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sexta-feira, 8 de setembro de 2017

ALIMENTAÇÃO

Substância presente no tomate pode combater o câncer de pele
Elemento presente no fruto reduz até pela metade ocorrência da doença em ratos expostos a raios ultravioletas. Segundo especialistas, resultado reforça a importância de uma dieta equilibrada na prevenção de tumores

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Um dos frutos mais produzidos e consumidos no mundo tem potencial para combater o câncer de pele. Pesquisadores norte-americanos realizaram experimentos com roedores e observaram que animais alimentados com tomate apresentaram menos tumores cancerígenos de pele ao ser expostos à luz ultravioleta (UV). Os especialistas ainda não conseguiram desvendar o que provoca esse efeito, mas acreditam que o carotenoide, substância presente no alimento natural e responsável pela coloração vermelha dele, está por trás disso. Segundo a equipe, o achado poderá ser utilizado para potencializar o tratamento e a prevenção à doença.

O estudo, publicado recentemente na revista Scientific Reports, foi realizado com base em investigações conduzidas na Alemanha. Nesses experimentos, voluntários que comeram alimentos ricos em carotenoides, como pasta de tomate, durante 10 semanas, e depois foram expostos a uma dose de raios UV sofreram menos irritação (vermelhidão) na pele do que os participantes que não seguiram a dieta proposta. “Isso demonstra que comer tomates pode alterar a inflamação da pele após uma queimadura solar. Essa foi uma interessante observação biológica. Achamos o tema interessante e resolvemos investigar por que esse alimento parece fornecer esse tipo de proteção, algo que ainda não foi bem compreendido”, explica Jessica Cooperstone, uma das autoras do novo estudo e pesquisadora da Universidade do Estado de Ohio.

No experimento, os pesquisadores alimentaram ratos com uma dieta que continha 10% de pó de tomate durante 35 dias. Após essa etapa, os roedores foram expostos aos raios UV. “Usamos um modelo de carcinoma de queratinócitos, anteriormente denominado de câncer de pele não melanoma”, diz Cooperstone. Os tumores de pele não melanoma são os mais comuns mundialmente e também no Brasil.

Os camundongos machos alimentados com tomates vermelhos desidratados apresentaram reduções no crescimento tumoral em até 50% quando comparados às cobaias que não seguiram a dieta. A equipe acredita que o efeito pode ter sido causado pelo carotenoide, mas não descarta a ação de outras substâncias. “Ao comparar o licopeno (carotenoide presente no tomate) administrado a partir de um alimento completo (tomate) e um suplemento sintetizado, os tomates parecem mais eficazes na prevenção de vermelhidão após a exposição aos raios UV, sugerindo que outros compostos presentes nesse fruto também podem estar em jogo e influenciar nessa proteção”, explica a cientista.

As fêmeas participantes do experimento não tiveram o mesmo benefício. Segundo Tatiana Oberyszyn, autora principal do estudo, professora de patologia e membro do Centro Compreensivo de Câncer do Estado de Ohio, a equipe não conseguiu identificar a razão dessa diferenciação. “Esse estudo nos mostrou que precisamos considerar o sexo ao explorar diferentes estratégias preventivas. O que funciona nos homens nem sempre funciona tão bem nas mulheres, e vice-versa”, ressalta, em comunicado.

Mais perguntas

Para a equipe, a pesquisa despertou outros questionamentos, e eles definiram seguir o caminho da prevenção. “Não tenho certeza se esses dados podem gerar novas drogas, e meu interesse é principalmente em alimentos. Não acho que os alimentos são remédios e é improvável que eles possam curar enfermidades. Mas, durante toda a vida, penso que o que comemos tem a capacidade de modular nosso risco de desenvolver doenças. Eu acho que precisamos de mais trabalhos para entender mecanicamente como isso está acontecendo”, justifica Cooperstone.

Renato Sabbag, oncologista do Hospital Brasília, avalia que a pesquisa norte-americana traz dados importantes e também mais perguntas do que respostas. “Sabemos que uma dieta rica em folhas e vegetais ajuda a evitar uma série de tipos de câncer, não só o de pele. Porém, esses resultados foram vistos em ratos, não temos como saber se o mesmo pode se repetir em humanos. Mas, ainda assim, é importante. Temos diversos estudos que renderam opções terapêuticas usadas hoje e que passaram por essa etapa, que pode abrir novas perspectivas de investigação”, ressalta.

O oncologista destaca ainda que o trabalho vai precisar se aprofundar em pontos específicos para esclarecer melhor a investigação. “Em relação aos resultados positivos, também temos que responder a outras perguntas sobre eles. Por exemplo, se o tomate pode proteger, qual a quantidade ideal por dia? Qual tipo de tomate? Qual a quantidade de radiação a qual estaremos protegidos?”, enumera. “Em questão à diferenciação nos sexos, temos várias hipóteses que podem ser abordadas. A espessura da pele do macho e também os componentes hormonais podem ter ligação.”

Sabbag faz um alerta em relação às interpretações do estudo. “É preciso deixar claro que esses resultados são muito precoces. É importante frisar isso porque pode provocar um consumo exagerado desse alimento em busca de seus benefícios. Apesar de ele não fazer mal, é um produto natural, não é bom consumir nada em excesso”, frisa.

Letalidade baixa

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), esse tipo de tumor corresponde a 30% de todos os cânceres malignos registrados no país. Apresenta altos percentuais de cura se for detectado precocemente, e é mais comum em pessoas com mais de 40 anos. Pessoas de pele clara, sensível à ação dos raios solares, ou com doenças cutâneas prévias são as principais vítimas. A estimativa é de que, no ano passado, foram diagnosticados 175.760 casos da doença, sendo 80.850 em homens e 94.910 em mulheres.
SAUDE PLENA

terça-feira, 25 de julho de 2017

AGRONEGÓCIO

7 dicas para ter sucesso na plantação de 

 tomate cereja


Tomate cereja

O tomate cereja é uma variedade de tomate que possui frutos pequenos, com 2 a 3 centímetros de diâmetro, duas cavidades e polpa fina. Essa variedade é uma ótima alternativa também para quem quer plantar o fruto em casa. Segundo o coordenador estadual de olericultura da Emater, Georgeton Silveira, a profundidade da raiz fica em torno de 50 centímetros e a colheita é iniciada a partir de 80 a 90 dias depois do plantio.



Silveira afirma que os principais erros na condução do tomateiro estão na falta de correção do solo e no controle inadequado de pragas e doenças. ”A não correção do solo causa um desenvolvimento insatisfatório e o manejo inadequado de pragas e doenças, por sua vez, leva a planta a um período produtivo pequeno”, diz.
1- Preparo de solo Segundo o pesquisador, antes de iniciar o plantio é preciso verificar se o terreno ou jardineira onde o tomate será plantado é bem drenado, com relevo suave. Em relação ao clima, Silveira afirma que em regiões mais amenas, o cultivo pode ser realizado durante todo o ano. ”Em regiões com clima mais quente, o período de verão pode prejudicar bastante o desenvolvimento da planta em campo aberto”, conta. Por isso, o coordenador diz que para ter uma boa produção de tomate cereja em regiões com altas temperaturas é necessário investir no cultivo em estufas.  

quarta-feira, 19 de julho de 2017

AGRONEGÓCIO

Preço mínimo para o feijão preto 

reduz quase 20% e carioca recua 

2%. Medida pode desestimular 

 produção da próxima safra


Redução do preço mínimo dos feijões preto e carioca pode desestimular plantio na próxima safra, alerta Ibrafe. Setor não foi consultado sobre a medida publicada nesta quarta-feira (19)

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Hoje (19) pela manhã, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) divulgou no Diário Oficial da União a nova tabela dos preços mínimos para a safra de feijão. O feijão preto teve uma queda de 19,03%, saindo de R$96,05 para R$94,08 e o feijão carioca perdeu 1,94%, saindo de R$84,60 para R$82,96.
Marcelo Eduardo Lüders, presidente do IBRAFE aponta que esses preços estão desconectados da realidade do abastecimento de feijão no Brasil. Sem levar os custos de produção em conta, a notícia pode comprometer a safra de feijão.
"O governo está diminuindo, e muito, o valor do preço mínimo", destaca Lüders. O fator foi considerado uma surpresa para o setor e pode influenciar, nos próximos meses, a decisão do produtor.
O custo de produção fica bem aquém dos preços mínimos estipulados. Os preços atuais já não eram atraentes. Isso pode ocasionar uma estimulação na importação de feijão da Argentina para atender o consumo interno.
Não houve consulta ao setor, como salienta o presidente, dado que os preços não batem com a realidade dos produtores brasileiros.
Lüders destaca que isso mostra, cada vez mais, que é preciso fortalecer os setores do feijão, como o IBRAFE, além da criação de um Conselho Nacional do Feijão.



Fonte: Notícias Agrícolas