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quarta-feira, 16 de agosto de 2017

BRASIL

CNH digital deve ser 


implantada antes de 


fevereiro

Com mudança na resolução, Detrans que tiverem interesse já podem iniciar seus testes e se adequarem com antecedência

FOTO: REPRODUÇÃO



Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou nesta quarta-feira (16) uma resolução que muda o cronograma da Carteira Nacional de Habilitação Eletrônica (CNH-e), documento que será emitido por meio de aplicativo no celular com o mesmo valor jurídico da carteira impressa.
O texto inicial da medida, de 25 de julho, afirmava que o documento digital seria implantado pelos Detrans "a partir" de 1º de fevereiro de 2018. A nova publicação exige a implantação "até" essa data.
Isto quer dizer que os Detrans podem começar a emitir nos próximos meses, sendo que em 1º de fevereiro todos os órgãos estaduais devem estar obrigatoriamente aptos a disponibilizar a carteira virtual para quem tiver interesse.
"Os Detrans que tiverem interesse já podem iniciar seus testes e se adequarem com antecedência", afirmou ao G1 o Ministério das Cidades. O primeiro estado a ter um projeto-piloto será Goiás, de acordo com o ministério.
VEJA PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A CNH DIGITAL
Quando começa a valer?
Até 1º de fevereiro de 2018 todos os Detrans devem estar aptos a emitir a versão digital.
O que é preciso para tirar?
A CNH digital deverá ser obtida por meio de um aplicativo, que estará nas lojas oficiais da Apple e do Google (para aparelhos Android) a partir de fevereiro próximo.
Após baixar o aplicativo, o motorista terá que optar entre usar um certificado digital (pago), para fazer todo o processo pela internet, ou ir até um posto do Detran para se cadastrar.
É preciso fazer cadastro no Portal de Serviços do Denatran. Depois disso, o usuário fará o "login" no aparelho que utilizará a CNH digital. Neste primeiro acesso, será gerado um PIN (código) de segurança, criado para poder visualizar os documentos.
A CNH-e só poderá ser emitida para quem tem a nova CNH, com QR Code, um código específico para ser lido por aparelhos eletrônicos que existe nas carteiras de habilitação emitidas desde maio último.

Quanto custará? Quem tem a CNH impressa terá de pagar para ter a digital?
O Denatran diz que a cobrança de possíveis taxas para emissão da CNH digital ficará a cargo dos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans). São eles que determinam atualmente os valores das taxas da CNH impressa, que variam de estado para estado.

E se eu quiser a CNH impressa?
O Detran-SP afirmou que ainda não tem nenhuma definição sobre cobrança do documento digital.
A CNH-e será opcional, para quem tiver interesse em ter o documento no smartphone. A carteira impressa continuará a ser emitida normalmente nos padrões atuais.
É preciso ter certificado digital?
Não é obrigatório, diz o Denatran. O certificado digital, que é uma assinatura eletrônica com a mesma validade da assinatura física, e possibilita realizar operações pela internet, vai permitir que todo o processo de obtenção da CNH digital seja feito onde o motorista estiver.
Caso contrário, ele terá de ir até o Detran.
O certificado digital é pago e oferecido por entidades credenciadas, como os Correios e a Serasa. Em ambos, o pacote de 1 ano do certificado digital custa R$ 164. Os Correios também oferecem o serviço por 36 meses por R$ 267.
O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), empresa pública que desenvolve o sistema da CNH digital, também oferece certificados digitais. Com válidade de 1 ano, o preço é de R$ 145, enquanto para 36 meses é de R$ 220.
"Para a maioria das pessoas, eu duvido que vai valer a pena comprar um certificado digital por R$ 200 ou mais (incluindo custo do cartão e leitor) só para fazer o pedido dessa CNH. Talvez a melhor maneira de tratar desse assunto é: quem já precisa de e-CPF para suas atividades (como alguns empresários, advogados, contadores) vai ter a opção de emitir e bloquear a CNH digital sem ir ao Detran", aponta Altieres Rohr.

É segura? E se roubarem meu celular?
O Ministério das Cidades afirma que há um conjunto de padrões técnicos para suportar um sistema criptográfico que assegura a validade do documento.

E se não tiver sinal de internet ou wi-fi onde o guarda pedir minha CNH?
A autenticidade da CNH digital poderá ser comprovada pela assinatura com certificado digital do emissor (Detrans) ou com a leitura de um QRCode, mas isso não quer dizer que será preciso ter sinal de internet para acessar o documento.
Mas sempre será necessária uma senha de 4 dígitos para abrir CNH digital, diz o Serpro.
Caso o smartphone com a CNH digital seja roubado, o usuário deverá bloquear o documento. Se tiver o certificado digital, ele poderá entrar no Portal de Serviços do Denatran e solicitar o bloqueio remoto. Caso contrário, terá que ir até algum posto do Detran.
"É positivo. Se eles baixam demais a segurança no bloqueio, por exemplo, alguém que rouba sua senha poderia invalidar sua CNH digital enquanto você está numa viagem e te causar uma série de problemas. Então, faz sentido que esse tipo de solicitação exija uma segurança adicional", diz Altieres, especialista em defesas contra ataques cibernéticos.
Não há problema. De acordo com o Denatran, será necessária conexão com a internet somente no primeiro acesso, depois, a CNH estará disponível off-line. O acesso é feito com uma senha de 4 dígitos, afirma o Serpro.

Qual a multa para quem esquece a CNH?
Quem tem habilitação, mas não está com o documento ao dirigir, comete infração leve, com multa no valor de R$ 88,38, mais 3 pontos na carteira. O veículo fica retido até a apresentação do documento.

Multa para quem esquecer a CNH vai acabar?
Existe um projeto que extingue a multa para quem esquecer a CNH, mas ele ainda está tramitando no Congresso.
Ele foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e da Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados no mês passado, em caráter conclusivo, e deveria seguir para o Senado. Mas foi apresentado um recurso, pedindo que a proposta seja analisada no plenário. Até a última quinta-feira (27), esse recurso ainda estava na Mesa Diretora da Câmara, para ser apreciado.
Além de passar na Câmara e no Senado, o projeto precisará também da sanção do presidente Michel Temer para valer.


Fonte: G1

terça-feira, 25 de julho de 2017

AGRONEGOCIO

Votação para tirar da lei a alíquota de 2,3% de 
cobrança do Funrural sobre receita bruta pode 
 acontecer em 02 de agosto no Senado





Medida recomendada pelo STF e que já deveria ter sido tomada pelo Senado desde 2014 é alternativa mais rápida para suspender cobrança de passivo do funrural

Nas discussões a respeito do Fundo de Apoio ao Trabalhador Rural (Funrural), há grupos que defendem o recolhimento do passivo, enquanto outros, como a Andaterra, buscam soluções para que este passado não seja cobrado dos produtores.
Sérgio Pitt, presidente da Andaterra, lembra que os produtores deixaram de fazer o recolhimento a partir de duas decisões do próprio Supremo Tribunal Federal (STF), que determinaram que o imposto não deveria ser recolhido. Tendo em vista que havia uma segurança jurídica por parte do STF, uma cobrança do passivo não seria condizente.
Pitt aponta também que o acórdão sobre a questão ainda não foi publicado e que também estaria passível de revisão. No judiciário, ainda questiona-se se um julgamento unânime poderia ser substituído por outro julgamento. Nenhum desses itens, entretanto, possui prazo para ser discutido.
No próximo dia 02 de agosto, no âmbito da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal, haverá uma votação a respeito de um projeto de lei que prevê a exclusão no passivo com base em uma recomendação do próprio STF quando este julgou a inconstitucionalidade do tributo anteriormente.
O projeto propõe a exclusão dos artigos que datam da cobrança do Funrural. Para aprovar este projeto, serão precisos 14 de 27 votos, se considerado o quórum completo.


Fonte: Notícias Agrícolas

segunda-feira, 17 de julho de 2017

GOVERNO

Com denúncia, Michel Temer 
recebe 82 deputados

Presidente Michel Temer (PMDB) intensificou corpo a corpo
Presidente Michel Temer (PMDB) intensificou corpo a corpoBeto Barata/13.07.2017/PR

Desde que a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) por corrupção passiva contra Michel Temer chegou à Câmara dos Deputados, o presidente intensificou o corpo a corpo com parlamentares e fez do Palácio do Planalto uma extensão do Congresso.

Levantamento feito pelo Estado mostra que, desde 29 de junho até este domingo (16), 82 deputados e 16 senadores foram recebidos pelo peemedebista.

Os números representam 15% dos 513 deputados e 20% dos 81 senadores. A preferência por agendas com parlamentares fica ainda mais evidente se comparado aos encontros oficiais de um período anterior similar em número de dias.

Entre o dia 1º e 18 de junho, por exemplo, o presidente teve reunião com 31 deputados e dez senadores. Mesmo com o surgimento da crise, após a delação dos empresários da JBS vir à tona, Temer recebeu menos deputados do que nas últimas semanas.

No dia mais intenso, 4 de julho, o peemedebista chegou às 8 horas ao Planalto e deixou o gabinete presidencial somente depois das 22h30, após receber 30 deputados. Às vésperas da votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na quinta-feira passada, Temer recebeu um total de 49 deputados, 27 na terça-feira e 22 na quarta-feira.

Dos 40 parlamentares que votaram a favor de Temer na CCJ, o presidente esteve com mais da metade deles: 26. Somente o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), autor do relatório contra a aceitação da denúncia, esteve quatro vezes no Planalto nesse período. Anteontem, o tucano almoçou com o presidente no Palácio do Jaburu.

A chamada tropa de choque do governo também marcou presença constante no Planalto. O líder do PMDB, deputado Baleia Rossi (PMDB-SP), esteve 11 vezes no palácio; os três deputados líderes do governo - Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), André Moura (PSC-SE) e Lelo Coimbra (PMDB-ES) - também lideram a lista dos mais assíduos. Completam essa relação Carlos Marun (PMDB-MS), Beto Mansur (PRB-SP) e Darcísio Perondi (PMDB-RS), que ontem esteve com o presidente no Jaburu.

O levantamento foi feito apenas com base nos encontros registrados nas agendas oficiais, mas o número pode ser maior. Esse grupo de deputados mais próximos a Temer costuma ir e vir do Planalto diversas vezes durante o dia, sem que os encontros sejam registrados. Também não foram contabilizados, por exemplo, a quantidade de deputados que foram recebidos em duas reuniões, uma com a bancada de Mato Grosso (8 deputados) e outra com a do Maranhão (18 deputados), pois a agenda de Temer não discriminava quem esteve presente.

'Boa relação'

O líder do PMDB na Câmara minimizou a quantidade de deputados recebidos por Temer nas últimas semanas. "Ele sempre teve uma agenda muito aberta para os parlamentares. Mas isso é importante, os deputados sempre pedem reuniões, é importante que o presidente atenda", afirmou Baleia Rossi.

Vice-líder do governo, Beto Mansur também disse que Temer sempre teve uma boa relação com o Congresso e vai continuar recebendo os deputados nas próximas semanas. Segundo ele, não é à toa que presidentes como Fernando Collor de Mello e Dilma Rousseff, que mantinham uma relação distante dos parlamentares, sofreram impeachment. "Presidente com boa relação com o Parlamento não cai", disse.

Segundo o líder do PP na Câmara, deputado Arthur Lira (AL), Temer mantém a capacidade de diálogo como uma característica. Ele afirmou que os deputados foram chamados para que o presidente pudesse explicar a sua versão dos fatos sobre a denúncia que pesa contra ele por corrupção passiva. O PP foi o primeiro partido a fechar questão contra o prosseguimento da investigação.

Questionamento

A oposição, no entanto, tem feito críticas à mobilização de Temer para tentar derrubar a denúncia. Além da agenda intensa, destacam que o governo está usando dinheiro público, com a liberação de emendas e de recursos para obras, para convencer os deputados a votar com ele.

O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) disse que vai entrar hoje com um pedido para que a Procuradoria-Geral da República investigue o caso. "Queremos impedir que Temer continue usando dinheiro público para obstruir a Justiça e permanecer impune com a ajuda do Congresso", afirmou.


Fonte:Estadão Conteúdo

quinta-feira, 13 de julho de 2017

POLÍTICA

CCJ inicia processo de votação 

com discursos contra e a favor da 

denúncia contra Temer

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A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados retomou há pouco a análise da denúncia por corrupção passiva contra o presidente da República, Michel Temer.
Serão dois deputados a falar contra e dois a favor do relatóriodo deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), que recomenda a autorização da Câmara dos Deputados para que o Supremo Tribunal Federal investigue o caso.
Há pouco, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) falou contra a aceitação da denúncia pela CCJ. Já o deputado Wadih Damous (PT-RJ) falou pela continuidade da investigação.
Depois, haverá a orientação das bancadas de todos os partidos e, só após essas falas, haverá a votação propriamente dita por meio do painel eletrônico.

POLÍTICA

Relator e defesa apresentam suas 

considerações finais sobre 

denúncia contra Temer



Votação do relatório de Sergio Zveiter na CCJ deverá ocorrer ainda esta tarde
Cleia Viana / Câmara dos Deputados
Reunião para discussão do parecer do relator da denúncia contra o presidente da República, Michel Temer
Durante o processo de votação, dois deputados falarão a favor do relatório e dois deputados falarão contra. Após, haverá a orientação das bancadas de todos os partidos e, só após essas falas, começará a votação propriamente dita
O relator e a defesa da denúncia por corrupção passiva contra o presidente da República, Michel Temer, apresentaram suas considerações finais à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados. Com isso, o colegiado suspendeu a análise da denúncia contra o presidente da República, Michel Temer, e a reunião deverá ser retomada com o processo de votação, que deverá ter início por volta das 15h20
Serão dois deputados a falar contra e dois a favor do relatório. Depois, haverá a orientação das bancadas de todos os partidos e, só após essas falas, haverá a votação propriamente dita por meio do painel eletrônico.
Relatório 
O relator da denúncia, deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), voltou a repetir seu argumento de que no início do processo a dúvida sobre as provas têm de ser em prol do direito da sociedade de que haja uma investigação. “No final não há dúvida de que se aplica o princípio in dubito pro réu, mas esse não é o momento, porque aqui é a autorização para que se investigue”, disse.
Para ele, a narrativa dos fatos é muito forte, e há indícios de que Temer indicou o ex-deputado Rocha Loures para receber vantagens para si. Além disso, ele disse que há 20 anos o Supremo Tribunal Federal entende que a gravação em que se baseia a denúncia pode ser aceita como prova. “Violação à intimidade é quando o cidadão recebe um amigo para tratar de assunto particular; não foi o caso do que ocorreu entre o empresário Joesley Batista e Michel Temer”, disse.
Defesa 
O advogado de Michel Temer, Antonio Mariz de Oliveira, respondeu ao argumento de Zveiter afirmando que a autorização não é uma mera formalidade, e que a avaliação dos deputados gera uma punição já nesse passo do processo, porque gera o afastamento do presidente da República. “Não é apenas um carimbo que vossas excelências vão dar”, disse.
Mariz fez duras críticas ao Ministério Público (MP) e elogios aos deputados. Em sua avaliação, o nível do debate foi muito bom. “Ouvi neste plenário manifestações as mais variadas, algumas jurídicas, a maioria política, umas ideológicas de direita e de esquerda, mas todas sem exceção demonstraram empenho cívico e patriótico de mudar o País”, disse.
Quanto ao MP, o advogado disse que está se instaurando uma cultura de punição que não permite chance de defesa.
“Pau que mata Chico, mata Francisco, e o pau que matou Lula vai matar Michel. O Ministério Público não está cumprindo seu papel, de procurar a Justiça, mas está querendo ocupar o poder. Hoje se aplica a pena, sem a presunção de inocência, sem o in dubito pró reu”, disse Mariz.
Rejeição 
Caso o relatório seja rejeitado, nova orientação de bancadas será possível e, após a leitura do relatório alternativo este deverá ser votado imediatamente. Seja qual for o resultado da votação, o texto aprovado pela CCJ tem que ser analisado pelo conjunto dos deputados no Plenário da Câmara.
Mais informações em seguida

POLÍTICA


CCJ inicia processo de votação 

com discursos contra e a favor da

denúncia contra Temer


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A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados retomou há pouco a análise da denúncia por corrupção passiva contra o presidente da República, Michel Temer.
Serão dois deputados a falar contra e dois a favor do relatório do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), que recomenda a autorização da Câmara dos Deputados para que o Supremo Tribunal Federal investigue o caso.
Há pouco, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) falou contra a aceitação da denúncia pela CCJ. Já o deputado Wadih Damous (PT-RJ) falou pela continuidade da investigação.
Depois, haverá a orientação das bancadas de todos os partidos e, só após essas falas, haverá a votação propriamente dita por meio do painel eletrônico.
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POLÍTICA


CCJ vota parecer sobre denúncia contra o presidente Michel Temer
Assista ao vivo
Os deputados da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) começaram agora a votação do relatório do deputado Sergio Zveiter (PMDB-R) no processo por corrupção passiva contra o presidente da República, Michel Temer, com a orientação de cada um dos partidos. Depois da orientação das bancadas de todos os partidos, haverá a votação propriamente dita por meio do painel eletrônico.
O deputado Carlos Marun (PMDB-MS) falou contra a aceitação da denúncia pela CCJ. Ele afirma que não se pode considerar uma denúncia contra o presidente da República da mesma forma que a denúncia contra um cidadão comum, porque no caso do presidente a denúncia resulta no afastamento do presidente. “Não se estabeleceu a culpa. Havia uma relação de confiança entre o ex-deputado Rocha Loures e Temer."
O deputado Wadih Damous (PT-RJ) disse que a defesa somente desqualificou a acusação, mas não pode negar que os fatos tenham ocorrido. “E também não é verdade que quando a Câmara aprovar a denúncia o presidente será afastado; o Supremo Tribunal Federal também vai decidir sobre a admissibilidade da denúncia”, disse.
O deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) disse que após toda a discussão a única acusação que restou foi de Temer ter recebido alguém fora da agenda. “Não tem um níquel sequer, nem para quem, nem onde está”, disse. Ele lamentou que queiram colocar a Presidência da República sobre julgamento, apenas porque o presidente recebeu alguém fora da agenda. E a nossa economia, os empregos, estão entrando nos eixos, e colocamos tudo isso em risco?”, completou.
Para Alessandro Molon (Rede-RJ), é preciso dirimir as dúvidas que pairam sobre a presidência, e isso só pode ser feito se a denúncia for autorizada. “Se não autorizarmos, o presidente fica sem responder por seus atos enquanto for presidente, e o cidadão fica sem saber o que ocorreu”, disse.
relatório do deputado Sergio Zveiter recomenda a autorização da Câmara dos Deputados para que o Supremo Tribunal Federal investigue o caso.
Mais informações a seguir
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Fonte:Agência Câmara Notícias' : 

quarta-feira, 12 de julho de 2017

POLÍTICA

CCJ da Câmara começa fase de 

debate de denúncia contra Temer



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Débora Brito – Repórter da Agência Brasil

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara começa hoje (12) a fase de debate sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer. A análise da acusação pelo crime de corrupção passiva apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra Temer pelos membros da CCJ é uma das etapas do processo antes de seguir para votação no plenário da Câmara.
Na última segunda-feira (10), o deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) apresentou seu parecer com mérito favorável à admissibilidade da denúncia. Como os deputados fizeram pedido de vista, que é o tempo extra de análise de determinada matéria, o início da discussão foi adiado para hoje, depois de cumprido o prazo de realização de duas sessões do plenário.
A reunião está marcada para começar às 11h e deve se estender ao longo do dia. Em acordo firmado com lideranças da oposição e da base aliada ao governo, o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-RJ), ampliou o tempo de debate da denúncia.
Todos os 66 membros e seus respectivos suplentes poderão falar por até 15 minutos. Outros 40 deputados não membros da comissão (20 favoráveis à denúncia e 20 contrários) também terão direito à fala, por até 10 minutos.
Os oradores interessados devem fazer inscrição meia hora antes da reunião. A expectativa é que se forma uma longa fila de parlamentares na entrada do plenário da comissão e a discussão leve mais de 40 horas. Por volta de 8h, já havia cinco deputados da oposição e uma assessora parlamentar na fila para garantir o direito à fala.
Para evitar que a discussão se alongue muito, a base governista já sinalizou que pode pedir requerimento de encerramento de discussão, quando dez parlamentares já tiverem falado. O procedimento é previsto no Regimento Interno da Câmara, mas contraria o que foi acordado entre as lideranças da comissão
Encerrada a fase de debate, o parecer do relator poderá ser submetido à votação nominal dos deputados. O presidente da comissão espera que a deliberação ocorra até a sexta-feira (14).
Se o parecer de Zveiter for aprovado pela maioria simples do total de 66 deputados da comissão, seguirá para a apreciação do plenário. Se for rejeitado, o presidente da comissão designará outro relator que deve apresentar um parecer com mérito divergente do relatório vencido. Se o novo parecer for aprovado, é este que seguirá para votação no plenário da Câmara.
A autorização dos deputados para que a denúncia contra um presidente da República tenha prosseguimento no Supremo Tribunal Federal é determinada pela Constituição Federal.
Denúncia
No inquérito, Janot acusa Temer de ter se aproveitado da condição de chefe do Poder Executivo e recebido, por intermédio do seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, “vantagem indevida” de R$ 500 mil. O valor teria sido ofertado pelo empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS, investigado pela Operação Lava Jato.
A defesa do presidente Michel Temer argumenta que as provas contidas na denúncia não são concretas e que o presidente não cometeu nenhum ilício. Temer classificou a denúncia de "peça de ficção" e questionou a atuação de Janot.

Fonte: Agência Câmara