Mostrando postagens com marcador Japão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Japão. Mostrar todas as postagens

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Japão lança menor foguete espacial do mundo

MUNDO

Resultado de imagem para Japão lança maior foguete espacial do mundo
Kyodo/Reuters


A Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA) lançou neste sábado (3) o menor foguete do mundo com capacidade para colocar em órbita um micro-satélite, após uma tentativa fracassada realizada no ano passado.   
O lançamento do foguete, que tem 52 centímetros de diâmetro e 10 de altura, aconteceu às 14h03 (horário local), a partir do Centro Espacial de Uchinoura, na província de Kagoshima, e foi transmitido ao vivo pela JAXA por meio de seu canal no YouTube.   
A nave tem três estágios e foi desenvolvida pela Universidade de Tóquio. Durante o lançamento, ela transportava um micro-satélite de três quilos destinado a obter imagens da superfície terrestre.  
O objetivo do projeto é verificar a capacidade da agência para lançar foguetes de baixo custo que permitam colocar em órbita micro-satélites a preços reduzidos. 

(ANSA)

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

COPA DO MUNDO

Japão vence Austrália e se classifica para a Copa do Mundo

 Resultado de imagem para Japão vence Austrália e se classifica para a Copa do Mundo

A seleção do Japão está classificada para a Copa do Mundo de 2018. Nesta quinta-feira, a equipe assegurou antecipadamente a sua vaga no torneio na Rússia ao derrotar a Austrália por 2 a 0, em Saitama, pela penúltima rodada da terceira fase das Eliminatórias Asiáticas.
O triunfo levou a seleção do Japão aos 20 pontos, na liderança do Grupo B, situação que não poderá ser alterada na rodada final da chave, pois Arábia Saudita e Austrália somam 16 pontos cada. Os Emirados Árabes Unidos estão na quarta posição, com 13. Os dois primeiros se garantem na Copa e o terceiro vai disputar uma repescagem continental por uma vaga na repescagem mundial.
No duelo desta quinta-feira em Saitama, Takuma Asano abriu o placar para a seleção japonesa aos 41 minutos do primeiro tempo. Depois, no final da segunda etapa, Yosuke Ideguchi, aos 38 minutos, marcou o segundo gol e sacramentou a classificação da sua equipe para o Mundial da Rússia.
Com isso, o Japão se tornou a quarta seleção classificada para a Copa de 2018. Além da anfitriã Rússia, garantida por ser o país-sede, também já se classificaram as seleções do Brasil e a do Irã, que também obteve a sua vaga através das Eliminatórias Asiáticas.
Esta será a sexta participação da seleção do Japão na Copa do Mundo, também sendo a sexta consecutiva, em série iniciada em 1998, quando o torneio passou a ser disputado por 32 equipes. As melhores campanhas do time nipônico foram em 2002 e 2010, quando acabou sendo eliminado nas oitavas de final.

ESTADÃO CONTEÚDO

 

terça-feira, 22 de agosto de 2017

MUNDO

Japão acabou com distritão porque 


era caro e 'estimulou corrupção'



https://ichef-1.bbci.co.uk/news/660/cpsprodpb/6B0F/production/_97470472_hi040288613.jpg
'Distritão' funcionou no Japão do pós-guerra até o começo dos anos 1990, mas foi extinto por causa do aumento dos gastos e pela inviabilização do debate político Foto: Reuters

Uma das mudanças mais polêmicas no texto da reforma política aprovada pela comissão da Câmara dos Deputados - e que começa a ser votada no plenário nesta terça-feira - é a mudança do sistema eleitoral para o "distritão", um modelo que funcionou no Japão do pós-guerra até o começo dos anos 1990, mas foi extinto por causa do aumento dos gastos e pela inviabilização do debate político.
Caso a proposta passe no Congresso, serão eleitos apenas os deputados e vereadores com maior votação, daí o sistema ser considerado majoritário. Hoje, no chamado sistema proporcional, valem os votos recebidos pelo conjunto dos candidatos do partido e também pela legenda.
"Esse sistema (distritão) exige um maior investimento financeiro e é preciso ficar de olho, pois pode aumentar as chances de corrupção", afirmou à BBC Brasil Tokuou Konishi, professor e pesquisador do Departamento de Ciências Políticas e Econômicas da Universidade Meiji em Tóquio, especializado em história e atualidade política do Japão.
Na sua avaliação, isso ocorre porque os candidatos passam a trabalhar com recursos limitados dentro dos partidos. "A competição interna pode fazer com que os candidatos busquem recursos extras para obter destaque em suas zonas eleitorais", explicou.
Direito de imagem AFP
Image caption Caso a proposta passe no Congresso brasileiro, serão eleitos apenas os deputados e vereadores com maior votação
Hoje, o distritão vigora atualmente apenas no Afeganistão, na Jordânia e em alguns pequenos países insulares e é criticado por especialistas e por parte da classe política. Muitos acreditam que o modelo traz problemas ainda maiores do que os do sistema proporcional atualmente adotado no Brasil.
No caso do Japão, Konishi contou que o sistema era usado para escolha de deputados e até funcionou bem no início, mas passou a gerar competição entre candidatos do mesmo partido, o que provocou controvérsias no debate político.

Corrupção

Sob o antigo sistema eleitoral, em uso desde 1947 e baseado no distritão, os membros da Câmara dos Deputados japonesa eram eleitos por meio de 129 distritos, que garantiam entre um e seis assentos cada.
O modelo acabou levando os partidos a adotarem estratégias, já que era necessário colocar vários candidatos na maioria dos distritos para ganhar lugares suficientes para obter uma maioria ou uma minoria significativa de assentos.
Para maximizar a representação, as legendas precisavam encontrar métodos para garantir que cada candidato tivesse o número mínimo de votos necessário para ser eleito - mas não era vantagem que um deles recebesse uma votação superior, o que poderia prejudicar os colegas.
Como forma de resolver o problema, o Partido Liberal-Democrata (PLD), do atual primeiro-ministro Shinzo Abe, que dominou o cenário político japonês por décadas, passou a oferecer "benefícios" para grupos em cada distrito eleitoral para eleger seus candidatos, dando início a um esquema de corrupção.

No início da década de 1990, a insatisfação da população resultou numa pressão para a reforma eleitoral.

Modelo combinado

Atualmente, o sistema eleitoral japonês combina votação uninominal e representação proporcional.
De um total de 480 deputados, 300 são eleitos com base em processo eleitoral em 300 distritos. As 180 cadeiras restantes são escolhidas pelo critério proporcional em 11 grandes zonas regionais.
Konishi aponta a falta de um debate político de interesse da população como uma característica ruim do sistema antigo. Afinal, os candidatos estavam mais preocupados com brigas internas que começavam bem antes das campanhas políticas.
"Se os principais rivais são do mesmo partido, cada candidato precisava fazer uma vitrine pessoal sobre o que já havia conquistado de melhorias e serviços para a população. A competição dentro do mesmo partido tornou o gasto de campanha elevado, o que acabou inviabilizando o sistema", detalhou.
Para o pesquisador japonês, o lado bom é que neste sistema não importava se um candidato popular tivesse muitos votos, pois o importante era se eleger, independente de ser o primeiro ou o quinto lugar.
"Diferente do que se pensa, existia ainda a possibilidade de eleger um candidato também com menos votos. No geral, uma média de 13% dos votos era suficiente para garantir uma vaga."
Konishi desconversa quando perguntado se o sistema pode dar certo em um país como o Brasil.
"Isso depende da cultura, história, situação política do país", disse, para depois lembrar que o distritão tem pontos positivos e negativos. "O mais importante é que os dois lados sejam analisados amplamente antes de se tomar uma decisão."

Votação

A Câmara brasileira realiza nesta terça-feira a primeira votação do texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) 77/2003, que altera o sistema eleitoral e o financiamento das campanhas.
De acordo com a proposta atual, o distritão seria aplicado nas eleições de 2018 e 2022. Nas seguintes, o pleito para deputados adotaria o sistema distrital misto, no qual metade das vagas seria preenchida pelos candidatos mais votados nos distritos e a outra, conforme lista pré-estabelecida pelos partidos.
Por se tratar de uma PEC, serão necessários pelo menos 308 votos para aprovar o texto-base, o equivalente a 3/5 dos 513 deputados.
Caso aprovada em dois turnos, a proposta segue para o Senado, onde também há necessidade de aprovação em dois turnos.


 BBC BRASIL

domingo, 13 de agosto de 2017

MUNDO

Guerra seria desastrosa para as duas Coreias e o Japão, dizem especialistas



Imagem divulgada pelo governo da Coreia do Norte de lançamento de míssil Hwasong-12 - AP


PEQUIM — Ninguém ousa se comprometer com previsões certeiras para o futuro da Península Coreana. Otimismo em excesso, ou não, especialistas consideram pouco provável um conflito. Este parece ser o consenso até agora. O motivo é que uma intervenção militar teria consequências desastrosas — sobretudo para as duas Coreias e o Japão. Fala-se em um potencial de mortes de dezenas de milhares, em uma batalha convencional de poucos dias, a dezenas milhões de mortos, no cenário mais sombrio, o de uma guerra nuclear. Neste caso, o mundo poderia estar diante do maior número de vítimas desde a Segunda Guerra Mundial.
O último teste de míssil balístico de longo alcance, o chamado ICBM, realizado por Pyongyang, tratou de jogar mais lenha na fogueira diplomática. Mostrou que as bombas do regime de Kim Jong-un têm finalmente capacidade de atingir os Estados Unidos. Tudo o que os americanos queriam evitar. Se a leitura geral é a de que as provocações cada vez mais ostensivas não passam de um jogo de palavras, o temor é que, diante de um erro de interpretação ou de cálculo, se transformem na centelha necessária para uma nova guerra.
Analistas ouvidos pelo GLOBO nos quatro países que seriam mais afetados por um conflito classificam as consequências como dramáticas.
— A via militar é muito arriscada para os Estados Unidos. Mesmo com seus armamentos e serviço de Inteligência avançados, não teriam como destruir o arsenal norte-coreano, nem conter as chances de uma retaliação nuclear — avalia Tong Zhao, especialista em Península Coreana do Centro Carnegie-Tsinghua para Política Global em Pequim.

RÁPIDO CONTRA-ATAQUE
Baseado na Coreia do Sul, Robert Kelly, professor do Departamento de Ciência Política e Diplomacia da Universidade Nacional de Busan, vê pouca chance de um ataque americano. “É muito ruim que a Coreia do Norte tenha esses armamentos, mas podemos nos adaptar, como fizemos com o arsenal nuclear de outros países”, diz em referência a Rússia, China e Paquistão.

— É improvável que os Estados Unidos ataquem e menos ainda que a Coreia do Norte o faça primeiro. Mas improvável não significa 0% — completa Robert Dujarric, do Instituto de Estudos Asiáticos Contemporâneos da Universidade Temple, em Tóquio.
Com 25 milhões de habitantes, a Coreia do Norte é o país com quarto maior exército em números absolutos, com um contingente de 1,1 milhão a 1,2 milhão de pessoas. Parte de seu arsenal está escondida em túneis profundos para deixá-la longe dos olhos inimigos. Isso aumenta as chances de um rápido contra-ataque, caso o país seja atingido pelos EUA. Especula-se que agiria depressa até mesmo pela sua capacidade restrita de suprir o imenso exército com alimentos e armas.
RÁPIDO CONTRA-ATAQUE
Baseado na Coreia do Sul, Robert Kelly, professor do Departamento de Ciência Política e Diplomacia da Universidade Nacional de Busan, vê pouca chance de um ataque americano. “É muito ruim que a Coreia do Norte tenha esses armamentos, mas podemos nos adaptar, como fizemos com o arsenal nuclear de outros países”, diz em referência a Rússia, China e Paquistão.
.
Com 25 milhões de habitantes, a Coreia do Norte é o país com quarto maior exército em números absolutos, com um contingente de 1,1 milhão a 1,2 milhão de pessoas. Parte de seu arsenal está escondida em túneis profundos para deixá-la longe dos olhos inimigos. Isso aumenta as chances de um rápido contra-ataque, caso o país seja atingido pelos EUA. Especula-se que agiria depressa até mesmo pela sua capacidade restrita de suprir o imenso exército com alimentos e armas.


O Globo



quinta-feira, 10 de agosto de 2017

MUNDO



Aeroporto do Japão testa cadeira de rodas robô que acha o caminho sozinha

Resultado de imagem para Aeroporto do Japão testa cadeira de rodas robô que acha o caminho sozinha

Não se surpreenda se você vir cadeiras de rodas automatizadas circulando pelo aeroporto sem precisar da ajuda de um humano, desviando sozinha de obstáculos ou até retornando ao ponto de partida sem que ninguém a empurre. A novidade tomará os corredores do Aeroporto Internacional de Tóquio neste ano um teste, segundo anunciou nesta terça-feira (8) a Panasonic, uma das fabricantes do equipamento.

Feita em parceria com a empresa Whill Next, a cadeira de rodas elétrica é um robô de mobilidade para transportar pessoas com mobilidade reduzida. Além de ampliar o conforto desses passageiros, as empresas querem reduzir o número de funcionários destinados a cuidar deles.

Ela vai até você

O passageiro já percebe a autonomia do equipamento antes mesmo de se sentar. Isso porque basta usar um aplicativo para chamar uma cadeira de rodas para que ela vá até ele.

A cadeira de rodas robô é equipada com sensores que, ao detectar obstáculos próximos, para imediatamente a fim de evitar uma colisão.

Ela também é capaz de se identificar a própria localização em um aeroporto para selecionar as melhores rotas. Funciona assim: o passageiro inclui um destino em um aplicativo, e a cadeira de rodas traça o melhor caminho para chegar até lá. O destino pode ser lojas e restaurantes, banheiros próximos ou portões de embarque.

A tecnologia de mobilidade autônoma da cadeira de rodas permite que, caso haja um grupo de mais pessoas com mobilidade reduzida, elas circulem pelo aeroporto em fila. Esse sistema é o mesmo que faz as cadeiras voltarem ao ponto de origem após serem usadas.

 

G1

MUNDO



Coreia do Norte confirma plano para atacar Guam com mísseis





O presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un (Foto: Carlo Allegri/Reuters; KCNA/via Reuters)


 A Coreia do Norte confirmou nesta quinta-feira (10) que planeja disparar quatro mísseis contra a ilha americana de Guam, no Pacífico, alegando que apenas a força faz sentido para o presidente americano, Donald Trump.

"Um diálogo sensato é impossível com um sujeito assim, desprovido de razão, e com ele só funciona a força absoluta", indicou a agência estatal KCNA, citando o general norte-coreano Kim Rak-gyom.
A ameaça ocorre após os Estados Unidos advertirem os norte-coreanos, na quarta (9), de que o país está arriscando a sua "destruição" se continuar com o programa armamentista. Trump destacou o poder nuclear americano diante da crescente inquietação internacional, um dia depois de prometer "fogo e fúria" a Pyongyang "como o mundo nunca viu".
"Espero que nunca tenhamos que usar esse poder", acrescentou Trump, após a sua advertência sem precedentes ao governo de Kim Jong-un, que ameaça atacar o território americano com mísseis nucleares.Longe de apaziguar a situação, o secretário americano de Defesa, Jim Mattis, pediu que a Coreia do norte "detenha" o desenvolvimento de armas nucleares e pare de fomentar ações que levem "ao fim de seu regime e à destruição de seu povo".
Em sintonia com os tuítes de Trump, o chefe do Pentágono minimizou o poderio militar de Pyongyang, afirmando que "perderia qualquer corrida armamentista ou conflito que começasse" com os EUA.
A repercussão dos tuítes de Trump e de sua incendiária declaração de terça-feira (8) de seu clube de golfe em Nova Jersey, onde está de férias, afetaram a queda do dólar, as principais bolsas mundiais e despertaram inquietações.
Nesta quinta, o Japão afirmou que "jamais poderá tolerar as provocações" de Pyongyang. "Apelamos firmemente à Coreia do Norte para que leve a sério as reiteradas advertências da comunidade internacional, acate as resoluções da ONU e se abstenha de realizar novas provocações", disse o porta-voz do governo japonês Yoshihide Suga.
O funcionário japonês destacou que "é muito importante manter o poder de dissuasão americano diante da gravidade da situação de segurança na região".
Na véspera, a China exortou que se evitem "as palavras e os atos suscetíveis" de agravar a situação, enquanto Berlim pediu "moderação" às partes. A França, no entanto, elogiou a "determinação" de Trump ante Pyongyang.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, se mostrou "preocupado", e pediu por meio de seu porta-voz que reduzam as tensões e apelem para a diplomacia.
A pedido de Washington, a Organização das Nações Unidas endureceu há alguns dias as sanções contra Pyongyang por seu programa nuclear, que poderia custar ao governo norte-coreano um bilhão de dólares anuais.
 (Foto: Editoria de Arte/G1)(Foto: Editoria de Arte/G1) (Foto: Editoria de Arte/G1)

"Não há para onde correr"

Os Estados Unidos descartam uma "ameaça iminente" para Guam, um estratégico enclave militar, onde conta com 6.000 soldados, e outros objetivos, confiando que a pressão diplomática irá prevalecer.
"Acho que os americanos devem dormir bem, sem nenhuma preocupação sobre esta particular retórica dos últimos dias", disse o chefe da Diplomacia americana, Rex Tillerson, após justificar a "mensagem forte" do presidente Trump "em uma linguagem que Kim Jong-un pode compreender".
Sobre o fato de os comentário de Trump surpreenderem o seu círculo mais próximo, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, disse que o Conselho de Segurança Nacional e outros funcionários sabiam que "o presidente iria responder [...] com uma mensagem forte em termos inequívocos".
A remota e paradisíaca ilha de Guam, de apenas 550 km2 e onde vivem 162.000 pessoas, em sua maioria dedicados ao turismo, permanecia calma nesta quarta-feira diante da ameaça norte-coreana. O governador, Eddie Calvo, minimizou os atos de Pyongyang, mas assinalou que o território está "preparado para qualquer eventualidade".
Vista aérea de Guam (Foto: Marinha dos EUA via Reuters)Vista aérea de Guam (Foto: Marinha dos EUA via Reuters)Vista aérea de Guam (Foto: Marinha dos EUA via Reuters)
"Não é que haja algo que possamos fazer realmente, esta é uma ilha pequena, não há para onde correr", disse o morador James Cruz, da capital Hagåtña.

Rápido avanço

A retórica de Trump tem apresentado uma escalada em relação a Pyongyang, após dois testes bem-sucedidos de mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) por parte do governo de Kim Jong-un.
O primeiro teste, descrito pelo líder norte-coreano como um presente aos "bastardos americanos", mostrou que o dispositivo poderia alcançar o Alasca. O segundo sugeriu que poderia chegar até Nova York.
Na terça-feira, o jornal "The Washington Post" relatou que a Coreia do Norte teria a capacidade de colocar pequenas ogivas nucleares nestes mísseis, segundo um relatório da Agência de Inteligência de Defesa (DIA, em inglês).
O jornal americano também assinalou que outra avaliação da Inteligência considerou que a Coreia do Norte tem agora até 60 armas nucleares, mais do que se pensava.
Alguns especialistas asseguram que Pyongyang ainda deve superar obstáculos técnicos, em especial para conseguir fazer uma miniatura de uma ogiva nuclear para introduzi-la com sucesso em um míssil.
Mas apesar das discrepâncias, todas estão de acordo que a Coreia do Norte avança rapidamente em sua corrida de armas nucleares desde a chegada de Kim Jong-un ao poder, em dezembro de 2011.


AFP

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

MUNDO



Hiroshima lembra 72 anos da bomba, com apelo ao desarmamento nuclear

Homem reza por vítimas da bomba de Hiroshima durante cerimônia de homenagem no Japão (Foto: Kyodo/via REUTERS )



A cidade japonesa de Hiroshima lembrou neste domingo (6) o 72º aniversário do lançamento da bomba atômica que matou centenas de milhares de pessoas ao final da Segunda Guerra Mundial, com uma cerimônia na qual se apelou ao desarmamento nuclear global.


O ato aconteceu no Parque da Paz desta cidade do oeste do Japão, situado perto do ponto central da devastadora explosão nuclear, e começou com um minuto de silêncio às 8h15 (horário local, 20h15 de sábado em Brasília).

Essa foi a hora exata na qual o B-29 Enola Gay da Força Aérea dos Estados Unidos lançou no dia 6 agosto de 1945 o Little Boy, nome com o qual o primeiro artefato nuclear da história foi batizado.
Após o minuto de silêncio, o prefeito da cidade, Kazumi Matsui, pediu a todos os líderes mundiais que apoiem o tratado adotado por 122 membros das Nações Unidas no começo do mês para proibir as armas nucleares, o primeiro deste tipo a nível global.

"É o momento que todos os governos devem lutar para avançar rumo a um mundo livre de armas nucleares", afirmou Matsui, pedindo em particular ao Governo de Japão "que manifeste o pacifismo estabelecido pela sua Constituição e faça todo o possível por facilitar a adoção global do pacto".
Tal acordo foi aprovado por quase dois terços dos países membros da ONU, ainda que tenham se mantido à margem todas as potências atômicas e muitos dos seus aliados, Japão entre eles, o que representa uma dúvida para o sucesso da iniciativa.

 Agencia EFE