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quarta-feira, 16 de junho de 2021

AstraZeneca anuncia que seu tratamento para a Covid-19 falhou

COVID-19

O tratamento com anticorpos pretendia prevenir e tratar a doença, mas não deu resultado como se esperava

AstraZeneca anuncia que seu tratamento para a Covid-19 falhou

Tânia Rêgo/Agência Brasil
AstraZeneca anuncia que seu tratamento para a Covid-19 falhou

O grupo farmacêutico AstraZeneca anunciou, nesta terça-feira (15), que seus estudos para um tratamento contra a Covid-19 não apresentou resultados positivos. O tratamento com anticorpos, denominado AZD7442, pretendia prevenir e tratar a doença, mas não se provou eficaz.

"O teste não alcançou o objetivo principal de prevenir os casos sintomáticos de covid-19 depois da exposição ao vírus", afirmou a AstraZeneca em um comunicado.

O estudo estava na fase 3 de desenvolvimento, o que significa que os testes clínicos em larga escala, para medir a segurança e eficácia, estavam sendo realizados.

1.121 participantes adultos, com mais de 18 anos, que não estavam vacinados contra a Covid-19, foram expostos a uma pessoa infectada durante os oito dias. O tratamento reduziu o risco de desenvolver Covid-19 com sintomas apenas em 33% dos participantes.

Os testes para avaliar o remédio em pacientes antes da exposição ao vírus e nas pessoas que desenvolveram formas graves continuam.

A pesquisa para o tratamento é financiada pelo governo dos Estados Unidos, que assinou acordos com a AstraZeneca para receber até 700 mil doses este ano.


quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Doria viaja a Brasília para tentar capitalizar vacina chinesa

 POLÍTICA

Governador vai visitar Congresso e Anvisa com secretário da Saúde e diretor do Instituto Butantã, parceiro da farmacêutica Sinovac

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em entrevista coletiva no Palácio dos BandeirantesFoto: Divulgação / Governo do Estado de SP / Estadão


No dia seguinte ao anúncio de que o Ministério da Saúde vai comprar 46 milhões de doses da vacina coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantã, o governador João Doria (PSDB) vai fazer um périplo em Brasília nesta quarta-feira, 21, na tentativa de capitalizar o que seus aliados consideram uma vitória política do tucano, que pretende concorrer ao Palácio do Planalto em 2022.

O governador vai circular pelo Congresso Nacional acompanhado pelo Secretário de Estado de Saúde Jean Gorinchteyn, o secretário especial do governo de São Paulo em Brasília, Antonio Imbassahy, e o diretor do Instituto Butantã, Dimas Covas. No período da tarde, Doria e sua comitiva estadual participam de uma reunião com o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres.

Segundo o Palácio dos Bandeirantes, a expectativa é que a aquisição das vacinas ocorra até o final do ano, após o imunizante obter o registro da Anvisa, e que a vacinação tenha início já em janeiro. O ministério informou que investirá R$ 1,9 bilhão na compra. O recurso extra será liberado por meio de medida provisória.

A decisão encerra especulações que indicavam que poderia haver uma resistência do governo federal em adquirir as doses da vacina por causa de divergências entre Doria e o presidente Jair Bolsonaro. Possíveis adversários em 2022, o governador e o presidente adotaram, porém, discursos diferentes sobre a obrigatoriedade da vacinação. Doria é à favor e Bolsonaro contra.

No embate com Doria, Bolsonaro tem dito que a vacina tem que ter "comprovação científica" e criticado a China.

O governo federal tem apostado na vacina desenvolvida pela universidade de Oxford. Assim como a chinesa, essa inglesa também está na fase 3 de testes, em que há uma vacinação em massa de voluntários.


FONTE: UOL/Pedro Venceslau

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Campanha contra sarampo: apenas 21% das crianças foram vacinadas no DF

SAÚDE DF

Meta é imunizar mais de 150 mil crianças na capital federal até 31 de agosto. Neste sábado, 104 postos estarão abertos para dia de mobilização nacional contra sarampo e poliomielite.

Vacina contra sarampo (Foto: Cristine Rochol/PMPA)
Somente 21% do público-alvo da campanha de vacinação contra a poliomelite e o sarampo foi imunizado no Distrito Federal até esta sexta-feira (17). A meta é vacinar 152.277 de crianças entre 1 e 5 anos até 31 de agosto.
A campanha começou no dia 6 de agosto, e a Secretaria de Saúde do DF ainda não tem informações sobre o motivo da baixa procura. Apenas 33.859 crianças receberam a vacina contra o sarampo. Contra a poliomielite, o número foi um pouco maior – 33.962 doses foram aplicadas.
Neste sábado (18), 104 salas de vacinação na capital estarão abertas, das 8h às 17h, para o Dia D de mobilização nacional.
De acordo com a secretaria, ao longo do mês, 120 postos estarão abertos. A lista com os endereços pode ser conferida no site da pasta.
A mobilização tem por objetivos:
  • Vacinar quem nunca tomou a vacina;
  • Completar todo o esquema de vacinação de quem não tomou todas as vacinas;
  • Dar uma dose de reforço para quem já se vacinou completamente (ou seja, tomou todas as doses necessárias à proteção).
A pasta apontou que o último caso de sarampo registrado no DF ocorreu em 2013 e foi diagnosticado em um viajante, ou seja, a pessoa não foi contaminada em Brasília. Não há registro de casos de poliomielite no Brasil nos últimos 30 anos.
Já no país, os casos de sarampo preocupam. Somente neste ano, foram confirmados 822 casos. Em relação à paralisia infantil, trata-se de uma precaução, porque 312 cidades estão abaixo da meta preconizada para o controle da doença, e um caso foi registrado na Venezuela em junho.
Dia 'D' de vacinação contra pólio e sarampo será neste sábado (Foto: Prefeitura de Jundiaí/Divulgação)Dia 'D' de vacinação contra pólio e sarampo será neste sábado (Foto: Prefeitura de Jundiaí/Divulgação)Dia 'D' de vacinação contra pólio e sarampo será neste sábado (Foto: Prefeitura de Jundiaí/Divulgação)

Quem deve ser vacinado?

  • Contra a poliomelite: crianças de 1 até 5 anos independentemente de quantas doses já tomou. Em casos de nenhuma dose, será aplicada a Vacina Inativada Poliomielite. Em caso de uma ou mais doses, será aplicada a Vacina Oral Poliomielite, a famosa "gotinha".
  • Contra o sarampo: crianças de 1 até 5 anos independentemente de quantas doses já tomou.
  • Não devem ser vacinadas: crianças de 1 até 5 anos que tenham sido vacinadas nos últimos 30 dias.

Vacinação

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o UNICEF, após uma queda em 2016, os casos registrados de sarampo e poliomielite aumentaram em todo o mundo no ano passado. Como são doenças transmissíveis, que têm na vacina sua forma de prevenção, a baixa cobertura vacinal em alguns países contribuiu para a alta.
Entenda o que é sarampo, quais os sintomas, como é o tratamento e quem deve se vacinar (Foto: Infografia: Karina Almeida/G1)Entenda o que é sarampo, quais os sintomas, como é o tratamento e quem deve se vacinar (Foto: Infografia: Karina Almeida/G1)Entenda o que é sarampo, quais os sintomas, como é o tratamento e quem deve se vacinar (Foto: Infografia: Karina Almeida/G1)
O sarampo é transmitido por secreções por meio da fala, tosse ou espirro. Os principais sintomas são febre alta, dor de garganta, coriza e irritação nos olhos
A poliomielite é uma doença viral que se transmite através de alimentos e água contaminados. Os sintomas iniciais incluem febre, fadiga, dor de cabeça, vômitos, rigidez no pescoço e dor nos membros.
No caminho inverso ao aumento no número de casos, a meta de vacinação vem caindo. No Brasil, a vacinação contra a paralisia infantil alcançou apenas 77% do público alvo em 2017. A vacina Tetra Viral, que previne o sarampo, caxumba, rubeóla e varicela, teve números ainda piores: 70,69% das crianças foram imunizadas em 2017.

FONTE: G1 DF

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

SAÚDE

Baixa vacinação pode disseminar febre amarela no Brasil, diz OMS

Organização aponta que o fato de muitas pessoas não estarem vacinadas representa um risco de uma mudança no padrão de transmissão da doença

Genebra – A campanha de vacinação de ampla escala que será realizada no Brasil para frear a febre amarela será um “desafio significativo”.

O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que, em um informe publicado nesta segunda-feira, 22, aponta que o fato de muitas pessoas não estarem vacinadas representa um risco de uma mudança no padrão de transmissão da doença.
A OMS, que nas últimas semanas mostrou preocupação com a situação no Brasil, indicou que as medidas adotadas pelo governo de fato conseguiram impedir que o atual surto fosse de maior escala do que os anteriores.
Ainda assim, o grande número de pessoas não vacinadas que vivem em áreas com ecossistema favorável à transmissão do vírus representa um elevado risco de uma mudança no padrão da transmissão atual.
“Espera-se que a decisão das autoridades brasileiras de conduzir a vacinação em massa possa limitar efetivamente a transmissão da febre amarela”, declarou a OMS. Mas a entidade aponta para a dimensão operacional que a iniciativa exigirá.
“É importante notar que, diante da escola e dimensão, essa campanha de vacinação em massa provavelmente seja caracterizada por desafios logísticos significativos”, alertou.
Na semana passada, postos de saúde ficaram sem a vacina e certos locais tiveram o policiamento reforçado. Em alguns pontos, a fila chegava a nove horas.
A preocupação com a operação não ocorre por acaso. O jornal O Estado de S. Paulo revelou com exclusividade que, desde a semana passada, a OMS pediu a realização de uma reunião por semana com o governo brasileiro para conseguir acompanhar o que está sendo feito no País. Nesta próxima quarta-feira, 24, o encontro terá como um de seus principais temas a operação da campanha de vacinação.
“No início de janeiro de 2018, para reduzir o risco de um maior surto de febre amarela, o Ministério da Saúde anunciou planos para realizar campanhas massivas de vacinação, o que incluiria vacinas padrões e fracionadas”, disse a OMC.
“As campanhas ocorrerão em São Paulo e no Rio, a partir do dia 25 de janeiro até 17 de fevereiro e, na Bahia, entre 19 de fevereiro e 3 de março”, explicou.
“A meta é a de vacinar 21,8 milhões de pessoas em 77 municípios que vivem nesses três Estados”, apontou.
O governo indicou que quer a ajuda da OMS e de sua agência regional – até para receber 20 milhões de seringas.
Mas Brasília, Washington e Genebra ainda negociam outras formas de cooperação. O governo, por exemplo, não descartou à OMS a realização de uma segunda fase da campanha.
De acordo com a entidade, o número de casos da doença em animais desde julho de 2017 “continuam sendo uma preocupação, especialmente perto de áreas urbanas de grandes cidades, como São Paulo, e em municípios que eram considerados fora da área de risco”.

Recomendação

Nesta segunda-feira, a OMS voltou a recomendar que turistas estrangeiros sejam vacinados antes de visitar São Paulo.
Isso, segundo a entidade, ocorre depois do registro de um caso de um holandês que esteve em Mairiporã, na região metropolitana.
Agora, a OMS pede que os governos “disseminem a recomendação” a seus cidadãos antes que viajem ao Brasil.
Desde setembro de 2017, quando a doença foi confirmada em São Paulo, a OMS aponta como autoridades nacionais intensificaram campanhas de vacinação.
Além disso, autoridades municipais e estaduais têm fortalecido serviços de saúde para administrar os casos.

FONTE: EXAME.COM

terça-feira, 31 de outubro de 2017

BRASIL

Febre amarela: Postos de saúde da Zona Norte de SP terão atendimento no feriado

Segundo a Prefeitura, 37 UBS que integram a campanha vão funcionar em esquema especial entre esta quinta (2) e domingo (5); 465,5 mil pessoas já foram vacinadas.

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FOTO: DIVULGAÇÃO

Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Zona Norte de São Paulo irão funcionar em esquema especial entre esta quinta-feira (2) e domingo (5). S
egundo a Secretaria Municipal de Saúde, 37 postos ficarão abertos das 8h às 14h nesta quinta-feira (2) e no domingo (5). Na sexta-feira (3) e no sábado (4), o atendimento ocorrerá das 8h às 17h. A partir de segunda-feira (6), as unidades retomam o atendimento normal, das 7 às 19 horas.

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A VACINAÇÃO 
Ainda de acordo com a pasta, a ação preventiva aplicou 465.575 doses da vacina até esta terça-feira (31). A meta neste início de campanha é vacinar 500 mil moradores da região do entorno dos parques do Horto, Cantareira e Anhanguera.
A ação preventiva teve início em 21 de outubro após um macaco do tipo Bugio ter sido encontrado morto no Parque do Horto, e os exames laboratoriais das amostras do primata terem confirmado a presença do vírus da doença. Até o momento, foram confirmadas três mortes de macaco por febre amarela no município. 15 Parques foram fechados por tempo indeterminado como medida preventiva.
A gestão municipal afirma que os casos confirmados são de febre amarela silvestre, que é transmitida através da picada dos mosquitos Haemagogus e Sabethes, comuns em área de matas e vegetações à beira dos rios. A proliferação urbana da doença tem como vetor o Aedes aegypti, e não é registrado desse tipo de transmissão no Brasil desde 1942.
Com a confirmação para febre amarela em um sagui encontrado morto no Parque Anhanguera, as ações nesta região foram ampliadas para outros distritos, como Perus e Jaraguá, concomitantemente às do entorno dos parques do Horto Florestal e Parque Estadual da Cantareira.
A vacinação contra a febre amarela na Zona Norte seguirá até que todo o público-alvo esteja imunizado e as ações de rotina seguirão nas unidades que normalmente já realizam vacinação para a febre amarela.

G1 SP

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

SAÚDE

Ministério da Saúde amplia vacinação contra HPV para adultos até 26 anos

SAO PAULO, SP, 10/03/2014 BRASIL 15:26:44 meninas com idade de 11 a 13 anos sendo a vacinadas contra o HPV na Casa do Adolescente, em Pinheiros. Mariana Dragone, toma a vacina de hpv. Foto: Robson Ventura/ Folhapress. EMBARGADA PARA VEICULOS ONLINE *** UOL E FOLHA.COM E FOLHAPRESS CONSULTAR FOTOGRAFIA DO AGORA *** FONES 32242169 3224 3342 ***
Menina sendo a vacinada contra HPV na Casa do Adolescente, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo Robson Ventura - 10.mar.2014/Folhapress

O Ministério da Saúde irá ampliar, temporariamente, a indicação da vacina contra o HPV para mulheres e homens de até 26 anos. A medida, porém, vale apenas para os municípios com estoques de doses a vencer até setembro deste ano.A mudança passa a valer a partir desta sexta-feira (18), quando a medida será anunciada oficialmente.Até então, a vacina era indicada apenas para meninos de 11 a 14 anos, meninas de 9 a 14 anos, pessoas com HIV e Aids de 9 a 26 anos e pacientes transplantados e oncológicos.A ampliação ocorre diante das baixas coberturas de vacinação e da proximidade do vencimento de doses já distribuídas aos Estados e municípios, o que traz o risco de perda de vacinas.A decisão foi tomada nesta quinta-feira (17) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, em reunião com secretários estaduais e municipais.Questionado, o Ministério da Saúde não soube informar quantas doses estarão disponíveis e quais os municípios onde ainda há estoques. Pessoas que quiserem se vacinar podem verificar a disponibilidade nas unidades de saúde.Em junho, no entanto, ao anunciar outra ampliação do público-alvo, a pasta informou que havia 467 mil doses a vencer até o fim deste ano, sendo 233 mil até setembro.Com o término destes estoques, a vacina volta a ser direcionada apenas ao público-alvo anterior.Em geral, as doses da vacina contra o HPV têm validade de três anos. Desde 2014, quando a vacina contra o HPV foi incorporada ao SUS, já foram distribuídas aos Estados 26,4 milhões de doses.

ESQUEMÃO

 esquema de vacinação também muda para quem estiver dentro do novo grupo ao qual a vacina é indicada.Para a faixa etária de 15 a 26 anos, a orientação do Ministério da Saúde é o esquema vacinal com três doses, com intervalo de zero, dois e seis meses. Segundo o ministério, apesar de ser uma medida temporária para evitar o desperdício de vacinas, quem receber as doses terá as demais subsequentes garantidas no SUS.Já o público para quem a vacina já era indicada continuará recebendo as vacinas em duas doses, com seis meses de intervalo.Desde o início da aplicação da vacina, em 2014, já foram aplicadas 18 milhões de doses em meninas de 9 a 15 anos (a vacina é indicada para meninas de 9 a 14, mas pode ser ofertada também àquelas com 15 anos e que receberam a primeira dose). A taxa de cobertura na primeira dose entre as meninas é de 74,7% do público-alvo. Já na segunda, de 47%.Também foram vacinados 853 mil meninos de 12 a 13 anos entre janeiro e junho deste ano, o que corresponde a 23,6% do público-alvo. Em junho, a vacina foi ampliada também para meninos de 11 a 14 anos.

 

O ministério atribui os baixos índices de cobertura contra o HPV à dificuldade em atrair os adolescentes às unidades de saúde e a uma resistência desse grupo às vacinas. A pasta planeja retomar a parceria com as escolas para tentar aumentar os índices.A vacina contra o HPV é a principal forma de prevenção contra o câncer de colo de útero, quarta maior causa de morte entre as mulheres no Brasil. Nos homens protege contra os cânceres de pênis, orofaringe e ânus. Além disso, previne mais de 98% das verrugas genitais.

 

FOLHA DE  S. PAULO

quarta-feira, 19 de julho de 2017

SAÚDE DF

Apenas em 2017, gripe já causou a 

morte de 22 pessoas no Distrito 

Federal

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Dados do Ministério da Saúde correspondem a óbitos pela síndrome respiratória aguda grave e se referem até 15 de julho  Imagem: Reprodução


Todo inverno a regra é a mesma: a temperatura abaixa e a circulação de vírus aumenta. A capital federal, segundo dados do Ministério da Saúde, registou, neste ano, 22 mortes por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) — uma complicação da gripe — e 334 infecções. No Brasil, são 14.180 contaminações e 1.726 óbitos. Os dados foram divulgados no fim da tarde de ontem, mas correspondem até 15 de julho. A friagem vem acompanhada do alerta de prevenção. A procura por atendimento nas emergências da rede pública aumentaram cerca de 40%.
Uma das preocupações da Secretaria de Saúde é a baixa adesão de grupos vulneráveis que não se vacinaram contra a doença. O DF atingiu a meta e imunizou 90,4% do público-alvo, de 687.155 pessoas. Ao todo, 92.602 que não faziam parte de nenhum grupo alvo tomaram a vacina. No balanço final da campanha, foram vacinadas 621.171 pessoas dos grupos prioritários. Entretanto, quatro parcelas prioritárias não chegaram ao índice. Mais de 65 mil crianças entre 6 meses e 4 anos deixaram de tomar as doses. Isso significa que 35,6% dessa população não está protegida. Essa faixa etária é a mais acometida com o mal.

O que deixa a situação mais confortável, porém, não descarta cuidados. É que o vírus H1N1 não contaminou nenhum paciente na cidade. Aqui, os micro-organismos que mais atacam são o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), o H3N2, o Metapneumovírus, o Adenovírus e o Influenza B. O VSR infectou uma gestante de 31 anos, que chegou a ser hospitalizada, mas, com tratamento, acabou curada.

Os números disponibilizados pelo Executivo local estão menos atualizados e diferem dos registrados pelo Ministério da Saúde. As informações mais recentes da Secretaria de Saúde correspondem até 25 de junho. A Vigilância Epidemiológica notificou 363 casos de SRAG e três mortes. Os pacientes viviam em Riacho Fundo, no Itapoã e em Samambaia. Sudoeste, Ceilândia e Taguatinga concentram as infecções.

Cuidados

O clima frio favorece a proliferação dos vírus e, com as temperaturas baixas, as pessoas ficam aglomeradas ou confinadas em ambientes fechados. Espirros e tosses favorecem a transmissão. “Nesta época, é preciso manter boa alimentação, hidratação adequada, uso de agasalhos e regras de higiene, como lavagem das mãos e evitar tocar boca e nariz”, explica Ricardo de Melo Martins, especialista em doenças pulmonares e infecções respiratórias da Universidade de Brasília (UnB). O médico destaca que é preciso estar atento a sinais como febre, mal-estar, fadiga e dores pelo corpo. “Logo no início dos sintomas, é preciso buscar ajuda médica”, completa.

Ninguém da Secretaria de Saúde quis comentar os dados. No Boletim Epidemiológico de Gripe, a pasta ressalta que o tratamento para a doença está disponível e que há unidades de vigilância sentinela nos hospitais. As autoridades sanitárias destacam, ainda, que a situação é normal e que monitora a situação. “Todos os casos internados em unidade terapia intensiva (UTI) devem ser notificados e coletadas amostras clínicas para identificação viral”, destaca o texto.

O boletim emitido pelo Ministério da Saúde destaca que as secretarias de Saúde devem disponibilizar aos hospitais públicos e privados o Protocolo de Tratamento de Influenza, sobretudo para os pacientes com fatores de risco, como outras doenças e divulgar à população as medidas preventivas. “(Os gestores devem) notificar e tratar todos os casos e óbitos suspeitos que atendam a definição de caso de SRAG, independentemente de coleta ou resultado laboratorial”, ressalta o documento.


Fonte: CB

PREVENÇÃO

VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA 

PARA CRIANÇAS E GESTANTES 

ENCERRA NESTA SEXTA-FEIRA





A Campanha de Vacinação contra a influenza para crianças e gestantes continua até sexta-feira, 21. Até o momento em Goiânia, cerca de 14 mil das 85.559 crianças dos grupos de risco não receberam a vacina. Das gestantes, aproximadamente 2.365 não foram imunizadas. Estes grupos apresentam riscos consideráveis de complicações com a influenza.
O superintendente de Vigilância em Saúde, Robson Azevedo, explica que essa etapa da campanha é destinada somente às crianças, de seis meses a menores de cinco anos e gestantes, por isso, não haverá liberação de vacinas para os demais grupos de risco ou para a população geral. “A SMS conta com estoque suficiente para imunizar esses grupos”, pontua Azevedo.
É importante lembrar aos pais e responsáveis que, as crianças que receberam pela primeira vez na vida a vacina contra a influenza, precisam de uma segunda dose 30 dias após a primeira. Diante da demora dos pais em procurar as unidades e com a prorrogação da campanha para este público até julho, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia não pode assegurar que essa segunda dose após o prazo da campanha.
Cmeis
Com o intuito de aumentar a cobertura vacinal contra Influenza em crianças de 6 meses a menores de 5 anos, a Secretaria Municipal de Saúde realizou entre os dias 05 a 29 de junho vacinação nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) da capital. Um total 3.884 crianças, de 6 meses a menores de 5 anos foram imunizadas durante a ação.
Antes da vacinação realizada nos Cmeis de Goiânia a cobertura da vacina contra Influenza para crianças nesta faixa etária era de 73% e, após a ação, aumentou para 78,33%, totalizando 67.020 de meninos e meninas imunizados contra Influenza. A vacina contra a influenza para crianças e gestantes pode ser encontrada em 63 salas de vacinas distribuídas entre todas as regiões da Capital.
As informações são da SMS