Mostrando postagens com marcador IRÃ. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador IRÃ. Mostrar todas as postagens

domingo, 6 de outubro de 2019

Seleção masculina vence o Irã e sustenta liderança da Copa do Mundo

ESPORTES
Em jogo equilibrado, Brasil venceu por 3 a 1, mantendo a invencibilidade na competição

Foi com emoção nos finais dos sets. Mas, com um jogo muito bem distribuído - quatro jogadores terminaram a partida com mais de 10 pontos -, a Seleção Brasileira Masculina de vôlei derrotou o Irã por 3 sets a 1 - parciais de 25-27, 25-21, 27-25, 25-22 -, na madrugada deste domingo, na cidade japonesa de Nagano, pela quinta rodada da Copa do Mundo do Japão.
Ataque de Alan diante do Irã (FIVB Divulgação)
Ataque de Alan diante do Irã (FIVB Divulgação)
Foto: Lance!e a liderança da competição, agora com 15 pontos. Na cola estão Estados Unidos e Polônia, com quatro vitórias e uma derrota cada.
A Copa do Mundo para agora por três dias para as seleções trocarem de sede. O Brasil vai para Hiroshima, onde enfrenta a Argentina, na madrugada de quarta-feira, às 2h (horário de Brasília), com transmissão pelo SporTV 2.
Leal e Alan foram os maiores pontuadores do Brasil, com 16 pontos. Lucão marcou 14 e Lucarelli, 12.
O Irã entrou em quadra com um time bem diferente daquele que o Brasil está acostumado a jogar, com jogadores mais novos, deixando o experiente levantador Marouf e o oposto Amir Ghafour no banco. Entre os destaques, o ponteiro Amir Esfandiar, de apenas 20 anos - campeão Mundial Sub-19 em 2017 e novamente do Mundial Sub-21 deste ano - que marcou 13 pontos, além de Yali, eleito o MVP no Mundial Sub-23 de 2015.
- Estamos felizes pois precisávamos destes três pontos. Creio que a seleção iraniana tem uma geração boa, criando um mix entre os jogadores mais jovens e os mais experientes. Eles formam uma grande time e nunca é fácil enfrentá-los. Fizemos um bom trabalho aqui em Nagano, mas temos de melhorar. Desperdiçamos muitos contra-ataques - comentou o levantador e capitão Bruninho.


Lance!

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Netanyahu ameaça retaliar Irã se atacar partindo da Síria

MUNDO

MSC Munich Security Conference/AFP / Lennart PREISSPremiê israelense, Benjamin Netanyahu, mostra o que seria um fragmento de drone iraniano procedente da Síria, em pronunciamento na Conferência de Segurança em Munique, na Alemanha, em 18 de fevereiro de 2018
De forma bastante teatral, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ameaçou os "tiranos de Teerã", neste domingo (18), com violentas represálias, caso este governo use a Síria como plataforma de agressão, uma semana depois da primeira confrontação aberta entre ambos os países.
"Não ponham a determinação de Israel à prova!", advertiu Netanyahu na Conferência sobre Segurança que acontece em Munique, na Alemanha, dirigindo-se ao ministro iraniano das Relações Exteriores, Javad Zarif.
"Aqui tem um pedaço de drone iraniano! Senhor Zarif, você o reconhece? Tinha de reconhecer, é seu!", insistiu, diante do chanceler iraniano, exibindo o que seria - segundo ele - um fragmento de "drone" procedente da Síria e abatido na semana passada, quando sobrevoava o território israelense.
Após a intervenção de Netanyahu, ao tomar a palavra diante do mesmo auditório, Zarif respondeu.
"Vocês foram espectadores de um circo caricato esta manhã, que não merece nem a dignidade de uma resposta", afirmou, acusando Israel de "uma política de agressão, de represálias em massa contra seus vizinhos" e "de incursões diárias na Síria (...) e de bombardear diariamente, de maneira rotineira, a Síria".
O premiê está acostumado com esse tipo de pronunciamento. Em 2012, na tribuna da ONU, seu discurso foi marcado pela apresentação de um desenho simplista de uma bomba prestes a explodir para denunciar o programa nuclear iraniano.
Israel afirma ter abatido o aparelho sem piloto quando sobrevoava seu território. Em represália, a Força Aérea destruiu a base na Síria, de onde, supostamente, o "drone" teria decolado". Durante a operação, porém, um F-16 israelense foi atingido, algo que não acontecia desde 1982, deflagrando ataques aéreos contra alvos sírios e iranianos na Síria.
A primeira confrontação declarada entre Israel e Irã em território sírio deixa entrever uma escalada do conflito, ainda que, até o momento, ambos os lados tenham-se mostrado dispostos a evitar uma guerra aberta.
Diante da escalada verbal, o representante parlamentar russo Alexei Pushkov questionou, depois da intervenção de Netanyahu: "Bombardeiam o Irã e, depois, fazem o quê? O que acontece depois?".
"A questão iraniana precisa ser tratada com responsabilidade", frisou.
- 'Semelhanças com nazistas' -
O primeiro-ministro aproveitou o espaço para acusar o Irã, mais uma vez, de continuar desenvolvendo armamento nuclear, apesar do acordo internacional que pôs fim ao programa.
Ameaçando forças pró-iranianas, como o Hezbollah, no Líbano, Netanyahu alertou que "Israel não deixará que o regime do Irã ponha um corda de terrorismo no nosso pescoço" e garantiu que, "em pouco mais de uma década", Teerã terá arma atômica.
Durante seu discurso, o primeiro-ministro israelense fez um paralelismo entre o acordo nuclear iraniano negociado com as grandes potências e o de Munique, de 1938, firmado para acalmar Adolf Hitler.
"Um acordo destinado a tranquilizar, como há 80 anos, apenas fez o regime ficar mais determinado e que a guerra fosse mais provável", insistiu.
"Quando (o Irã) estiver equipado com armas nucleares, a agressão iraniana será incontrolável e se dirigirá contra todo mundo", afirmou Netanyahu.
Na sequência, o ministro libanês da Defesa, Yacub Riad Sarraf, prometeu que "nós nos defenderemos, também temos pessoas prontas a morrer por seu país".
"O Irã busca dominar o mundo mediante a agressão e o terrorismo. Desenvolve mísseis balísticos para alcançar a Europa e os Estados Unidos", acusou ele, reforçando: "é, no meu entender, a maior ameaça existente para o mundo".
Um dos artífices do acordo em xeque, o ex-secretário de Estado americano John Kerry disse, por sua vez, que considerar que Teerã está perto de ter capacidade nuclear militar é "fundamentalmente incorreto".
- De Mistura pede moderação -
A entrada de Israel na Síria pode ter um impacto catastrófico, levando-se em conta que Estados Unidos, Turquia, Rússia e Irã já estão envolvidos no conflito, com objetivos opostos, e que, no terreno, enfrentam-se as forças pró-governo, extremistas, oposição armada e milícias curdas.
"Nunca, em quatro anos, vimos grandes países se comprometerem militarmente, diretamente, dentro da Síria. Isso causa incidentes e é preocupante", declarou o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura.
"Esperamos que esses países continuem se mostrando responsáveis, já que, caso contrário, a situação pode escapar de qualquer controle", alertou.

FONTE: AFP

domingo, 13 de agosto de 2017

MUNDO

Irã reforça seu programa balístico em resposta a sanções dos EUA


Resultado de imagem para Irã reforça seu programa balístico em resposta a sanções dos EUA
O Parlamento iraniano respondeu às últimas sanções impostas pelos Estados Unidos, votando neste domingo (13) um aumento significativo dos recursos para seu programa balístico e para seu setor militar encarregado das operações no exterior, no total de pouco mais de meio bilhão de dólares.
Em um contexto de crescente atrito entre ambos os países desde a chegada de Donald Trump à Casa Branca, em janeiro deste ano, os deputados votaram - por esmagadora maioria - medidas para destinar 260 milhões de dólares para o "desenvolvimento do programa de mísseis" e uma quantia equivalente para a Força Qods, o braço externo dos Guardiães da Revolução (o Exército de elite do governo), informa a agência oficial de notícias Irna.
Em meados de julho, os EUA impuseram novas sanções jurídicas e financeiras contra pessoas e entidades iranianas ligadas ao programa balístico, proibido por uma resolução da ONU, assim como aos Guardiães da Revolução.
No final desse mesmo mês, o Congresso americano votou sanções contra Teerã, acusando o país de desenvolver seu programa balístico, de violar os direitos humanos e de apoiar grupos classificados como "terroristas" por Washington. Entre eles, está o Hezbollah libanês.
O Departamento de Estado americano considera o Irã o "Estado número 1 em apoio ao terrorismo" no mundo.
- Reciprocidade -
"Os americanos têm de saber que se trata apenas da nossa primeira ação", advertiu o presidente do Parlamento, Ali Larijani, após anunciar a votação das medidas para "confrontar as ações terroristas e aventureiras dos Estados Unidos na região".
Sem oposição, 240 deputados (dos 244 presentes) votaram a favor do projeto de lei. Depois do anúncio dos resultados, alguns parlamentares gritaram "Morte aos Estados Unidos". Agora, o texto precisa ser ratificado pelo Conselho dos Guardiães da Constituição.
O projeto votado hoje "é apoiado pelo Ministério das Relações Exteriores e pelo governo", disse neste domingo o vice-ministro iraniano das Relações Exteriores e negociador dos acordos do Irã com as grandes potências sobre o programa nuclear iraniano, Abas Araghchi.
"Faz parte de uma série de medidas propostas pelo comitê de supervisão do JCPOA (Joint Comprehensive Plan of Action) para enfrentar a recente lei do Congresso americano", acrescentou Araghchi.
O JCPOA é o nome do acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano firmado em Viena, em 14 de julho de 2015, entre o Irã e o P5+1. Este grupo é formado pelos cinco países integrantes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China), além de Alemanha.
Donald Trump critica este acordo com frequência e já o classificou como "horrível". Por enquanto, não fala em sua anulação.
Sem relações diplomáticas com os Estados Unidos desde 1980, o Irã garante que as últimas sanções americanas representam uma "violação" do acordo.
O texto votado hoje no Parlamento iraniano considera "todas as forças militares e dos serviços de Inteligência americanos como grupos terroristas" por seu "apoio implícito e explícito a grupos terroristas" e "a ditaduras e regimes que violam os direitos humanos fundamentais" no Oriente Médio.
O projeto de lei solicita à Chancelaria que publique uma lista com as pessoas que serão punidas para que seus bens sejam confiscados, e suas transações financeiras, bloqueadas, excluindo-se os delatores que revelarem "atividades ilegais, crimes, torturas e fraudes eleitorais" dos Estados Unidos.
* AFP

sábado, 15 de julho de 2017

MUNDO

Aiatolá que prega a destruição de Israel visitará o Brasil



O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, em uniforme militar, ao lado do aiatolá Araki, em coletiva de imprensa durante a Guerra Irã-Iraque (Reprodução/Facebook)
Quando o ex-presidente Mahmoud Ahmadinejad pregou a destruição de Israel, ele estava apenas reproduzindo os discursos de Araki. Em várias oportunidades, o religioso pregou a destruição do Estado Israel. Durante um encontro com o secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, o aiatolá Araki definiu Israel como “um câncer que deveria ser extirpado do Oriente Médio”.
Em suas pregações, Araki acusa os Estados Unidos e os judeus de serem os responsáveis pelos problemas econômicos dos países islâmicos e das divisões existentes entre as várias correntes da religião islâmica. Em uma visita ao Líbano, ele sugeriu aos líderes do Hamas, o grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza, uma união estratégica entre todos as organizações terroristas que atuam no Líbano e Palestina como forma de “banir Israel do mapa”, conforme publicado pela imprensa oficial iraniana.
Em sua página oficial no Facebook, o líder religioso não faz questão de esconder seus vínculos com o Hezbollah e suas posições extremistas. Resta saber se no Brasil ele reproduzirá esse mesmo discurso de ódio que ele propaga por onde 
passa. O anfitrião de Araki no Brasil será o sheik iraquiano Taleb Khazraji, outra figurinha carimbada do Hezbollah na América Latina. Khazraji foi citado dos relatórios produzidos pelos investigadores do atentado contra a sede da Associação Mutual Israelita (AMIA), como sendo um dos interlocutores dos terroristas que explodiram a entidade em julho de 1994.

Fonte: Veja.com