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segunda-feira, 27 de maio de 2019

Ceilândia e São Sebastião serão próximos locais de ação do GDF contra dengue


GDF

Governador em exercício, Paco Britto, visitou as tendas da Estrutural e de Candangolândia neste domingo (26)


Governador em exercício, Paco Brito visita tendas de atendimento emergenciais contra a dengue montadas nas unidades de saúde da Estrutural e da Candangolândia / Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília.


As cidades de Ceilândia e São Sebastião serão as próximas a receber a força-tarefa do Governo do Distrito Federal para tratar de pacientes com suspeita de dengue. Os trabalhos chegarão terça-feira (28) à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia e a outra em São Sebastião, e contarão com o mesmo atendimento emergencial realizado nos outros seis centros. Na manhã deste domingo (26), o governador em exercício, Paco Britto, conferiu as instalações das tendas montadas na Estrutural e na Candangolândia. No sábado, ele visitou outros dois centros de atendimento, Planaltina e Sobradinho II.
“O primeiro atendimento é aqui. Queremos desafogar os hospitais. Nós montamos as tendas em uma verdadeira operação de guerra contra o mosquito [aedes Aegypti, transmissor da dengue]”, reforçou o governador em exercício, na presença de duas pessoas que estavam sendo atendidas na tenda montada na Candangolândia.
Uma delas é a moradora de Riacho Fundo Edvalda de Jesus, 37 anos, que precisou da aplicação de Dramin injetável endovenoso, para cortar a ânsia de vômito. “Para mim, foi um alívio poder ser atendida aqui”, relatou. Ela disse ter sido socorrida pela Samu, que a encaminhou para a estrutura montada na Candangolândia. Já Marcos Vinícius da Conceição Araújo, 19 anos, chegou ao mesmo local com os sintomas da dengue, em sinal de gravidade, segundo informaram os enfermeiros. Ele mora na Vila Telebrasília e está recebendo hidratação venosa.
Atendimento
Só no sábado (25), a estratégia adotada pelo GDF para aumentar os pontos de assistência às pessoas com dengue resultou no atendimento de 195 pacientes, acolhidos nos seis centros de hidratação montados pelo Executivo local. Três pacientes foram removidos para hospitais. O anúncio do reforço à ação de saúde aconteceu durante a visita às tendas montadas na Cidade Estrutural e, em seguida, na Candangolândia.
“É disso que nós precisamos: respostas rápidas”, destacou o vice-governador, acompanhado pelo secretário de Saúde, Osnei Okumoto. “Isso desafoga os hospitais. São quase 200 pacientes que deixaram de procurar os hospitais em uma tarde. Além da rápida resolutividade, foram atendidos sem espera. Essa é a resposta que a população quer”.
Equipes
Nos locais, escolhidos estrategicamente, de acordo com a incidência da dengue, a assistência será prestada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, que darão rápida resposta ao cidadão que buscar atendimento.  Nesses centros são oferecidas as hidratações oral e venosa, além do teste rápido, quando necessário, uma vez que o diagnóstico clínico é soberano.
“Os pacientes que precisam de hidratação e não têm local para fazer acabam procurando os hospitais, sobrecarregando a rede, principalmente o Hospital de Base, que não tem como finalidade esse tipo de atendimento”, avaliou o secretário Osnei Okumoto. “Então, é muito importante ter essas tendas, agora, com o reforço de mais duas, em Ceilândia e em São Sebastião, dando atendimento célere, gerando uma recuperação mais rápida e, principalmente, observando quem tem comorbidades, doenças crônicas, pois esses pacientes serão encaminhados aos hospitais devidamente regulados”.
Serviço
Como funcionaA pessoa que apresentar os sintomas da dengue – febre alta com início súbito (entre 39º e 40º C), forte dor de cabeça, dor atrás dos olhos que piora com o movimento -, manchas e erupções na pele, extremo cansaço, dores nas articulações, náuseas e vômitos, deve procurar um dos centros de hidratação. Não havendo um na sua região, o local mais adequado para a assistência é a unidade básica de saúde mais próxima. Na tenda, há o acolhimento com avaliação clínica e os casos mais graves são encaminhados para os hospitais. Três ambulâncias estão destinadas a este transporte. Cada centro de hidratação tem a capacidade de atender, em média, a 100 pessoas, e funcionará das 7h às 19h, durante as próximas três semanas.
100Número aproximado de pessoas que cada centro de hidratação tem capacidade de atenderDesde o início do ano, foram inspecionados 389.264 imóveis. O UBV, conhecido popularmente como fumacê, foi aplicado nas redondezas de 453.250 imóveis, tendo sido instaladas 653 armadilhas em diversos outros locais. A retirada de itens inservíveis também ocorreu em várias regiões do DF, de modo a eliminar possíveis criadouros do mosquito.VigilânciaO combate ao mosquito aedes Aegypti é constante no Distrito Federal. Durante o período sazonal de manifestação da dengue, a pasta mobilizou, além dos 542 agentes de Vigilância Ambiental, mais 400 militares do Corpo de Bombeiros e 138 homens do Exército, somados aos servidores dos outros órgãos que colaboraram nas diversas ações de combate ao vetor, realizadas em todas as regiões administrativas do DF.
Com informações da Secretaria da Saúde

AGÊNCIA BRASÍLIA 

terça-feira, 21 de maio de 2019

Saúde registra 19,8 mil casos de dengue no DF em 2019

SAÚDE DF
Número é 12 vezes maior que o contabilizado no ano passado. Dezesseis pessoas morreram por conta do doença.
Resultado de imagem para Saúde registra 19,8 mil casos de dengue no DF em 2019
FOTO:DF Águas Claras
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) divulgou, nesta terça-feira (21), novo boletim epidemiológico sobre a dengue na capital. Segundo os dados, entre janeiro e o dia 11 de maio, houve 19.812 notificações da doença no Distrito Federal. O número 12 vezes maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram 1.676 casos.
A alta no número de ocorrências também causou um salto nos registros de morte pela doença: já foram 16 em 2019, contra apenas uma nos primeiros cinco meses do ano anterior. A pasta ainda investiga outras quatro suspeitas de morte por dengue.
Do total, a Secretaria de Saúde considera que 17.304 são casos prováveis da doença, transmitida pelo mosquito aedes aegypti. Também foram contabilizados 30 casos graves, em que as pessoas sobreviveram, e 279 ocorrências de dengue com sinais de alarme.

Vírus do tipo II

Segundo o diretor de Vigilância Epidemiológica da SES, Délmason Carvalho, uma das causas para o aumento é maior o aparecimento de casos do vírus do tipo II da dengue, mais agressivo e resistente a anticorpos.
“Quando começa a circular um vírus diferente, mais pessoas têm maior probabilidade de serem contaminadas, e aí ocorre uma epidemia”, afirma o diretor.
Secretaria de Saúde do Distrito Federal — Foto: Raquel Morais/G1Secretaria de Saúde do Distrito Federal — Foto: Raquel Morais/G1Secretaria de Saúde do Distrito Federal — Foto: Raquel Morais/G1
As regiões mais afetadas pela doença são Itapoã, Paranoá e São Sebastião. Juntas, as três somam 3.881 ocorrências da doença. Em seguida, aparecem Planaltina, Fercal e Sobradinho.
Ainda segundo a Secretaria de Saúde, há indícios de que, com o fim das chuvas, haja redução na circulação de mosquitos transmissores da dengue no DF. No entanto, a pasta afirma que a informação só poderá ser confirmada nas próximas semanas.

Fumacê

Mesmo com a disparada de casos no DF, uma das medidas de combate à dengue foi suspensa pelo governo. O carro do "fumacê" – que lança inseticida pelas ruas para combater a proliferação do aedes aegypti – deixou de circular pelo Distrito Federal na semana passada.
O serviço foi interrompido por conta de problemas no galpão onde a mistura é preparada, em Taguatinga Norte. O local foi interditado pelo Ministério Público do Trabalho no último dia 14 por uma série de irregularidades.
Tonéis de inseticida em galpão improvisado na administração regional de Taguatinga, no DF, onde o fumacê contra dengue era preparado — Foto: TV Globo/ReproduçãoTonéis de inseticida em galpão improvisado na administração regional de Taguatinga, no DF, onde o fumacê contra dengue era preparado — Foto: TV Globo/Reprodução
    Tonéis de inseticida em galpão improvisado na administração regional de Taguatinga, no DF, onde o              fumacê contra dengue era preparado — Foto: TV Globo/Reprodução
No galpão onde o fumacê era produzido, inseticidas vencidos eram misturados a venenos ainda dentro da validade, segundo o MPT. Tudo era feito em cima de uma bancada improvisada e os funis eram, na verdade, galões de água cortados. Sujeira e falta de ventilação também integravam o cenário.
Após a divulgação do caso, a Secretaria de Saúde admitiu a interrupção do serviço, mas não deu prazo para a retomada.

G1 DF

terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

SAÚDE DF



DF entra em alerta quanto a infestação predial do Aedes aegypti


Houve aumento em fevereiro, de acordo com dados divulgados pela Saúde nesta terça (27). Números se referem à quantidade de focos, e não a casos da dengue ou de outras doenças transmitidas pelo mosquito
Com índice de infestação predial de 2,05%, o Distrito Federal encontra-se em situação de alerta, segundo o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti de fevereiro deste ano. O dado foi divulgado na manhã desta terça-feira (27) pela Secretaria de Saúde.
O secretário de Saúde Humberto Fonseca e o subsecretário de Vigilância à Saúde, Marcus Quito, em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (27), que divulgou dados do índice de infestação predial do Aedes Aegypti
O secretário de Saúde, Humberto Fonseca, e o subsecretário de Vigilância à Saúde, Marcus Quito, em coletiva de imprensa que divulgou dados do Índice de Infestação Predial do Aedes aegypti. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília
No entanto, o titular da pasta, Humberto Fonseca, esclareceu que o número não representa aumento nos casos de dengue e outras arboviroses. “Nós monitoramos e não temos um aumento. Ao contrário, temos diminuição em relação ao ano passado.”
O índice de infestação predial monitora a quantidade de focos de criadouros do inseto nas regiões. No mesmo período do ano passado, o valor registrado foi de 0,90%. Diante dos 2,05% atuais, Fonseca reforçou o pedido à população para que esteja atenta quanto a reservatórios de água, pneus, vasos, toneis e caixas d’água.
“Devem-se manter sempre fechadas e limpas essas estruturas, para evitar a continuação da proliferação do Aedes, que pode levar a um novo surto de dengue”, ressaltou.
Maioria dos reservatórios que se transformam em focos estão relacionados ao estoque de água nas residências devido ao racionamento
Das regiões administrativas, 11 apresentaram índice satisfatório, ou seja, abaixo de 1%. Outras 14 ficaram em classificação de alerta, e seis, de surto: Fercal, Lago Norte, Lago Sul, Park Way, Sobradinho e Taguatinga.
Para chegar ao resultado, agentes da Secretaria de Saúde vão aos locais, verificam os focos, recolhem amostras da água e fazem testes para detectar se há larvas do Aedes aegypti.
De acordo com a pasta, a maioria dos reservatórios que se transformam em focos está relacionada ao estoque de água nas residências devido ao racionamento pelo qual passa o Distrito Federal.

Plano integrado para enfrentar a dengue

Durante a divulgação dos dados, no auditório da Secretaria de Saúde, também foram apresentadas as ações da pasta para o combate ao mosquito, com o lançamento do Plano Integrado em Saúde para Prevenção, Controle e Enfrentamento da Dengue e outras Arboviroses.
As atividades do plano se dividem em quatro eixos:
  • Assistência à saúde
  • Capacitação e educação permanente
  • Mobilização e comunicação em saúde
  • Vigilância em saúde
Uma das medidas é o Dengômetro, que estará disponível no portal Brasília contra o Aedes e será atualizado mensalmente. “É uma metodologia de monitoramento do quantitativo e do cenário epidemiológico em função da dengue”, explicou o subsecretário de Vigilância à Saúde, Marcus Quito.
A escala conta com quatro níveis ascendentes:
  • 0, de preparação: baixa transmissão
  • 1, de ativação: infestação do mosquito está alta
  • 2, de incremento: casos de dengue em aumento
  • 3, de intensificação: cenário crítico com ocorrências graves e óbitos
  • 4, de emergência: situação muito crítica, com aumento de mortes
Atualmente, de acordo com a Secretaria de Saúde, o Distrito Federal encontra-se na escala 1, de ativação, em que devem ser concentrados esforços para a eliminação de criadouros do inseto.
O plano lançado hoje reforçará ações preventivas com estratégias de educação em saúde, o que inclui o fortalecimento do Programa Saúde na Escola e orientações à população por meio dos agentes de vigilância ambiental.
A aplicação do plano é baseada em uma metodologia frequentemente utilizada pelas forças de segurança em situações específicas que demandam urgência e atenção especial.
Veja quais são os índices de Infestação Predial de cada região administrativa:
Satisfatório
  • Riacho Fundo I (0,93%)
  • Núcleo Bandeirante (0,78%)
  • Taguatinga (0,64%)
  • Riacho Fundo II (0,45%)
  • Sudoeste/Octogonal (0,43%)
  • Paranoá (0,41%)
  • Guará (0,23%)
  • Santa Maria (0,50%)
  • Águas Claras (0%)
  • SCIA/Estrutural (0%)
  • SIA (0%)
Alerta
  • Planaltina (3,77%)
  • Brazlândia (2,98%)
  • Gama (2,82%)
  • Itapoã (2,68%)
  • Vicente Pires (2,57%)
  • Sobradinho (2,56%)
  • Plano Piloto (2,38%)
  • São Sebastião (2,32%)
  • Recanto das Emas (2,20%)
  • Jardim Botânico (2,08%)
  • Ceilândia (1,52%)
  • Cruzeiro (1,34%)
  • Samambaia (1,34%)
  • Candangolândia (0,05%)
Risco de surto
  • Sobradinho II (11,57%)
  • Lago Norte (6,22%)
  • Fercal (4,68%)
  • Park Way (4,40%)
  • Lago Sul (4,19%)
  • Varjão (4,15%)
FONTE: AGÊNCIA BRASÍLIA

sábado, 13 de janeiro de 2018

DF

Casos de dengue caíram no Distrito Federal em 2018

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FOTO: DIVULGAÇÃO



Nos primeiros seis dias do ano, o Distrito Federal registrou nove suspeitas de dengue. Três delas em Planaltina, além de duas em Samambaia, uma no Riacho Fundo I, uma em Sobradinho e uma em Taguatinga. Todas as ocorrências foram em moradores da cidade.

O número é 78% menor que no mesmo período do ano passado, quando foram 41 casos prováveis.

Os dados foram divulgados pela Secretaria de Saúde, que informou que não foram registradas mortes por dengue na cidade nesse início de ano.

Já a chikungunya e o zika vírus, doenças que também são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti não tiveram casos prováveis até 6 de janeiro.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

quinta-feira, 27 de julho de 2017