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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Vírus da febre amarela é detectado em urina cerca de um mês após contaminação

CIÊNCIAS
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FOTO: REPRODUÇÃO GOOGLE IMAGEM

Uma pesquisa conduzida pelo Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP) conseguiu detectar o vírus da febre amarela na urina e sêmen de um paciente cerca de um mês após a contaminação. A descoberta foi publicada na revista Emerging Infectious Diseases, do Centro para Controle e Prevenção de Doenças, agência de proteção à saúde dos Estados Unidos. O estudo contou ainda com a colaboração dos institutos Butantan, de Infectologia Emílio Ribas e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Segundo o artigo, a detecção a partir da urina é uma nova ferramenta para os diagnósticos, reduzindo a quantidade de resultados falsos negativos. Para o coordenador do projeto, o professor da USP Paolo Zanotto, o método também é interessante por ser menos invasivo do que os exames de sangue, método tradicional de diagnóstico da doença.
Logo após a publicação do estudo, segundo Zanoto, a novidade começou a ser usada em algumas unidades de saúde de São Paulo. “Várias unidades aqui em São Paulo já estão usando a urina para a confirmação de infecção. É interessante porque, como você tem esse vírus na urina mais tempo, é uma outra ferramenta muito útil”, enfatizou.
O paciente, um homem de 65 anos, esteve em Januária (MG) em 28 de dezembro de 2016, e em uma área rural do estado de São Paulo em 3 de janeiro de 2017. No dia 6 de janeiro apresentou os primeiros sintomas de febre amarela: febre, dores no corpo e náusea. No dia 16 de janeiro, quando ele já estava convalescendo, depois de ter perdido 4 quilos em oito dias, os exames de sangue deram resultado negativo para a presença do vírus. Porém, o diagnóstico por meio da urina indicou a presença genética do vírus nessa oportunidade e ainda no dia 27 daquele mês.
Surpresa
A nova possibilidade de diagnóstico é surpreendente, de acordo com Zanotto, uma vez que a febre amarela tem sido alvo de intensas pesquisas há muito tempo. “O vírus da febre amarela é estudado há mais de 100 anos em detalhes e esse é um vaso que estava no meio da sala e a gente nunca tinha visto”, ressaltou.
Agora, a descoberta está servindo de base, segundo o pesquisador, para estudos mais aprofundados sobre o tema, na medida em que o país tenta lidar com um novo surto da doença. “Vários grupos de vigilância, mesmo grupos que estão envolvidos no atendimento a pacientes, incorporaram essa técnica. Então, vários grupos vão tabular resultados e, daqui a pouco, a gente começa a ver as publicações e a importância disso”, disse.
O último balanço divulgado nesta quarta-feira (7) pelo Ministério da Saúde aponta para 353 casos da doença em todo o país, com 98 mortes, entre 1º de julho de 2017 e 6 de fevereiro deste ano. Até o momento, não foi identificada transmissão da febre amarela na área urbana. Entretanto, um caso ocorrido em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, está sob investigação.
Zanotto ressaltou que, apesar de não existirem evidências de contaminação em áreas urbanas, essa é uma possibilidade que deve ser monitorada. “O risco de um surto urbano existe, até porque ele já aconteceu aqui antes”, alertou. Desde 1942, todos os casos de transmissão da doença ocorreram em área de mata.

Fonte: Jornal do Brasil

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Febre amarela: Brasil teve 353 casos e 98 mortes desde julho, diz ministério

SAÚDE

O Brasil confirmou 353 casos e 98 óbitos no período de 1º julho de 2017 a 6 de fevereiro deste ano. No mesmo período do ano passado, foram confirmados 509 casos e 159 óbitos. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (7), pelo Ministério da Saúde.
Os balanços foram encaminhados pelas secretarias estaduais de saúde. Ao todo, foram notificados 1.286 casos suspeitos, sendo que 510 foram descartados e 423 permanecem em investigação, neste período.
Os informes de febre amarela seguem, desde o ano passado, a sazonalidade da doença, que acontece, em sua maioria, no verão. Dessa forma, o período para a análise considera de 1º de julho a 30 de junho de cada ano.
População toma vacina em posto, em São Paulo
População toma vacina em posto, em São Paulo
Transmissão
O Ministério da Saúde informa que não há registro confirmado de febre amarela urbana no país. O caso de febre amarela em São Bernardo do Campo (SP) está sendo investigado por uma equipe da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo (SES/SP), o que inclui o histórico do paciente e captura de mosquitos para identificar a forma de transmissão na região. De acordo com o ministério, deve ser observado que o paciente mora na região urbana, e possivelmente trabalha na área rural. "Qualquer afirmação antes da conclusão do trabalho é precipitada.  É importante informar que São Bernardo do Campo (SP) é uma das 77 cidades dos três estados do país (São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia) incluídas na campanha de fracionamento da vacina de febre amarela", destaca nota do órgão.
O Ministério da Saúde ainda esclarece que todos os casos de febre amarela registrados no Brasil desde 1942 são silvestres, inclusive os atuais, ou seja, a doença foi transmitida por vetores que existem em ambientes de mata (mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes). Além disso, o que caracteriza a transmissão silvestre, além da espécie do mosquito envolvida, é que os mosquitos transmitem o vírus e também se infectam a partir de um hospedeiro silvestre, no caso o macaco.
O ministério reforça que a probabilidade da transmissão urbana no Brasil é baixíssima por uma série de fatores: todas as investigações dos casos conduzidas até o momento indicam exposição a áreas de matas; em todos os locais onde ocorreram casos humanos, também ocorreram casos em macacos; todas as ações de vigilância entomológica, com capturas de vetores urbanos e silvestres, não encontraram presença do vírus em mosquitos do gênero Aedes; já há um programa nacionalmente estabelecido de controle do Aedes aegypti em função de outras arboviroses (dengue, zika, chikungunya), que consegue manter níveis de infestação abaixo daquilo que os estudos consideram necessário para sustentar uma transmissão urbana de febre amarela. Além disso, há boas coberturas vacinais nas áreas de recomendação de vacina e uma vigilância muito sensível para detectar precocemente a circulação do vírus em novas áreas para adotar a vacinação oportunamente.
FONTE: JORNAL DO BRASIL

sábado, 3 de fevereiro de 2018

São Paulo tem “Dia D” de vacinação contra febre amarela neste sábado

FEBRE AMARELA 

São Paulo - Campanha de vacinação contra febre amarela na Unidade Básica de Saúde Gleba do Pêssego, em Itaquera (Rovena Rosa/Agência Brasil)
Cerca de 900 postos estão abertos, incluindo mais de 150 postos volantes montados nas regiões do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Baixada SantistaRovena Rosa/Agência Brasil


























O estado de São Paulo tem o “Dia D” de vacinação contra febre amarela neste sábado (3). Cerca de 900 postos estão abertos, incluindo mais de 150 postos volantes montados nas regiões do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Baixada Santista. A campanha de vacinação, que começou em 25 de janeiro, tem o objetivo de imunizar 9,2 milhões de pessoas até 17 de fevereiro em 54 cidades, nas quais há locais de concentração de mata (veja lista abaixo).
Segundo balanço da Secretaria da Saúde do estado, baseado nos dados informados pelos municípios, 1.644.975 pessoas foram vacinadas desde o início da campanha. Desse total, 1.585.756 de paulistas receberam a dose fracionada, que representa 96,4% do público imunizado. Outras 59.219 pessoas receberam a dose padrão.
Cerca de 6,9 milhões de doses da vacina fracionada serão disponibilizadas para as pessoas ainda não imunizadas que moram nos locais definidos pela campanha. Está prevista ainda a oferta de 2,3 milhões de doses padrão, destinadas a grupos específicos – crianças com idade entre nove meses e dois anos incompletos, pessoas que viajarão para países com exigência da vacina e grávidas residentes em áreas de risco.
“O ‘Dia D’ é uma oportunidade para vacinar quem ainda não foi imunizado e reside nos locais abrangidos na campanha. Com apoio dos municípios, postos estarão em funcionamento neste sábado, 3 de fevereiro, destinando as doses para quem precisa”, disse a diretora de Imunização da secretaria, Helena Sato.
Em 17 de fevereiro, data prevista para encerramento da campanha, haverá outro “Dia D” no estado. A campanha está sendo realizada com dose fracionada da vacina, conforme diretriz do Ministério da Saúde. O frasco convencionalmente utilizado na rede pública poderá ser subdividido em até cinco partes, sendo aplicado 0,1 ml da vacina. De acordo com o ministério, a vacina fracionada tem eficácia comprovada de pelo menos oito anos. No entanto, estudos em andamento continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período.
A secretaria alertou que os portadores de HIV positivo, pacientes com tratamento quimioterápico concluído, transplantados, hemofílicos ou pessoas com doenças do sangue e de doença falciforme devem consultar o médico sobre a necessidade da vacina.
Além disso, não há indicação de imunização para grávidas que morem em locais sem recomendação para vacina, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas.
Casos da doença
De 2017 até o momento, houve 163 casos autóctones (casos contraídos no próprio estado) de febre amarela silvestre confirmados no estado e 61 deles causaram morte. Entre os óbitos, está um morador de Minas Gerais e outro de Santa Catarina, ambos infectados em Mairiporã.
Das infecções por febre amarela silvestre, 58,8% foram contraídas em Mairiporã, 14,1% em Atibaia e 3% em Amparo. Essas três cidades respondem por três quartos dos casos de febre amarela silvestre no estado e já contam com ações de vacinação em curso desde o ano passado. Não há casos confirmados da doença na capital paulista. Não há também casos de febre amarela urbana no Brasil desde 1942.
Locais da campanha
A campanha de vacinação fracionada ocorre em 53 municípios do estado de São Paulo e em mais 20 distritos da capital paulista. Confira a lista de locais que integram a campanha:
Municípios: Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos, São Vicente, Caçapava, Igaratá, Jacareí, Jambeiro, Monteiro Lobato, Paraibuna, Santa Branca, São José dos Campos, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião, Ubatuba, Aparecida, Arapeí, Areias, Bananal, Cachoeira Paulista, Canas, Cruzeiro, Cunha, Lagoinha, Lavrinhas, Guaratinguetá, Lorena, Natividade da Serra, Pindamonhangaba, Piquete, Potim, Queluz, Redenção da Serra, Roseira, São Bento do Sapucaí, São José do Barreiro, São Luiz do Paraitinga, Silveiras, Taubaté, Tremembé.
Distritos da capital paulista: Campo Limpo, Capão Redondo, Cidade Ademar, Cidade Dutra, Cursino, Grajaú, Jabaquara, Jardim São Luís, Pedreira, Sacomã, Socorro e Vila Andrade, Cidade Líder, Cidade Tiradentes, Guaianazes, Iguatemi, José Bonifácio, Parque do Carmo, São Mateus e São

FONTE: AGÊNCIA SÃO PAULO

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Ministro da Saúde diz que febre amarela está 'sob controle'

FEBRE AMARELA 



Foto: Wilson Dias/ Agência Brasil

Às vésperas do início do fracionamento de vacina contra febre amarela, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo não ser "provável" que o País enfrente este ano uma epidemia da doença na mesma proporção da registrada no ano passado. No mesmo dia em que a OMS emitiu um comunicado alertando sobre o risco elevado para a mudança no padrão atual de transmissão, Barros indicou que o comunicado da semana passada sobre São Paulo pegou a equipe de surpresa e reforçou a necessidade de os técnicos serem ouvidos antes das comunicações. "Eles estão em campo, muito mais próximos da realidade."
A declaração semana passada da OMS sobre São Paulo causou mal-estar?Determinei uma teleconferência diária com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) e a Organização Mundial da Saúde. Isso está sendo feito para que não haja nenhuma ação que surpreenda nossa estrutura. E que nossos técnicos sejam ouvidos.Houve precipitação da OMS?O ministério já se manifestou na ocasião. Eu não estava. Eu apenas determinei que fizesse as conferências diárias para não haver mais nenhuma dúvida que o que estamos fazendo é acordado com os órgãos que nos orientam.Na semana passada, pessoas formaram filas de mais de oito horas para tomar vacina contra febre amarela. Houve tumulto. O senhor acompanhou?O fato de a população estar mobilizada é positivo, mas há também muita procura por vacinação em locais onde não há recomendação. Isso já aconteceu no ano passado. Na cidade do Rio, por exemplo, vacinamos 2 milhões de pessoas que não precisavam ser vacinadas.O que o senhor diria para quem fica horas na fila?A população está convocada a partir de quinta-feira, naqueles municípios que os Estados escolheram como prioridade, para comparecer aos postos. Quando as pessoas correm para os postos sem a chamada da Secretaria da Saúde, elas podem eventualmente se dirigir para uma unidade que não tenha o número de vacinas. A população deve se tranquilizar. A situação está sob controle.

A situação não teria sido evitada se o fracionamento tivesse sido realizado antes de o número de casos começar a aumentar?Estamos seguindo nossa área técnica, os protocolos da OMS e da Opas. A circulação do vírus é sazonal. Não há novidade nisso. Em várias regiões do País, a vacinação ocorre normalmente para toda a população. Mas o vírus agora está circulando em outra áreas e a gente vai imunizando. Foi o que ocorreu no Espírito Santo. Fizemos com absoluta tranquilidade. Mas a população precisa estar mobilizada. Nas áreas de risco, a vacina sempre está disponível. São 13 milhões de doses todos os anos para as pessoas dessas regiões.Não houve erro em determinar o fracionamento agora?Ano passado, anunciamos que, se fosse necessário, faríamos o fracionamento. Compramos as seringas. Treinamos as equipes. Ao final, não precisamos usar a estratégia. Este ano, encontramos macacos mortos próximos de outras regiões, que não eram consideradas de risco e densamente habitadas. Decidimos vacinar um grupo de 15 milhões de pessoas. Para fazermos isso precisamos adotar o fracionamento. As seringas estão compradas. Já está tudo programado. As equipes dos Estados haviam programado para fevereiro o início da vacinação. Tudo dentro do protocolo, previamente pensado. Mas, como existiu um alarde da população, os Estados decidiram antecipar essa campanha para dar atendimento a uma demanda espontânea que vai aos postos.O senhor tinha uma viagem programada para esta semana. Por que ficou no País?Quando fui convidado para participar da comitiva do presidente Michel Temer, a vacinação estava programada para fevereiro. A antecipação foi feita semana passada. Como eles mudaram a data, estou mudando a minha agenda para poder acompanhar a vacinação. Vamos fazer uma sala de situação, uma conferência com municípios, uma preparação que precisa ser feita.Podemos ter uma epidemia nas mesmas proporções da que tivemos no ano passado?Achar é sempre um problema. Tecnicamente falando não é provável. Já sabia da circulação do vírus em novas áreas. Fizemos este ano busca ativa das carcaças para identificar se havia circulação do vírus no entorno das novas áreas. Temos de tomar as providências necessárias e estamos tomando. Tudo está absolutamente dentro da boa técnica.Por que há uma baixa cobertura vacinal?Isso é responsabilidade das vigilâncias locais. Ano passado, em uma cidade em Minas, uma enfermeira encontrou macacos mortos e por conta própria vacinou a população. Ali não houve casos. Na minha opinião, ano passado houve falha da Vigilância. 


As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ministério da Saúde envia mais 1 milhão de seringas para São Paulo

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FOTO: REPRODUÇÃO 

O Ministro da Saúde Ricardo Barros afirmou que mais um milhão de seringas para fracionamento serão encaminhadas para São Paulo nos próximos dias. A medida será adotada numa resposta ao aumento dos distritos de saúde da capital paulista incluídos na estratégia de fracionamento de vacina de febre amarela.
Com a confirmação da morte de um macaco pela doença na região do Zoológico de São Paulo, na zona sul, quatro novos distritos foram incluídos na campanha de vacinação, que se inicia nesta quinta-feira, 25.
Com a expansão, a previsão é de que mais 2 milhões de pessoas tenham de ser imunizadas. O Ministério da Saúde espera que nesses quatro distritos 1,5 milhão de cidadãos recebam doses fracionadas e 500 mil, doses integrais.



A confirmação da morte do macaco, na avaliação do ministro, altera apenas a área de expansão da vacinação, mas não aumenta o risco de febre amarela urbana. “Estamos agindo de acordo com o protocolo”, disse.
Nesta segunda-feira, 22, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um comunicado na qual alerta para o alto risco de mudança no patamar de transmissão da doença por causa do grande número de pessoas não vacinadas morando em áreas onde há atualmente a circulação do vírus.
Barros afirmou que o alerta foi feito em acordo com a equipe técnica da pasta e que ele tem como objetivo principal chamar a atenção para o número de pessoas suscetíveis. Por causa da febre amarela, o Brasil foi classificado pela OMS como grau 2 em emergência em saúde desde o ano passado. Tal indicação exige uma resposta da entidade internacional similar a que oi oferecida por ocasião dos furacões Irma e Maria, no Caribe.
De acordo com técnicos do ministério, não há, no momento, nenhuma discussão para se elevar o grau de emergência para 3, o mais alto na escala. Dia 29, chegam ao Brasil dois técnicos destacados pela OMS para acompanhar o fracionamento de vacina de febre amarela em São Paulo. A expectativa do governo é vacinar, em 15 dias, 20 milhões de pessoas em São Paulo, Rio e Bahia, Estados que vão fazer o fracionamento.
Barros recomendou que pessoas que neste carnaval vão para regiões de risco para febre amarela, se vacinem pelo menos 10 dias antes da viagem.

FONTE: ESTADÃO CONTEÚDO

Cadastro em posto de saúde é arma antifraude

FEBRE AMARELA 
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Rafael Arbex/Estadão Conteúdo

Equipes de agentes de saúde da Prefeitura de São Paulo começaram na tarde de terça-feira, 23, a distribuir senhas para vacinação da febre amarela. Na região da UBS Carlos Gentile, na Cidade Tiradentes, zona leste, a distribuição foi feita por sete equipes que paravam em casas e prédios da região.
A família do auxiliar de escritório Jame Cleyton Ferreira foi uma das primeiras a receber uma das senhas. Ele, a mulher e os dois filhos receberam senhas numeradas com a data e o horário em que deveriam comparecer à UBS. “Nós vamos todos no dia 25 na parte de manhã. Foi bom porque é feriado e não vamos trabalhar”, diz Ferreira.
De acordo com a agente Cátia Aparecida da Silva, o controle de senhas distribuídas em cada casa é baseado no número de moradores cadastrados por família no respectivo posto. Segundo as equipes, a maioria dos agentes mora na região e isso dificulta qualquer tipo de fraude. “Se um morador não está cadastrado no posto, mas vive lá, nós damos a senha.”
A artesã Maria de Lourdes Yamamoto recebeu a visita da equipe da Prefeitura, mas preferiu retirar a senha no posto de saúde. Por tomar remédio de uso contínuo, ela vai passar por uma avaliação médica antes de tomar a dose. Mesmo assim, retirou senhas para o filho, a nora e o neto. A expectativa da UBS Carlos Gentile é distribuir 1,5 mil senhas por dia de campanha. As informações são do jornal

 O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

SAÚDE

Baixa vacinação pode disseminar febre amarela no Brasil, diz OMS

Organização aponta que o fato de muitas pessoas não estarem vacinadas representa um risco de uma mudança no padrão de transmissão da doença

Genebra – A campanha de vacinação de ampla escala que será realizada no Brasil para frear a febre amarela será um “desafio significativo”.

O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que, em um informe publicado nesta segunda-feira, 22, aponta que o fato de muitas pessoas não estarem vacinadas representa um risco de uma mudança no padrão de transmissão da doença.
A OMS, que nas últimas semanas mostrou preocupação com a situação no Brasil, indicou que as medidas adotadas pelo governo de fato conseguiram impedir que o atual surto fosse de maior escala do que os anteriores.
Ainda assim, o grande número de pessoas não vacinadas que vivem em áreas com ecossistema favorável à transmissão do vírus representa um elevado risco de uma mudança no padrão da transmissão atual.
“Espera-se que a decisão das autoridades brasileiras de conduzir a vacinação em massa possa limitar efetivamente a transmissão da febre amarela”, declarou a OMS. Mas a entidade aponta para a dimensão operacional que a iniciativa exigirá.
“É importante notar que, diante da escola e dimensão, essa campanha de vacinação em massa provavelmente seja caracterizada por desafios logísticos significativos”, alertou.
Na semana passada, postos de saúde ficaram sem a vacina e certos locais tiveram o policiamento reforçado. Em alguns pontos, a fila chegava a nove horas.
A preocupação com a operação não ocorre por acaso. O jornal O Estado de S. Paulo revelou com exclusividade que, desde a semana passada, a OMS pediu a realização de uma reunião por semana com o governo brasileiro para conseguir acompanhar o que está sendo feito no País. Nesta próxima quarta-feira, 24, o encontro terá como um de seus principais temas a operação da campanha de vacinação.
“No início de janeiro de 2018, para reduzir o risco de um maior surto de febre amarela, o Ministério da Saúde anunciou planos para realizar campanhas massivas de vacinação, o que incluiria vacinas padrões e fracionadas”, disse a OMC.
“As campanhas ocorrerão em São Paulo e no Rio, a partir do dia 25 de janeiro até 17 de fevereiro e, na Bahia, entre 19 de fevereiro e 3 de março”, explicou.
“A meta é a de vacinar 21,8 milhões de pessoas em 77 municípios que vivem nesses três Estados”, apontou.
O governo indicou que quer a ajuda da OMS e de sua agência regional – até para receber 20 milhões de seringas.
Mas Brasília, Washington e Genebra ainda negociam outras formas de cooperação. O governo, por exemplo, não descartou à OMS a realização de uma segunda fase da campanha.
De acordo com a entidade, o número de casos da doença em animais desde julho de 2017 “continuam sendo uma preocupação, especialmente perto de áreas urbanas de grandes cidades, como São Paulo, e em municípios que eram considerados fora da área de risco”.

Recomendação

Nesta segunda-feira, a OMS voltou a recomendar que turistas estrangeiros sejam vacinados antes de visitar São Paulo.
Isso, segundo a entidade, ocorre depois do registro de um caso de um holandês que esteve em Mairiporã, na região metropolitana.
Agora, a OMS pede que os governos “disseminem a recomendação” a seus cidadãos antes que viajem ao Brasil.
Desde setembro de 2017, quando a doença foi confirmada em São Paulo, a OMS aponta como autoridades nacionais intensificaram campanhas de vacinação.
Além disso, autoridades municipais e estaduais têm fortalecido serviços de saúde para administrar os casos.

FONTE: EXAME.COM

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

BRASIL

Semsa descarta risco de casos de febre amarela em Manaus

Em 2017, foram notificados, na capital, quatro casos suspeitos da doença, dos quais três foram descartados, restando uma ocorrência ainda em investigação


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Manaus – Manaus não corre risco de ocorrência de surto de febre amarela, como o que vem ocorrendo no Estado de São Paulo e ocorreu, no ano passado, em Minas Gerais. A afirmação foi feita pelo secretário municipal de Saúde (Semsa), Marcelo Magaldi, para tranquilizar a população, orientando que não há necessidade de corrida aos postos de saúde.
A garantia, segundo o secretário, está no trabalho de prevenção que é realizado pela Prefeitura de Manaus, por meio da Semsa, principalmente com relação à vacinação, oferecida nas 185 salas de vacinação, em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), localizadas em todas as zonas da cidade.
Há 11 anos a capital amazonense não registra casos da doença. Em 2017, foram notificados, em Manaus, quatro casos suspeitos, dos quais três foram descartados, restando um caso ainda em investigação. No ano anterior, foram três casos notificados, sendo todos descartados.
“A vacina é a forma mais eficaz de prevenir a febre amarela e o alerta é válido para todos, especialmente para os que se deslocam para regiões de mata, lembrando que a vacina garante imunidade, não sendo necessário repetir a dose”, disse Magaldi.
A Secretaria Municipal de Saúde recebe, mensalmente, de 30 mil a 40 mil doses. Em 2017, foram aplicadas 151.220 doses da vacina contra a febre amarela.
Na Região Norte, este imunobiológico está incluído no Calendário Nacional de Vacinação, sendo ofertada para crianças a partir de 9 meses até para adultos na faixa etária de 59 anos. Pessoas com 60 anos ou mais devem passar por avaliação médica para receber a vacina.
O esquema é de apenas uma dose da vacina comprovada com registro em cartão de vacina. A dose é válida para toda vida, não sendo necessário revacinação. Permanece a recomendação do volume da dose normal (0,5 ml), não sendo utilizada, em Manaus, a dose fracionada.
A imunização também é recomendada para pessoas que irão viajar para outros países, de acordo com as orientações contidas no Regulamento Sanitário Internacional (RSI).

A doença

A doença se classifica em silvestre e urbana. A febre amarela silvestre se mantém naturalmente em um ciclo de transmissão que envolve primatas não humanos (hospedeiros animais) e mosquitos silvestres dos gêneros Haemagogus e Sabethes. O mosquito se contamina ao picar um macaco infectado e, ao picar uma pessoa, transmite o vírus. A febre amarela urbana, que não é registrada no País desde 1942, é causada pelo mesmo vírus e se manifesta da mesma forma, mas o mosquito transmissor é o Aedes aegypti.

FONTE: DIÁRIO DO AMAZONAS

SAÚDE

Quais são os grupos que não devem tomar a vacina da febre amarela - e como podem se proteger

Idosa, mãe e bebê são fotografadas perto de placa indicando local de vacinação: Triagem antes da vacinação é importante para garantir segurança da imunização

© Reuters Triagem antes da vacinação é importante para garantir segurança da imunização
O Brasil vive o maior surto de febre amarela silvestre das últimas décadas, segundo o Ministério da Saúde. Por isso, o governo federal iniciou uma campanha emergencial de vacinação com o objetivo de imunizar cerca de 20,6 milhões de pessoas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, novas áreas de concentração da doença, entre janeiro e março.
A preocupação decorre dos números. No primeiro semestre do ano passado, foram confirmados 777 casos em 21 Estados e no Distrito Federal. No segundo, foram 35 em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Distrito Federal - 145 ainda estão em investigação.
No entanto, diferentes grupos - como gestantes, idosos, pessoas em quimioterapia e em determinados tratamentos de saúde - não podem receber a vacina por causa dos riscos de reações graves.
Para esses indivíduos, a orientação é evitar picadas de mosquitos por meio do uso de camisas de mangas longas e calças compridas, mosquiteiros e repelentes - grávidas e mães de recém-nascidos, contudo, devem buscar orientação sobre possíveis reações alérgicas a essas substâncias. Se possível, é recomendado ainda buscar telas antimosquitos para os cômodos da casa.
A febre amarela causa sintomas como dor de cabeça, febre baixa, fraqueza e vômitos, dores musculares e nas articulações. Em sua fase mais grave, pode causar inflamação no fígado e nos rins, sangramentos na pele e levar à morte.
Transmitida pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, a forma silvestre da doença é a variedade que ainda provoca surtos no Brasil. O país não registra casos de febre amarela urbana, transmitida pelo Aedes aegypti, desde 1942.
A BBC Brasil conversou com diferentes especialistas sobre quem pode e quem não deve se vacinar - e por quê. Confira.

Por que há contraindicação para algumas pessoas?

A vacina contra a febre amarela é considerada altamente segura. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), dos EUA, eventos adversos sérios, que põem em risco a vida do paciente, ocorrem em 1 a cada 250 mil pessoas vacinadas.
Mas em determinados grupos de pacientes, como aqueles que estão com o sistema imunológico debilitado ou que têm alergias a elementos do ovo, a imunização pode causar problemas graves.
Esses efeitos ocorrem porque o imunizante contra a febre amarela possui o vírus vivo atenuado, que desaparece do organismo três semanas após a vacinação, em média.
Em um paciente com um sistema imunológico sadio, a vacina irá provocar as células de defesa para que criem anticorpos contra a doença. Isso significa que esse paciente, ao ser eventualmente picado no futuro por um mosquito infectado, terá os anticorpos necessários para combater o vírus.
Homem prepara vacina para febre amarela: Vacina para febre amarela é considerada altamente segura, mas é preciso cuidado com contraindicações
© Reuters Vacina para febre amarela é considerada altamente segura, mas é preciso cuidado com contraindicações
"Quando a pessoa é vacinada, o vírus inoculado passa a se multiplicar no organismo do paciente. O sistema imunológico então identifica a atividade do vírus e começa a produzir células de defesa para combatê-lo", explica André Siqueira, pesquisador do Laboratório de Pesquisa Clínica em Doenças Febris Agudas do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), da Fiocruz.
No entanto, se o sistema imunológico do paciente estiver enfraquecido por doenças sérias, como o câncer, a vacina pode criar um quadro semelhante ao da febre amarela em si. Por isso é importante realizar uma triagem antes de tomar a vacina, para garantir que não há contraindicações.

Doadores de sangue

Homem retira sangue para doação: Riscos de transmissão da febre amarela com doação de sangue recai sobre paciente que receberá o material
© Getty Images Riscos de transmissão da febre amarela com doação de sangue recai sobre paciente que receberá o material
Pessoas que pretendem doar sangue devem esperar 30 dias após a vacinação para o procedimento.
O objetivo é evitar que o vírus vivo inoculado, circulante na corrente sanguínea do doador durante as três primeiras semanas após a vacinação, não acabe em um paciente que esteja com o sistema imunológico debilitado e cause reações adversas.
"É uma ação de prevenção que faz parte dos protocolos internacionais", afirma Regiane Cardoso de Paula, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo.
Ela pede que o doadores procurem os hemocentros do município no qual residam antes do início da campanha de vacinação fracionada no Estado de São Paulo, que começará no dia 29 de janeiro.
É importante lembrar que o risco está para o paciente debilitado que receberá o sangue - e não para o doador.
"Pedimos que as pessoas doem sangue antes do Carnaval, período em que precisamos de doações. Os estoques dos hemocentros já estão baixos, porque janeiro é um período de férias em que as pessoas geralmente estão em viagem", afirma a diretora.

Gestantes e mulheres que amamentam

Grávidas e mulheres que estejam amamentando um bebê com menos de seis meses devem buscar orientação médica antes de tomar a vacina. A cautela é para evitar a possibilidade de reações alérgicas graves.
A orientação geral é que essas mulheres só sejam imunizadas se estiverem em área de risco de transmissão da doença.
"O médico vai fazer uma conta de risco e benefício", diz Cardoso de Paula. "Se a grávida tiver mais de três meses de gestação e estiver próxima do foco da doença, a recomendação é que tome a vacina. Se puder se deslocar para um outro local em que a doença não seja endêmica, podemos avaliar se a vacina é dispensável."
Grávida: Gestantes e bebês estão entre os grupos que têm contraindicação para vacina de febre amarela© Getty Images Gestantes e bebês estão entre os grupos que têm contraindicação para vacina de febre amarela

Bebês com menos de 9 meses

O Ministério da Saúde recomenda a vacinação apenas para os bebês acima de nove meses de idade. Para aqueles em áreas de alto risco da doença, a recomendação é a partir dos seis meses.
De acordo com Expedito Luna, médico epidemiologista e professor do Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo, a razão está na maior probabilidade de efeitos colaterais para crianças nessa faixa etária.
"Nesse grupo, há mais eventos adversos neurológicos e menor imunogenicidade da vacina, o que significa que ela protege menos. Você aplica em cem crianças e vai haver menos proteção e mais efeitos colaterais", explica.

Idosos acima de 60 anos

Atualmente, a vacina está recomendada para aqueles entre nove meses e 59 anos de idade.
Idosos acima dessa faixa etária precisam passar pelo médico para avaliar o estado do sistema imunológico e se o risco de serem contaminados pela doença é alto ou não.
De acordo com Luna, desde 2000 foi identificado no Brasil e em outros lugares do mundo que uma pequena proporção daqueles que tomavam a vacina podiam desenvolver um quadro grave, semelhante ao da própria febre amarela.
"No estudo desses raros casos de eventos adversos, identificou-se que era comum entre aqueles acima de 60 anos, com doenças do timo e doenças autoimunes. Isso levou a uma restrição maior no uso da vacina nesses casos."

Pessoas com doenças autoimunes

Pacientes em radioterapia, quimioterapia ou fazendo uso de corticoide, portadores de doenças autoimunes, como lúpus, doença de Addison e artrite reumatoide, são contraindicados a receber a vacina.
Como estão com o sistema imunológico suprimido pelas condições citadas acima, a vacina contra a febre amarela - assim como de outras em que há o vírus vivo atenuado, como caxumba, varicela, catapora - pode trazer efeitos colaterais graves.
"Em condições normais, o vírus inoculado da vacina não causará nenhum problema - ao contrário, ele irá estimular a criação de anticorpos contra a doença. Mas se houver problemas com a imunidade, pode ocorrer desse vírus atenuado se multiplicar e causar reações adversas", explica Siqueira, da Fiocruz.


Fila de espera para vacina: Governo federal iniciou campanha de vacinação emergencial contra febre amarela
© Reuters Governo federal iniciou campanha de vacinação emergencial contra febre amarela

Diabéticos

Diabéticos com os níveis de glicemia controlados não têm contraindicação para a vacina.
No entanto, aqueles com altos níveis de açúcar no sangue precisam se consultar com um médico antes de se vacinar.
"A vacina pode afetar o sistema imunológico, debilitado pelos altos níveis de glicemia", afirma Siqueira.
Mosquito sobre folha amarela: Quem tem restrições à vacina de febre amarela deve buscar se proteger dos mosquitos© Getty Images Quem tem restrições à vacina de febre amarela deve buscar se proteger dos mosquitos

Quem pode tomar

Todas as pessoas não pertencentes aos grupos citados acima e que vivem em área de risco para a doença, conforme determinado pela Secretaria de Saúde de seu Estado, devem procurar postos de saúde para tomar a vacina.
Pessoas que viajarão para essas regiões também precisam se imunizar - nesse caso, dose deve ser aplicada no mínimo dez dias antes da chegada.
Nos postos, é necessário passar por uma triagem antes da imunização para definir se há ou não contraindicação.
Entre os dias 29 de janeiro e 9 de março, os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia irão realizar uma campanha de vacinação fracionada - o que significa que a dose de febre amarela, de 5 mg, será dividida em cinco partes para ser aplicada em mais pacientes.
De acordo com o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos/Fiocruz), a dose fracionada protege contra a doença por até oito anos. A dose integral, segundo a Organização Mundial de Saúde, vale para a vida toda.
Confira as datas de vacinação dos Estados:
- São Paulo: 29 de janeiro a 17 de fevereiro
- Rio de Janeiro: 19 de fevereiro a 9 de março
- Bahia: 19 de fevereiro a 9 de março
O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira as cidades nos três estados com risco de infecção pela doença e que têm recomendação de vacina. A lista completa está no site do órgão

FONTE: BBC BRASIL