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sexta-feira, 31 de maio de 2019

Preservativos, pianos, vinho e perfume americanos afetados por tarifas chinesas

MUNDO
Por: AFP - Agence France-Presse
Foto: AFP
Foto: AFP
Preservativos, perfume, vinho e pianos são alguns dos produtos americanos que serão afetados pelo aumento de tarifas que entrará em vigor no sábado na China, determinada por Pequim no âmbito da guerra comercial com Washington.

A medida começará a ser aplicada após uma semana de escalada verbal entre China e Estados Unidos, na qual Pequim chegou a ameaçar restringir a exportação de terras raras, um produto chave para a indústria tecnológica americana, depois que o presidente Donald Trump anunciou medidas que afetam consideravelmente o grupo chinês de telecomunicações Huawei. 

Estados Unidos e China retomaram a batalha tarifária em maio, depois que as negociações em Washington terminaram sem qualquer acordo. Os americanos acusaram os negociadores chineses de recuo em compromissos prévios. 

Trump adotou tarifas adicionais a 200 bilhões de dólares de produtos da China e o governo de Pequim reagiu com o anúncio de um aumento das tarifas sobre produtos americanos que alcançam 60 bilhões de dólares, a partir de 1 de junho. 

O aumento tarifário que entrará em vigor no sábado, entre 5% e 25%, será aplicado a 5.410 produtos. 

A China ordenou um aumento de 25% das tarifas sobre produtos americanos como perfume, maquiagem para os olhos e batom; eletrodomésticos de cozinha como fogões, micro-ondas e cafeteiras; material esportivo como mesas de pingue-pongue, raquetes de badminton e bolas de futebol. Também afetará as importações de pianos, instrumentos de corda, gim, vinho e tequila, além de produtos como preservativos, diamantes, máquinas industriais, pneus, tecidos, madeira e brinquedos.

Além disso, a imprensa chinesa insinuou durante a semana que Pequim poderia reduzir as exportações de terras raras aos Estados Unidos, o que privaria as empresas americanas de um recurso fundamental para a fabricação de smartphones, aparelhos de TV e equipamentos militares, entre outros. 

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Exportação de café do Brasil cai 6% em janeiro

AGRONEGÓCIO
O destaque foi a participação dos cafés especiais nos embarques, que subiu de 15% para 21%

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FOTO: REPRODUÇÃO GOOGLE
O começo de 2018 chegou com recuperação para os cafés diferenciados. Segundo relatório divulgado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), em janeiro, os cafés diferenciados registraram 21,1% de participação nas exportações. No mesmo mês do ano passado, esse volume representou 14,9%. O total de sacas exportadas dos cafés diferenciados no período foi de 524,8 mil, enquanto o preço médio ficou em US$ 189,39.Já as exportações gerais apresentaram um recuo de 5,9%, no primeiro mês de 2018, na comparação com o mesmo período do ano passado. O total de sacas exportadas no período foi de 2,490 milhões, com receita cambial de US$ 400,9 milhões e o preço médio em US$ 161,01.Entre as variedades embarcadas, em janeiro, o café arábica correspondeu por 93% do volume total de exportações (2,316 milhões de sacas), seguido pelo solúvel com 6,5% (160,7 mil sacas) e robusta com 0,5% (11,3 mil sacas)."O resultado deste começo de ano já era esperado e segue de forma geral sem grande alteração para o mercado de exportação de café. Acreditamos que o ritmo seguirá mais lento até a entrada da nova safra, que trará uma expectativa melhor. Além disso, o volume de chuva tem sido alto, o que favorece a produção. Se o fator climático permanecer desta forma, será muito positivo", afirma o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes.Principais destinosEm janeiro, a Alemanha passou a ocupar o primeiro lugar no ranking dos principais consumidores do café brasileiro, com 20,6% de participação (513 mil sacas). Os Estados Unidos - que liderava a lista desde março de 2017 - seguem agora na segunda posição, com 17,9% (444,7 mil sacas).Ainda tem destaque o Japão na terceira posição e que registrou um aumento de 10,51% de exportação do café brasileiro, com 8,8% de participação (218,8 mil sacas). O resultado é positivo para o Brasil, pois demonstra a capacidade do país em atender um mercado de alta qualidade e estratégico, afinal, a taxa de crescimento médio na região foi de 4,5%, no período de 2012 a 2017, segundo dados da Organização Internacional do Café (OIC).Ainda figuram no ranking: Itália com 8,6% (214,8 mil sacas) e Bélgica com 6,5% (162,4 mil sacas). No período, o Reino Unido e Canadá ganham destaque com crescimento nos embarques recebidos do Brasil, respectivamente de 38,25% (62,9 mil sacas) e 15,52% (58 mil sacas).

FONTE: CANAL RURAL

 

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Juiz suspende por liminar exportação de gado vivo em todo o país

BRASIL
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GADO EXPORTAÇÃO FOTO: REPRODUÇÃO 
juiz federal Djalma Moreira Gomes suspendeu por liminar exportação de gado vivo pelo Brasil. O magistrado da 25ª Vara Cível Federal de São Paulo acatou um pedido feito pela ONG Fórum Nacional de Proteção Animal, na noite desta sexta-feira. O juiz determina também o desembarque dos 27 000 bois que seriam exportados a Turquia, pela empresa Minerva Foods, nesta semana, e que estão no Porto de Santos, em São Paulo. “Determino o desembarque e retorno à origem, mediante plano a ser estabelecido pelo Ministério da Agricultura e operacionalizado pelo exportador, sob fiscalização das autoridades sanitárias, de todos os animais embarcados”, afirma.
Em sua decisão, Gomes suspende os embarques em todo território nacional, “até que o país de destino se comprometa, mediante acordo inter partes, a adotar práticas de abate compatíveis com o preconizado pelo ordenamento jurídico brasileiro”.
A Minerva havia iniciado o embarque dos bois na semana passada, depois que Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) voltou a autorizar operações com cargas vivas no porto. A atividade foi suspensa em 12 de janeiro, segundo a Codesp, como medida preventiva por causa de processo que tramitava no órgão regulador (Antaq) sobre as operações.
No dia 25, a Antaq decidiu que não há impedimento ou necessidade de autorização especial para a movimentação de carga viva no porto. Outras decisões da Justiça impediram este embarque ao longo da semana e a empresa foi multada em 1,4 milhão de reais, pela Prefeitura de Santos, sob a acusação de maus-tratos. A empresa, por sua vez, diz que segue “todos os procedimentos para preservar o bem-estar dos animais” e que atividade (de transporte de animais vivos) é regulamentada pelo Ministério da Agricultura.
Em nota divulgada mais cedo nesta sexta-feira, o ministério afirmou que, no Brasil, a exportação de bovinos é regulamentada por atos normativos, que abordam os procedimentos básicos para a preparação de animais vivos para a exportação.

FONTE: TRIBUNA HOJE

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Exportações de carne de frango caíram

BRASIL
Receita obtida pelo Brasil com vendas do produto ao exterior recuou 13,3% em janeiro em relação ao mesmo mês de 2017. Sobre dezembro, desempenho foi melhor. Emirados foram destaque.
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FOTO: REPRODUÇÃO 


 As exportações brasileiras de carne de frango recuaram 8,8% em volume no mês de janeiro e 13,3% em receita. A queda ocorreu na comparação com o mesmo mês de 2017, de acordo com dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgados nesta sexta-feira (2).

Os embarques de carne de frango somaram 330,9 mil toneladas no mês passado. O número considera todos os produtos, in natura e processados. Apesar do recuo sobre janeiro do ano passado, a ABPA ressalta que em relação a dezembro de 2017 houve aumento de 3% na quantidade vendida. No último mês do ano passado, os envios foram de 321,1 mil toneladas.

A receita obtida com as exportações brasileiras de carne de frango em janeiro ficou em US$ 521 milhões. Em igual mês de 2017, o faturamento foi de US$ 601,7 milhões. No caso dos valores, em relação a dezembro de 2017 também houve recuo, mas em percentual bem menor, de 0,1%. Em dezembro do ano passado, o faturamento somou US$ 522,5 milhões.

Mesmo assim, o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra, ressaltou o desempenho de janeiro por ser acima do histórico de embarques do período. Ele também destacou, em material divulgado, as vendas para os Emirados Árabes Unidos no mês.

“As exportações de janeiro deste ano apresentaram excelente desempenho quando comparamos com o histórico dos embarques registrados no período, exceto diante dos números de janeiro de 2017, quando houve uma alta histórica. As vendas para os Emirados Árabes Unidos, Japão e África do Sul foram os destaques positivos neste início de ano”, disse Turra.

FONTE: AGÊNCIA ANBA

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

INDUSTRIA

Brasil tem desafio de melhorar a qualidade da carne, diz empresa


A Minerva Foods é uma das empresas líderes na América do Sul na produção e comercialização de carne bovina




FILE PHOTO: Workers unload packed meat from a truck in Sao Paulo

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

AGRONEGÓCIO

Melão cresce e puxa exportações
Empresa produtora de melão no Rio Grande do Norte: Estado, que é o maior produtor da fruta, retoma a liderança na exportação

Os devastadores efeitos da seca no Ceará contribuíram, numa situação antagônica, para o aumento da exportação do melão produzido no Rio Grande do Norte. Os números registrados em uma década mostram o potencial de produção da agricultura irrigada no semiárido que elevaram o produto ao posto de principal responsável pelo incremento das exportações do estado. De 2006 a 2016, a produção dessa fruta mais do que dobrou.



O estado saltou das 160 mil toneladas colhidas em 2006, para 354,7 mil toneladas produzidas no ano passado. Somente no primeiro semestre deste ano, o crescimento da colheita em relação ao mesmo período do ano passado foi de 170% com movimentação de 39,2 milhões de dólares. Caso a estimativa de aumento de 15% da safra projetada para todo o ano de 2017 se confirme, o RN será o maior produtor e exportador de melão do país, a frente do Ceará, concorrente diretoe até então líder em exportação da fruta.
A estiagem prolongada que deixou em colapso a principal bacia irrigadora das plantações de melão no Ceará, posicionadas ao longo da área abastecida pelo Açude Castanhão que desagua na BaciaJaguaribe, provocou o êxodo dos produtores para terras potiguares. Eles se instalaram, principalmente, nas cercanias de Mossoró, onde a oferta de água no lençol freático é uma das maiores do estado. “A seca no Ceará beneficiou a produção de melão e melancia no Rio Grande do Norte. Os produtores procuraram regiões com maior disponibilidade hídrica para irrigação das plantações e encontraram-na em Mossoró e região, de onde extraem através de poços”, analisou o economista e chefe do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no Rio Grande do Norte (IBGE/RN), Aldemir Freire. Em todo o estado, quase 14 mil hectares são dedicados à produção de melão.



Por depender dos mananciais de superfície para irrigação das plantações, o Ceará reduziu a produção pela metade de 2014 para 2015. O Açude Castanhão, maior reservatório do estado sucumbiu, ao longo do ano passado, a menos de 6% da sua capacidade de armazenamento que é de 6,7 bilhões de metros cúbicos e impactou diretamente na produção irrigada.



A colheita, que começará nos próximos dias, movimentará um exército de quase dez mil trabalhadores somente em Mossoró, o município que concentra mais da metade da produção local. Na Fazenda Agrícola Famosa, sete mil hectares são destinados à produção de frutas tropicais. Destes, três mil são específicos para melões e melancia. A empresa é uma das que mantem unidades produtivas no Ceará e no Rio Grande do Norte.



“Há uma diferença fundamental na oferta hídrica para irrigação do melão no Ceará e no RN, haja vista que nossa produção se desenvolve majoritariamente a partir de poços tubulares. No Ceará, por sua vez, a maior parte da produção ocorre utilizando águas superficiais, tendo como principal fonte de abastecimento a bacia do Rio Jaguaribe. Logo, a crise hídrica dessa bacia, com recuo acentuado da área perenizada da mesma, expulsou do referido estado um grande número de produtores que migraram para o RN, sobretudo para aquelas regiões onde havia maior disponibilidade de água para irrigação”, apontaram os economistas Aldemir Freire, do IBGE, e Joacir Rufino.


Tribuna do Norte

segunda-feira, 31 de julho de 2017

AGRONEGÓCIO

Brasil e EUA se preparam para 

batalha na exportação de milho

http://sfagro.uol.com.br/wp-content/uploads/2016/07/1907_milho.jpg
Foto: Reprodução



 Os maiores exportadores de milho do mundo estão se preparando para um confronto.Os produtores brasileiros estão no meio da colheita de sua maior safra de milho da história e a oferta dos EUA também é abundante -- o que prepara o cenário para uma dura batalha pela conquista de compradores internacionais no segundo semestre.


Trata-se de uma mudança drástica em relação a apenas um ano atrás, quando os exportadores americanos viram as vendas dispararem enquanto uma seca reduzia a produção no Brasil. Neste ano, os produtores sul-americanos desfrutaram de condições climáticas muito melhores e a oferta do grão se tornou tão grande que os agricultores já estão sem espaço para armazenagem após uma colheita recorde de soja apenas alguns meses antes. Isso está incentivando os exportadores a embarcar o milho rapidamente e poderia resultar em aperto 
para os hedge funds que apostam na alta dos preços. 

"Os consumidores mandam no mercado nesta safra", disse Pedro Dejneka, sócio da MD Commodities, com sede em Chicago, em entrevista por telefone. "A competição entre os exportadores por participação no mercado global será mais agressiva."Queda dos preçosOs futuros do milho para dezembro na Chicago Board of Trade caíram cerca de 2% em julho, para aproximadamente US$ 3,84 o bushel nesta segunda-feira (31). Apesar de a oferta ampla e a mudança nos padrões climáticos dos EUA terem derrubado os preços, o declínio foi uma surpresa para os hedge funds, que estavam preparados para ganhos.

Os fundos ampliaram sua posição comprada, ou a diferença entre as apostas no aumento e na queda dos preços, em 2 por cento, para 106.815 contratos futuros e de opções, no período de uma semana encerrado em 25 de julho, segundo dados da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA (CFTC, na sigla em inglês). No dia seguinte, os futuros atingiram o menor patamar em quase um mês.

A produção brasileira de milho da safra 2016-2017 deverá aumentar 45 por cento em relação à anterior, para um recorde de 97 milhões de toneladas, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês). A agência estima que a safra de 2016 dos EUA tenha atingido uma alta histórica e que a colheita do próximo outono no Hemisfério Norte será a segunda maior da história. Em agosto, o USDA divulgará suas primeiras estimativas para a produção dos EUA baseadas em pesquisas. 

A concorrência tem aumentado para os fazendeiros dos EUA, maior produtor e exportador do mundo. O Brasil, que há duas décadas praticamente não exportava milho, surgiu como um concorrente significativo nos últimos anos. As vendas também estão em alta na Argentina, que colheu uma quantidade recorde nesta safra.

As exportações do Brasil normalmente aumentam nesta época do ano, momento crucial da colheita de inverno do país, e os embarques esperados estão no seu maior nível para essa época do ano, segundo números da programação de navios da agência marítima SA Commodities disponíveis desde 2013. Os produtores americanos colherão sua próxima safra entre setembro e novembro.(Atualiza os preços do milho no quinto parágrafo.)

Bloomberg

segunda-feira, 17 de julho de 2017

MUNDO

Maggi crê em retomada de compra de carne pelos EUA em até 60 dias; USDA não dá prazo

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A retomada das compras de carne bovina in natura brasileira pelos Estados Unidos, suspensas desde 22 de julho, ainda depende da conclusão de análises técnicas e pode ocorrer em 30 a 60 dias, disse nesta segunda-feira o ministro da Agricultura, Blairo Maggi

"É preciso aguardar as análises das informações que eles estão recebendo", disse Maggi, após encontro com o secretário do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), Sonny Perdue, para tratar do assunto.
O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) afirmou após o encontrou que a negociação com o Brasil permanece aberta a diálogo, mas ressaltou que não há cronograma para a retomada das importações.
Os EUA não são grandes importadores de carne bovina in natura brasileira, após abrirem seu mercado apenas no ano passado. Mas o aval norte-americano, pelo seu elevado padrão técnico, dá a chancela para o Brasil conquistar outros importadores.
Segundo dados da associação de exportadores do Brasil (Abiec), os norte-americanos compraram apenas 3 por cento da carne bovina in natura brasileira de janeiro a junho.
Uma equipe de técnicos do ministério brasileiro está nos EUA desde o último dia 13 em contato com a área de Defesa Sanitária daquele país para tratar do atendimento às exigências feitas pelo governo dos EUA para restabelecer as importações de carne bovina, interrompidas por causa de preocupações sanitárias.
Em março, depois da Operação Carne Fraca, os norte-americanos passaram a inspecionar 100 por cento das carnes importadas do Brasil. No mês passado, o governo dos EUA informou ao ministério que foram encontrados abscessos (caroços) em algumas carnes brasileiras.
"Tenho certeza que as mudanças que fizemos são tecnicamente aceitáveis e modificam muito o patamar anterior. Então, fico animado, porque sei que serão reconhecidas pelos técnicos americanos", disse o ministro Maggi, segundo nota oficial.
Fonte: TERRA

quarta-feira, 12 de julho de 2017

AGRONEGÓCIO

Balança comercial do agro tem 

superavit


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Saldo das exportações e importações alcança US$ 8,1 bilhões em junho Foto: Reprodução

As exportações brasileiras do agronegócio atingiram US$ 9,27 bilhões, em junho, superando em 11,6% o valor registrado em igual mês do ano anterior. Do lado da importação, houve crescimento de 6,1%, passando para US$ 1,16 bilhão em junho deste ano.
O superavit comercial do agronegócio brasileiro elevou-se de US$ 7,2 bilhões para US$ 8,1 bilhões, sendo o segundo maior resultado da série histórica para meses de junho, abaixo apenas do valor de junho de 2014, quando foi de US$ 8,4 bilhões.
As vendas foram lideradas pelo complexo soja (grão, farelo e óleo), cujas vendas atingiram US$ 3,9 bilhões. O valor significa acréscimo de 8,1% sobre o que foi registrado em igual mês de 2016. Este segmento representou 42,7% do total das exportações do agronegócio no mês.
Os dados constam da balança comercial do agronegócio, divulgada nesta segunda-feira, 10 de julho, pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O complexo sucroalcooleiro aparece em seguida, com exportações de US$ 1,36 bilhão no período, contabilizando aumento de 32,9% sobre junho/2016. Esse acréscimo foi puxado pelas vendas de açúcar em bruto, que tiveram incremento de 39,7%, alcançando US$ 1,07 bilhão (2,64 milhões de toneladas). Esse desempenho garantiu recordes em valor e quantidade para o açúcar em bruto, considerando meses de junho.
Na terceira posição da pauta, o setor de carnes registrou exportações de US$ 1,32 bilhão, revelando avanço de 1,7% no valor exportado em junho/2017 sobre igual período do ano anterior. As vendas de carne suína obtiveram o melhor desempenho do setor, com elevação de 26,9% sobre junho/2016 (+3,9% em quantidade e +22,1% no preço médio), passando para US$ 154,5 milhões.
O destaque seguinte foram as exportações de produtos florestais, que atingiram US$ 1 bilhão em junho/2017, superando em 21% o resultado de junho/2016. Sobressaíram-se as vendas de celulose, com aumento de 38,5% sobre junho/2016 (+16,9% em quantidade e +18,5% no preço médio), alcançando US$ 620,15 milhões.
O quinto melhor desempenho foi o de café, totalizando US$ 368,96 milhões, em junho/2017, com aumento de 4,2% sobre junho/2016. O principal item foi o café verde, com exportações de US$ 309,3 milhões, cifra 2% superior à registrada em junho/2016 (-7,7% em quantidade e +10,5% no preço médio).
Em conjunto, os cinco principais segmentos da pauta do agronegócio somaram US$ 8,04 bilhões, representando 86,7% do total das exportações registradas em junho de 2017.
Fonte: Mapa