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quinta-feira, 5 de março de 2020

Confirmação de coronavírus no DF aguarda contraprova

SAÚDE DF

Amostras serão analisadas em São Paulo, no Instituto Adolfo Lutz, segundo norma do Ministério da Saúde

Paciente será transferida para o Hospital Regional da Asa Norte (Hran), uma das unidades de referência no tratamento da doença no DF | Foto: Matheus Oliveira / Arquivo Secretaria de Saúde
Secretaria de Saúde do Distrito Federal aguarda contraprova para confirmar diagnóstico do primeiro caso de infecção por coronavírus na capital. Uma paciente de 52 anos teve primeiro resultado indicado como positivo em um laboratório particular da capital. Para confirmação, amostras clínicas serão analisadas em São Paulo, no Instituto Adolfo Lutz, como prevê o Ministério da Saúde (MS). Ela será transferida ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran).
Recentemente, a paciente esteve no Reino Unido e na Suíça. Ela começou a apresentar os sintomas em 26/02 e deu entrada no pronto-socorro de uma unidade particular na quarta-feira (4) com sintomas de febre, tosse e secreções. Ela está em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e foi solicitada remoção ao Hran porque o hospital particular informou que não está preparado para atuar no caso. A unidade pública é uma das unidades de referência para tratamento da doença no DF. Lá, será realizado o protocolo clínico indicado para esses casos, com procedimentos de controle de infecção necessários.
“Não há motivo para reação exacerbada. Tratamos o caso como importado e não há transmissão local no DF”Eduardo Hage, infectologista da Secretaria de Saúde
Infectologista da Secretaria de Saúde, Eduardo Hage conta que após a notificação do resultado preliminar positivo, a pasta deu início ao protocolo de busca de pessoas com quem a paciente teve contato, seja durante a viagem, seja na chegada ao país. Ela teve contato direto com dois familiares, que receberam recomendação de isolamento domiciliar. A lista de passageiros que compartilharam os voos foi solicitada à Anvisa. “Todos serão monitorados, acompanhados e, quando necessário, terão amostras colhidas e analisadas”, explica.
A notícia não é motivo para pânico, garante o infectologista. “Não há motivo para reação exacerbada. Tratamos o caso como importado e não há transmissão local no DF”, ressalta Eduardo Hage. A recomendação de prevenção é manter e fortalecer questões de higiene, com lavagem frequente das mãos com material adequado (água e sabão ou álcool gel) e manter a chamada etiqueta respiratória – com cuidados para conter o espirro –, especialmente em épocas sazonais de gripes. De acordo com o médico não há diferença na atuação clínica do coronavírus dos outros casos sazonais de influenza.
A contraprova não será realizada no Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) porque a unidade ainda não recebeu os insumos necessários, distribuídos nos últimos dias pelo MS, para habilitação e capacitação da unidade para que exames sejam feitos na capital. A previsão é que o resultado do exame em São Paulo saia em até três dias.
Osnei Okumoto (ao centro) conduz coletiva com gestores e especialistas do setor no Palácio do Buriti | Foto: Renato Araújo / Agência Brasília
As informações foram fornecidos em coletiva de imprensa concedida na noite desta quinta-feira (5) no Salão Nobre do Palácio do Buriti. Participaram do pronunciamento o secretário de Saúde, Osnei Okumoto; o secretário adjunto de Saúde, Ricardo Tavares; o presidente do Instituto de Gestão de Saúde do DF (Iges-DF), Francisco Araújo; e o chefe da Casa Civil, Valdetário Monteiro.

Articulação

Desde 29 de fevereiro o DF está em situação de emergência no âmbito da saúde pública, em razão do risco de pandemia do coronavírus. A medida permite alinhar ações de enfrentamento da doença por 180 dias. A capital segue as recomendações do Ministério da Saúde e monitora a situação, diariamente, por meio do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs-DF).
Foi criado um Plano de Contingência que sistematiza ações e procedimentos de resposta. O texto pode ser alterado conforme mudanças na situação da doença na capital, que é monitorada periodicamente. Na capital, a rede pública está preparada para atender pacientes infectados pelo coronavírus.
O Hospital Regional da Asa Norte (Hran), unidade habilitada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a possível ocorrência do vírus, está com um andar isolado exclusivamente para atendimento. O Hospital de Base dispõe de metade de um andar disponível para o mesmo tipo de situação.
Assista à íntegra da coletiva:

Entenda

O coronavírus (Covid-19) é um vírus que causa doença respiratória com sintomas semelhantes a um resfriado (febre, tosse, dificuldade em respirar), podendo também causar pneumonia. As investigações sobre as formas de transmissão ainda estão em andamento, mas sabe-se que a disseminação ocorre de pessoa para pessoa, por gotículas respiratórias ou contato direto. Ele tem transmissão menos intensa que o vírus da gripe, sendo menor o risco de circulação mundial intensa.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem oito casos confirmados de coronavírus. Até agora, são 6 casos em São Paulo, sendo dois deles relacionados com o primeiro caso confirmado do estado. Os outros casos estão no Rio de Janeiro e Espírito Santo. A conformação do caso do DF depende de contraprova.

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Vírus da febre amarela é detectado em urina cerca de um mês após contaminação

CIÊNCIAS
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FOTO: REPRODUÇÃO GOOGLE IMAGEM

Uma pesquisa conduzida pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP) conseguiu detectar o vírus da febre amarela na urina e sêmen de um paciente cerca de um mês após a contaminação. A descoberta foi publicada na revista Emerging Infectious Diseases, do Centro para Controle e Prevenção de Doenças, agência de proteção à saúde dos Estados Unidos. O estudo contou ainda com a colaboração dos institutos Butantan, de Infectologia Emílio Ribas e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Segundo o artigo, a detecção a partir da urina é uma nova ferramenta para os diagnósticos, reduzindo a quantidade de resultados falsos negativos. Para o coordenador do projeto, o professor da USP Paolo Zanotto, o método também é interessante por ser menos invasivo do que os exames de sangue, método tradicional de diagnóstico da doença.
Logo após a publicação do estudo, segundo Zanoto, a novidade começou a ser usada em algumas unidades de saúde de São Paulo. “Várias unidades aqui em São Paulo já estão usando a urina para a confirmação de infecção. É interessante porque, como você tem esse vírus na urina mais tempo, é uma outra ferramenta muito útil”, enfatizou.
O paciente, um homem de 65 anos, esteve em Januária (MG) em 28 de dezembro de 2016, e em uma área rural do estado de São Paulo em 3 de janeiro de 2017. No dia 6 de janeiro apresentou os primeiros sintomas de febre amarela: febre, dores no corpo e náusea. No dia 16 de janeiro, quando ele já estava convalescendo, depois de ter perdido 4 quilos em oito dias, os exames de sangue deram resultado negativo para a presença do vírus. Porém, o diagnóstico por meio da urina indicou a presença genética do vírus nessa oportunidade e ainda no dia 27 daquele mês.
Surpresa
A nova possibilidade de diagnóstico é surpreendente, de acordo com Zanotto, uma vez que a febre amarela tem sido alvo de intensas pesquisas há muito tempo. “O vírus da febre amarela é estudado há mais de 100 anos em detalhes e esse é um vaso que estava no meio da sala e a gente nunca tinha visto”, ressaltou.
Agora, a descoberta está servindo de base, segundo o pesquisador, para estudos mais aprofundados sobre o tema, na medida em que o país tenta lidar com um novo surto da doença. “Vários grupos de vigilância, mesmo grupos que estão envolvidos no atendimento a pacientes, incorporaram essa técnica. Então, vários grupos vão tabular resultados e, daqui a pouco, a gente começa a ver as publicações e a importância disso”, disse.
O último balanço divulgado nesta quarta-feira (7) pelo Ministério da Saúde aponta para 353 casos da doença em todo o país, com 98 mortes, entre 1º de julho de 2017 e 6 de fevereiro deste ano. Até o momento, não foi identificada transmissão da febre amarela na área urbana. Entretanto, um caso ocorrido em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, está sob investigação.
Zanotto ressaltou que, apesar de não existirem evidências de contaminação em áreas urbanas, essa é uma possibilidade que deve ser monitorada. “O risco de um surto urbano existe, até porque ele já aconteceu aqui antes”, alertou. Desde 1942, todos os casos de transmissão da doença ocorreram em área de mata.

Fonte: Jornal do Brasil

sábado, 13 de janeiro de 2018

DF

Casos de dengue caíram no Distrito Federal em 2018

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FOTO: DIVULGAÇÃO



Nos primeiros seis dias do ano, o Distrito Federal registrou nove suspeitas de dengue. Três delas em Planaltina, além de duas em Samambaia, uma no Riacho Fundo I, uma em Sobradinho e uma em Taguatinga. Todas as ocorrências foram em moradores da cidade.

O número é 78% menor que no mesmo período do ano passado, quando foram 41 casos prováveis.

Os dados foram divulgados pela Secretaria de Saúde, que informou que não foram registradas mortes por dengue na cidade nesse início de ano.

Já a chikungunya e o zika vírus, doenças que também são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti não tiveram casos prováveis até 6 de janeiro.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

terça-feira, 15 de agosto de 2017

BRASIL



Zika custou 4,6 bilhões de dólares ao Brasil nos últimos dois anos, diz ONU

Custo do tratamento de cada criança com anomalias associadas ao zika pode chegar a US$ 890 mil, avaliou a ONU e o Ministério da Saúde (Foto: AP Photo/Felipe Dana)



Entre 2015 a 2017, o zika custou ao Brasil US$ 4,6 bilhões, o que representa 0,09% do PIB. Já a longo prazo, o custo das anomalias associadas ao vírus poderá chegar a US$ 10 bilhões. Os dados são do primeiro relatório sobre a avaliação socioeconômica do zika lançado em Brasília nesta terça-feira (15).
A ONU aponta que o custo do tratamento de cada criança com microcefalia associada ao zika ao longo da vida pode chegar a US$ 890 mil. Até o momento, 48 países confirmaram casos do vírus. O maior número de infecções nos países foi registrado durante o ano de 2016. Neste ano, houve queda.
Ainda, a estimativa das Nações Unidas é que o impacto socioeconômico da doença na América Latina e Caribe chegue a R$ 18 bilhões de dólares – aproximadamente R$ 56 bilhões.
“O zika se assemelha à mobilização durante a epidemia de ebola na África. Tivemos uma geração de crianças infectadas”, afirma João Paulo Toledo, diretor da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
Representante da Organização Panamericana de Saúde, Joaquin Molina explica que o Brasil se articulou para identificar a síndrome e ainda será importante para a busca de respostas.
“O Brasil é hoje e vai ser possivelmente o país mais importante para ajudar a responder as perguntas que ainda temos”, disse Molina.


O relatório, elaborado pelas Organização das Nações Unidas e pelo Ministério da Saúde, analisou o impacto causado pela doença no Brasil, Colômbia e Suriname desde 2015, quando o vírus zika começou a se espalhar.
Preparado por especialistas, pesquisadores, organizações de saúde e universidades internacionais, os valores foram calculados com base em avaliação de impacto do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV).

BEM ESTAR

terça-feira, 8 de agosto de 2017

SAÚDE



Labirintite é uma doença rara

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Professor Octávio Pontes Neto afirma que a tontura comumente tratada como labirintite pode não ser

Nesta semana, o professor Octávio Pontes Neto fala sobre o diagnóstico de labirintite para tontura e vertigem. Ele explica que a principal causa para esses sintomas é a Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB), que são pequenas pedras que estão no canal semicircular (no ouvido).
Nestes casos, fazem parte do tratamento manobras de reposicionamento que o médico realiza para que essas pedras voltem para o lugar correto. Ele esclarece que muitos casos diagnosticados como labirintite não estão corretos. Essa doença é rara; trata-se de uma inflamação no labirinto do ouvido interno que normalmente é característica de quadros graves. Ouça acima, na íntegra, o comentário de Octávio Pontes Neto.

JORNAL DA USP

domingo, 6 de agosto de 2017

SAÚDE

Cultura do machismo prejudica prevenção do câncer de próstata


Pesquisa feita com homens de 40 anos ou mais revela que 27% nunca fez exame de toque, que indica câncer de próstata


Pesquisa realizada pelo Datafolha com homens de 40 anos ou mais e que nos últimos três meses frequentaram estádios de futebol aponta que eles se preocupam com a saúde, mas deixam que estigmas como o preconceito e o machismo interfiram na prevenção do câncer de próstata.
Os dados foram coletados em sete capitais com maior incidência da doença: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Recife e Salvador, onde 110 homens foram entrevistados.
A pesquisa, feita entre os dias 28 de junho e 2 de julho, aponta que 34% dos entrevistados não fazem o acompanhamento recomendado pelo urologista e 27% nunca fez o exame de toque, e que 77% declararam que cuidaram bem de sua saúde ao longo da vida.
A nota média de cuidado, de zero a dez, ficou em 7,2. Não foram observadas diferenças significativas por variáveis de renda, escolaridade e idade. Ao analisar os dados, o médico Alfredo Canalini, diretor da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), avaliou que o brasileiro tem tomado mais consciência sobre a doença, “porém, peca ao cair no medo de como será visto por amigos e parentes ao se submeter ao exame do toque”.
“Ou até mesmo por pensamento dele. Tem homem que não quer de jeito algum fazer o exame, prefere morrer. Esse tipo de pensamento é prejudicial não só para a pessoa e a família, mas também para o governo, pois o tratamento é um custo muito alto”, observou.
iBAHIA

segunda-feira, 31 de julho de 2017

FAMOSOS

Com 1% de chance de vencer o câncer, Marcelo Rezende desabafa

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Apresentador se encontra afastado da TV (Foto: Reprodução/ Montagem)

Considerado por uma legião de telespectadores como um dos mais importantes jornalista do país dos últimos tempos, Marcelo Rezende [VIDEO], que comanda o telejornal investigativo 'Cidade Alerta', na RecordTV, encontra-se atualmente afastado de suas atividades na emissora do bispo Edir Macedo, devido a descoberta de um tumor maligno em seu pâncreas.

Aos 65 anos de idade, Marcelo foi diagnosticado com um avançado câncer no pâncreas e, em menos de um mês, recebeu a triste informação de que a doença havia tomado também parte significativa de seu fígado. Iniciando imediatamente após a descoberta a quimioterapia, Marcelo se submeteu apenas a três sessões, mas abandonou o tratamento para aderir por conta própria um método alternativo com base em uma dieta rica em proteínas e isenta de açúcares.
A decisão de abandonar o tratamento clínico, que muito surpreendeu seus milhões de fãs, foi amplamente criticada por especialistas que defendem o tratamento quimioterápico para pacientes diagnosticados com câncer. A decisão de Marcelo foi anunciada dias após o ex-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, doutor Ney Cavalcanti de Albuquerque, revelar durante sua participação no programa 'Rádio Jornal' que o câncer diagnosticado no jornalista é um dos tipos mais devastadores da doença e que embora o paciente se submeta ao tratamento clínico, sua chance de cura é de apenas 1%.

Alegando que a quimioterapia mais parecia que iria tirar sua vida, Marcelo deixou de comparecer às consultas médicas e busca na religião e na alimentação sua cura para o câncer. Mostrando-se um homem muito devoto a Deus, por inúmeras vezes Rezende citou textos sagrados e compartilhou com o público palavras de ânimo e esperança.

Mantendo uma relação bastante amistosa e próxima aos seus fãs, Marcelo, que sempre foi adepto às inovações tecnológicas, constantemente se volta ao público através de suas redes sociais. Na último dia 26 de julho, o jornalista utilizou sua conta no Instagram para confirmar sua decisão e revelar aos seguidores o motivo de ter optado por abolir a quimioterapia de seu tratamento.

Visivelmente abatido por conta da doença, Marcelo declarou: ''Desisti da medicina tradicional e essa foi a melhor decisão que eu poderia ter tomado. Não a tomei porque eu quis assim, essa decisão eu tomei pois o meu Deus quis assim.'' #doença Marcelo Rezende #Marcelo Rezende doente #risco de morte Marcelo Rezende.

FONTE: Blastingnews





 

terça-feira, 25 de julho de 2017

SAÚDE

Tocantins tem mais de 50 casos 

confirmados de malária em 2017



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Maior parte dos casos confirmados de malária são em Araguatins (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)


O Tocantins tem 53 casos confirmados de malária em 2017. Os casos estão concentrados no extremo norte do estado, principalmente em Araguatins, que teve 49 confirmações da doença nos seis primeiros meses do ano. Outros quatro casos foram confirmados em Augustinópolis, na mesma região. Os dados são da Secretaria Estadual da Saúde (Sesau).
A secretaria informou também que foram realizados 528 exames em casos suspeitos da doença até o dia 17 de julho. As cidades onde o monitoramento é mais intenso são Araguatins, Augustinópolis, Buriti do Tocantins, Esperantina e Palmeiras do Tocantins.
Os dados indicam que 31 dos casos confirmados foram adquiridos pelos pacientes no próprio estado, os demais vieram de estados vizinhos. Em 2016 apenas três casos foram registrados na mesma região. Em todo o estado foram 22 casos de malária no ano.
Em janeiro o G1 mostrou o aparecimento dos primeiros casos. Na época, a Secretaria de Saúde chegou a investigar se os casos eram importados de outros estados, mas descartou a possibilidade após uma investigação. Um bairro as margens do rio Araguaia, em Araguatins, foi indicado como o local de infecção.

Sintomas

As pessoas que contraem a malária sentem dores de cabeça, febre alta, dores nos músculos e calafrios. Segundo a Sesau, todos os casos suspeitos devem passar por exames de diagnóstico rápido disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde, que são o teste rápido ou o teste da gota espessa. O teste rápido pode ser realizado em qualquer unidade de saúde e o resultado sai em 15 minutos. Já o teste da gota espessa deve ser prescrito e o resultado sai em até 24 horas. Ambos os testes usam apenas poucas gotas de sangue retiradas do dedo do doente.

Tratamento

O governo informou que o tratamento é oferecido na rede pública de saúde, administrado de acordo com o quadro de cada paciente. A orientação é que as pessoas que apresentarem os sintomas, procurem uma unidade. 


Precauções

Um dos cuidados é evitar locais que são habitats naturais do mosquito Anopheles darlingi, considerado vetor principal da doença, conhecido como mosquito-prego. Ele gosta de alimentar no anoitecer e no amanhecer, segundo o gerente do laboratório de entomologia, Rogério Rios. "Se a pessoa vai pescar ou acampar em áreas ribeirinhas ou em praias de rio, é importante usar repelentes entre 18 e 22 horas e entre 3 e 6 horas da manhã", recomendou. 

Fonte: Tv Anhanguera








quarta-feira, 19 de julho de 2017

SAÚDE DF

Apenas em 2017, gripe já causou a 

morte de 22 pessoas no Distrito 

Federal

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Dados do Ministério da Saúde correspondem a óbitos pela síndrome respiratória aguda grave e se referem até 15 de julho  Imagem: Reprodução


Todo inverno a regra é a mesma: a temperatura abaixa e a circulação de vírus aumenta. A capital federal, segundo dados do Ministério da Saúde, registou, neste ano, 22 mortes por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) — uma complicação da gripe — e 334 infecções. No Brasil, são 14.180 contaminações e 1.726 óbitos. Os dados foram divulgados no fim da tarde de ontem, mas correspondem até 15 de julho. A friagem vem acompanhada do alerta de prevenção. A procura por atendimento nas emergências da rede pública aumentaram cerca de 40%.
Uma das preocupações da Secretaria de Saúde é a baixa adesão de grupos vulneráveis que não se vacinaram contra a doença. O DF atingiu a meta e imunizou 90,4% do público-alvo, de 687.155 pessoas. Ao todo, 92.602 que não faziam parte de nenhum grupo alvo tomaram a vacina. No balanço final da campanha, foram vacinadas 621.171 pessoas dos grupos prioritários. Entretanto, quatro parcelas prioritárias não chegaram ao índice. Mais de 65 mil crianças entre 6 meses e 4 anos deixaram de tomar as doses. Isso significa que 35,6% dessa população não está protegida. Essa faixa etária é a mais acometida com o mal.

O que deixa a situação mais confortável, porém, não descarta cuidados. É que o vírus H1N1 não contaminou nenhum paciente na cidade. Aqui, os micro-organismos que mais atacam são o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), o H3N2, o Metapneumovírus, o Adenovírus e o Influenza B. O VSR infectou uma gestante de 31 anos, que chegou a ser hospitalizada, mas, com tratamento, acabou curada.

Os números disponibilizados pelo Executivo local estão menos atualizados e diferem dos registrados pelo Ministério da Saúde. As informações mais recentes da Secretaria de Saúde correspondem até 25 de junho. A Vigilância Epidemiológica notificou 363 casos de SRAG e três mortes. Os pacientes viviam em Riacho Fundo, no Itapoã e em Samambaia. Sudoeste, Ceilândia e Taguatinga concentram as infecções.

Cuidados

O clima frio favorece a proliferação dos vírus e, com as temperaturas baixas, as pessoas ficam aglomeradas ou confinadas em ambientes fechados. Espirros e tosses favorecem a transmissão. “Nesta época, é preciso manter boa alimentação, hidratação adequada, uso de agasalhos e regras de higiene, como lavagem das mãos e evitar tocar boca e nariz”, explica Ricardo de Melo Martins, especialista em doenças pulmonares e infecções respiratórias da Universidade de Brasília (UnB). O médico destaca que é preciso estar atento a sinais como febre, mal-estar, fadiga e dores pelo corpo. “Logo no início dos sintomas, é preciso buscar ajuda médica”, completa.

Ninguém da Secretaria de Saúde quis comentar os dados. No Boletim Epidemiológico de Gripe, a pasta ressalta que o tratamento para a doença está disponível e que há unidades de vigilância sentinela nos hospitais. As autoridades sanitárias destacam, ainda, que a situação é normal e que monitora a situação. “Todos os casos internados em unidade terapia intensiva (UTI) devem ser notificados e coletadas amostras clínicas para identificação viral”, destaca o texto.

O boletim emitido pelo Ministério da Saúde destaca que as secretarias de Saúde devem disponibilizar aos hospitais públicos e privados o Protocolo de Tratamento de Influenza, sobretudo para os pacientes com fatores de risco, como outras doenças e divulgar à população as medidas preventivas. “(Os gestores devem) notificar e tratar todos os casos e óbitos suspeitos que atendam a definição de caso de SRAG, independentemente de coleta ou resultado laboratorial”, ressalta o documento.


Fonte: CB