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domingo, 13 de agosto de 2017

MUNDO

Irã reforça seu programa balístico em resposta a sanções dos EUA


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O Parlamento iraniano respondeu às últimas sanções impostas pelos Estados Unidos, votando neste domingo (13) um aumento significativo dos recursos para seu programa balístico e para seu setor militar encarregado das operações no exterior, no total de pouco mais de meio bilhão de dólares.
Em um contexto de crescente atrito entre ambos os países desde a chegada de Donald Trump à Casa Branca, em janeiro deste ano, os deputados votaram - por esmagadora maioria - medidas para destinar 260 milhões de dólares para o "desenvolvimento do programa de mísseis" e uma quantia equivalente para a Força Qods, o braço externo dos Guardiães da Revolução (o Exército de elite do governo), informa a agência oficial de notícias Irna.
Em meados de julho, os EUA impuseram novas sanções jurídicas e financeiras contra pessoas e entidades iranianas ligadas ao programa balístico, proibido por uma resolução da ONU, assim como aos Guardiães da Revolução.
No final desse mesmo mês, o Congresso americano votou sanções contra Teerã, acusando o país de desenvolver seu programa balístico, de violar os direitos humanos e de apoiar grupos classificados como "terroristas" por Washington. Entre eles, está o Hezbollah libanês.
O Departamento de Estado americano considera o Irã o "Estado número 1 em apoio ao terrorismo" no mundo.
- Reciprocidade -
"Os americanos têm de saber que se trata apenas da nossa primeira ação", advertiu o presidente do Parlamento, Ali Larijani, após anunciar a votação das medidas para "confrontar as ações terroristas e aventureiras dos Estados Unidos na região".
Sem oposição, 240 deputados (dos 244 presentes) votaram a favor do projeto de lei. Depois do anúncio dos resultados, alguns parlamentares gritaram "Morte aos Estados Unidos". Agora, o texto precisa ser ratificado pelo Conselho dos Guardiães da Constituição.
O projeto votado hoje "é apoiado pelo Ministério das Relações Exteriores e pelo governo", disse neste domingo o vice-ministro iraniano das Relações Exteriores e negociador dos acordos do Irã com as grandes potências sobre o programa nuclear iraniano, Abas Araghchi.
"Faz parte de uma série de medidas propostas pelo comitê de supervisão do JCPOA (Joint Comprehensive Plan of Action) para enfrentar a recente lei do Congresso americano", acrescentou Araghchi.
O JCPOA é o nome do acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano firmado em Viena, em 14 de julho de 2015, entre o Irã e o P5+1. Este grupo é formado pelos cinco países integrantes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China), além de Alemanha.
Donald Trump critica este acordo com frequência e já o classificou como "horrível". Por enquanto, não fala em sua anulação.
Sem relações diplomáticas com os Estados Unidos desde 1980, o Irã garante que as últimas sanções americanas representam uma "violação" do acordo.
O texto votado hoje no Parlamento iraniano considera "todas as forças militares e dos serviços de Inteligência americanos como grupos terroristas" por seu "apoio implícito e explícito a grupos terroristas" e "a ditaduras e regimes que violam os direitos humanos fundamentais" no Oriente Médio.
O projeto de lei solicita à Chancelaria que publique uma lista com as pessoas que serão punidas para que seus bens sejam confiscados, e suas transações financeiras, bloqueadas, excluindo-se os delatores que revelarem "atividades ilegais, crimes, torturas e fraudes eleitorais" dos Estados Unidos.
* AFP

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

MUNDO



Coreia do Norte confirma plano para atacar Guam com mísseis





O presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un (Foto: Carlo Allegri/Reuters; KCNA/via Reuters)


 A Coreia do Norte confirmou nesta quinta-feira (10) que planeja disparar quatro mísseis contra a ilha americana de Guam, no Pacífico, alegando que apenas a força faz sentido para o presidente americano, Donald Trump.

"Um diálogo sensato é impossível com um sujeito assim, desprovido de razão, e com ele só funciona a força absoluta", indicou a agência estatal KCNA, citando o general norte-coreano Kim Rak-gyom.
A ameaça ocorre após os Estados Unidos advertirem os norte-coreanos, na quarta (9), de que o país está arriscando a sua "destruição" se continuar com o programa armamentista. Trump destacou o poder nuclear americano diante da crescente inquietação internacional, um dia depois de prometer "fogo e fúria" a Pyongyang "como o mundo nunca viu".
"Espero que nunca tenhamos que usar esse poder", acrescentou Trump, após a sua advertência sem precedentes ao governo de Kim Jong-un, que ameaça atacar o território americano com mísseis nucleares.Longe de apaziguar a situação, o secretário americano de Defesa, Jim Mattis, pediu que a Coreia do norte "detenha" o desenvolvimento de armas nucleares e pare de fomentar ações que levem "ao fim de seu regime e à destruição de seu povo".
Em sintonia com os tuítes de Trump, o chefe do Pentágono minimizou o poderio militar de Pyongyang, afirmando que "perderia qualquer corrida armamentista ou conflito que começasse" com os EUA.
A repercussão dos tuítes de Trump e de sua incendiária declaração de terça-feira (8) de seu clube de golfe em Nova Jersey, onde está de férias, afetaram a queda do dólar, as principais bolsas mundiais e despertaram inquietações.
Nesta quinta, o Japão afirmou que "jamais poderá tolerar as provocações" de Pyongyang. "Apelamos firmemente à Coreia do Norte para que leve a sério as reiteradas advertências da comunidade internacional, acate as resoluções da ONU e se abstenha de realizar novas provocações", disse o porta-voz do governo japonês Yoshihide Suga.
O funcionário japonês destacou que "é muito importante manter o poder de dissuasão americano diante da gravidade da situação de segurança na região".
Na véspera, a China exortou que se evitem "as palavras e os atos suscetíveis" de agravar a situação, enquanto Berlim pediu "moderação" às partes. A França, no entanto, elogiou a "determinação" de Trump ante Pyongyang.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, se mostrou "preocupado", e pediu por meio de seu porta-voz que reduzam as tensões e apelem para a diplomacia.
A pedido de Washington, a Organização das Nações Unidas endureceu há alguns dias as sanções contra Pyongyang por seu programa nuclear, que poderia custar ao governo norte-coreano um bilhão de dólares anuais.
 (Foto: Editoria de Arte/G1)(Foto: Editoria de Arte/G1) (Foto: Editoria de Arte/G1)

"Não há para onde correr"

Os Estados Unidos descartam uma "ameaça iminente" para Guam, um estratégico enclave militar, onde conta com 6.000 soldados, e outros objetivos, confiando que a pressão diplomática irá prevalecer.
"Acho que os americanos devem dormir bem, sem nenhuma preocupação sobre esta particular retórica dos últimos dias", disse o chefe da Diplomacia americana, Rex Tillerson, após justificar a "mensagem forte" do presidente Trump "em uma linguagem que Kim Jong-un pode compreender".
Sobre o fato de os comentário de Trump surpreenderem o seu círculo mais próximo, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, disse que o Conselho de Segurança Nacional e outros funcionários sabiam que "o presidente iria responder [...] com uma mensagem forte em termos inequívocos".
A remota e paradisíaca ilha de Guam, de apenas 550 km2 e onde vivem 162.000 pessoas, em sua maioria dedicados ao turismo, permanecia calma nesta quarta-feira diante da ameaça norte-coreana. O governador, Eddie Calvo, minimizou os atos de Pyongyang, mas assinalou que o território está "preparado para qualquer eventualidade".
Vista aérea de Guam (Foto: Marinha dos EUA via Reuters)Vista aérea de Guam (Foto: Marinha dos EUA via Reuters)Vista aérea de Guam (Foto: Marinha dos EUA via Reuters)
"Não é que haja algo que possamos fazer realmente, esta é uma ilha pequena, não há para onde correr", disse o morador James Cruz, da capital Hagåtña.

Rápido avanço

A retórica de Trump tem apresentado uma escalada em relação a Pyongyang, após dois testes bem-sucedidos de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) por parte do governo de Kim Jong-un.
O primeiro teste, descrito pelo líder norte-coreano como um presente aos "bastardos americanos", mostrou que o dispositivo poderia alcançar o Alasca. O segundo sugeriu que poderia chegar até Nova York.
Na terça-feira, o jornal "The Washington Post" relatou que a Coreia do Norte teria a capacidade de colocar pequenas ogivas nucleares nestes mísseis, segundo um relatório da Agência de Inteligência de Defesa (DIA, em inglês).
O jornal americano também assinalou que outra avaliação da Inteligência considerou que a Coreia do Norte tem agora até 60 armas nucleares, mais do que se pensava.
Alguns especialistas asseguram que Pyongyang ainda deve superar obstáculos técnicos, em especial para conseguir fazer uma miniatura de uma ogiva nuclear para introduzi-la com sucesso em um míssil.
Mas apesar das discrepâncias, todas estão de acordo que a Coreia do Norte avança rapidamente em sua corrida de armas nucleares desde a chegada de Kim Jong-un ao poder, em dezembro de 2011.


AFP

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

MUNDO

Conselho de Segurança da ONU alerta para risco de fome em quatro países

FOTO: ALESSANDRO PENSO/UNHCR


O Conselho de Segurança da ONU se somou nesta quarta-feira (9) a outros organismos internacionais e acionou o sinal de alarme pelo risco de fome em quatro países, vinculando pela primeira vez a situação aos conflitos nessas regiões. A informação é da agência EFE.
Em uma declaração pactuada por consenso, os 15 membros expressaram sua preocupação com a "ameaça de fome" para "mais de 20 milhões de pessoas no Iêmen, na Somália, no Sudão do Sul e no nordeste da Nigéria".
O Conselho de Segurança, que se encarrega principalmente de vigiar a paz e a segurança no mundo, reconheceu que os conflitos que afligem esses quatro países são "uma importante causa" do perigo de fome que enfrentam. O Conselho urgiu a todas as partes dessas guerras a facilitar o fornecimento de ajuda humanitária à população necessitada e disse que deplora que algumas delas não o estejam garantindo.
Há meses, a ONU e várias das suas agências vêm advertindo sobre o drama que enfrentam milhões de pessoas nessas áreas pela falta de alimentos.
Finalmente, hoje, o Conselho de Segurança reconheceu a liderança na resposta a essa situação exercida pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e prometeu seu apoio. Além disso, urgiu toda comunidade internacional a doar recursos adicionais para "livrar as pessoas da  fome ".
O embaixador britânico, Matthew Rycroft, destacou em declarações aos jornalistas a importância de que o Conselho de Segurança tenha vinculado formalmente a fome aos conflitos no Iêmen, na Somália, no Sudão do Sul e na Nigéria.
"As crises de fomes hoje não são causadas somente pelo clima e pela superpopulação, mas por fatores humanos e, particularmente, por conflitos. É importante que isto esteja na agenda do Conselho de Segurança", opinou.

AGÊNCIA EFE

sábado, 29 de julho de 2017

DF

Prédios públicos do DF ganham iluminação azul contra o tráfico de pessoas

 

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A ação faz parte das comemorações do Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas FOTO: REPRODUÇÃO

Neste domingo (29/7) é o Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. Por isso, Organização das Nações Unidas (ONU) lançou a campanha Coração Azul para conscientizar a população sobre o problema. O governo federal e o de Brasília  aderiram à luta. Sábado e domingo, a iluminação do Palácio do Buriti estará azulada. O mesmo acontece com monumentos como o Congresso Nacional, o Palácio do Itamaraty e outras prédios na Esplanada dos Ministérios também aderiram à campanha.

Na capital, a ação foi promovida pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal. A ação mostra depoimentos de vítimas do tráfico que alertam para situações suspeitas. De acordo com a subsecretária de Políticas para Justiça e Cidadania, Karina Curi Rosso, esse é o terceiro crime mais rentável do mundo. "Perde apenas para o tráfico de drogas e de armas", alerta Karina.

Desde 2010, existe o Fundo Voluntário da ONU para as Vítimas do Tráfico de Pessoas, administrado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (Unodc) e destinado  a auxiliar os governos, assim como organizações intergovernamentais e não governamentais, a proteger e dar assistência às vítimas do tráfico de pessoas para que se recuperem de danos físicos e psicológicos. Qualquer pessoa pode fazer uma doação.

Denúncias de casos suspeitos podem ser encaminhadas pelos telefones Disque 100 e Ligue 180. As ligações são gratuitas.
CB

 

sexta-feira, 28 de julho de 2017

MUNDO


ONU destaca progresso 

 nas ações contra a 

 hepatite em todo o mundo


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O Dia Mundial da Hepatite é celebrado hoje, 28 de julhoFoto: OMS/Opas


Relatório lançado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para marcar o Dia Mundial da Hepatite hoje, 28 de julho, aponta que estão ganhando força em todo o planeta as ações adotadas pelos governos para erradicar a doença. A agência da ONU afirmou que 28 países registram aproximadamente 70% dos casos de hepatite no mundo e o Brasil está entre essas nações.

O tema escolhido este ano pela OMS para celebrar o Dia Mundial da Hepatite foram justamente os esforços de mobilização para acabar com a doença, de acordo com os objetivos da Agenda 2030 das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável. A informação é da ONU News *.
Segundo dados da OMS, 325 milhões de pessoas sofriam de hepatite em todo o mundo, em 2015. O número de mortes globais causadas pela doença chegou a 1,3 milhão no mesmo ano. A OMS afirma contudo que, no caso da hepatite C, 95% das pessoas infectadas podem ser curadas totalmente, através de tratamentos, num prazo de dois a três meses.
Em entrevista à ONU News, a diretora da ONG "C tem que saber C tem que curar", Tina Martucci, de São Paulo, disse que “por se tratar de uma doença silenciosa, a hepatite C mata 12 pessoas ao dia no Brasil. E estou falando só de hepatite C. Entre a hepatite C e a hepatite B, são mais ou menos 1,7 milhão pessoas infectadas no Brasil por ano".
Ela falou que a situação é complicada no Brasil porque não existem campanhas efetivas dos governos, que não agem para buscar os pacientes. “É aí que a nossa organização entra, porque a gente faz campanhas efetivas com detecção precoce da doença porque a hepatite C é uma doença silenciosa. Quando ela apresenta um sintoma, já está praticamente em estágio de óbito com o paciente."
Novo tratamento
Segundo matéria publicada pela Agência Brasil, o Ministério da Saúde anunciou ontem (27) o novo tratamento para pessoas diagnosticadas com hepatite C. Independentemente do estágio de comprometimento no fígado dos pacientes, eles terão acesso gradativo a medicamentos que apresentam um percentual de 90% de cura da doença. Atualmente, o país tem 135 mil pessoas diagnosticadas com a enfermidade.

* Com informações da Agência Brasil






quarta-feira, 26 de julho de 2017

BRASIL

Brasil tem 225 casos de tráfico 

de pessoas sendo investigados, 

aponta MPF

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Tráfico internacional de pessoas para fim de exploração sexual: Carina (nome fictício), foi traficada para Europa e Caribe - Edilson Dantas / O Globo - 06/04/2017
 
- Entre ações na Justiça, inquéritos policiais e investigações do Ministério Público Federal (MPF), há no Brasil 225 casos de tráfico de pessoas na mira das autoridades. Além disso, já houve 15 condenações judiciais. Em geral, segundo relatório produzido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2016, as principais vítimas desse tipo de crime são levadas para atividades como a exploração sexual e o trabalho forçado. Os números foram levantados pela Câmara Criminal do MPF. São 78 ações penais na primeira instância da Justiça Federal e outras 29 na segunda instância, nos Tribunais Regionais Federais (TRFs). Além disso, há 97 inquéritos policiais e 21 procedimentos investigatórios conduzidos pelo próprio MPF. Das 15 condenações, oito foram na primeira instância e sete na segunda.
São 78 ações penais na primeira instância da Justiça Federal e outras 29 na segunda instância - Edilson Dantas / O Globo - 06/04/2017

O relatório da ONU, citado pelo MPF, aponta ainda outros destinos para as vítimas de tráfico de pessoas, como casamentos forçados, produção de pornografia, remoção de órgãos, adoção ilegal, exploração da mendicância e até mesmo a formação de “milícias infantis” para atuar em conflitos armados. Ao todo, segundo a ONU, foram 5.800 vítimas na América do Sul entre 2012 e 2014, sendo que mais da metade para exploração sexual e cerca de um terço para trabalho forçado.
Em 30 de julho é celebrado o Dia Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. Assim, órgãos públicos como o MPF e o Ministério da Justiça estão fazendo uma semana de mobilização em relação ao tema. Segundo o MPF, uma lei sancionada em outubro de 2016, conhecida como Marco Legal do Tráfico de Pessoas, significou um avanço no combate a esse tipo de crime no Brasil. Até então, o Código Penal Brasileiro era explícito apenas em criminalizar o tráfico de pessoa para fins de exploração sexual.
A nova lei define que é crime "agenciar, aliciar, recrutar, transportar, transferir, comprar, alojar ou acolher pessoa, mediante grave ameaça, violência, coação, fraude ou abuso, com a finalidade de: I - remover-lhe órgãos, tecidos ou partes do corpo; II - submetê-la a trabalho em condições análogas à de escravo; III - submetê-la a qualquer tipo de servidão; IV - adoção ilegal; ou V - exploração sexual". A pena prevista é de quatro a oito anos de prisão, mais multa, podendo ser aumentada pela metade dependendo do caso.
Números divulgados em abril pelo Ministério dos Direitos Humanos mostram que que chegaram até à ouvidoria do órgão no ano passado 133.061 denúncias de violações de direitos humanos, das quais 106 foram casos de tráfico de pessoas. Nessa amostra, a maioria das vítimas é de mulheres, em especial crianças e adolescentes.


Segundo as estatísticas do ministério, 45% são mulheres e 21% homens, enquanto o restante não tem o sexo informado. Também não há informação sobre a cor da maioria das vítimas: 15% são pretos e pardos, e 12% são brancos. Por faixa etária, 37% têm de 8 a 17 anos e 34% de 0 a 7 anos, ou seja, as crianças e adolescentes são os mais vulneráveis ao crime, na avaliação do Ministério dos Direitos Humanos.
Em relação às 106 denúncias, a pasta também divulgou em abril dados sobre os suspeitos de terem cometido o crime. Novamente, falta informação em boa parte dos casos. Em 50% deles, não há dados sobre quem são os suspeitos. Em 20% dos casos, são pessoas desconhecidas das vítimas; em 17% são as mães; em 4% os pais; em 3% os avós; em 2% familiares de 2º grau; em 1% irmão ou irmã; e em 4% pessoas com outros tipos de vínculo com as vítimas.
Segundo o Ministério dos Direitos Humanos, foram recebidas 698 denúncias ao longo dos últimos anos: 26 em 2011; 105 em 2012; 218 em 2013; 122 em 2014; 121 em 2015; além das 106 em 2016. A maioria das denúncias que chegam até a pasta é encaminhada a outros órgãos, como o Ministério Público, o Conselho Tutelar, a Polícia Federal, e delegacias de polícia.

Fonte: O Globo



 
 
 
 
 

domingo, 16 de julho de 2017

MUNDO

Japão proíbe visitas à ilha de 

Okinoshima, patrimônio mundial 

da Unesco


Okinoshima, ilha japonesa escolhida pela Unesco como patrimônio da humanidade. (Foto: Jiji Press / AFP)
Okinoshima, ilha japonesa escolhida pela Unesco como patrimônio da humanidade. (Foto: Jiji Press / AFP)                     


O Japão proibirá a partir de 2017 as visitas à ilha de Okinoshima, um dos lugares mais sagrados do arquipélago e que foi considerado no domingo passado como patrimônio da humanidade pela Unesco, braço da ONU para educação, cultural e saúde.


A ilha no Mar do Japão é administrada pelo complexo de tempos Munaka Taisha, de denominação xintoísta. Segundo a tradição, um monge é único residente de Okinoshima, situada diante de Kyushu, a ilha mais meridional do Japão.

Só que a ilha recebia visitantes um dia por ano, em 27 de maio. Mas apenas homens. Mulheres estavam proibidas. O número de visitantes, no entanto, se limitava a 200 homens, que deviam fazer suas abluções antes de entrar em Okinoshima.

Após o local ser laureado pela Unesco, os proprietários da ilha decidiram proibir a partir de 2018 todas as visitas. Segundo um dos porta-vozes, o objetivo é proteger o lugar.

Os monges xintoístas serão os únicos que poderão ter acesso à ilha, assim como pesquisadores que trabalham para preservar a zona.

Durante muito tempo, a ilha foi local de intercâmbio com o exterior e abriga inúmeros vestígios desse passado.



Fonte: G1


sexta-feira, 14 de julho de 2017

FUNDO DO MAR



ONU oferece bolsas para pesquisadores em assuntos oceânicos e direito do mar


Bolsas são fornecidas em parceria com a Fundação Nippon do Japão. O prazo de inscrição é 15 de setembro de 2017.

Foto tirada em Raja Ampat, na Indonésia. Crédito: Beth Watson/EUA/Prêmio de Fotografia do Dia Mundial dos Oceanos 2016
Foto tirada em Raja Ampat, na Indonésia. Crédito: Beth Watson/EUA/Prêmio de Fotografia do Dia Mundial dos Oceanos 2016

O Programa de Bolsas da Fundação Nippon do Japão, em parceria com as Nações Unidas, abriu processo de seleção para interessados em assuntos oceânicos e direito do mar.
O objetivo principal do Programa é fornecer educação e formação avançada no domínio dos assuntos oceânicos e direito do mar, bem como em disciplinas relacionadas, a funcionários de governos e outros profissionais dos Estados em desenvolvimento. O prazo de inscrição é 15 de setembro de 2017.
Nos últimos 13 anos, 130 pessoas de 75 países já participaram do Programa. Os estudos serão conduzidos em dois momentos: o primeiro, que dura 3 meses, será na Divisão das Nações Unidas para Assuntos do Oceano e Direito do Mar (DOALOS), na sede da ONU em Nova York. O segundo, com duração de 6 meses, será realizado em uma instituição parceira que acolherá o(a) candidato(a).
Os(as) candidatos(as) à bolsa deste ano já começam em 2018. Os candidatos deverão enviar as propostas diretamente no site contendo todas as instruções e demais informações: www.un.org/depts/los/nippon.
Neste site há o endereço para eventuais dúvidas e informações completas sobre possíveis questões. A ONU no Brasil não poderá tirar dúvidas sobre o tema, visto que o programa é promovido por outro escritório.

Fonte: ONUBR