Mostrando postagens com marcador PAÍSES. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PAÍSES. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 24 de julho de 2018

Brasil perdeu R$ 3,9 bi em exportação para Aliança do Pacífico em 2017

ECONOMIA 
Bloco formado por 4 países: México, Colômbia, Peru e Chile
Divulgação/Porto de Santos
 
O Brasil perdeu R$ 3,99 bilhões em 2017 em exportação para a Aliança do Pacífico, bloco formado por México, Colômbia, Peru e Chile. Os dados são da CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Segundo a confederação, de 2008 a 2017, a participação do Brasil no total de importações feitas pelo México caiu de 1,7% para 1,3%. No caso da Colômbia, essa queda foi de 5,9% para 5%. Já no Peru, a diminuição foi ainda maior: de 8% para 6%.
A exceção foi o Chile. A participação brasileira nas importações do país aumentou timidamente, foi de 8,4% para 8,6% nos dez anos analisados.
A indústria brasileira tenta estimular a agenda econômica entre os países do Mercosul e a Aliança do Pacífico. Para a CNI, a discussão de temas não tarifários entre países dos blocos é essencial para aumentar as condições de concorrência do Brasil.
Eis os temas destacados pela confederação:
  • redução de burocracia no comércio exterior entre os blocos;
  • definição de prazos máximos para liberação de mercadoria;
  • eliminação de barreiras técnicas sanitárias e fitossanitárias;
  • alinhamento de regulamentações entre os países envolvidos.
A aproximação entre Mercosul e Aliança do Pacífico teve início em 2014 com reunião dos chanceleres dos países membros. Na ocasião foram discutidas as modalidades e objetivos da integração.
Em 2015, o Chile enviou ao Brasil uma agenda para o diálogo entre os blocos. No mesmo ano, o Mercosul enviou 1 Plano de Ação para diálogo bilateral com foco no aprofundamento dos acordos vigentes, facilitação de comércio e aproximação empresarial.
FONTE: Poder

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

MUNDO

Conselho de Segurança da ONU alerta para risco de fome em quatro países

FOTO: ALESSANDRO PENSO/UNHCR


O Conselho de Segurança da ONU se somou nesta quarta-feira (9) a outros organismos internacionais e acionou o sinal de alarme pelo risco de fome em quatro países, vinculando pela primeira vez a situação aos conflitos nessas regiões. A informação é da agência EFE.
Em uma declaração pactuada por consenso, os 15 membros expressaram sua preocupação com a "ameaça de fome" para "mais de 20 milhões de pessoas no Iêmen, na Somália, no Sudão do Sul e no nordeste da Nigéria".
O Conselho de Segurança, que se encarrega principalmente de vigiar a paz e a segurança no mundo, reconheceu que os conflitos que afligem esses quatro países são "uma importante causa" do perigo de fome que enfrentam. O Conselho urgiu a todas as partes dessas guerras a facilitar o fornecimento de ajuda humanitária à população necessitada e disse que deplora que algumas delas não o estejam garantindo.
Há meses, a ONU e várias das suas agências vêm advertindo sobre o drama que enfrentam milhões de pessoas nessas áreas pela falta de alimentos.
Finalmente, hoje, o Conselho de Segurança reconheceu a liderança na resposta a essa situação exercida pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e prometeu seu apoio. Além disso, urgiu toda comunidade internacional a doar recursos adicionais para "livrar as pessoas da  fome ".
O embaixador britânico, Matthew Rycroft, destacou em declarações aos jornalistas a importância de que o Conselho de Segurança tenha vinculado formalmente a fome aos conflitos no Iêmen, na Somália, no Sudão do Sul e na Nigéria.
"As crises de fomes hoje não são causadas somente pelo clima e pela superpopulação, mas por fatores humanos e, particularmente, por conflitos. É importante que isto esteja na agenda do Conselho de Segurança", opinou.

AGÊNCIA EFE