Japão
proíbe visitas à ilha de
Okinoshima, patrimônio mundial
da Unesco
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Okinoshima, ilha japonesa escolhida pela Unesco como patrimônio da humanidade. (Foto: Jiji Press / AFP) |
O Japão proibirá a partir de
2017 as visitas à ilha de Okinoshima, um dos lugares mais sagrados
do arquipélago e que foi considerado no domingo passado como
patrimônio da humanidade pela Unesco, braço da ONU para educação,
cultural e saúde.
A ilha no Mar do Japão é
administrada pelo complexo de tempos Munaka Taisha, de denominação
xintoísta. Segundo a tradição, um monge é único residente de
Okinoshima, situada diante de Kyushu, a ilha mais meridional do
Japão.
Só que a ilha recebia
visitantes um dia por ano, em 27 de maio. Mas apenas homens. Mulheres
estavam proibidas. O número de visitantes, no entanto, se limitava a
200 homens, que deviam fazer suas abluções antes de entrar em
Okinoshima.
Após o local ser laureado
pela Unesco, os proprietários da ilha decidiram proibir a partir de
2018 todas as visitas. Segundo um dos porta-vozes, o objetivo é
proteger o lugar.
Os monges xintoístas serão
os únicos que poderão ter acesso à ilha, assim como pesquisadores
que trabalham para preservar a zona.
Durante muito tempo, a ilha
foi local de intercâmbio com o exterior e abriga inúmeros vestígios
desse passado.
Fonte: G1