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segunda-feira, 31 de julho de 2017

AGRONEGÓCIO

Brasil e EUA se preparam para 

batalha na exportação de milho

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Foto: Reprodução



 Os maiores exportadores de milho do mundo estão se preparando para um confronto.Os produtores brasileiros estão no meio da colheita de sua maior safra de milho da história e a oferta dos EUA também é abundante -- o que prepara o cenário para uma dura batalha pela conquista de compradores internacionais no segundo semestre.


Trata-se de uma mudança drástica em relação a apenas um ano atrás, quando os exportadores americanos viram as vendas dispararem enquanto uma seca reduzia a produção no Brasil. Neste ano, os produtores sul-americanos desfrutaram de condições climáticas muito melhores e a oferta do grão se tornou tão grande que os agricultores já estão sem espaço para armazenagem após uma colheita recorde de soja apenas alguns meses antes. Isso está incentivando os exportadores a embarcar o milho rapidamente e poderia resultar em aperto 
para os hedge funds que apostam na alta dos preços. 

"Os consumidores mandam no mercado nesta safra", disse Pedro Dejneka, sócio da MD Commodities, com sede em Chicago, em entrevista por telefone. "A competição entre os exportadores por participação no mercado global será mais agressiva."Queda dos preçosOs futuros do milho para dezembro na Chicago Board of Trade caíram cerca de 2% em julho, para aproximadamente US$ 3,84 o bushel nesta segunda-feira (31). Apesar de a oferta ampla e a mudança nos padrões climáticos dos EUA terem derrubado os preços, o declínio foi uma surpresa para os hedge funds, que estavam preparados para ganhos.

Os fundos ampliaram sua posição comprada, ou a diferença entre as apostas no aumento e na queda dos preços, em 2 por cento, para 106.815 contratos futuros e de opções, no período de uma semana encerrado em 25 de julho, segundo dados da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC, na sigla em inglês). No dia seguinte, os futuros atingiram o menor patamar em quase um mês.

A produção brasileira de milho da safra 2016-2017 deverá aumentar 45 por cento em relação à anterior, para um recorde de 97 milhões de toneladas, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês). A agência estima que a safra de 2016 dos EUA tenha atingido uma alta histórica e que a colheita do próximo outono no Hemisfério Norte será a segunda maior da história. Em agosto, o USDA divulgará suas primeiras estimativas para a produção dos EUA baseadas em pesquisas. 

A concorrência tem aumentado para os fazendeiros dos EUA, maior produtor e exportador do mundo. O Brasil, que há duas décadas praticamente não exportava milho, surgiu como um concorrente significativo nos últimos anos. As vendas também estão em alta na Argentina, que colheu uma quantidade recorde nesta safra.

As exportações do Brasil normalmente aumentam nesta época do ano, momento crucial da colheita de inverno do país, e os embarques esperados estão no seu maior nível para essa época do ano, segundo números da programação de navios da agência marítima SA Commodities disponíveis desde 2013. Os produtores americanos colherão sua próxima safra entre setembro e novembro.(Atualiza os preços do milho no quinto parágrafo.)

Bloomberg

sexta-feira, 28 de julho de 2017

AGRONEGÓCIO


Focado no clima no Corn 

Belt, milho inicia pregão 

desta 6ª feira próximo da 

estabilidade em Chicago



Resultado de imagem para foto de milho


As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram o pregão desta sexta-feira (28) com ligeiras quedas, próximos da estabilidade. Perto das 8h28 (horário de Brasília), as principais posições da commodity testavam perdas entre 0,25 e 0,50 pontos. O setembro/17 era cotado a US$ 3,73 por bushel, enquanto o dezembro/17 operava a US$ 3,87 por bushel.
De acordo com informações do Agrimoney.com, os participantes do mercado ainda aguardam as atualizações das previsões climáticas para o Meio-Oeste. Algumas regiões do Corn Belt ainda precisam de chuvas. No milho, as lavouras estão na fase mais importante de desenvolvimento, a polinização.
"A perspectiva para os próximos 6 a 7 dias é principalmente seca para o Meio-Oeste dos EUA. Então, o estresse das culturas provavelmente aumentará", disse Terry Reilly, no Futures International.
"Dada à falta de precipitação em várias áreas, as condições secas esperadas durante a próxima semana ou mais aumentam a sensação de que as culturas precisam de mais prêmio de risco climático", completou Benson Quinn Commodities, em entrevista ao Agrimoney.com.
Contudo, o site destaca que uma previsão de clima mais frio no início de agosto e os grandes estoques da cultura têm limitado os ganhos nos preços. "E mantiveram muitos investidores à margem do mercado", reforça o portal.
Confira como fechou o mercado nesta quinta-feira:


Fonte: Notícias Agrícolas