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quarta-feira, 19 de julho de 2017

MEIO AMBIENTE DF

Força-tarefa vai analisar processos 

de licenciamento ambiental no DF

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Foto: Divulgação




Brasília terá uma força-tarefa para analisar processos de licenciamento ambiental de obras de utilidade pública e de interesse social. A decisão foi publicada no Diário Oficial do DF desta segunda-feira (17), por meio do Decreto nº 38.334, que institui o grupo.
Coordenada pelo Ibram, a força-tarefa receberá suporte administrativo para funcionar durante dois anos
“Essa força-tarefa foi criada com o objetivo de diminuir o tempo gasto em processos para programas como o Habita Brasília, conforme está listado no decreto”, explicou o superintendente de Licenciamento do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Antônio Barreto.
Coordenado pela autarquia, o grupo de análise receberá suporte administrativo para funcionar durante dois anos. Além disso, o Ibram será responsável pela organização dos integrantes.
Serão 11 titulares e 11 suplentes, com formação em geologia, arquitetura, biologia ou em engenharia civil, ambiental, florestal ou agronômica. Os membros devem ser indicados, até 22 de julho, pelos seguintes órgãos públicos:
  • Instituto Brasília Ambiental (Ibram)
  • Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap)
  • Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab)
  • Companhia Energética de Brasília (CEB)
  • Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb)
  • Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)
  • Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF)
  • Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF)
  • Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural
  • Secretaria de Gestão do Território e Habitação
  • Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos
As análises da força-tarefa serão feitas com a seguinte ordem de prioridade:
  • Parcelamento de solo inseridos no Habita Brasília
  • Licenciamento de obras de infraestrutura e saneamento
  • Parcelamento de solo para aprovação de projeto urbanístico
  • Renovação de licença de operação
  • Emissão de licença de operação
  • Emissão de licença de instalação

O que é o licenciamento ambiental

O licenciamento ambiental é uma permissão do governo para projetos que fazem uso de recursos naturais. “O interessado tem de comprovar a viabilidade do empreendimento por meio de estudos ambientais, com base em leis e normas”, explica o superintendente Antônio Barreto.
Mas as licenças não valem apenas para projetos futuros. “Em caso de parcelamento de solo, numa cidade que já está instalada, a gente faz a adequação ambiental. Ela também vale para atividades que funcionam sem licença ou com ela vencida.”

São três tipos de licença. A prévia, que autoriza a concepção de um projeto em determinada localização. Para iniciar a obra, é preciso ter a licença de instalação. Com a de operação, o empreendimento pode funcionar.
Além dessas, há a licença simplificada, que vale pelas três, e a autorização ambiental — permissão temporária de atividade que possa causar degradação ao meio ambiente.

Habita Brasília

Parte fundamental da regularização fundiária do DF, um dos principais focos da gestão atual do governo de Brasília, o programa Habita Brasília já entregou 12.065 unidades habitacionais e mais de 28,7 mil escrituras desde 2015.

Fonte: Agência Brasília 

 

AGRONEGÓCIO

Preço mínimo para o feijão preto 

reduz quase 20% e carioca recua 

2%. Medida pode desestimular 

 produção da próxima safra


Redução do preço mínimo dos feijões preto e carioca pode desestimular plantio na próxima safra, alerta Ibrafe. Setor não foi consultado sobre a medida publicada nesta quarta-feira (19)

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Hoje (19) pela manhã, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) divulgou no Diário Oficial da União a nova tabela dos preços mínimos para a safra de feijão. O feijão preto teve uma queda de 19,03%, saindo de R$96,05 para R$94,08 e o feijão carioca perdeu 1,94%, saindo de R$84,60 para R$82,96.
Marcelo Eduardo Lüders, presidente do IBRAFE aponta que esses preços estão desconectados da realidade do abastecimento de feijão no Brasil. Sem levar os custos de produção em conta, a notícia pode comprometer a safra de feijão.
"O governo está diminuindo, e muito, o valor do preço mínimo", destaca Lüders. O fator foi considerado uma surpresa para o setor e pode influenciar, nos próximos meses, a decisão do produtor.
O custo de produção fica bem aquém dos preços mínimos estipulados. Os preços atuais já não eram atraentes. Isso pode ocasionar uma estimulação na importação de feijão da Argentina para atender o consumo interno.
Não houve consulta ao setor, como salienta o presidente, dado que os preços não batem com a realidade dos produtores brasileiros.
Lüders destaca que isso mostra, cada vez mais, que é preciso fortalecer os setores do feijão, como o IBRAFE, além da criação de um Conselho Nacional do Feijão.



Fonte: Notícias Agrícolas

terça-feira, 18 de julho de 2017

CIDADANIA

Travado na burocracia do 


Congresso, passaporte deve voltar 


nesta semana


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Gasto com emissão de passaporte já atingiu o limite previsto na lei orçamentária, segundo PF  Imagem:Divulgação



Depois de quase um mês de paralisação na emissão de passaportes, o governo prevê que o serviço volte à normalidade ainda nesta semana.O Congresso Nacional aprovou na última quinta (13) a autorização de um crédito extra de R$ 102 milhões para o Ministério da Justiça.O texto, no entanto, permaneceu desde então na burocracia do Congresso, aguardando o envio ao Planalto pelo presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE). A expectativa é de que isso aconteça nesta terça-feira (18), início do recesso parlamentar. Questionado, o órgão afirmou que espera ajustes na redação final do projeto para enviá-lo ao Planalto.A Polícia Federal, responsável pela atividade, paralisou a confecção dos documentos em 27 de junho, alegando falta de recursos. A suspensão foi anunciada às vésperas das férias escolares e em meio a relação tensa do governo Michel Temer (PMDB) com a PF.

Mesmo com a aprovação do Legislativo para que os recursos sejam liberados, é necessária a sanção do presidente. Com o texto em mãos, Temer pretende sancioná-lo em menos de 48 horas. Na sequência, com a publicação no "Diário Oficial" da União, caberá ao Ministério do Planejamento abrir o empenho dos recursos e autorizar o repasse ao Ministério da Justiça, que o destinará à PF.


A expectativa é que, caso a proposta chegue ao presidente nesta terça, a emissão de passaportes seja normalizada até o final da semana. De acordo com o órgão, são feitos 11 mil atendimentos por dia útil para a requisição do documento em todo o país. Como a paralisação já dura três semanas, a demanda não atendida pode superar 150 mil pedidos.Ao suspender a emissão dos documentos, a PF informou que não haveria prazo para retomada das atividades. Com a autorização de crédito extra, o governo espera que o serviço volte a funcionar normalmente. Segundo a polícia, os gastos com o serviço chegaram ao limite previsto na lei orçamentária.O governo arrecadou no ano passado R$ 578 milhões com a emissão de passaportes. Boa parte desse recurso, no entanto, não foi empregada no serviço.

Neste ano, devido ao ajuste nos gastos públicos, o governo anunciou o represamento de R$ 42 bilhões do Orçamento para conseguir fechar as contas. A PF recebeu R$ 145 milhões para a fabricação do documento –cerca de um quarto do arrecadado em 2016. O pedido do órgão era maior: R$ 248 milhões.A taxa de R$ 257,25 paga pelo cidadão que quer tirar o documento vai para uma conta no Banco do Brasil e fica em um fundo, chamado Funapol, criado em 1997, e administrado por um conselho gestor encabeçado pela PF.A polícia, porém, não tem autonomia para decidir quanto pode gastar desses recursos, pois eles compõem as receitas que vão para o caixa único do Tesouro e não são imunes ao bloqueio de despesas do governo. Nos mesmos moldes de outras taxas arrecadadas por órgãos públicos.


O prazo normal de entrega do documento é de seis dias úteis, mas a PF sempre alerta que apenas o posto escolhido para dar entrada no documento pode dar uma previsão exata da data. Um ano atrás, problemas elevaram a espera para 45 dias.Em 2016, a emissão de passaportes foi prejudicada por uma série de questões, desde a falta de matéria-prima para confecção da capa até a falha em uma máquina que faz a perfuração do documento. 


Depois de quase um mês de paralisação na emissão de passaportes, o governo prevê que o serviço volte à normalidade ainda nesta semana.O Congresso Nacional aprovou na última quinta (13) a autorização de um crédito extra de R$ 102 milhões para o Ministério da Justiça.O texto, no entanto, permaneceu desde então na burocracia do Congresso, aguardando o envio ao Planalto pelo presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE). A expectativa é de que isso aconteça nesta terça-feira (18), início do recesso parlamentar. Questionado, o órgão afirmou que espera ajustes na redação final do projeto para enviá-lo ao Planalto.A Polícia Federal, responsável pela atividade, paralisou a confecção dos documentos em 27 de junho, alegando falta de recursos. A suspensão foi anunciada às vésperas das férias escolares e em meio a relação tensa do governo Michel Temer (PMDB) com a PF.Mesmo com a aprovação do Legislativo para que os recursos sejam liberados, é necessária a sanção do presidente. Com o texto em mãos, Temer pretende sancioná-lo em menos de 48 horas. Na sequência, com a publicação no "Diário Oficial" da União, caberá ao Ministério do Planejamento abrir o empenho dos recursos e autorizar o repasse ao Ministério da Justiça, que o destinará à PF.A expectativa é que, caso a proposta chegue ao presidente nesta terça, a emissão de passaportes seja normalizada até o final da semana. De acordo com o órgão, são feitos 11 mil atendimentos por dia útil para a requisição do documento em todo o país. Como a paralisação já dura três semanas, a demanda não atendida pode superar 150 mil pedidos.

Ao suspender a emissão dos documentos, a PF informou que não haveria prazo para retomada das atividades. Com a autorização de crédito extra, o governo espera que o serviço volte a funcionar normalmente. Segundo a polícia, os gastos com o serviço chegaram ao limite previsto na lei orçamentária.O governo arrecadou no ano passado R$ 578 milhões com a emissão de passaportes. Boa parte desse recurso, no entanto, não foi empregada no serviço.Neste ano, devido ao ajuste nos gastos públicos, o governo anunciou o represamento de R$ 42 bilhões do Orçamento para conseguir fechar as contas.

 A PF recebeu R$ 145 milhões para a fabricação do documento –cerca de um quarto do arrecadado em 2016. O pedido do órgão era maior: R$ 248 milhões.A taxa de R$ 257,25 paga pelo cidadão que quer tirar o documento vai para uma conta no Banco do Brasil e fica em um fundo, chamado Funapol, criado em 1997, e administrado por um conselho gestor encabeçado pela PF.A polícia, porém, não tem autonomia para decidir quanto pode gastar desses recursos, pois eles compõem as receitas que vão para o caixa único do Tesouro e não são imunes ao bloqueio de despesas do governo. Nos mesmos moldes de outras taxas arrecadadas por órgãos públicos.

O prazo normal de entrega do documento é de seis dias úteis, mas a PF sempre alerta que apenas o posto escolhido para dar entrada no documento pode dar uma previsão exata da data. Um ano atrás, problemas elevaram a espera para 45 dias.Em 2016, a emissão de passaportes foi prejudicada por uma série de questões, desde a falta de matéria-prima para confecção da capa até a falha em uma máquina que faz a perfuração do documento. 


Fonte: Estadão Conteúdo