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terça-feira, 1 de outubro de 2019

Outubro Rosa: saiba como prevenir o câncer de mama

SAÚDE






Todos os anos, milhares de novos casos de câncer de mama são descobertos no Brasil. A estimativa para 2016 era de 57.960 novos casos da doença no país, sendo que 99% dos casos acometem as mulheres. Os números assustam e a realidade é árdua, mas ainda assim há razões para ser otimista.
As chances de cura para os casos descobertos precocemente são em média de 88.3% e aproximadamente 30% dos casos podem ser evitados com hábitos saudáveis. Uma alimentação balanceada e a prática de atividades físicas regulares são fatores determinantes para se proteger contra qualquer tipo de câncer. O excesso de gordura abdominal também é outro fator de risco que aumenta em 74% o risco de desenvolver a doença.
Felizmente, a cada ano que passa aumentam as ações que visam a conscientização desse tipo de câncer. Nos Estados Unidos, a campanha Outubro Rosa existe desde 1990 e no Brasil as ações começaram a ser praticadas em 2002. Essas iniciativas são importantes para alertar sobre os perigos, incentivar o autoexame e aproximar pessoas que já tiveram o problema, criando comunidades e laços com instituições que fomentam pesquisas e arrecadam doações.
Vale lembrar mais uma vez que quanto mais cedo a doença for detectada, maiores são as chances de cura. Saber realizar o autoexame e estar ciente de quais ações podem diminuir os riscos de desenvolver esse tipo de câncer são práticas fundamentais. E é exatamente por isso que a conscientização e a educação são tão importantes.

10 coisas que você precisa saber sobre o câncer de mama

Temos acesso a muitas informações o tempo todo que podem nos deixar assustados sem motivo nenhum. Será que todas elas são verdadeiras? Fique atenta aos mitos e verdades sobre o câncer de mama que ouvimos por aí:
Estar bem informada e ciente sobre qualquer coisa é o primeiro passo para evitar maiores preocupações, ainda mais se tratando de um assunto tão sério como o câncer de mama.

12 sinais indicativos de câncer de mama

A mamografia é, sem dúvidas, o método mais seguro para saber se há a presença de nódulos que podem ser malignos. Porém, existem alguns sinais que que podem indicar se há alguma coisa errada com suas mamas. A organização Worldwide Breast Cancer elencou os 12 sintomas comuns que se manifestam nos pacientes de câncer de mama.

  1. Pele grossa e presença de nódulos: Se você notar que sua pele está mais grossa e você consegue sentir algum nódulo, fique atenta. Pode ser apenas uma característica do período menstrual ou da amamentação, mas se eles permanecerem ou aumentarem, procure um médico.
  2. Covinhas nas mamas: “Covinhas” nos seios são outro sinal que se deve dar atenção. Elas podem aparecer durante o período menstrual ou quando usamos roupas muito apertadas. Caso elas persistam por mais tempo, pode ser um sinal de câncer de mama.
  3. Mamilos e aréolas com aspecto rugoso: A Doença de Paget é um tipo de câncer que acomete os mamilos e aréolas. Ela se caracteriza por uma crosta e um aspecto rugoso e áspero nessas regiões. Em alguns casos também pode haver secreção com sangue. Esses sintomas podem indicar câncer de mama.
  4. Mamas vermelhas e quentes: Isso é normal na amamentação, mas em outras situações é preocupante. O câncer de mama inflamatório tem essas características, pois ele dificulta o fluxo de sangue na região.
  5. Secreções: Fluidos aquosos, leitosos e até mesmo com sangue são comuns quando os seios estão se desenvolvendo e principalmente no período da amamentação. Se seus seios expelirem alguma secreção e você não estiver passando por nenhuma dessas situações, fique atenta e procure um médico.
  6. Feridas na pele: Nem sempre feridas são sinal de câncer de mama, mas elas sempre merecem atenção. Se elas começarem a crescer e ter mau cheiro, vá até um médico de sua confiança.
  7. Caroços elevados: Alguns nódulos podem aparecer na superfície da pele e, conforme vão crescendo, ficam visíveis nas mamas. É importante lembrar que nem todo nódulo significa um tumor maligno, mas somente um médico pode dar o diagnóstico correto.
  8. Mamilo retraído: Algumas pessoas já tem os mamilos para dentro por natureza. Se esse for seu caso não há motivo para preocupações. Já se você notar que seus mamilos estão tomando esse formato, fique atenta.
  9. Veias crescentes: Veias com aspecto inchado nas mamas pode ser um indicativo de tumores. Geralmente, os tumores exigem que o sangue seja bombeado para eles, o que aumenta o volume de sangue nas veias.
  10. Mudança no formato ou tamanho: Qualquer mudança de formato ou tamanho nas mamas fora do período da amamentação é preocupante. Se essas mudanças persistirem também fora do período menstrual, é melhor visitar um médico.
  11. Aspecto de casca de laranja: Mamas inchadas e com várias covinhas pequenas com aspecto celulítico podem ser um indicativo de câncer de mama. Como o fluxo de sangue torna-se irregular, as células da pele podem sofrer essas alterações.
  12. Nódulos: O sinal mais comum de um tumor nas mamas é o nódulo. Ele pode ser pequeno ou grande, mas sempre merece sua atenção. Se encontrar qualquer tipo de caroço nas mamas, procure um médico.
Vale reforçar que, muitos dos sintomas podem aparecer e não estarem ligados ao câncer de mama. Procure ajuda médica em caso de recorrência de um ou mais sinais.

Como é feito o diagnóstico

Para um diagnóstico seguro, algumas etapas são necessárias para que o tratamento indicado seja o mais adequado e eficiente. Confira o passo a passo do diagnóstico:
Segundo a Dra. Livia Daia, ginecologista e mastologista, a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que a mamografia deve ser feita anualmente nas mulheres com mais de 40 anos sem antecedentes familiares de câncer de mama. Com o exame, pode-se detectar possíveis lesões, como nódulos de aspectos irregulares ou microcalcificações agrupadas, que podem ser indícios de câncer de mama.
Após isso, é feita a biopsia, que consiste em retirar um pequeno pedaço da lesão para ter um diagnóstico correto. Se o resultado da biopsia for positivo para câncer, os médicos estudam o perfil do câncer para indicar o tratamento adequado, que pode ser iniciado com uma cirurgia para retirada do tumor ou com quimioterapia.
Consultar um médico logo após a constatação de qualquer irregularidade com as mamas é imprescindível. Quanto mais tardio o diagnóstico, menores são as chances de cura.

E como você pode se prevenir?

Segundo dados da Agência Internacional para a Pesquisa do Câncer, 30% do casos podem ser evitados com hábitos saudáveis, como a prática de atividades físicas regulares e alimentação balanceada. Além disso, as mulheres de todas as idades devem realizar o autoexame uma vez por mês fora do período menstrual. A Dra. Livia Daia diz que ele pode causar um certo desconforto e dar a falsa sensação de nódulos, mas ele é de extrema importância.
Além de realizar o autoexame apalpando as mamas, dê uma atenção especial aos seus seios. Qualquer alteração que seja estranha, pode ser um indicativo de problemas mais graves. Olhe-se mais no espelho, conhecer seu próprio corpo é fundamental.
A mamografia, principalmente depois dos 40 anos, é obrigatória. O autoexame é essencial, mas só detecta nódulos com pelo menos 1 centímetro, o que pode indicar um estágio mais avançado da doença. Caso o nódulo seja muito pequeno, somente a mamografia poderá identificá-lo. É comum dizerem que a mamografia dói, o que não é verdade. Ela pode causar incômodos que são necessários para cuidar da saúde das suas mamas. Pense nisso!
FONTE: DICAS DE MULHER

domingo, 8 de abril de 2018

O que causa câncer e quais seus sintomas e tratamentos

DIA MUNDIAL DA SAÚDE


No Dia Mundial de Combate ao Câncer, entenda como um tumor maligno surge, cresce e afeta a saúde – e quais os remédios e métodos de prevenção que temos


O que causa câncer? Ora, ele surge quando uma célula do corpo sofre um conjunto de mutações que a fazem se proliferar desordenadamente, invadir locais onde não deveria estar e escapar de mecanismos de defesa do organismo que a destruiriam. Esse crescimento descontrolado pode acontecer em diferentes áreas – pulmão, cólon, mama, cérebro, pele, ossos, nervos, estômago, intestino…
Aos poucos, as células tumorais tomam o lugar das saudáveis e 

abalam o funcionamento do órgão afetado. Quando a doença avança, pode se espalhar pelo corpo, fenômeno conhecido como metástase. Aí o tratamento fica mais complexo.
O desenvolvimento anormal da célula acontece por um defeito no DNA. Essas alterações podem ser herdadas dos pais, pipocar de modo espontâneo ou decorrer de agentes externos, como cigarro, vírus, exposição excessiva ao sol, obesidade e consumo de certos alimentos. Esses são os fatores cancerígenos.
Essa doença pode atingir células sanguíneas (são os cânceres líquidos, assim por dizer) ou órgãos (os sólidos). No primeiro caso, por exemplo, enquadram-se as leucemias, que dão as caras na medula óssea – nossa fábrica de unidades sanguíneas – e os linfoma, formados nos gânglios linfáticos.
Os tumores sólidos, por sua vez, englobam os sarcomas, que atingem músculos, ossos e cartilagens e são mais prevalentes em pessoas jovens. Ou os carcinomas, que atingem o tecido epitelial – que recobre a pele e a maioria dos órgãos – e são mais comuns com a avançar da idade.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), estima-se que, em 2018, ocorrerão no Brasil cerca de 600 mil novos casos de câncer.

Sintomas e sinais

– Nódulos
– Dores
– Lesões
– Manchas
– Coceira
– Perda de peso
– Fadiga
– Febre frequente
– Sangue nas fezes ou na urina (câncer anal ou de bexiga)
– Rouquidão e dificuldade de fala (câncer de boca e garganta)
– Tosse persistente e sangramento nas vias respiratórias (câncer de pulmão)
– Anemia (leucemia)
– Confusão mental, distúrbios visuais, convulsões (câncer no cérebro)
Dependendo da localização e da agressividade, os sintomas podem demorar mais a aparecer. Isso, claro, impacta na precocidade do diagnóstico e nas chances de sucesso do tratamento.
Fora que esses sinais muitas vezes são confundidos com outros problemas de saúde – um indicativo de que podem sinalizar algo grave é o tempo. Ou seja, se o sintoma não tem motivo aparente e não desaparece após alguns dias, possivelmente está atrelado a alguma doença.

Fatores de risco

– Tabagismo
– Excesso de ingestão de bebida alcoólica
– Obesidade
– Alimentação desregrada: por exemplo, o consumo excessivo de alimentos industrializados ou embutidos, com substâncias como nitritos e nitratos, favoreceria tumores
– Sexo sem proteção
– Exposição a poluentes ou substâncias tóxicas, como amianto, arsênio e níquel
– Exposição prolongada aos raios solares sem proteção
– Radiação
– Remédios à base de hormônios
– Idade: o risco de sofrer de câncer duplica a cada cinco anos após os 25 anos de idade
– Infecções virais a exemplo de HPV e hepatite B
– Doenças inflamatórias como colite ulcerativa
– Herança genética

A prevenção

Embora o componente hereditário tenha participação importante no desenvolvimento de tumores, é possível se cercar de cuidados para reduzir o risco da doença.
Evitar a exposição ao sol entre as 10 e as 16 horas, assim como passar protetor, diminui bastante a probabilidade de câncer de pele, por exemplo. Não fumar afasta inúmeros tumores, dos de pulmão aos de intestino. Maneirar no álcool resguarda a boca e a garganta.
Já o HPV, responsável por praticamente todos os tumores de colo de útero, pode ser prevenido com uma simples vacina. Outras infecções cancerígenas, como a hepatite B, são preveníveis com uso de camisinha.
A dieta também tem peso importante. Um cardápio equilibrado, com frutas, legumes e verduras, abastece o corpo de nutrientes antioxidantes, que formam uma barreira contra os radicais livres, moléculas que podem danificar o DNA e originar uma célula tumoral.
Isso sem contar um considerável efeito indireto: quem opta por esse tipo de alimentação costuma ter mais facilidade em controlar o peso. E a obesidade promove processos inflamatórios e alteração dos níveis de certos hormônios, entre outras coisas que servem de estopim para a enfermidade.
Para ter ideia, estudos apontam ainda que uma alimentação com baixo teor de gordura diminui o risco de aparecimento de tumores de mama, intestino e próstata. Por outro lado, comidas gordurosas, embutidos, produtos processados cheios de conservantes e açúcar demais devem ter seu consumo restrito.

O diagnóstico

O ideal é que o câncer seja flagrado antes mesmo de o paciente apresentar sintomas. Quanto mais cedo o problema for detectado e tratado, maiores as chances de ser contido.
Pessoas com história de tumores malignos na família devem relatar esses casos ao médico. Para mulheres que tiveram mãe, tias ou avós com câncer de mama, por exemplo, o especialista poderá antecipar a solicitação de exames de ultrassom ou mamografia, em geral recomendado a partir dos 40 ou 50 anos de idade na população. E, independentemente do histórico familiar, o autoexame da mama é recomendado a partir dos 18 anos.
O ideal é conversar com um profissional para checar qual o acompanhamento mais adequado no seu caso. Se alguma alteração for observada, o passo seguinte será a realização de exames específicos para cada tipo de suspeita: ultrassomtestes de sangue, de fezes, biópsias.
De olho no diagnóstico precoce, os médicos costumam solicitar exames em consultas de rotina, a partir de determinada idade. Exemplo: acima dos 50 anos, homens e mulheres devem fazer exame para detecção de sangue de fezes, o que pode indicar câncer de intestino.
O toque retal é indicado anualmente para homens a partir dos 50 anos – ou antes, em certas situações –, assim como o teste de sangue para medir o PSA, substância produzida pela próstata e que, em níveis elevados, sugere que a glândula sexual masculina está sob ameaça.
E por aí vai.

O tratamento

A decisão sobre a estratégia de combate do câncer é complexa e envolve sua localização, o estágio da doença e as características moleculares dela. O próprio estado geral de saúde do paciente é importante, uma vez que certas medicações e os procedimentos podem provocar efeitos colaterais e abalar o organismo.
Muitas vezes, a terapêutica envolve a combinação de diferentes estratégias:
Quimioterapia
O paciente recebe remédios, em geral injetáveis, dotados de alta toxicidade. Eles vagam pela circulação e atacam praticamente toda célula que se reproduz de forma rápida e desordenada.
Mas, por essa mesma característica, o tratamento afeta também unidades saudáveis do corpo, gerando efeitos adversos como falha na imunidade, queda de cabelo, náusea, perda de apetite e de peso. Verdade que, hoje, as drogas são menos tóxicas do que antes e existem alternativas à disposição para controlar as reações indesejadas.
A quimioterapia é feita em sessões distribuídas num período de tempo após o qual o paciente é reavaliado. A depender do resultado, novas rodadas podem ser indicadas.
Radioterapia
O método se vale de raios de alta energia capazes de matar as células que formam o tumor, reduzindo seu tamanho e evitando sua disseminação. Como é quase impossível focar esses raios apenas na área doente, eles acabam prejudicando células sadias.
Atualmente, as máquinas emitem raios que contornam o tecido saudável sem atingi-lo em cheio. Com isso, lesões em órgãos próximos ao tumor são minimizadas ao mesmo tempo que a potência da radiação sobe, tornando o tratamento ainda mais letal contra a doença.
Reações como lesões na pele, náusea e perda de peso também podem acontecer. Assim como na quimioterapia, o tratamento é feito em sessões por um determinado tempo, com reavaliações periódicas.
Esse tipo de intervenção pode ser escolhido para dar cabo de tumores mais localizados. Por exemplo: um câncer em estágio inicial nas mamas ou na próstata. Com o bisturi, o médico extrai a área afetada pela doença.
O paciente é acompanhado meses depois a fim de comprovar que não existem mais resquícios do problema. E talvez tome remédios para destruir eventuais células malignas escondidas. Com o avanço tecnológico, hoje tumores como os de próstata já são extirpados em cirurgias guiadas por robôs.
Também é possível que a cirurgia entre em cena para reduzir os estragos de um tumor já espalhado pelo organismo.
Terapia-alvo
Em resumo, são uma espécie de míssil teleguiado. Em vez de atacar o corpo todo, como a químio, esses remédios miram características únicas do câncer, impedindo que ele se prolifere ou matando-o de fome, assim por dizer.
Como se focam em alterações específicas, muitas vezes é necessário checar, por meio de exames laboratoriais, se o tumor do paciente em questão apresenta essas particularidades ou não. O desenvolvimento desse arsenal terapêutico acelerou muito o que se chama de individualização do tratamento oncológico.
A ideia é fazer com que o próprio sistema imune da pessoa seja capaz de reconhecer e atacar o tumor. O tratamento é feito com moléculas que instigam o nosso próprio sistema imunológico a reconhecer e atacar a doença.
Nos últimos anos, ela tem ganhado cada vez mais importância na oncologia. Hoje, já é usada contra cânceres de pele, rim, pulmão e por aí vai.

FONTE: SAÚDE ABRIL

domingo, 13 de agosto de 2017

SAÚDE

Brasileiros consomem cinco litros de agrotóxicos por ano


Enquanto Europa vive crise de contaminação de ovo, problema no Brasil está relacionado à agricultura



Brasileiros consomem cinco litros de agrotóxicos por ano
© iStock


O Brasil não tem nenhum registro de ovo contaminado por finopril, como 16 países da Europa, além de Hong Kong. O brasileiro convive, no entanto, com a contaminação alimentar de uma maneira alarmante. Conforme estudos do Instituto Nacional do Câncer (Inca), cada brasileiro consome cinco litros de veneno por ano. A ingestão se dá por meio de alimentos carregados de agrotóxicos usados na agricultura.

A água também sofre o efeito do uso indiscriminado de pesticidas, herbicidas e inseticidas. Só em 2010, nas contas do Inca, o mercado brasileiro comprou US$ 7,3 bilhões em agrotóxicos. E, por meio das plantações com excesso destas substâncias, além do alimento, o ciclo de intoxicação acaba atingindo mamíferos, peixes, aves e insetos.
A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) estima que os alimentos que mais recebem agrotóxicos no Brasil são: soja (40%), milho (15%), cana-de-açúcar e algodão (10% cada), cítricos (7%), café, trigo e arroz (3 cada%), feijão (2%), batata (1%), tomate (1%) maçã (0,5%) e banana (0,2%). De acordo com a pesquisadora e professora de Geografia Agrária da Universidade de São Paulo (USP), Larissa Bombardi, o agrotóxico mais vendido no Brasil é o glifosato.
“Se a gente pensar na quantidade de toneladas de glifosato que é vendido no Brasil, é grave. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) o glifosato pode vir a causar câncer. A gravidade da nossa permissividade é essa. Vejo como um atentado à saúde da população como um todo”, alertou a pesquisadora ao Correio da Bahia. Em um estudo de 2012, a pesquisadora já alertava que, no Brasil, entre 1999 e 2009, uma pessoa sofria intoxicação por agrotóxico a cada 90 minutos. Nas conta de Bombardi, foram mais de 60 mil pessoas intoxicadas em 10 anos.
Os índices ainda poderiam ser mais graves, já que, segundo o estudo, para cada notificação de intoxicação, 50 deixam de ser registradas. Dentre os principais perigos à saúde listados pela Abrasco, em dossiê, entre 2005 e 2015, estão alterações no cromossomo, lesões hepáticas, contrações musculares involuntárias, asma e arritmias cardíacas; fungicidas, doença de Parkinson e cânceres. Isso se forem listados apenas os males relacionados a agrotóxicos classificados como inseticidas. Já os herbicidas podem induzir a produção de enzimas hepáticas, de vários tipos de câncer, fibrose pulmonar, entre outras enfermidades.

Fonte:Notícias ao Minuto

domingo, 6 de agosto de 2017

SAÚDE

Cultura do machismo prejudica prevenção do câncer de próstata


Pesquisa feita com homens de 40 anos ou mais revela que 27% nunca fez exame de toque, que indica câncer de próstata


Pesquisa realizada pelo Datafolha com homens de 40 anos ou mais e que nos últimos três meses frequentaram estádios de futebol aponta que eles se preocupam com a saúde, mas deixam que estigmas como o preconceito e o machismo interfiram na prevenção do câncer de próstata.
Os dados foram coletados em sete capitais com maior incidência da doença: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Recife e Salvador, onde 110 homens foram entrevistados.
A pesquisa, feita entre os dias 28 de junho e 2 de julho, aponta que 34% dos entrevistados não fazem o acompanhamento recomendado pelo urologista e 27% nunca fez o exame de toque, e que 77% declararam que cuidaram bem de sua saúde ao longo da vida.
A nota média de cuidado, de zero a dez, ficou em 7,2. Não foram observadas diferenças significativas por variáveis de renda, escolaridade e idade. Ao analisar os dados, o médico Alfredo Canalini, diretor da SBU (Sociedade Brasileira de Urologia), avaliou que o brasileiro tem tomado mais consciência sobre a doença, “porém, peca ao cair no medo de como será visto por amigos e parentes ao se submeter ao exame do toque”.
“Ou até mesmo por pensamento dele. Tem homem que não quer de jeito algum fazer o exame, prefere morrer. Esse tipo de pensamento é prejudicial não só para a pessoa e a família, mas também para o governo, pois o tratamento é um custo muito alto”, observou.
iBAHIA

segunda-feira, 31 de julho de 2017

FAMOSOS

Com 1% de chance de vencer o câncer, Marcelo Rezende desabafa

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Apresentador se encontra afastado da TV (Foto: Reprodução/ Montagem)

Considerado por uma legião de telespectadores como um dos mais importantes jornalista do país dos últimos tempos, Marcelo Rezende [VIDEO], que comanda o telejornal investigativo 'Cidade Alerta', na RecordTV, encontra-se atualmente afastado de suas atividades na emissora do bispo Edir Macedo, devido a descoberta de um tumor maligno em seu pâncreas.

Aos 65 anos de idade, Marcelo foi diagnosticado com um avançado câncer no pâncreas e, em menos de um mês, recebeu a triste informação de que a doença havia tomado também parte significativa de seu fígado. Iniciando imediatamente após a descoberta a quimioterapia, Marcelo se submeteu apenas a três sessões, mas abandonou o tratamento para aderir por conta própria um método alternativo com base em uma dieta rica em proteínas e isenta de açúcares.
A decisão de abandonar o tratamento clínico, que muito surpreendeu seus milhões de fãs, foi amplamente criticada por especialistas que defendem o tratamento quimioterápico para pacientes diagnosticados com câncer. A decisão de Marcelo foi anunciada dias após o ex-presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, doutor Ney Cavalcanti de Albuquerque, revelar durante sua participação no programa 'Rádio Jornal' que o câncer diagnosticado no jornalista é um dos tipos mais devastadores da doença e que embora o paciente se submeta ao tratamento clínico, sua chance de cura é de apenas 1%.

Alegando que a quimioterapia mais parecia que iria tirar sua vida, Marcelo deixou de comparecer às consultas médicas e busca na religião e na alimentação sua cura para o câncer. Mostrando-se um homem muito devoto a Deus, por inúmeras vezes Rezende citou textos sagrados e compartilhou com o público palavras de ânimo e esperança.

Mantendo uma relação bastante amistosa e próxima aos seus fãs, Marcelo, que sempre foi adepto às inovações tecnológicas, constantemente se volta ao público através de suas redes sociais. Na último dia 26 de julho, o jornalista utilizou sua conta no Instagram para confirmar sua decisão e revelar aos seguidores o motivo de ter optado por abolir a quimioterapia de seu tratamento.

Visivelmente abatido por conta da doença, Marcelo declarou: ''Desisti da medicina tradicional e essa foi a melhor decisão que eu poderia ter tomado. Não a tomei porque eu quis assim, essa decisão eu tomei pois o meu Deus quis assim.'' #doença Marcelo Rezende #Marcelo Rezende doente #risco de morte Marcelo Rezende.

FONTE: Blastingnews





 

terça-feira, 18 de julho de 2017

SAÚDE DF

Governo reforça monitoramento de casos de câncer em Brasília

Comissões criadas nas superintendências regionais e nos hospitais de referência ficarão responsáveis pelos três tipos de acompanhamento previstos pelo Ministério da Saúde. DF adota, ainda, notificação compulsória da doença

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Secretário de Saúde Humberto Fonseca Foto: Agência Brasília

Secretaria de Saúde instituiu comissões nas sete superintendências regionais do Distrito Federal e nas três unidades de referência distrital no tratamento de câncer — Hospitais de Base, da Criança e Universitário de Brasília —, para monitorar casos da doença no Distrito Federal.
Com isso, o governo descentraliza o acompanhamento, hoje concentrado na Gerência de Assistência Oncológica, na administração central da secretaria. E, para ter maior controle dos números, a notificação de câncer no DF passa a ser compulsória, e não mais opcional.
"Visamos ter maior conhecimento do perfil da população diagnosticada com câncer, monitorar o tempo de tratamento e aumentar os repasses do Ministério da Saúde"Bruno Sarmento, gerente de Assistência Oncológica, da Secretaria de Saúde
As alterações estão descritas na Portaria nº 350, de 11 de julho de 2017, publicada no Diário Oficial do DF desta terça-feira (18), e devem entrar em vigor até o fim deste ano.
“Com as mudanças, visamos ter maior conhecimento do perfil da população diagnosticada com câncer, monitorar o tempo de tratamento e aumentar os repasses do Ministério da Saúde [para o tratamento da doença no DF]”, detalha o gerente de Assistência Oncológica, da pasta de Saúde, Bruno Sarmento.

Como vai funcionar o monitoramento do câncer nas comissões

As Comissões Regionais de Sistema e Informação do Câncer na rede pública do Distrito Federal vão ficar responsáveis pelos três sistemas de monitoramento hoje usados pelo Ministério da Saúde:
  • Registro Hospitalar de Câncer, de coleta de dados de todos os pacientes atendidos em um hospital que tenham sido diagnosticados com câncer. Hoje só está em funcionamento no Hospital Universitário de Brasília e no Hospital Regional de Taguatinga.
  • Registro de Câncer de Base Populacional, com dados de novos pacientes diagnosticados com a doença em todo o DF. Esse tipo de registro é feito pela equipe da Gerência de Assistência Oncológica da Secretaria de Saúde.
  • Sistema de Informação de Câncer, que vai permitir monitorar ações relacionadas à detecção precoce, à confirmação diagnóstica e ao início do tratamento da doença. Ainda não implementada, a plataforma junta os Sistemas de Informação do Câncer do Colo de Útero e do Câncer de Mama.

Composição das comissões regionais de informação do câncer

As comissões serão multidisciplinares e formadas por servidores indicados pelas superintendências regionais e designados por meio de portaria. Os grupos terão caráter permanente, e a supervisão ficará a cargo de um profissional com especialidade médica.
Apesar de a portaria ter sido publicada hoje, as superintendências Centro-Norte (Asa Norte, Cruzeiro e Lago Norte) e Centro-Sul (Asa Sul, Candangolândia, Guará, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Park Way, Riacho Fundo I e Riacho Fundo II) já haviam formado equipes e começado a capacitar os profissionais.

Fonte: Agência Brasília

segunda-feira, 10 de julho de 2017

SAÚDE



Sobreviventes do Holocausto têm risco elevado de câncer, diz estudo

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Resultados de pesquisa mostram como tragédias extremas podem ter um impacto na saúde. Foto: Getty



Os sobreviventes do Holocausto têm um consistente risco de desenvolver câncer, de acordo com pesquisa publicada nesta segunda-feira (10), revisada pela Sociedade Americana do Câncer e publicada pela revista "Câncer".

O pesquisador Siegal Sadetzki, do Centro Médico Chaim Sheba, em Israel, se reuniu com seus colegas em um estudo que queria responder se a fome, a superlotação, as doenças infecciosas e o estresse psicológico dos sobreviventes ao Holocausto teria contribuído para o surgimento de algum tipo de câncer.
Para a investigação, o grupo estudou 152.622 sobreviventes que foram analisados por mais de 45 anos. O câncer foi diagnosticado em 22% daqueles que receberam uma compensação pelos sofrimento causado, e de 16% daqueles que não receberam qualquer tipo de compensação.
"Os dados enfatizam a importância de aprender sobre o efeito combinado de várias exposições que ocorrem intensamente e ao mesmo tempo para o risco de câncer, como as que ocorreram, infelizmente, na Segunda Guerra", disse Sadetzki.
Junto ao estudo, um editorial foi escrito pelos autores e diz que as associações relatadas entre a extrema privação vivida pelos sobrevivente e o risco de câncer também podem ser paralelas com outros eventos extremos, como o preconceito sofrido por grupos minoritários raçais e étnicos.

Fonte: G1