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quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Moraes reabre investigação contra Bolsonaro sobre suposta interferência na PF

 POLÍTICA

Retomada de inquérito atende pedido da PGR; investigação estava paralisada desde maio

IMAGEM REPRODUÇÃO UOL



O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), acolheu o pedido do procurador-geral da República, Paulo Gonet, nesta quinta-feira (16) e mandou a PF (Polícia Federal) fazer investigações complementares sobre a suposta interferência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na corporação.

No pedido feito ao ministro, Gonet solicita ao ministro que a PF esclareça possíveis relações entre a investigação do inquérito com outras petições que tramitam no Supremo, como da suposta estrutura paralela montada na Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e no GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

Na decisão, o ministro Alexandre de Moraes manda a PF fazer as investigações complementares e que as envie para a PGR. Após isso, o procurador-geral deverá apresentar uma manifestação no prazo de 15 dias.

A investigação estava paralisada desde que a PF apresentou uma manifestação a favor de arquivamento para a PGR. Em maio, Moraes pediu manifestação do Ministério Público Federal.

Investigação

A investigação foi aberta após o ex-ministro da Justiça e agora senador Sergio Moro (União-PR) falar publicamente que via com preocupação a troca de comando da PF pelo então presidente, em 2020.

Em maio deste ano, Moraes pediu para a Procuradoria se manifestar sobre a investigação em relação ao relatório da PF e um eventual arquivamento do inquérito.

"Não obstante a apresentação de relatório conclusivo pela Autoridade Policial e de requerimento de arquivamento pelo parquet [PGR], a análise dos autos indica a necessidade de realização de diligências complementares, para possibilitar um juízo adicional e mais abrangente sobre os fatos investigados", argumenta o procurador-geral no pedido.


CNN



terça-feira, 7 de outubro de 2025

Corinthians estuda ações judiciais após postos licenciados ligados ao PCC serem citados pela PF

 BRASIL

IMAGEM REPRODUÇÃO UOL


O Corinthians se manifestou após a repercussão de uma investigação da Polícia Federal que identificou possíveis vínculos entre postos de combustíveis licenciados com a marca do clube e empresas sob apuração na Operação Carbono Oculto.

A ação mira suspeitas de lavagem de dinheiro ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), com ramificações em usinas de etanol, distribuidoras e operações financeiras. Segundo o G1, três estabelecimentos que utilizam o nome “Posto Corinthians” na zona leste da capital paulista aparecem relacionados a pessoas físicas e jurídicas investigadas.

A diretoria do Timão informou que não tem participação na administração dos postos mencionados e que o uso da marca ocorre por meio de contrato de licenciamento, visto que o time paulista declarou acompanhar o andamento do caso e avalia acionar a Justiça para revisar os termos desses acordos comerciais, reforçando que tomará providências se houver qualquer dano à sua imagem institucional.

As unidades que operam com a marca oficial estão situadas nos bairros de Cidade Líder, Vila Norma e Conjunto Padre Manoel da Nóbrega, todos na zona leste de São Paulo. Os dois primeiros estabelecimentos são registrados em nome de Luiz Ernesto Franco Monegatto, enquanto o terceiro aparece vinculado a Pedro Furtado Gouveia Neto.

A autorização de funcionamento, no entanto, teria sido emitida em favor de Himad Abdallah Mourad, primo de Mohamad Hussain Mourad, apontado pelas autoridades como um dos principais articuladores do esquema que teria movimentado cerca de R$ 8,4 bilhões para a facção criminosa, com todos os empresários citados sendo investigados neste momento pela Operação Carbono Oculto.

Os contratos que autorizam o uso da marca “Posto Corinthians” foram celebrados em 2021, período correspondente à gestão do então presidente alvinegro Duílio Monteiro Alves. O modelo de licenciamento foi implantado para permitir que empresas privadas explorassem a marca em segmentos comerciais variados, e até o momento há três unidades licenciadas, justamente as mesmas que se tornaram alvo da Operação Carbono Oculto.

Duílio afirmou ao G1 que o acordo de licenciamento já existia antes de sua administração e que os contratos firmados em sua gestão foram apenas extensões ou aditivos do modelo original. O ex-dirigente afirmou que desconhece qualquer irregularidade nas parcerias e destacou que os contratos incluem cláusulas de responsabilidade, garantindo compensação financeira caso o nome do Corinthians seja afetado por ações de terceiros.

Nota oficial do Corinthians

&Ldquo;O Sport Club Corinthians Paulista informa que não é o administrador responsável pelos postos de gasolina citados pela reportagem. Nesses casos o Clube esclarece que trata-se de um contrato de licenciamento de sua marca.

O Corinthians também informa que acompanha com máxima atenção o andamento das investigações para – se necessário – tomar as medidas jurídicas cabíveis em relação aos contratos de licenciamento firmados com os postos de gasolina citados na operação”.



FONTE: meutimao.com.br