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terça-feira, 25 de julho de 2017

BRASIL

Prefeito de Tucuruí é baleado e 

morre em atentado no Pará

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Foto: Reprodução Site brasil247




O prefeito de Tucuruí, Jones William (PMDB-PA), foi morto em um atentado na tarde desta terça-feira (25). Segundo testemunhas, ele estava na estrada que liga a cidade ao aeroporto, vistoriando uma operação tapa-buraco, quando dois homens em uma moto o abordaram e o acertaram com vários tiros.

Enfermeiro de 42 anos, Jones William foi eleito prefeito em 2016 com 31.268 votos - 53,50% dos votos válidos. Investigado pelo Ministério Público Estadual por improbidade administrativa, Jones era suspeito de direcionar contratos e licitações para um empresário local. O processo tramita em sigilo.

De acordo com pessoas que estavam no local, o prefeito teria sido atingido com tiros no peito e na cabeça. Levado para o Hospital Regional, chegou a ser encaminhado para o centro cirúrgico, mas não resistiu. A prefeitura ainda não divulgou informações sobre o enterro. Uma equipe da Divisão de Homicídios da Polícia Civil foi deslocada de Belém para dar apoio nas investigações do caso.

Outros casos
Este foi o segundo caso de prefeito assassinado na região sudeste do Pará em dois meses. No dia 16 de maio Diego Kolling (PSD), prefeito da cidade de Breu Branco, que fica a 38 km de Tucuruí, foi morto enquanto andava de bicicleta na companhia de amigos em um trecho da rodovia PA-263, que liga Tucuruí a Goianésia do Pará.

Em janeiro de 2016 o prefeito de Goianésia do Pará, João Gomes da Silva (PR), o "Russo", foi morto a tiros enquanto estava dentro de um velório no centro da cidade, que fica a 98 km de Tucuruí. Ele tinha 62 anos e ocupava o cargo desde 2013.

Fonte: brasil247

 

sexta-feira, 21 de julho de 2017

POLÍTICA

Morre Marco Aurélio Garcia, pilar da política externa de Lula e do PT

Assessor especial das presidências petistas, de 76 anos, teve infarto fulminante nesta quinta


O ex-assessor da Presidência brasileiro, Marco Aurélio Garcia.
O ex-assessor da Presidência brasileiro, Marco Aurélio Garcia. AGÊNCIA BRASIL

quarta-feira, 19 de julho de 2017

SAÚDE DF

Apenas em 2017, gripe já causou a 

morte de 22 pessoas no Distrito 

Federal

Resultado de imagem para gripe df

Dados do Ministério da Saúde correspondem a óbitos pela síndrome respiratória aguda grave e se referem até 15 de julho  Imagem: Reprodução


Todo inverno a regra é a mesma: a temperatura abaixa e a circulação de vírus aumenta. A capital federal, segundo dados do Ministério da Saúde, registou, neste ano, 22 mortes por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) — uma complicação da gripe — e 334 infecções. No Brasil, são 14.180 contaminações e 1.726 óbitos. Os dados foram divulgados no fim da tarde de ontem, mas correspondem até 15 de julho. A friagem vem acompanhada do alerta de prevenção. A procura por atendimento nas emergências da rede pública aumentaram cerca de 40%.
Uma das preocupações da Secretaria de Saúde é a baixa adesão de grupos vulneráveis que não se vacinaram contra a doença. O DF atingiu a meta e imunizou 90,4% do público-alvo, de 687.155 pessoas. Ao todo, 92.602 que não faziam parte de nenhum grupo alvo tomaram a vacina. No balanço final da campanha, foram vacinadas 621.171 pessoas dos grupos prioritários. Entretanto, quatro parcelas prioritárias não chegaram ao índice. Mais de 65 mil crianças entre 6 meses e 4 anos deixaram de tomar as doses. Isso significa que 35,6% dessa população não está protegida. Essa faixa etária é a mais acometida com o mal.

O que deixa a situação mais confortável, porém, não descarta cuidados. É que o vírus H1N1 não contaminou nenhum paciente na cidade. Aqui, os micro-organismos que mais atacam são o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), o H3N2, o Metapneumovírus, o Adenovírus e o Influenza B. O VSR infectou uma gestante de 31 anos, que chegou a ser hospitalizada, mas, com tratamento, acabou curada.

Os números disponibilizados pelo Executivo local estão menos atualizados e diferem dos registrados pelo Ministério da Saúde. As informações mais recentes da Secretaria de Saúde correspondem até 25 de junho. A Vigilância Epidemiológica notificou 363 casos de SRAG e três mortes. Os pacientes viviam em Riacho Fundo, no Itapoã e em Samambaia. Sudoeste, Ceilândia e Taguatinga concentram as infecções.

Cuidados

O clima frio favorece a proliferação dos vírus e, com as temperaturas baixas, as pessoas ficam aglomeradas ou confinadas em ambientes fechados. Espirros e tosses favorecem a transmissão. “Nesta época, é preciso manter boa alimentação, hidratação adequada, uso de agasalhos e regras de higiene, como lavagem das mãos e evitar tocar boca e nariz”, explica Ricardo de Melo Martins, especialista em doenças pulmonares e infecções respiratórias da Universidade de Brasília (UnB). O médico destaca que é preciso estar atento a sinais como febre, mal-estar, fadiga e dores pelo corpo. “Logo no início dos sintomas, é preciso buscar ajuda médica”, completa.

Ninguém da Secretaria de Saúde quis comentar os dados. No Boletim Epidemiológico de Gripe, a pasta ressalta que o tratamento para a doença está disponível e que há unidades de vigilância sentinela nos hospitais. As autoridades sanitárias destacam, ainda, que a situação é normal e que monitora a situação. “Todos os casos internados em unidade terapia intensiva (UTI) devem ser notificados e coletadas amostras clínicas para identificação viral”, destaca o texto.

O boletim emitido pelo Ministério da Saúde destaca que as secretarias de Saúde devem disponibilizar aos hospitais públicos e privados o Protocolo de Tratamento de Influenza, sobretudo para os pacientes com fatores de risco, como outras doenças e divulgar à população as medidas preventivas. “(Os gestores devem) notificar e tratar todos os casos e óbitos suspeitos que atendam a definição de caso de SRAG, independentemente de coleta ou resultado laboratorial”, ressalta o documento.


Fonte: CB

terça-feira, 18 de julho de 2017

DF

MP e comissão na Câmara devem apurar morte de motorista da Caixa em cela


Motorista da Caixa morre em delegacia de Sobradinho e revolta família Foto: Arquivo Pessoal


A vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, deputada federal Erika Kokay (PT-DF), garante que o comitê acompanhará de perto o caso do motorista terceirizado da Caixa Econômica Federal, Luis Cláudio Rodrigues, encontrado morto na 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho), na última sexta-feira (14/7). A parlamentar adiantou que, além de acionar o Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, agendará um encontro com o secretário de Direitos Humanos, Johaness Eck, para tratar do assunto. Ela também realizará outra reunião com o Instituto Médico Legal (IML), para questionar o laudo preliminar apresentado.
“Luis Cláudio estava sob custódia do Estado quando morreu, por isso é responsabilidade do Estado. Vamos apurar com rigor e isenção o que aconteceu”, crava a deputada. Kokay frisa ainda que há muitos indícios de que o motorista não tenha cometido suicídio. “Há vários elementos nebulosos na versão apresentada, muitos pontos que não foram bem explicados e devem ser questionados”, ressalta. A parlamentar lembrou que é funcionária aposentada da Caixa Econômica Federal e entrará em contato com os familiares de Luis Cláudio para ajudá-los como puder.

Diferentemente da comissão federal, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar (CDDHCEDP) da Câmara Legislativa do DF prefere aguardar o resultado das investigações para entrar no caso. “Primeiro, é necessário que os fatos sejam apurados, não podemos nos antecipar”, disse o deputado distrital Wellington Luiz (PMDB), vice-presidente da Casa. “Um inquérito foi instaurado, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil está investigando a morte. Neste momentos, não vejo necessidade de a comissão entrar no assunto, ainda não fomos provocados para tratar do caso”, completou.

Ministério Público entrará na investigação


O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios também informou que irá instaurar procedimento administrativo para apuração do caso.

Fonte: CB


segunda-feira, 17 de julho de 2017

DF

Enterrado motorista da Caixa que morreu em delegacia do Distrito Federal

Luis Cláudio Rodrigues foi enterrado no cemitério de Sobradinho. O clima era de inconformidade. Ele era motorista de carreira da Caixa Econômica Federal  Foto:Arquivo pessoal



Dezenas de pessoas se reuniram na manhã deste domingo (16/7), no Cemitério de Sobradinho, para o velório e enterro do motorista terceirizado da Caixa Econômica Federal Luis Cláudio Rodrigues, 48 anos. Ele foi encontrado sem vida na 13° Delegacia de Polícia (Sobradinho) na última sexta-feira (14/7), após ter sido detido por dirigir embriagado e se envolver em um acidente de trânsito com um policial militar.



O velório, que contou com a presença do presidente da Caixa, Gilberto Occhi, teve início às 9h e o clima era de inconformidade. "A única certeza que eu tenho é que meu irmão jamais tiraria a vida dele", afirmou Marta Rodrigues. "Não tem como ele ter se matado", concordou Marcos Eustáquio, 48 anos, marido de Marta. 
Marcos segurava nas mãos uma camisa polo tamanho P, que pertencia ao cunhado, similar à que ele teria usado para cometer o suicídio. "A camisa é muito pequena e o tecido, grosso. Os policiais que levaram meu cunhado para a delegacia disseram que ele não estava nem conseguindo ficar em pé de tão bêbado. Como iria ter conseguido se matar com essa camisa? É impossível", completou.

Eduardo Feitoza, 38 anos, primo de Luis Cláudio, garante que a família entrará com um processo contra a Polícia Civil. "Só estamos aguardando os laudos periciais do IML e da SSP, para dar início à ação", diz. "Era para a lei seca estar salvando vidas e, não, ceifando. Meu primo foi levado para a delegacia por estar embriagado e, em menos de três horas, estava morto", protesta.
 
O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, estava presente no velório e afirmou que tinha uma relação muito próxima com Luis Cláudio. "Eu o via todos os dias. Ele me levava para o trabalho, para casa, para o aeroporto, para o médico, para todos os lugares. Flamenguista como eu, sempre conversava comigo sobre o time. Era como da família", disse o presidente. "Ele era muito bem-quisto por todos, uma pessoa dinâmica, proativa, disponível. É uma dor para a família e também para nós que o víamos diariamente", frisou.

Lembranças


O enterro começou às 10h30, com discursos do filho de Luis Cláudio, Vinícius Rodrigues, 29 anos, e de Marta. Vinícius disse que a família e os amigos sempre foram os maiores tesouros do pai e pediu que todos amassem mais seus pais. "Muitas vezes meu pai me ligava, mas sou muito frio. Não tenham vergonha de dizer que amam seus pais! Amem mais seus pais!", pediu emocionado.

Marta lembrou que o irmão gostava de celebrar a vida e, certa vez, teria dito que não gostaria que chorassem quando morresse, mas que tocassem uma música animada. "Vamos lembrar dele feliz, esbanjando felicidade", cravou. Assim, o corpo foi enterrado ao som da música favorita de Luis Cláudio, Push Push, da banda norte-americana Brick, enquanto as pessoas presentes acompanhavam com palmas.

Entenda o caso

Luis Cláudio Rodrigues, 48 anos, acabou detido por dirigir embriagado e bater no carro particular de um policial, por volta das 15h de sexta-feira (14/7). Segundo a Polícia Civil, o teste de bafômetro da vítima apontou 1,35 miligrama por litro de ar. A família chegou ao local por volta das 16h e, após o pagamento da fiança na 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho), o cunhado o encontrou sem vida dentro da cela.

Fonte: CB