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domingo, 14 de abril de 2019

Colheita de soja chega a 89,1% da área no Brasil, segundo consultoria Safras

AGRO
Em relação ao levantamento da semana anterior, houve avanço de 6 pontos percentuais; Santa Catarina foi onde os trabalhos mais evoluíram no período, saindo de 50% da área colhida para 68%


colheitadeira da massey
Foto: Massey Ferguson

A colheita de soja atinge 89,1% da área estimada, conforme levantamento da consultoria Safras & Mercado, com dados recolhidos até 12 de abril.Houve avanço de 6 pontos percentuais no comparativo com a semana anterior, quando a colheita era de 83,1%.

Os trabalhos estão adiantados em relação a igual período do ano passado (86,6%), e também frente à média para o período, de 85,3%.O maior avanço dos trabalhos de campo, em relação ao levantamento da semana anterior, refere-se ao estado de Santa Catarina, de evoluiu da colheita de 50% da área plantada com soja para 68% do total.

Os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul já finalizaram as operações de colheita de soja. No Paraná, Goiás e São Paulo, os trabalhos estão praticamente terminados, segundo o levantamento da Safras. Na Bahia, a área colhida é de 54%.




FONTE: Agência Safras/ CANAL RURAL 

domingo, 27 de agosto de 2017

ALIMENTAÇÃO

Intolerância à lactose: saiba 

mais sobre a rejeição ao açúcar 

do leite
Intolerantes à lactose devem ficar longe de qualquer produto que leve leite (Foto: Shutterstock)

 

Você já deve ter ouvido falar de intolerância à lactose, termo sobre o qual pouco se comentava nos últimos anos e que, agora, é cada vez mais abordado. Seus sintomas aparecem quando uma enzima denominada lactase não consegue digerir o açúcar presente nos alimentos, que é a lactose.

Por isso, para quem apresenta o problema, a recomendação é ficar longe do leite de cabra e de vaca, do queijo fresco, manteiga, requeijão, creme de leite, iogurtes, bolachas, bolos e pudins.
Segundo a gastroenterologista Adriana Guimarães Amaral, os sintomas podem aparecer logo em seguida à alimentação, como fortes cólicas abdominais, gases, vômito ou até ter diarreia.
A médica alerta para que as pessoas não confundam intolerância à lactose com alergia ao leite de vaca. "A lactose é o açúcar do leite dos mamíferos, bastante diferente da rejeição ao leite dos bovinos. São coisas distintas", esclarece.
De acordo com a especialista, não há um fator determinante para o surgimento da doença, pois diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento da intolerância. Ela explica que há casos hereditários, quando muitas pessoas de uma mesma família apresentam o problema, mas que isso não é regra.
"Algumas raças, por exemplo, têm maior tendência à intolerância, como os asiáticos. Muitos mamíferos também podem se apresentar intolerantes à lactose, depois do desmame, em maior ou menor grau", afirma.

Exames
O diagnóstico da intolerância à lactose é clínico, conforme o que o paciente relata ao médico. De acordo com Adriana, na maioria das vezes, não é necessário fazer nenhum tipo de exame, mas existem dois testes mais comuns. 
O primeiro é quando a pessoa faz coletas de sangue periódicas durante o dia após a ingestão de um preparado de lactose. 
Já o segundo é o teste respiratório do hidrogênio expirado, em que a pessoa assopra vagarosamente num aparelho portátil. O hidrogênio é medido e analisado para o diagnóstico de condições que originam sintomas gastrointestinais.
Soluções momentâneas
Para os que sofrem ao deixar de ingerir queijos, leite, iogurtes, bolos e bolachas, há paliativos que ajudam a driblar a doença em algumas ocasiões.

Remédios à base de lactase (a enzima que ajuda a digerir o açúcar presente no leite), na forma de comprimidos ou sachê, são vendidos em qualquer farmácia e permitem que a pessoa consuma os alimentos normalmente, sem apresentar sintomas.

Segundo a médica, tanto o comprimido como o sachê devem ser ingeridos no mesmo momento da refeição. No caso do sachê, seu conteúdo deve ser colocado sobre o alimento e a refeição precisa ser consumida imediatamente.
Alternativas

Aqueles que definitivamente não querem nem chegar perto de produtos que tenham leite em sua composição têm alternativas. A nutricionista Vanessa Fontes Losano dá algumas sugestões. ''Há o leite de arroz e de amêndoas. Outro também bastante comum no mercado, com um preço mais acessível, é o de soja", ensina.
Vanessa dá destaque aos queijos curados, pois eles possuem um percentual de lactose baixo, sendo convenientes para quem tem um grau pequeno de intolerância. "Tem lactose, mas para aqueles que possuem a intolerância de forma mais leve, dá para consumir uma vez ou outra", indica.

A indústria ajuda
Atenta ao aumento de casos da doença, a indústria desenvolveu produtos que não contêm lactose e, hoje, as prateleiras dos supermercados apresentam várias marcas de iogurtes, queijos, bolos e até leite sem esse componente. O único porém, nesse caso, é o preço: eles são mais caros do que os produtos convencionais.

No caso do leite, por exemplo, a diferença de preço entre o tipo convencional e o leite sem lactose é de R$ 0,80. Já entre o comum e o de soja, é um pouco maior, de R$ 1,40.

A aposentada Erika Maria Pinto conhece bem essas variações. Aos 54 anos, após sentir os sintomas, ela descobriu a intolerância à lactose. Antes, consumia queijos, iogurtes e leite normalmente. "Agora é uma luta para achar certos alimentos que tenho vontade de comer. Quando encontro, é muito mais caro. Cheguei a pagar R$ 20 por um biscoito wafer", relata.
Enquanto leites, queijos e iogurtes são mais fáceis de se ver no mercado, segundo Erika, uma simples bolacha doce ou de água e sal é difícil de achar. "Provavelmente exista em outros países, mas, por aqui, nunca encontrei. Quando acho um chocolate ou sorvete de massa sem lactose compro na hora e já anoto a marca", conta.
Nas embalagens
Para os que não têm condições de comprar um produto zero lactose, o alerta é ficar sempre atento aos rótulos dos alimentos.

Segundo norma do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), informação sobre a presença de leite nos produtos deve estar bem expressa e apresentada como “Alérgicos: contém leite”. Dessa forma, qualquer pessoa poderá identificar o ingrediente que não deve consumir.
A informação destacada nas embalagens dos alimentos é um direito básico garantido pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). O mesmo vale para alimentos que contenham ovo, peixe, amendoim e soja.

A TRIBUNA.COM.BR

 

domingo, 6 de agosto de 2017

TECNOLOGIA

Transgênicos: uma tecnologia em constante disputa 
Em primeiro plano, homem de costas. Atrás, uma vasta plantação.
HOMEM EM LAVOURA DE SOJA EM BARREIRAS, NA BAHIA. BRASIL É O SEGUNDO MAIOR PRODUTOR DE TRANSGÊNICO NO MUNDO 



O termo “transgênico” é disputado. Costuma ficar no meio de uma briga que opõe, principalmente, ambientalistas e agronegócio. De um lado, os transgênicos são vistos como um vilão, e, de outro, de forma bem literal, como a salvação da lavoura. O fato é que, desde que a tecnologia de modificação genética de espécies tornou-se comum, nos anos 1970, os transgênicos entraram no cotidiano das pessoas, seja pela comida, seja pela medicina.

 Nesse contexto, o Brasil tornou-se um dos mais importantes produtores de transgênicos no mundo todo. Em 2016, o país liderou o crescimento do cultivo de espécies geneticamente modificadas, aumentando em 11% sua área plantada com transgênicos. A discussão sobre a eficácia e a segurança desses produtos continua e é objeto de estudos científicos e debates no Congresso Nacional. 

O QUE são transgênicos 

Há uma confusão comum entre transgênicos e OGM (organismos geneticamente modificados). Os dois termos são usados, com frequência, como intercambiáveis, mas não significam a mesma coisa.

Isso porque, além de transgênico, um OGM pode ser cisgênico. Ou seja: todo transgênico é um OGM, mas nem todo OGM é um transgênico. 

Um OGM é, portanto, uma categoria ampla. Segundo a lei brasileira, é definido como um ser vivo que teve seu material genético modificado artificialmente. A especificidade do transgênico é que ele é um ser vivo que teve introduzido em seu genoma um material de outro ser vivo diferente, de outra espécie, não compatível sexualmente. É o caso, por exemplo, de bactérias que recebem genes humanos para produzir insulina, depois usada como medicamento por diabéticos.


Um cisgênico, por sua vez, é um ser vivo que tem seu material genético alterado com a introdução de genes de espécies que podem ser cruzadas naturalmente. É o caso de batatas que recebem de outras espécies de batatas selvagens um gene resistente a um tipo de fungo. 

Na década de 1970, o melhoramento genético deu um grande salto, com a criação da tecnologia do DNA recombinante Os transgênicos são muito usados na medicina, com drogas criadas pela indústria farmacêutica. Mas é principalmente o uso da tecnologia na agricultura, com a alteração do código genético de sementes de alimentos como milho e soja, para que sejam mais resistentes a pragas e herbicidas, o que torna os transgênicos mais presentes no cotidiano das pessoas e gera mais discussão no mundo todo. 

Os transgênicos mais comuns são os do tipo Bt, referência à bactéria Bacillus thuringiensis, e aqueles que são tolerantes a herbicidas. 

O milho Bt, por exemplo, tem um gene da Bacillus thuringiensis responsável pela produção de proteínas tóxicas a insetos. Já a soja RR, por exemplo, tem em seu genoma trecho do DNA de uma bactéria que a faz resistente ao glifosato — assim, é possível aplicar o pesticida, matar as ervas daninhas e preservar a soja intacta. 

QUANDO os transgênicos surgiram 

A ideia de melhoramento genético das espécies, notadamente das espécies alimentícias, é bem antiga. Ela está relacionada com o próprio nascimento da agricultura, há pelo menos 10 mil anos. A domesticação das plantas e a prática de seleção e hibridação, que foram gerando variedades cada vez mais produtivas e resistentes de alimentos como o trigo, arroz ou cevada, aconteceram antes mesmo que a ciência definisse o que são e do que são feitos os genes.

Ao longo do tempo, as técnicas de cruzamento de espécies foram sendo aprimoradas, em função de necessidades produtivas, especialmente a partir do século 19 e no começo do século 20. Na década de 1970, então, o melhoramento genético deu um grande salto, com a criação da tecnologia do DNA recombinante. A partir dela, foi possível, enfim, produzir os primeiros transgênicos, isto é: inserir trechos de DNA de uma espécie no genoma de outra espécie sexualmente não compatível. Começou a era da biotecnologia. 

Cronologia
Em 1972, o cientista americano Paul Berg manipulou e combinou o material genético de vírus e bactérias 

Em 1973, os pesquisadores Stanley Cohen e Hebert Boyer, também americanos, desenvolveram ainda mais as técnicas apresentadas por Berg e conseguiram inserir genes resistentes a antibióticos em uma bactéria, ou mesmo inserir genes de um tipo de rã em bactérias 

Em 1978, Boyer, que fundou a empresa Genetech, conseguiu fazer com que uma bactéria, a partir da introdução de DNA humano em seu genoma, produzisse insulina, hormônio fundamental na regulação do nosso metabolismo

Já entre 1982 e 1983, foram criados os primeiros vegetais transgênicos: plantas de tabaco resistentes a herbicidas, nos Estados Unidos e na França 

Os primeiros testes em campo desses vegetais ocorreu em 1986 

Em 1992, a China foi o primeiro país a permitir o comércio de plantas transgênicas —uma espécie de tabaco resistente a vírus 
E, por fim, 1994, os Estados Unidos autorizaram a entrada no mercado do primeiro alimento transgênico: um tipo de tomate chamado FlavrSavr, que demorava mais tempo para estragar 

No Brasil, os transgênicos chegaram ao mercado em 1998, quando o cultivo da soja Roundup Ready, criada pela Monsanto para resistir ao herbicida Roundup, que ela mesmo produz, foi autorizado pelo governo.

Nexo Jornal

sexta-feira, 28 de julho de 2017

AGRONEGÓCIO


Focado no clima no Corn 

Belt, milho inicia pregão 

desta 6ª feira próximo da 

estabilidade em Chicago



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As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram o pregão desta sexta-feira (28) com ligeiras quedas, próximos da estabilidade. Perto das 8h28 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam perdas entre 0,25 e 0,50 pontos. O setembro/17 era cotado a US$ 3,73 por bushel, enquanto o dezembro/17 operava a US$ 3,87 por bushel.
De acordo com informações do Agrimoney.com, os participantes do mercado ainda aguardam as atualizações das previsões climáticas para o Meio-Oeste. Algumas regiões do Corn Belt ainda precisam de chuvas. No milho, as lavouras estão na fase mais importante de desenvolvimento, a polinização.
"A perspectiva para os próximos 6 a 7 dias é principalmente seca para o Meio-Oeste dos EUA. Então, o estresse das culturas provavelmente aumentará", disse Terry Reilly, no Futures International.
"Dada à falta de precipitação em várias áreas, as condições secas esperadas durante a próxima semana ou mais aumentam a sensação de que as culturas precisam de mais prêmio de risco climático", completou Benson Quinn Commodities, em entrevista ao Agrimoney.com.
Contudo, o site destaca que uma previsão de clima mais frio no início de agosto e os grandes estoques da cultura têm limitado os ganhos nos preços. "E mantiveram muitos investidores à margem do mercado", reforça o portal.
Confira como fechou o mercado nesta quinta-feira:


Fonte: Notícias Agrícolas

terça-feira, 25 de julho de 2017

AGRONEGÓCIO

USDA: Embarques semanais de 

soja dos EUA ficam bem acima das 

expectativas do mercado




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O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe os números atualizados dos embarques semanais de grãos do país com dados acima do esperado para a soja nesta semana. O país embarcou, na semana encerrada em 20 de julho, 596,920 mil toneladas da oleaginosa,  contra expectativas de 200 mil a 400 mil toneladas. O volume é bem maior do que o da semana anterior e leva o acumulado da temporada a 53.892,797 milhões de toneladas. No ano anterior, nesse época, eram pouco mais de 46 milhões. 
Os EUA embarcaram também 935,262 mil toneladas de milho na última semana. O total ficou dentro do esperado pelo mercado, que apostava em algo entre 750 mil e 1.175,0 milhão de toneladas para o cereal. Assim, o acumulado pelo país já chega a 51.810,524 milhões de toneladas embarcadas, contra menos de 40 milhões desse período do ano passado.
De trigo, os embarques semanais somaram 451,665 mil toneladas, menos do que na semana anterior, e dentro das expectativas do mercado, que variavam de 400 mil a 650 mil toneladas. No acumulado da temporada 2016/17, os embarques do grão já somam 4.387,947 milhões de toneladas, mais do que na temporada anterior, quando o total nesse época era de pouco mais de 3,6 milhões. 


Fonte: Notícias Agrícolas

segunda-feira, 24 de julho de 2017

TEMPO

Chuvas do fim de semana 

não beneficiaram oeste do 


Corn Belt



O último final de semana foi de chuvas consideráveis para boa parte do Corn Belt e as baixas registradas no pregão desta segunda-feira (24) pelos futuros dos grãos negociados na Bolsa de Chicago são, em partes, reflexo disso. "De fato, as chuvas regaram uma boa parte da área produtora de soja e milho. A especulação coloca pressão nos preços com razão", explica o analista de mercado da AgResource Brasil (ARC Brasil), Matheus Pereira. 
Na região do cinturão de produção, segundo informações apuradas pela ARC, os volumes acumulados entre os últimos sábado e domingo chegaram a até 79 mm, como em pontos de Illinois. Na região do Delta, alguns locais registraram mais de 25 mm de chuvas, enquanto, nas Planícies, o fim de semana ainda foi de tempo seco em praticamente toda a área, com pequenas ocorrências na Dakota do Sul e Minnesota. 
Chuvas do fim de semana EUA - AGR

Informações do Commodity Weather Group mostram que, nas últimas 72 horas, o Meio-Oeste dos Estados Unidos recebeu de 12,7 a 76,2 mm de chuvas, com 50% de abrangências apenas. "As chuvas do final de semana foram registradas no noroeste e sudoeste do Meio-Oeste, porém, mais intensas no nordeste de Iowa, sudeste de Minnesota, norte e sudeste de Illinois, Indiana e Ohio", informa o boletim diário do CWG. 
Para os próximos cinco dias, as previsões indicam acumulados de que podem ficar dos mesmos 12,7 mm a 50,8 mm. No intervalo dos próximos 6 a 10 dias, porém, a situação já volta a ficar mais irregular, com chuvas melhores em alguns pontos, como Iowa, Nebraska, norte e extremo de Illinois e norte de  Indiana. Já na Dakota do Norte, volumes ainda abaixo da média, tal qual em quase toda Dakota do Sul. 

Clima CWG

Além das chuvas, as temperaturas no fim de semana nos Estados Unidos foram mais amenas do que as observadas durante a semana passada, quando chegaram a passar dos 37ºC em algumas regiões, de acordo com informações do National Weather Service. 
Segundo explica Pereira, essas chuvas dos últimos dias não mudam o quadro geral nos Estados Unidos neste momento, com agosto - mês determinante para a cultura da soja - chegando ainda com condições climáticas desfavoráveis para boa parte das áreas produtoras de grãos dos EUA. 
"As projeções para os próximos 10-15 dias ainda estão ruins. Apenas um evento de precipitações está sendo previsto nos próximos 10 dias", explica o analista da ARC Brasil. Além disso, a tendência de uma redução nos níveis de umidade do solo continua para o oeste do cinturão produtor e isso ainda preocupa os produtores norte-americanos. 
Diante desse quadro, a consultoria internacional ainda acredita que no boletim semanal de acompanhamento de safras que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz nesta segunda-feira, às 17h (horário de Brasília), faça uma nova redução de 1 a 2 pontos percentuais, novamente, no índice de lavouras de soja e de milho. Atualmente, os números são de, respectivamente, 61% e 64/%. 
Irregularidade
A ARC Brasil está em tour pelo Corn Belt e vem constatando uma irregularidade na safra 2017/18 dos Estados Unidos frente a essa diferença entre as condições climáticas nos principais estados produtores. 
Em Indiana, por exemplo, as lavouras estão em ótimo estado, e se desenvolvem de forma bastante satisfatória até esse momento. Segundo Matheus Pereira, trata-se de uma safra bem saudável, principalmente no oeste e centro do estado. A ressalva fica por conta de algumas reboleiras de soja amarelada devido ao excesso de chuvas ocorrido na época do plantio. 

EUA 2017/18 - Lavouras de soja e milho em Indiana

EUA 2017/18 - Lavouras de soja e milho em Indiana

EUA 2017/18 - Lavouras de soja e milho em Indiana

EUA 2017/18 - Lavouras de soja e milho em Indiana

quinta-feira, 20 de julho de 2017

AGRONEGÓCIO

Soja, por AgResource Brasil: Clima e reais condições da safra dos EUA intensifica especulação em Chicago


Imagem relacionada



CBOT, Cenário Clima & Especulação
A CBOT volta aos patamares de preços da semana passada, após atualizações erráticas do modelo climático Americano (GFS) adicionarem um volume considerável de chuvas para o Centro dos Estados Unidos. Assim como alertamos, a baixa credibilidade nos modelos GFS trouxe um alto volume especulativo na última semana, colocando incertezas sobre as reais Condições de Safra e a divergência entre os variados modelos climáticos. O principal componente na formação dos preços aqui em Chicago tem sido as modificações meteorológicas, o "prêmio climático" se subtrai ou é adicionado de acordo com que as percepções de produtividade esperada se alteram. O milho é uma safra definida em julho, e é nela que os operadores do mercado se concentram agora. Entretanto, a AgResource lembra que ao final de julho as atenções da especulação se voltará para a soja e deve perdurar até final de agosto. O cenário de seca prejudicial já é presente no norte das Planícies e partes do oeste do Cinturão, perdas já estão sendo contabilizadas.

Notícias Agrícolas



Ag1

Ag2

Ag3


quinta-feira, 13 de julho de 2017

AGRONEGÓCIO

Com previsão de chuvas no Meio-Oeste e 

aumento na safra dos EUA, milho recua 

mais de 4% nesta 5ª na CBOT


 Soja em Chicago registra forte queda com previsões de temperaturas mais amenas e chuvas no cinturão produtor dos EUA




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Ginaldo de Sousa, analista de mercado da Labhoro Corretora, destaca que a queda no mercado da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta quinta-feira (13) se deu por uma falta de sustentação no mercado, que começou a sentir uma mudança climática, com possibilidades de temperaturas mais amenas.
Os mapas divulgados pela manhã começaram a mostrar que as baixas temperaturas iriam abrir espaço para chuvas no Meio-Oeste americano. Com isso, o mercado começou a apostar nisso e seguiu vendendo. Após ao meio-dia, este clima foi confirmado.
Ontem, o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) veio baixista para o milho, de baixista para estável para o trigo e altista para a soja.
A correção de hoje, para ele, foi "drástica". O mercado realizou um rally de 12 dias consecutivos e caiu 40% da alta acumulada neste tempo durante o dia de hoje.
Hoje foi divulgado também o Drought Monitor, divulgando uma piora em Iowa e nas Dakotas. Contudo, as temperaturas mais baixas podem acabar melhorando a situação.
Para Sousa, o mercado está apostando em um "boato", em algo que ainda está para acontecer em uma semana. Os meses de julho e agosto são definitivos para o milho e para a soja, respectivamente.
Os fundos venderam, hoje, mais de 20 mil contratos de soja. "O jogo continua, os players estão aí", diz o analista. "Eu não poderia e nem gostaria de apostar que já vimos as altas do mercado. Vai depender do clima. É um mercado de clima".
O Brasil, com o movimento dos últimos dias, teve oportunidades de negócios. Há dez dias, a comercialização estava em torno de 70%. Após os movimentos de alta na CBOT, houveram melhores vendas no Paraná, no Rio Grande do Sul e outras localidades que ainda não haviam aproveitado as altas do mercado.
Essa alta também ajudou os produtores a plantarem novamente uma safra grande no Brasil, na visão de Sousa.
Crop Tour
A Labhoro Corretora está com tudo pronto para a realização do Crop Tour nos Estados Unidos no próximo mês de agosto, do qual Daniel Olivi, do Notícias Agrícolas, estará presente. Há duas vagas ainda em aberto.
Acesse o site da Labhoro para mais informações: www.labhoro.com.br

FONTE: NOTÍCIAS AGRÍCOLAS 

POLÍTICA


USDA: Expectativas indicam 

redução nos estoques finais de soja 

 dos EUA



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Foto: Reprodução

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz seu novo boletim mensal de oferta e demanda nesta quarta-feira, 12 de julho, e o mercado espera com ansiedade pelos números dos estoques norte-americanos, principalmente os da safra velha. 
"Estamos chegando ao tempo em que o USDA precisa ajustar seus números de oferta e demanda da temporada anterior. Não pense que só porque nos distanciamos de janeiro, o "mês final" para os números de produção que eles não podem ainda mudar. As revisões podem ser feitas nas importações e até mesmo nos estoques iniciais, o que significa que os ajustes ainda podem ser feitos", diz o analista internacioal Darin Newson, do portal DTN The Progressive Farmer. 
Newson espera ainda que o USDA reajuste também os números da demanda pela soja americana da safra velha, principalmente, depois dos estoques trimestrais reportados em 30 de junho pelo departamento. Além disso, o total da oleaginosa dos EUA já comprometida com as exportações passam de 59 milhões de toneladas, enquanto a última estimativa da instituição é de 55,79 milhões de toneladas para o ano comercial 2016/17. 
Safra 2016/17
Estoques Finais EUA - Os estoques finais de soja da safra 2016/17 dos EUA têm uma média estimada de 11,81 milhões de toneladas, contra 12,25 milhões do boletim de junho. O intervalo esperado é de algo entre 10,4 e 12,79 milhões de toneladas. Na safra anterior, o número foi de 5,36 milhões. 
Sobre o milho, também se espera uma redução nos estoques finais da safra velha para 56,8 milhões de toneladas, contra 58,3 milhões do reporte anterior. As expectativas do mercado variam de 57,79 milhões a 60,84 milhões de toneladas. Na safra 2015/16, os estoques finais do cereal ficaram em 44,12 milhões de toneladas. 
Estoques Finais Mundo - As expectativas para os estoques finais mundiais de soja variam de 92,5 a 94 milhões de toneladas, com média de 93,2 milhões de toneladas. O número médio, se confirmado, vem em linha com o reportado no boletim de junho. Na temporada anterior, os estoques finais globais ficaram em 77,13 milhões de toneladas. 
De milho, são esperadas algo entre 223 a 228 milhões de toneladas. A expectativa média, portanto, é de 225,7 milhões, contra 224,6 milhões de toneladas reportadas em junho. Na safra 2015/16, o número foi de 212,45 milhões. 
Safra 2017/18
Estoques Finais EUA - O mercado espera os estoques finais de soja da safra nova em 8,16 e 16 milhões de toneladas, com média de 13,15 milhões. Confirmada, a média seria ligeiramente menor do que o reporte anterior, com 13,47 milhões de toneladas. 
Os estoques finais da safra 2017/18 de milho são esperados entre 46,31 e 62,08 milhões de toneladas, com média de 54,13 milhões. Em junho, o número veio em 53,6 milhões de toneladas. 
Estoques Finais Mundo - Sobre os estoques finais globais de soja, as projeções do mercado variam de 90,3 a 93 milhões de toneladas, com média de 92,2 milhões de toneladas, número que fica em linha com o de junho. 
Enquanto isso, se espera algo entre 190 e 198,9 milhões de toneladas de milho, com média de 195,2 milhões. Se confirmada, a média seria maior do que as 194,3 milhões de toneladas estimadas em junho. 
Produção e Produtividade EUA - A produção norte-americana de soja dos Estados Unidos é esperada entre 110,98 e 116,4 milhões de toneladas, com média de 115,42 milhões. Em junho, o número trazido foi de 115,8 milhões e a safra anterior somou 117,22 milhões de toneladas. 
A produtividade esperada está entre 52,17 e 54,42 sacas por hectare, com média de 54,2. Em junho, o rendimento da oleaginosa foi estimado em 54,42 sacas por hectare e, na safra passada, foi de 59,07 sacas/ha. 
De milho, o mercado projeta uma produção entre 345,33 e 362,05 milhões de toneladas. A média esperada pelos traders, portanto, é de 357,5 milhões. Em junho, o número ficou em 357,27 milhões e, na safra passada, a colheita do cereal foi de 384,78 milhões de toneladas. 
O rendimento médio esperado para o cereal é de 177,9 sacas por hectare, com um intervalo esperado entre 174,62 e 180,67 sacas por hectare. Em junho, o número estimado para a produtividade do milho foi de 180,67 sacas por hectare. 



Fonte: Notícias Agrícolas

quarta-feira, 12 de julho de 2017

AGRONEGÓCIO

Balança comercial do agro tem 

superavit


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Saldo das exportações e importações alcança US$ 8,1 bilhões em junho Foto: Reprodução

As exportações brasileiras do agronegócio atingiram US$ 9,27 bilhões, em junho, superando em 11,6% o valor registrado em igual mês do ano anterior. Do lado da importação, houve crescimento de 6,1%, passando para US$ 1,16 bilhão em junho deste ano.
O superavit comercial do agronegócio brasileiro elevou-se de US$ 7,2 bilhões para US$ 8,1 bilhões, sendo o segundo maior resultado da série histórica para meses de junho, abaixo apenas do valor de junho de 2014, quando foi de US$ 8,4 bilhões.
As vendas foram lideradas pelo complexo soja (grão, farelo e óleo), cujas vendas atingiram US$ 3,9 bilhões. O valor significa acréscimo de 8,1% sobre o que foi registrado em igual mês de 2016. Este segmento representou 42,7% do total das exportações do agronegócio no mês.
Os dados constam da balança comercial do agronegócio, divulgada nesta segunda-feira, 10 de julho, pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O complexo sucroalcooleiro aparece em seguida, com exportações de US$ 1,36 bilhão no período, contabilizando aumento de 32,9% sobre junho/2016. Esse acréscimo foi puxado pelas vendas de açúcar em bruto, que tiveram incremento de 39,7%, alcançando US$ 1,07 bilhão (2,64 milhões de toneladas). Esse desempenho garantiu recordes em valor e quantidade para o açúcar em bruto, considerando meses de junho.
Na terceira posição da pauta, o setor de carnes registrou exportações de US$ 1,32 bilhão, revelando avanço de 1,7% no valor exportado em junho/2017 sobre igual período do ano anterior. As vendas de carne suína obtiveram o melhor desempenho do setor, com elevação de 26,9% sobre junho/2016 (+3,9% em quantidade e +22,1% no preço médio), passando para US$ 154,5 milhões.
O destaque seguinte foram as exportações de produtos florestais, que atingiram US$ 1 bilhão em junho/2017, superando em 21% o resultado de junho/2016. Sobressaíram-se as vendas de celulose, com aumento de 38,5% sobre junho/2016 (+16,9% em quantidade e +18,5% no preço médio), alcançando US$ 620,15 milhões.
O quinto melhor desempenho foi o de café, totalizando US$ 368,96 milhões, em junho/2017, com aumento de 4,2% sobre junho/2016. O principal item foi o café verde, com exportações de US$ 309,3 milhões, cifra 2% superior à registrada em junho/2016 (-7,7% em quantidade e +10,5% no preço médio).
Em conjunto, os cinco principais segmentos da pauta do agronegócio somaram US$ 8,04 bilhões, representando 86,7% do total das exportações registradas em junho de 2017.
Fonte: Mapa

 

terça-feira, 11 de julho de 2017

AGRONEGÓCIO

Saca de soja já subiu até 9% em 

um mês em regiões do Centro-

Oeste

Alta é reflexo da valorização do grão no mercado futuro dos Estados Unidos, por conta da previsão de clima quente e seco nas áreas produtivas


Fonte:Pixabay/divulgação       


Os preços da soja no Brasil já refletem a valorização do grão no mercado futuro dos Estados Unidos. De acordo com o analista de mercado da AgRural Adriano Gomes, a saca de soja no porto de Paranaguá subiu 6,5% em trinta dias e existem regiões em que o aumento é mais expressiva.

 “Em Sapezal (MT) e em Dourados (MS), a alta no período foi de aproximadamente 9%”, afirma.Nas últimas semanas, o preço da soja no mercado futuro norte-americano ficou mais valorizado com a previsão de clima seco e quente para o Meio-Oeste dos Estados Unidos. Em um mês, o contrato de novembro subiu 14,5% na Bolsa de Chicago, segundo a consultoria AgRural.Acompanhamento de lavourasO relatório do Departamento dos Estados Unidos (USDA), divulgado nesta segunda-feira, dia 10, registrou uma piora na condição das lavouras do país. 

A soja em boas ou excelentes condições caiu para 62%, contra 64% da semana anterior.E essa piora também foi registrada no milho, onde o índice de lavouras boas ou excelentes passou de 68% para 65%.

Fonte: Canal Rural