sábado, 25 de outubro de 2025
Lula diz esperar encontro com Trump e acredita em solução
sexta-feira, 24 de outubro de 2025
Verdão joga bem mas não segura o ataque da LDU e se complica na Libertadores
FUTEBOL
O Palmeiras sofreu um duro revés na noite desta quinta-feira (23.10), ao ser goleado por 3 a 0 pela LDU, no Estádio Rodrigo Paz Delgado, em Quito, pelo jogo de ida da semifinal da Copa Libertadores. A derrota não só encerrou a invencibilidade do Alviverde na competição, mas também coloca a equipe em uma situação delicadíssima na busca por uma vaga na grande final. Os gols dos equatorianos foram marcados por Villamíl (duas vezes) e Alzugaray, em cobrança de pênalti.
Desde os primeiros minutos, a LDU impôs um ritmo forte, aproveitando-se da altitude e da organização tática. O goleiro palmeirense Carlos Miguel foi um dos destaques do primeiro tempo, realizando defesas cruciais para evitar um placar ainda mais elástico. Logo aos cinco minutos, Villamíl finalizou com perigo, e na sequência, Carlos Miguel espalmou chutes de longe de Quiñonez, mostrando reflexos apurados.
A pressão surtiu efeito aos 16 minutos, quando Quiñonez disparou pela esquerda, e Villamíl, sem marcação, recebeu dentro da área para abrir o placar com um potente arremate. A situação piorou para o Palmeiras aos 24 minutos. Um pênalti foi assinalado após a bola tocar no braço de Andreas Pereira dentro da área. Alzugaray converteu a penalidade, ampliando a vantagem para 2 a 0. O Verdão teve uma chance de diminuir com Vitor Roque aos 41, mas o atacante parou em grande defesa de Domínguez. Nos acréscimos, a LDU foi letal novamente: Ramírez acionou Villamíl, que bateu de primeira, e a bola desviou em Khellven antes de ir para o fundo das redes, selando o 3 a 0 antes do intervalo.
Na etapa final, o Palmeiras tentou ensaiar uma reação, buscando diminuir o prejuízo. Felipe Anderson e Flaco López criaram oportunidades logo no início, mas a finalização parou no goleiro Domínguez. As modificações promovidas pela comissão técnica buscavam dar mais poder ofensivo à equipe, que, apesar de criar mais lances de perigo, esbarrava na bem postada defesa da LDU e nas intervenções do goleiro adversário. Aos 31 minutos, Allan fez boa jogada individual, mas seu chute cruzado desviou e foi para fora. Vitor Roque também teve uma cabeçada por cima do gol, e Sosa parou em outra grande defesa de Domínguez.
Já nos minutos finais, um lance de perigo da LDU foi desarmado por Andreas Pereira. Nos acréscimos, Bryan Ramírez da LDU foi expulso após revisão do VAR por uma entrada dura em Giay, mas o placar não se alterou. Flaco López ainda teve uma última chance de cabeça, mas a bola foi por cima.
Com o resultado, o Palmeiras terá uma missão hercúlea no jogo de volta. Para avançar à final sem a necessidade de pênaltis, o Verdão precisará de uma goleada por 4 a 0. A partida decisiva acontecerá na próxima quinta-feira, 30 de outubro de 2025, às 21h30 (horário de Brasília), no Allianz Parque, em São Paulo.
Próximos compromissos:
Palmeiras:
- Campeonato Brasileiro (30ª rodada): Palmeiras x Cruzeiro, domingo, 26 de outubro de 2025, às 20h30 (de Brasília), no Allianz Parque.
- Libertadores (Jogo de volta, semifinal): Palmeiras x LDU, quinta-feira, 30 de outubro de 2025, às 21h30 (de Brasília), no Allianz Parque.
Ficha Técnica
LDU 3 x 0 Palmeiras
Competição: Copa Libertadores (Semifinal, jogo de ida)
Local: Estádio Rodrigo Paz Delgado, Quito (Equador)
Data: 23 de outubro de 2025 (quinta-feira)
Horário: 21h30 (horário de Brasília)
Gols: Villamíl (16′ 1ºT), Alzugaray (26′ 1ºT), Villamíl (46′ 1ºT) LDU
Cartões:
- Amarelos: Gruezo, Brayan Ramírez, Mina, Quiñonez (LDU); Flaco López (Palmeiras)
- Vermelhos: Bryan Ramírez (LDU)
Arbitragem:
- Árbitro: Facundo Tello (Argentina)
- Assistentes: Juan Belatti (Argentina) e Gabriel Chade (Argentina)
- VAR: Hector Paletta (Argentina)
LDU: Alexander Domínguez; Mina (Cuero), Adé e Quiñonez; Quintero, Villamil, Gruezo, Minda e Ramírez; Medina (Estrada) e Alzugaray (Pastrán). Técnico: Tiago Nunes
Palmeiras: Carlos Miguel; Khellven (Giay), Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez; Emiliano Martínez (Allan), Andreas Pereira, Felipe Anderson (Jefté) e Raphael Veiga (Ramón Sosa); Flaco López e Vitor Roque (Bruno Rodrigues). Técnico: Abel Ferreira
O agronegócio brasileiro também lidera a produção de petróleo verde
O agronegócio brasileiro se destaca cada vez mais pela diversidade, crescimento, qualidade e sustentabilidade da produção de alimentos, contribuindo para elevação do PIB (Produto Interno Bruto) e bem-estar social do País, além da geração de empregos e tributos, aumento das exportações e preservação de recursos naturais e estabilidade do clima. Prova disso é a cana-de-açúcar, largamente produzida no Brasil, com potencial semelhante ao do petróleo no escoamento de cargas e movimentação de pessoas.
Como produto valorizado em todo o mundo por seus diversos derivados, com investimento e tecnologia a cana-de-açúcar pode ser base de inúmeros produtos, com a vantagem de ser sustentável. Além da conhecida produção de etanol e açúcar, a matéria-prima pode ser transformada em combustível sustentável de aviação, biobunker para transporte marítimo, hidrogênio renovável, combustíveis sintéticos e até plástico.
Entre os diversos setores que podem se beneficiar da adoção da cana-de-açúcar como matéria-prima renovável, o de transportes se destaca como um dos mais promissores. Atualmente usinas brasileiras de cana já produzem etanol combustível hidratado e anidro, bioeletricidade a partir da queima de bagaço e palha e biogás e biometano a partir de vinhaça.
O Brasil cultiva mais de oito milhões de hectares de cana, mas tem potencial para expandir sobre pastagens de baixa produtividade, sem atingir biomas sensíveis. A cana, portanto, pode ser considerada o novo petróleo verde do planeta. Somos o 2º maior produtor mundial de etanol, atrás apenas dos Estados Unidos, que fabrica o combustível a partir do milho, mas nosso País, segundo especialistas, tem condições de ampliar essa participação e liderar as exportações globais de biocombustíveis de baixo carbono e intermediários derivados da cana-de-açúcar. A combinação entre escala agrícola, experiência industrial, certificações e baixo carbono posicional, com potencial de captura do CO2 gerado na fermentação, pode representar importante vantagem comparativa.
Enquanto o milho nos Estados Unidos rende de quatro a cinco mil litros de etanol por hectare, a cana brasileira produz, em média, sete mil litros por hectare, podendo ultrapassar os 10 mil litros com a integração do etanol de segunda geração. Em termos de mitigação, entre 2003, ano do lançamento dos carros flex e março de 2025, no Brasil o uso do etanol em substituição à gasolina evitou que mais de 730 milhões de toneladas de CO2 fossem lançadas na atmosfera. Para alcançar efeito semelhante na natureza, seria necessário cultivar cerca de 5,1 bilhões de árvores ao longo dos próximos 20 anos.
Outro diferencial que pode colocar o País na liderança da produção de biocombustíveis é o fato de que os processos de colheita e processamento industrial da cana já estão bastante consolidados, permitindo o aproveitamento quase integral da biomassa, com caldo para etanol, bagaço e palha para eletricidade e vinhaça e torta para biogás.
Além disso, o País dispõe de infraestrutura agrícola, industrial e logística consolidada e sistema de governança robusto, com certificações sobre a intensidade de carbono da produção. O País ainda conta com vantagem territorial, com estudos mostrando que possui extensa área de pastagens degradadas que pode ser aproveitada, permitindo ampliar diversas vezes a produção de etanol, sem causar impacto ambiental negativo.
FONTE: ALERTA PARANÁ /Dilceu Sperafico
Brasil caminha para estrangulamento fiscal, apesar de arrecadação recorde
ECONOMIA
O país caminha para ter a maior carga tributária pelo 2º ano seguido, de acordo com economistas. Em 2024, a arrecadação do governo federal, dos Estados e dos municípios bateu recorde ao atingir 34,2% do PIB (Produto Interno Bruto).
O governo atual, tem recolhido mais impostos em 2025, conforme dados da Receita Federal. Mesmo assim, a expectativa é de um rombo de R$ 30,2 bilhões neste ano –perto do saldo negativo de R$ 31 bilhões que pode ter conforme a meta fiscal.
De acordo com a IFI (Instituição Fiscal Independente) do Senado, o estrangulamento é resultado do crescimento exponencial das despesas obrigatórias; na ocorrência reiterada de déficits primários; no crescimento da relação dívida/PIB; e, no baixíssimo nível de investimento público.
Na avaliação do órgão ligado ao Senado, além do estrangulamento, as principais fontes potenciais de financiamento das ações públicas – o aumento da carga tributária e do endividamento – também dão “claros sinais” de esgotamento.
“De 2027 para frente, já vai ser um desafio de um novo governo eleito. Seja quem for o presidente da República, eu creio que haverá uma profunda reforma na estrutura fiscal brasileira. O novo governante deverá aprovar o cacife reunido nas urnas para promover mudanças muito substanciais na dinâmica das finanças públicas. O estrangulamento é alto”, disse o economista Marcus Pestana da IFI.
quinta-feira, 23 de outubro de 2025
Porto do Itaqui recebe maior navio de pesquisa sísmica do mundo
Brandão Governador FONTE: BRANDÃO GOVERNADOR
O tênis mais seguro do mundo? Asics lança modelo com airbag reutilizado
Colaboração entre empresas japonesas insere 25% de airbag no cabedal de novo modelo de tênis reforçando compromisso com a economia circular
Detalhes e preço do tênis de airbag
O processo de desenvolvimento do tênis baseou-se no conceito japonês de kaizen (melhoria contínua), resultando em um visual que mescla o estilo retrô do Japan S original com a textura e as linhas do material automotivo. O uso do tecido de airbag confere a cada par uma variação estética.
FONTE: O TEMPO
Ministério Público denuncia suspeito de matar policial penal no DF e pede indenização de R$ 300 mil
DF
Ministério Público solicitou ao menos R$ 300 mil aos familiares dependentes da vítima; homem também foi acusado por corrupção de menores
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou, nessa quarta-feira (22/10), João Paulo Rodrigues Pereira pelo latrocínio, roubo seguido de morte, do policial penal Henrique André Venturini (foto em destaque).
Na denúncia, o MPDFT também solicitou uma indenização mínima de R$ 300 mil aos familiares dependentes do policial penal. João Paulo ainda foi acusado de corrupção de dois menores envolvidos no crime.
FONTE: METRÓPOLES
CLDF aprova criação de monitoramento por vídeo nas salas de aula da rede pública
DF
Texto ainda vai à sanção do governador Ibaneis Rocha. Projeto prevê gravação de vídeo e áudio nas salas; versão aprovada deixa a adesão a cargo do diretor de cada escola.

Projeto de autoria dos deputados Thiago Manzoni e Roosevelt mobilizou debates em plenário
A Câmara Legislativa aprovou, na tarde desta terça-feira (21), o projeto de lei n° 944/2024 em tramitação conjunta com o projeto de lei n° 1.211/2024, que institui o uso de sistema de segurança baseado em monitoramento por meio de câmeras de vídeo e registro de áudio nas escolas públicas do Distrito Federal. O projeto é de autoria dos deputados Thiago Manzoni (PL) e Roosevelt (PL) e foi aprovado hoje em primeiro e segundo turnos.
O projeto prevê a instalação obrigatória de câmeras de vídeo em locais como entradas, saídas, corredores, áreas de recreação e cantinas. Com relação ao videomonitoramento dentro das salas de aula, berçários, laboratórios e espaços esportivos, o projeto prevê que a decisão caberá à diretoria escolar. Os equipamentos a serem instalados deverão ser capazes de armazenar integralmente as atividades desenvolvidas.
Segundo o texto do projeto de lei, o conteúdo captado somente poderá ser disponibilizado mediante solicitação do Poder Judiciário, do Ministério Público, do docente - para registrar agressões sofridas ou refutar acusações acerca de sua própria conduta - e dos órgãos de segurança pública, no caso de as imagens serem necessárias para investigação em curso.

Deputados da base governista se manifestaram a favor do projeto. Thiago Manzoni, um dos autores da proposta, ressaltou que o videomonitoramento nas salas de aula não será obrigatório. “As escolas não serão obrigadas a adotarem câmeras, o projeto vai prever apenas a possibilidade. Não é que o Sinpro não queira câmeras nas salas de aula, eles não querem que os professores tenham essa opção. Câmera de vigilância em sala de aula não é repressão, é prevenção”, defendeu, referindo-se a representantes do Sindicato dos Professores do Distrito Federal que ocupavam as galerias do plenário.
O deputado Pastor Daniel de Castro (PP) também fez críticas aos sindicalistas. “Câmeras não vigiam professores, câmeras protegem vidas. Lamentavelmente o Sinpro não fala mais pelos professores. Quem está no Sinpro não está na sala de aula, muitos nem lembram mais como é dar aula. O Sinpro faz um desserviço a esta cidade”, afirmou. O líder do governo na Casa, deputado Hermeto (MDB), garantiu que as câmeras só serão instaladas a pedido dos diretores das escolas. “Caberá ao diretor escolher se vai ter ou não câmera em sala de aula, simples assim”, explicou.

Já Roosevelt Vilela (PL), que também é autor da proposta, destaca que o videomonitoramento com áudio é mais um instrumento de segurança nas escolas. "É preciso dar um basta. Temos que proteger alunos, professores e toda comunidade escolar. Recentemente, nós vimos um professor sendo preso por violentar sexualmente uma aluna de quatro anos de idade", destacou o parlamentar.
Jorge Vianna (PSD) observou que há professores favoráveis à proposta. “O professor tem o total direito de optar se quer ou não a câmera dentro da sala de aula. Há professores que querem o monitoramento. Se eu desse aula e fosse desrespeitado, eu provavelmente escolheria ter a câmera em sala de aula”, exemplificou.
Críticas

Deputados da oposição e professores que ocupavam as galerias, por sua vez, se posicionaram contra o projeto. Chico Vigilante (PT) criticou a proposta e pediu respeito aos sindicalistas. “Esse projeto é uma famigerada tentativa de implantação da escola sem partido no Distrito Federal com o objetivo de intimidar os professores. Sobre o Sinpro, eu conheço esse sindicato há 46 anos. Se tem uma coisa que merece respeito é a atividade sindical”, frisou. Para Dayse Amarilio (PSB) faltou diálogo com a comunidade escolar. “Não houve sensibilidade para ouvir as pessoas que trabalham na educação. A mensagem que esta Casa passa é muito ruim. As escolas são regidas pelo princípio da gestão democrática, então esta Casa teria que ter feito no mínimo uma audiência pública sobre esse tema”, reclamou.
O deputado Ricardo Vale (PT) também se posicionou contra o projeto. “Esse projeto de lei é uma aberração, um desrespeito aos professores do Distrito Federal. Além disso, é um projeto totalmente inconstitucional que vai certamente ser derrubado pelos tribunais”, afirmou. Gabriel Magno (PT) também discursou contra o projeto e ressaltou as dificuldades que as escolas enfrentam. “A maior parte das escolas do DF não tem estrutura básica adequada. Falta água, falta quadra coberta, falta laboratório, falta sala de aula. Essa é a realidade das escolas e isso tem impacto nos casos de violência. O estado não garante monitor, acompanhamento psicológico, assistência social. Votar este projeto hoje é virar as costas para a maior categoria de servidores públicos desta cidade e também para as nossas mais de 700 escolas”, afirmou.

Na visão do deputado Fábio Félix (PSOL), o objetivo do projeto é exercer poder de censura sobre os conteúdos ministrados pelos professores em sala de aula. “As escolas sofrem com falta de professores, problemas estruturais, problemas no fornecimento de alimentação. Nada disso é prioridade para o governador e sua secretária de educação. Estamos desgastando o plenário da Câmara Legislativa para votar um projeto inconstitucional. Eles não estão preocupados com a segurança dos estudantes, eles estão preocupados sim em colocar uma mordaça nos professores”, apontou.

O projeto também foi criticado por Max Maciel (PSOL). “Nunca vi uma classe tão atacada como a dos professores. Sofrem agressões, não recebem reajuste, trabalham em péssimas condições. As escolas não têm nem ar-condicionado. As escolas não têm monitores, psicólogos, assistentes. Não adianta videomonitoramento se não temos estrutura na educação. Querem transformar as escolas em presídios”, reclamou. O projeto de lei aprovado segue agora para sanção ou veto do governador Ibaneis Rocha.
Eder Wen - Agência CLDF
CLDF aprova novas regras para uso de áreas públicas por quiosques
Projeto, de autoria do Poder Executivo, modifica a Lei de número 4.257, “que aguardava atualização há mais de 15 anos”, segundo a proposta
Um Projeto de Lei Complementar que estabelece novos critérios para a utilização de áreas públicas por quiosques e trailers foi aprovado, nesta terça-feira (21/10), na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).
De autoria do Poder Executivo, o projeto atualiza a Lei de número 4.257, que, após mais de 15 anos e diversas alterações judiciais, “necessita de renovação para garantir a segurança jurídica e regularizar as ocupações de áreas públicas”
Novas Regras para Uso e Ocupação
Segundo o projeto, a principal mudança reside na diferenciação da natureza do mobiliário. No caso de quiosques, considerados mobiliários fixos, a ocupação da área pública deve ser precedida de licitação e determinada por “permissão de uso qualificada”. O texto define o prazo máximo do contrato em 10 anos, sem renovação.
Os trailers, definidos como bens móveis, acoplados a um veículo automotor e removíveis após o horário autorizado, podem ocupar áreas públicas mediante autorização de uso. Nesse caso, o mobiliário deve ser recolhido diariamente do espaço público.
METRÓPOLES