Mostrando postagens com marcador EXÉRCITO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador EXÉRCITO. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Bolsonaro diz que pode mandar Exército ao Pará para assegurar garimpo

BRASIL

Para representantes do garimpo na Serra Pelada, presidente afirmou que "se houver amparo legal" enviará as Forças Armadas para manter exploração do minério

Serra Pelada — O presidente Jair Bolsonaro garantiu pessoalmente a um grupo de garimpeiros que, se houver amparo legal, vai enviar as Forças Armadas para atuar na região de Serra Pelada, no sul do Pará, e assegurar a exploração no local.
Bolsonaro voltou a criticar interesses externos no Brasil e na região amazônica. O presidente afirmou que “o interesse na Amazônia não é no índio, nem na p**** da árvore, mas no minério”. 
Os representantes da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp) estão desde a manhã desta terça-feira, dia 1º, em Brasília para tentar conversar com o presidente.
Mais cedo, foram ao Palácio da Alvorada, mas não puderam entrar. Depois, no Planalto, foram atendidos pessoalmente por Bolsonaro, que conversou por cerca de dez minutos com os integrantes da cooperativa na entrada do Palácio.
Em diversos momentos, Bolsonaro citou um vídeo de um cientista russo que poderia “abrir a cabeça da população” sobre interesses na floresta amazônica.
Com o aumento nas queimadas, as políticas ambientais do governo têm sido questionadas no Brasil e no exterior. O presidente reforçou que o vídeo mostra que o interesse na Amazônia é no minério.
Bolsonaro também voltou a criticar o líder indígena Raoni Metuktire, da etnia Caiapó, citado por ele no discurso de abertura dos debates na Assembleia Geral das Nações Unidas.
“Raoni fala pela aldeia dele, fala como cidadão, não fala por todos os índios. (Raoni) é outro que vive tomando champanhe em outros países por aí, esse tal de Raoni”, declarou Bolsonaro.
O presidente afirmou que há muitos problemas no Brasil e que “perde o sono” pensando em soluções. Disse, ainda, que vai dar uma resposta ainda nesta terça para as reivindicações dos garimpeiros, que pedem uma intervenção de militares na região de Serra Pelada.
“Tenho que cumprir a lei. Digo para vocês, se tiver amparo legal, eu boto as Forças Armadas lá. Não vou prometer para vocês porque não posso”, disse.
“Os problemas são muitos no Brasil. Quis Deus que eu estivesse aqui. Como pode país rico como o nosso, tem toda tabela periódica embaixo da terra e continuar vendo vocês aqui sofridos há mais de 30 anos, desde que cheguei no parlamento em 1991 sei que vocês brigam por isso. Sei que foram felizes no tempo do (ex-presidente) Figueiredo”, afirmou.

FONTE:Estadão Conteúdo


segunda-feira, 8 de abril de 2019

Viúva de músico morto pelo Exército diz que militares riram após tiros

BRASIL
Evaldo Rosa dos Santos morreu após o carro da família ser alvejado por 80 tiros do Exército
Resultado de imagem para Evaldo Rosa dos Santos morreu após o carro da família ser alvejado por 80 tiros do Exército
Evaldo Rosa dos Santos, músico morto em ação do Exército no Rio - Reprodução/Facebook


“Eles riram. Chamei eles de assassinos e eles riram. Debocharam. Essas pessoas têm que pagar, principalmente pelo deboche. Eles debocharam o tempo todo. Vocês não sabem o que estou sentindo, não desejo isso para ninguém”, disse Luciana.A enfermeira afirmou que a ação dos militares foi repentina, quando a família ia para o chá de bebê de uma amiga.“Não teve confronto nenhum. Estávamos cantando e escutamos um estilhaço. O sangue espirrou em mim. Meu filho não sabe e está perguntando do pai”, disse Luciana.Cunhado de Evaldo, Leandro Rodrigues ainda disse que o músico conseguiu salvar a família após ser atingido por um tiro nas costas.


“Ele sentiu o tiro por trás e ainda conseguiu virar o carro, para salvar o David e a família, que estavam no banco de trás”, afirmou o cunhado, que estava com o laudo feito pelo Instituto Médico Legal nesta segunda-feira (8).Leandro disse que estava em casa por volta de 16h quando ficou sabendo da tragédia, que ocorreu por volta de 14h. “Vi pela internet. Pelo que fiquei sabendo, eles tinham ordem para atirar em um carro branco”, apontou.Luciana e David conseguiram escapar do tiroteio, que continuou após um homem tentar socorrer Evaldo, segundo a enfermeira.


Uma amiga da família também estava no veículo e se salvou.“Um moço veio socorrer e deram tiro nele. Deram muito tiro. Vieram ao nosso encontro. Meu marido não era bandido. Esperaram a gente passar e começaram a atirar. Abrimos a porta, meu padrasto foi socorrer e atiraram mais”, disse o cunhado.“Nós vimos eles [militares] antes. A polícia e os militares têm que proteger, como vão fazer isso? O que eu vou falar para o Davi? Perdi o pai do meu filho, por quem devia proteger a gente”, afirmou.

OLHA DE S. PAULO

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

BRASIL

Exército brasileiro começa a treinar mulheres para o front


Desde fevereiro, 37 alunas frequentam uma escola em Campinas, porta de entrada para a formação de oficiais, inaugurando a presença feminina na linha bélica

Exército brasileira começa a treinar mulheres para o front

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

BRASIL

Forças Armadas sofrem corte de 44% dos recursos

Exército, Marinha e Aeronáutica correm o risco de ficar sem verba em setembro

Resultado de imagem para Forças Armadas sofrem corte de 44% dos recursos
Marinha brasileira também sofre com falta de verbas
Divulgação/Marinha do Brasil

    Em meio à discussão da mudança da meta fiscal e de corte de gastos, as Forças Armadas pressionam pela recomposição no Orçamento, que nos últimos cinco anos sofreu redução de 44,5%. De 2012 para cá, os chamados recursos "discricionários" caíram de R$ 17,5 bilhões para R$ 9,7 bilhões. Os valores não incluem gastos obrigatórios com alimentação, salários e saúde dos militares.
    Segundo o comando das Forças, neste ano, houve um contingenciamento de 40%, e o recurso só é suficiente para cobrir os gastos até setembro. Se não houver liberação de mais verba, o plano é reduzir expediente e antecipar a baixa dos recrutas. Atualmente, já há substituição do quadro de efetivos por temporários para reduzir o custo previdenciário. Integrantes do Alto Comando do Exército, Marinha e Aeronáutica avaliam que há um risco de "colapso".
    A DFPC (Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados) do Exército, responsável por monitorar o uso de explosivos, está sendo atingida. Perdeu parte da capacidade operacional para impedir o acesso a dinamites por facções como PCC (Primeiro Comando da Capital) e Comando Vermelho, que roubam bancos e caixas eletrônicos.
    O Comando do Exército confirmou ao Estado que o contingenciamento reduz "drasticamente" a fiscalização do uso de explosivos, abrindo caminho para o aumento de explosões de caixas. A DFPC é um dos órgãos das Forças Armadas de apoio ao sistema de segurança pública atingidos pela falta de recursos.
    A diretoria está tendo dificuldades de manter operações e combater desvios de explosivos para o crime organizado. No mês passado, a Febraban (Federação Nacional dos Bancos) esteve na Comissão de Segurança Pública da Câmara para pedir maior combate ao crime organizado. Há 23 mil agências e 170 mil terminais de autoatendimentos no País. Só neste mês, quadrilhas destruíram com dinamites agências em Lindoia (SP), em Indaiatuba (SP) e em Capelinha (MG). Em junho, os bandidos agiram em Brasília — são 22 ações desde 2016 no Distrito Federal.
    Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente Michel Temer disse estar tomando medidas em relação ao contingenciamento. "Nós queremos devolver dinheiro, digamos assim, para os vários setores da administração e, em particular, às Forças Armadas", afirmou.
    Procurado pela reportagem para comentar as reclamações das Forças, o Ministério do Planejamento, por meio de sua assessoria, disse que se "esforça" para resolver os problemas mais "graves".
    — Entretanto, qualquer ampliação de limites, sem que haja redução em outros ministérios, depende do aumento do espaço fiscal.
    Limites
    Nas Forças Armadas, a falta de recursos afetou a vigilância da fronteira, os pelotões do Exército na Amazônia, a fiscalização da Marinha nos rios da região e na costa brasileira. Por medida de economia, a Aeronáutica paralisou atividades, reduziu efetivos e acabou com esquadrões permanentes nas bases dos Afonsos, no Rio, de Fortaleza, de Santos e de Florianópolis.
    O corte se deu, em especial, nos projetos inseridos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O contingenciamento pode antecipar a dispensa de recrutas, assim como atrapalhar o treinamento de soldados para agir no Rio e impedir a realização de voos para interceptar aeronaves clandestinas.
    Para reduzir gastos, as Forças também estão trocando o quadro efetivo por temporário e reduzindo a tropa. De acordo com o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, os cortes "foram muito elevados, fora dos padrões". Ele usou uma rede social no início do mês para se queixar.
    Mar e Ar
    Com 40% do orçamento contingenciado, a Aeronáutica cogita suspender expediente às sextas-feiras. Ela centralizou atividades em Anápolis e Natal para se adaptar. "A FAB já voou 200 mil horas por ano no passado. Este ano havia um planejamento para voarmos 122 mil horas", disse o brigadeiro Nivaldo Rossato, comandante da Aeronáutica.
    — As restrições orçamentárias de toda ordem devem reduzir esse montante de 110 mil horas em 2017.
    Com navios de 35 anos de idade média, a Marinha coleciona no mar e nas águas da Bacia Amazônica embarcações consideradas ultrapassadas para suas funções. O comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, disse que é preciso pelo menos R$ 800 milhões a mais por ano para manter a esquadra. "Isso precisa ser acertado ou a nossa esquadra de superfície vai desaparecer em pouco tempo", afirmou.
    O quadro orçamentário para 2018 preocupa o comandante.
    — Antevemos o risco para programas estratégicos e também para o funcionamento pleno das nossas atividades diárias, com reflexos em serviços que atingem diretamente a população, como aqueles relacionados à segurança da navegação.

    AGÊNCIA ESTADO

    domingo, 30 de julho de 2017

    BRASIL

    Exército, Marinha e Aeronáutica se dividirão durante operações no RJ

    https://s2.glbimg.com/_wZ71_CrZMt_7mnYp7KiFNu7Dpw=/0x0:1080x608/1600x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/N/I/1nLFIJSBGTtZ6sSA2fdQ/tropas.jpg

    Homens do Exército circulam pelas ruas do Rio (Foto: Reprodução / TV Globo) 


    Com o início da atuação das Forças Armadas no Rio nesta sexta-feira (28), foram também divulgadas pelo comandante da 1ª Divisão do Exército, general Mauro Sinott, informações de como será a distribuição das tropas pelo estado.
    Segundo ele, o Exército irá atuar em operações na Baixada Fluminense, Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Zona Oeste da cidade. Já as tropas da Marinha estarão presentes no Centro do Rio, além de Zonas Norte e Sul. Já as tropas da Aeronáutica vão participar de ações na Ilha do Governador. 


    A presença das Forças Armadas no estado é parte de uma série de ações integradas de segurança para combater o crime organizado. O reforço foi solicitado pelo governador Luiz Fernando Pezão ao presidente Michel Temer, que autorizou o envio das tropas.

    De acordo com o decreto presidencial, é previsto o emprego das Forças Armadas até o fim de 2018, para a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no RJ, em apoio às ações do Plano Nacional de Segurança Pública. O documento foi publicado hoje no DO da União de sexta. Segundo o presidente Temer, o objetivo é dar mais tranquilidade aos moradores do Rio.

    "O objetivo da missão é defender a integridade da população, preservar a ordem publica e garantir o funcionamento das instituições. A medida de hoje é mais um passo no combate a esta situação que inquieta e angustia todos os brasileiros, particularmente os moradores do Rio de Janeiro", afirmou o presidente. 

    O plano integrado entre as forças de segurança prevê, ao todo, o reforço de mais de 10 mil homens: 8.500 das Forças Armadas, 620 da Força Nacional, 380 da Polícia Rodoviária Federal, além de 740 policiais rodoviários que já atuam no estado.

    O foco das ações é a Região Metropolitana, mas de acordo com o governo federal, as operações também podem abranger outras áreas. 
    As tropas iniciaram os bloqueios nesta sexta pelas principais vias expressas do Rio, como Avenida Brasil, Linha Vermelha, Arco Metropolitano, Rodovia Washington Luiz, Ponte Rio-Niterói, Rodovia Presidente Dutra, além de pontos turísticos da cidade, como a praia de Copacabana. 
    A presença ostensiva das forças de segurança nas ruas poderá ser acompanhada pela população, de acordo com o governador.


    - Nós estamos fazendo um grande trabalho de integração. Ontem à noite liguei para o presidente Temer e ele, prontamente, atendeu o meu pedido para atuação das Forças Armadas. O Estado ficará mais fortalecido nessa parceria com as forças federais amparando a nossa PM e a nossa Polícia Civil, nesse enfrentamento. Tenho certeza de que com essa integração vamos poder combater mais fortemente o crime organizado – destacou Pezão.

    Ministros detalham ações

    Em coletiva no Comando Militar do Leste nesta tarde, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse que o foco das ações será a inteligência no enfrentamento para desarticular as quadrilhas, principalmente, de tráfico de drogas e roubo de cargas. 
    "As Forças Armadas vão atuar sob demanda, segundo as informações que forem levantadas pela Secretaria de Segurança. O cardápio é toda e qualquer ação que seja necessária para golpear e tirar a capacidade do crime organizado", explicou Jungmann.

    Também durante a coletiva, o ministro da Justiça, Torquato Jardim, enumerou os principais crimes a serem combatidos nas ações federais. 

    "São quatro tipos de crimes que competem à União combater, em parceria com os estados: o comércio de drogas, o tráfico de armas, crimes financeiros e o tráfico de pessoas. Todo esse trabalho está sendo combatido no Rio de Janeiro com o estrangulamento ao fluxo dos operadores dos atos ilícitos", detalhou Torquato. 
    O secretário de Segurança, Roberto Sá, informou que as ações das polícias do estado também serão pautadas pela inteligência. 
    "As atuações das polícias estaduais serão primordiais com informações sensíveis e relevantes para o cumprimento da nossa missão, efetuando busca e captura de criminosos que trazem tanto mal à nossa sociedade", afirmou Sá.


     G1

     

    sexta-feira, 28 de julho de 2017

    SEGURANÇA

    Segurança no Rio de Janeiro terá reforço de 10 mil homens das forças federais, diz Jungmann

    https://s2.glbimg.com/4lPYtjV4i6f-ZvLEb0Wf2SWfPIk=/0x93:2000x1072/1344x0/smart/filters:strip_icc()/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2017/07/28/tropas3_QX3F10t.jpg
    Tropas militares fazem blitz no Rio (Foto: Reprodução/Globo)

     

    Mais de 10 mil homens das forças federais vão reforçar a segurança no Rio de Janeiro, afirmou o ministro da Defesa, Raul Jungmann, em coletiva na tarde desta sexta-feira (28) na capital do estado. 
    O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), publicado no Diário Oficial da União desta sexta, vai permitir a mobilização de 8,5 mil homens das Forças Armadas, 620 da Força Nacional, 380 da PRF, mais 740 policiais rodoviários federais locais. Nesta sexta, tropas militares já atuavam nas ruas da Região Metropolitana do Rio.
    O ministro da Defesa disse ainda que não descarta que as tropas façam patrulhamento nas ruas. Segundo ele, a inteligência vai dizer se isso é necessário. O chamado "cardápio de ações", segundo Jungmann, é toda e qualquer ação que seja necessária para "golpear e tirar a capacidade do crime organizado".

    Jungmann também disse que o decreto permite ações em todo o estado do Rio – apesar do foco do plano de segurança ser a Região Metropolitana, eventualmente as operações poderão abranger outras áreas. 
    Pelo decreto, a operação vai até 31 de dezembro, devido a questões administrativas, mas Jungmann assegurou que a GLO será mantida até o fim de 2018. "O decreto fixa o prazo por exigência da lei orçamentária, mas as ações não serão interrompidas na virada de ano", afirmou o ministro. 
    O ministro da Justiça, Torquato Jardim, afirmou que está havendo o "estrangulamento e inibição máxima possível dos operadores dos atos ilícitos". Torquato acrescentou que a segurança pública é uma responsabilidade compartilhada entre União, estados e municípios, por isso a operação.
    Tanto Jungmann quanto Torquato Jardim frisaram que a inteligência dará a base para todas as ações. "As Forças Armadas vão atuar sob demanda, segundo as informações que forem levantadas pela Secretaria de Segurança", disse o ministro da Defesa.
    O general Mauro Sinott, comandante da operação, afirmou que todas as estruturas disponíveis para a segurança pública nos três níveis de governo serão integradas, para obter o máximo de sinergia.
    Sinott acrescentou que a Região Metropolitana foi dividida em quatro áreas – Baixada Fluminense, Niterói/São Gonçalo, Centro/Sul e Norte/Oeste da capital – nas quais uma unidade das Forças Armadas atuará em conjunto com o respectivo Comando de Policiamento de Área (CPA), visando à integração de todas as estruturas para obter máxima eficiência com economia de recursos. 

    Tropas na rua

    As tropas começaram a circular na Região Metropolitana na tarde desta sexta. Os militares se posicionaram em vias expressas e estradas, como Arco Metropolitano, Linha Vermelha, Via Dutra, Avenida Brasil, Niterói-Manilha (BR-101).
    Um dos pontos de maior concentração de militares foi perto da comunidade do Chapadão, na Zona Norte. Na Zona Sul, também foram vistos militares na orla de Leblon até Botafogo.
    Segundo Jungmann, em um primeiro momento, a operação integra diversas forças, espalhadas em uma grande área para fazer um reconhecimento. Após isso, elas sairão e ficarão disponíveis para a segunda operação, não necessariamente igual, e outras que ocorrerem em seguida. "Sempre com um objetivo: golpear o crime organizado e retirar sua capacidade operacional."
    O ministro da Defesa falou também sobre a questão das fronteiras. Ele diz que acha importante a criação de uma autoridade sul americana de segurança. "Nós não vamos resolver o problema do crime só no território brasileiro". Jungmann acrescentou que há duas operações em vigor nas fronteiras, para combater o tráfico.

     G1



     

    quinta-feira, 27 de julho de 2017

    SEGURANÇA PARÁ


    Operação conjunta faz 

    varredura em 

    penitenciária do Pará




    https://s2.glbimg.com/R6FJRAhTzwJexeDrgb8aSjjRPFs=/0x0:720x480/1600x0/smart/filters:strip_icc()/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2017/06/13/crppi.jpg
    Centro de Recuperação Penitenciário do Pará I (CRPPI), no Complexo Penitenciário de Santa Izabel do Pará (Foto: Reprodução/TV Liberal)

    O Comando Militar do Norte realiza, nesta quinta-feira (27), uma minuciosa inspeção nos pavilhões 4 e 5 do Centro de Recuperação Penitenciário do Pará I (CRPP I), no município de Santa Izabel do Pará, nordeste do estado. A operação conjunta no Pará envolve a Polícia Militar do Pará, Polícia Civil e Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe). O objetivo da Operação é a apreensão de armas, aparelhos de telefonia móvel, drogas e outros materiais ilícitos ou proibidos, para diminuir a tensão entre os detentos e reduzir as fragilidades do sistema prisional brasileiro.
    A “Operação Varredura” vem sendo realizada em vários estados, no contexto do decreto presidencial janeiro de 2017, que autoriza o emprego das Forças Armadas para a garantia da lei e da ordem no sistema penitenciário brasileiro. A operação segue o protocolo já aplicado em intervenções similares realizadas em outros estados. Uma das premissas é de que as tropas do Exército não tenham contato com os presos. Para isso, a entrada da tropa é antecedida pela ação da PM e de agentes prisionais, que retiram os detentos dos ambientes onde será feita a inspeção e os mantêm sob vigilância até a saída do Exército com o material apreendido.
    No CRPP I, a contenção dos cerca de 500 presos dos pavilhões 4 e 5 será feita por policiais do Comando de Missões Especiais, que farão a primeira incursão, para abrir eclusas e celas, com apoio de agentes da Susipe na revista individual. Os detentos serão levados para o solário, onde permanecerão até o término da varredura executada pelas tropas do Exército. Para essa inspeção, os militares usarão os mesmos recursos utilizados em operações feitas na Copa do Mundo e nas Olimpíadas, como detectores de metais, scanners e cães farejadores. 
    A expectativa da Susipe é que a Operação Varredura transcorra com tranquilidade. Qualquer objeto apreendido será entregue ao Sistema Integrado de Segurança Púbica do Pará ao final da operação. 

    G1