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sábado, 22 de novembro de 2025

Trump ao saber da prisão de Jair Bolsonaro: ‘Isso é muito ruim’

 MUNDO

Ao conversar com a imprensa neste sábado (22), o presidente americano não quis se estender ao ser perguntado sobre a notícia

Imagem  reprodução CNN

O presidente americano Donald Trump recebeu com sinal de chateação a notícia de que Jair Bolsonaro havia sido preso no Brasil. O correspondente da RECORD em Washington, Mathias Brotero questionou o mandatário sobre a detenção do ex-presidente brasileiro.

Primeiro, Trump disse que não estava sabendo. Perguntou se era verdade, balançou a cabeça e respondeu: “Isso é muito ruim”.

Bolsonaro foi preso por volta das 6h da manhã deste sábado (22) em sua casa. O mandado de prisão é preventivo em cumprimento a decisão do STF. A decisão ainda não marca o início do cumprimento da pena de reclusão por condenação pela trama golpista.

Moraes, que assinou a decisão, alegou uma suposta tentativa de violação da tornozeleira eletrônica às 0h08. O ministro apontou que o ex-presidente pretendia fugir durante a manifestação convocada pelo filho Flávio Bolsonaro.

Mais cedo, Martin De Luca, representante da Trump Media e da plataforma Rumble, criticou a detenção em publicações no X. “Alexandre de Moraes ultrapassou esse limite há muito tempo, mas hoje ultrapassou-o a toda a velocidade”, escreveu.

“Enquanto a equipe de Lula tenta desesperadamente reconstruir a confiança com os EUA, Moraes faz todo o possível para provar por que foi sancionado em primeiro lugar”, apontou.

A situação do ex-presidente Bolsonaro foi um dos motivos apontados por Trump para a aplicação de sanções no Brasil. Em julho, em uma carta enviada ao presidente Lula, o americano anunciou uma taxa de 50% contra produtos brasileiros importados pelos EUA. No texto, a medida foi justificada, em parte, por causa do que Trump chamou de “caça às bruxas” a Bolsonaro.


R7

terça-feira, 7 de outubro de 2025

Corinthians estuda ações judiciais após postos licenciados ligados ao PCC serem citados pela PF

 BRASIL

IMAGEM REPRODUÇÃO UOL


O Corinthians se manifestou após a repercussão de uma investigação da Polícia Federal que identificou possíveis vínculos entre postos de combustíveis licenciados com a marca do clube e empresas sob apuração na Operação Carbono Oculto.

A ação mira suspeitas de lavagem de dinheiro ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), com ramificações em usinas de etanol, distribuidoras e operações financeiras. Segundo o G1, três estabelecimentos que utilizam o nome “Posto Corinthians” na zona leste da capital paulista aparecem relacionados a pessoas físicas e jurídicas investigadas.

A diretoria do Timão informou que não tem participação na administração dos postos mencionados e que o uso da marca ocorre por meio de contrato de licenciamento, visto que o time paulista declarou acompanhar o andamento do caso e avalia acionar a Justiça para revisar os termos desses acordos comerciais, reforçando que tomará providências se houver qualquer dano à sua imagem institucional.

As unidades que operam com a marca oficial estão situadas nos bairros de Cidade Líder, Vila Norma e Conjunto Padre Manoel da Nóbrega, todos na zona leste de São Paulo. Os dois primeiros estabelecimentos são registrados em nome de Luiz Ernesto Franco Monegatto, enquanto o terceiro aparece vinculado a Pedro Furtado Gouveia Neto.

A autorização de funcionamento, no entanto, teria sido emitida em favor de Himad Abdallah Mourad, primo de Mohamad Hussain Mourad, apontado pelas autoridades como um dos principais articuladores do esquema que teria movimentado cerca de R$ 8,4 bilhões para a facção criminosa, com todos os empresários citados sendo investigados neste momento pela Operação Carbono Oculto.

Os contratos que autorizam o uso da marca “Posto Corinthians” foram celebrados em 2021, período correspondente à gestão do então presidente alvinegro Duílio Monteiro Alves. O modelo de licenciamento foi implantado para permitir que empresas privadas explorassem a marca em segmentos comerciais variados, e até o momento há três unidades licenciadas, justamente as mesmas que se tornaram alvo da Operação Carbono Oculto.

Duílio afirmou ao G1 que o acordo de licenciamento já existia antes de sua administração e que os contratos firmados em sua gestão foram apenas extensões ou aditivos do modelo original. O ex-dirigente afirmou que desconhece qualquer irregularidade nas parcerias e destacou que os contratos incluem cláusulas de responsabilidade, garantindo compensação financeira caso o nome do Corinthians seja afetado por ações de terceiros.

Nota oficial do Corinthians

&Ldquo;O Sport Club Corinthians Paulista informa que não é o administrador responsável pelos postos de gasolina citados pela reportagem. Nesses casos o Clube esclarece que trata-se de um contrato de licenciamento de sua marca.

O Corinthians também informa que acompanha com máxima atenção o andamento das investigações para – se necessário – tomar as medidas jurídicas cabíveis em relação aos contratos de licenciamento firmados com os postos de gasolina citados na operação”.



FONTE: meutimao.com.br