domingo, 21 de abril de 2024

Manifestação de Bolsonaro reúne multidão em Copacabana (RJ)

 POLÍTICA 

Foto: Reprodução 

Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) estão reunidos em Copacabana para ato de apoio ao ex-presidente no Rio de Janeiro. Por volta das 9h30, a meia hora do horário de início previsto, eles ocupam cerca de um quarteirão e meio da avenida Atlântica, com espaço para circular.
Da mesma forma que fez antes da manifestação em São Paulo, no final de fevereiro, Bolsonaro pediu ao convocar seus correligionários que não levem bandeiras ou faixas. O objetivo é não piorar a situação do ex-presidente nos inquéritos em que é investigado.

A expectativa é a de que o ex-presidente explore o momento de maior contestação ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), abordando temas como liberdade de expressão, mas sem citar diretamente o magistrado.

Na ocasião, houve uma solenidade oficial bancada com recursos públicos com oito horas de programação. Ao lado do palanque do governo foi instalado um carro de som bancado pelo pastor Silas Malafaia, onde os discursos de campanha foram proferidos. Bolsonaro foi para esse local quando aviões da Esquadrilha da Fumaça ainda faziam exibições previstas no ato oficial.

No julgamento do caso, Moraes classificou o comício como de caráter eleitoral e eleitoreiro e criticou fortemente o fato de o Exército ter cancelado o tradicional desfile militar no centro do Rio para engrossar o ato bolsonarista em Copacabana.

 Malafaia, responsável pelo discurso mais duro no ato pró-Bolsonaro na avenida Paulista, também deve falar na manifestação no Rio. Ele afirmou à coluna Mônica Bergamo que subirá ainda mais o tom neste domingo (21). "Em São Paulo meu discurso foi água com açúcar."

 

O ato deve ser usado para ampliar a associação do deputado federal Alexandre Ramagem (PL), escolhido como pré-candidato à prefeitura da cidade, com o ex-presidente. O governador Cláudio Castro (PL) também confirmou presença no evento.

O comício em Copacabana faz parte da série de atos marcados por Bolsonaro para mobilizar a militância em seu entorno para demonstrar apoio popular em meio às investigações de que é alvo no STF. Uma delas mira trama para um golpe de Estado articulada por bolsonaristas após a vitória do presidente Lula (PT) nas eleições de 2022.


Fonte:: EM 




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