirmou que a pasta ainda não tem a informação.

Alvos de pedidos de transferências:
1. Rivelino de Melo Muller
2. Adriano Silva Monteiro
3. Janes do Nascimento Cruz
4. Jane da Silva Santos
5. Bruno Souza Carvalho
6. Anderson Gustavo Ferreira da Silva
7. Lucirle Silva da Conceição
8. Adeilton Gonçalves da Silva
9. Felipe Batista Ribeiro

FONTE: METRÓPOLES


    quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

    Moradores constroem presídio em Goiás para combater insegurança

    SEGURANÇA GOIÁS

    Juiz da cidade ajudou moradores com parcerias. Objetivo é tirar a unidade do centro da cidade e dar condições para presos se ressocializarem.


    Resultado de imagem para Presos trabalham na construção de novo presídio de Rio Verde, em Goiás
     Atual CPP de Rio Verde fica no centro da cidade, em Goiás (Foto: Aline Caetano/TJ)


    Por causa de fugas constantes Casa de Prisão Provisória (CPP) da cidade de Rio Verde, no estado de Goiás, moradores decidiram arrecadar dinheiro e construir um novo presídio, com melhor estrutura e mais afastado do centro do município. “A unidade está em condições lamentáveis de estrutura, superlotada. E isso oferecia um risco a todos”, explicou Ivo Marques de Moraes Júnior, presidente da Associação Comercial e Industrial de Rio Verde, ao portal G1 Goiás.
     

    A primeira ideia, em 2016, era de apenas mudar a localidade da CPP. Os moradores, junto à Associação, procuraram o Tribunal de Justiça para apresentar um modelo de presídio, conseguindo levantar parte do orçamento de R$ 8 milhões com o próprio Tribunal e com o Ministério Público. 30% dos custos ficará com a Associação. “Durante as reuniões, montamos um complexo que também vai ter uma colônia agrícola e industrial para que os presos possam trabalhar, se ressocializando e também diminuindo suas penas”, afirmou Ivo.

    A atual Casa de Prisão Provisória conta com 370 detentos, 200 a mais que sua capacidade de abrigo. O projeto do novo presídio é de 465 vagas, sendo 365 para os presos que aguardam julgamento e as restantes para aqueles em regime semiaberto. “O que eles estão fazendo é um verdadeiro exemplo de cidadania. Como o Estado não conseguiu acompanhar essa demanda da população, eles buscaram soluções alternativas para resolver a questão”, afirmou o juiz Eduardo Alvares de Oliveira, da 1ª Vara Criminal de Rio Verde. Quinze presos estão trabalhando na construção do presídio após passarem por capacitações de pedreiro e encanador. Após a construção, o governo do estado cuidará do local.
     
    Via Curiosamente 

    quinta-feira, 27 de julho de 2017

    SEGURANÇA PARÁ


    Operação conjunta faz 

    varredura em 

    penitenciária do Pará




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    Centro de Recuperação Penitenciário do Pará I (CRPPI), no Complexo Penitenciário de Santa Izabel do Pará (Foto: Reprodução/TV Liberal)

    O Comando Militar do Norte realiza, nesta quinta-feira (27), uma minuciosa inspeção nos pavilhões 4 e 5 do Centro de Recuperação Penitenciário do Pará I (CRPP I), no município de Santa Izabel do Pará, nordeste do estado. A operação conjunta no Pará envolve a Polícia Militar do Pará, Polícia Civil e Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe). O objetivo da Operação é a apreensão de armas, aparelhos de telefonia móvel, drogas e outros materiais ilícitos ou proibidos, para diminuir a tensão entre os detentos e reduzir as fragilidades do sistema prisional brasileiro.
    A “Operação Varredura” vem sendo realizada em vários estados, no contexto do decreto presidencial janeiro de 2017, que autoriza o emprego das Forças Armadas para a garantia da lei e da ordem no sistema penitenciário brasileiro. A operação segue o protocolo já aplicado em intervenções similares realizadas em outros estados. Uma das premissas é de que as tropas do Exército não tenham contato com os presos. Para isso, a entrada da tropa é antecedida pela ação da PM e de agentes prisionais, que retiram os detentos dos ambientes onde será feita a inspeção e os mantêm sob vigilância até a saída do Exército com o material apreendido.
    No CRPP I, a contenção dos cerca de 500 presos dos pavilhões 4 e 5 será feita por policiais do Comando de Missões Especiais, que farão a primeira incursão, para abrir eclusas e celas, com apoio de agentes da Susipe na revista individual. Os detentos serão levados para o solário, onde permanecerão até o término da varredura executada pelas tropas do Exército. Para essa inspeção, os militares usarão os mesmos recursos utilizados em operações feitas na Copa do Mundo e nas Olimpíadas, como detectores de metais, scanners e cães farejadores. 
    A expectativa da Susipe é que a Operação Varredura transcorra com tranquilidade. Qualquer objeto apreendido será entregue ao Sistema Integrado de Segurança Púbica do Pará ao final da operação. 

    G1