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domingo, 27 de agosto de 2017

ALIMENTAÇÃO

Intolerância à lactose: saiba 

mais sobre a rejeição ao açúcar 

do leite
Intolerantes à lactose devem ficar longe de qualquer produto que leve leite (Foto: Shutterstock)

 

Você já deve ter ouvido falar de intolerância à lactose, termo sobre o qual pouco se comentava nos últimos anos e que, agora, é cada vez mais abordado. Seus sintomas aparecem quando uma enzima denominada lactase não consegue digerir o açúcar presente nos alimentos, que é a lactose.

Por isso, para quem apresenta o problema, a recomendação é ficar longe do leite de cabra e de vaca, do queijo fresco, manteiga, requeijão, creme de leite, iogurtes, bolachas, bolos e pudins.
Segundo a gastroenterologista Adriana Guimarães Amaral, os sintomas podem aparecer logo em seguida à alimentação, como fortes cólicas abdominais, gases, vômito ou até ter diarreia.
A médica alerta para que as pessoas não confundam intolerância à lactose com alergia ao leite de vaca. "A lactose é o açúcar do leite dos mamíferos, bastante diferente da rejeição ao leite dos bovinos. São coisas distintas", esclarece.
De acordo com a especialista, não há um fator determinante para o surgimento da doença, pois diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento da intolerância. Ela explica que há casos hereditários, quando muitas pessoas de uma mesma família apresentam o problema, mas que isso não é regra.
"Algumas raças, por exemplo, têm maior tendência à intolerância, como os asiáticos. Muitos mamíferos também podem se apresentar intolerantes à lactose, depois do desmame, em maior ou menor grau", afirma.

Exames
O diagnóstico da intolerância à lactose é clínico, conforme o que o paciente relata ao médico. De acordo com Adriana, na maioria das vezes, não é necessário fazer nenhum tipo de exame, mas existem dois testes mais comuns. 
O primeiro é quando a pessoa faz coletas de sangue periódicas durante o dia após a ingestão de um preparado de lactose. 
Já o segundo é o teste respiratório do hidrogênio expirado, em que a pessoa assopra vagarosamente num aparelho portátil. O hidrogênio é medido e analisado para o diagnóstico de condições que originam sintomas gastrointestinais.
Soluções momentâneas
Para os que sofrem ao deixar de ingerir queijos, leite, iogurtes, bolos e bolachas, há paliativos que ajudam a driblar a doença em algumas ocasiões.

Remédios à base de lactase (a enzima que ajuda a digerir o açúcar presente no leite), na forma de comprimidos ou sachê, são vendidos em qualquer farmácia e permitem que a pessoa consuma os alimentos normalmente, sem apresentar sintomas.

Segundo a médica, tanto o comprimido como o sachê devem ser ingeridos no mesmo momento da refeição. No caso do sachê, seu conteúdo deve ser colocado sobre o alimento e a refeição precisa ser consumida imediatamente.
Alternativas

Aqueles que definitivamente não querem nem chegar perto de produtos que tenham leite em sua composição têm alternativas. A nutricionista Vanessa Fontes Losano dá algumas sugestões. ''Há o leite de arroz e de amêndoas. Outro também bastante comum no mercado, com um preço mais acessível, é o de soja", ensina.
Vanessa dá destaque aos queijos curados, pois eles possuem um percentual de lactose baixo, sendo convenientes para quem tem um grau pequeno de intolerância. "Tem lactose, mas para aqueles que possuem a intolerância de forma mais leve, dá para consumir uma vez ou outra", indica.

A indústria ajuda
Atenta ao aumento de casos da doença, a indústria desenvolveu produtos que não contêm lactose e, hoje, as prateleiras dos supermercados apresentam várias marcas de iogurtes, queijos, bolos e até leite sem esse componente. O único porém, nesse caso, é o preço: eles são mais caros do que os produtos convencionais.

No caso do leite, por exemplo, a diferença de preço entre o tipo convencional e o leite sem lactose é de R$ 0,80. Já entre o comum e o de soja, é um pouco maior, de R$ 1,40.

A aposentada Erika Maria Pinto conhece bem essas variações. Aos 54 anos, após sentir os sintomas, ela descobriu a intolerância à lactose. Antes, consumia queijos, iogurtes e leite normalmente. "Agora é uma luta para achar certos alimentos que tenho vontade de comer. Quando encontro, é muito mais caro. Cheguei a pagar R$ 20 por um biscoito wafer", relata.
Enquanto leites, queijos e iogurtes são mais fáceis de se ver no mercado, segundo Erika, uma simples bolacha doce ou de água e sal é difícil de achar. "Provavelmente exista em outros países, mas, por aqui, nunca encontrei. Quando acho um chocolate ou sorvete de massa sem lactose compro na hora e já anoto a marca", conta.
Nas embalagens
Para os que não têm condições de comprar um produto zero lactose, o alerta é ficar sempre atento aos rótulos dos alimentos.

Segundo norma do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), informação sobre a presença de leite nos produtos deve estar bem expressa e apresentada como “Alérgicos: contém leite”. Dessa forma, qualquer pessoa poderá identificar o ingrediente que não deve consumir.
A informação destacada nas embalagens dos alimentos é um direito básico garantido pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). O mesmo vale para alimentos que contenham ovo, peixe, amendoim e soja.

A TRIBUNA.COM.BR

 

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

AGRONEGÓCIO


O búfalo doméstico nada tem a ver 

com as espécies selvagens


Resultado de imagem para JAFARABADI
JAFARABADI
Mediterrâneohttp://www.bufalo.com.br/imagens/murrah.gif   Carabao Os  búfalos são animais domésticos da família dos bovídeos, de origem asiática, utilizados para produzir carne e leite para consumo humano.

São classificados na sub-família Bovinae, gênero Bubalus, sendo divididos em dois grupos principais: o Bubalus bubalis com 2n=50 cromossomos, também conhecidos como "River Buffalo" búfalo-do-rio, e o Bubalus bubalis var. kerebau ou Carabao com 2n=48 cromossomos, composto por apenas uma raça, conhecida como "Swamp Buffalo" búfalo-do-pântano.

O búfalo doméstico nada tem a ver com as espécies selvagens e agressivas do Bisão ou Búfalo Americano, Bos bison bison com 2n=60 cromossomos, nem com o Búfalo Africano, Syncerus caffer caffer, com 2n=52 cromossomos e pertence ao grupo dos big five). O período de gestação dos bubalinos pode variar de 278 a 311 dias, mais ou menos 9 a 10 meses, dependentes da região e da raça considerada.

 

No Brasil, são reconhecidas pela Associação Brasileira de Criadores de Búfalos quatro raças: Mediterrâneo, Murrah, Jafarabadi (búfalo-do-rio) e Carabao (búfalo-do-pântano).[3] Os animais da raça Mediterrâneo têm origem italiana, possuem aptidão tanto para produção de carne quanto de leite, têm porte médio e são medianamente compactos. A raça Murrah, de origem indiana, apresenta animais com conformação média e compacta, cabeças leves e chifres curtos, espiralados enrodilhando-se em anéis na altura do crânio. Jafarabadi, também indiana, é a raça menos compacta e de maior porte, apresenta chifres longos e de espessura fina, com uma curvatura longa e harmônica. A raça Carabao é a única adaptada às regiões pantanosas, e está concentrada na ilha de Marajó, no Pará; teve sua origem no norte das Filipinas, apresenta pelagem mais clara, cabeça triangular, chifres grandes e pontiagudos, voltados para cima, porte médio e capacidade para produção de carne e leite, além de serem bastante utilizados como força motriz.
Os Bubalinos têm temperamento dócil, o que facilita sua criação e manejo e se adaptam bem às condições ambientais úmidas. Como sua pele é preta com poucos pêlos também pretos, sofrem muito quando estão sob a luz do sol e, o que agrava ainda mais é a dificuldade que os bubalinos têm de dissipar o calor extracorpóreo, em função do reduzido número de glândulas sudoríparas. Por esse motivo, em seu ambiente criatório, ele necessita de açude ou lago para ficar mergulhado nas horas mais quentes do dia, tendo ainda como coadjuvante para a sua perfeita regulação térmica corpórea, áreas de sombra.

Bufalos.com/ ABCB