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segunda-feira, 3 de novembro de 2025

PCC tem que ser classificado como grupo terrorista, diz Tarcísio

POLÍTICA
Governador de São Paulo afirmou que é necessário endurecer medidas contra facções criminosas que atuam no estado de São Paulo
Imagem Reprodução Amazônas News


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que é necessário qualificar o Primeiro Comando da Capital (PCC) como grupo terrorista perante a legislação brasileira. O governador citou como argumento as ações de maio de 2006 do PCC no estado paulista que resultaram em incêndios à ônibus, rebelião em presídios e morte de agentes públicos em serviço. “Vamos lembrar o que o PCC fez no estado de São Paulo em 2006. Então, um grupo que age, como o PCC agiu lá atrás, tem que ser classificado como grupo terrorista. 

 Aquelas ações têm que ser classificadas como ações de terrorismo. Um grupo que coloca a barricada na entrada de uma comunidade, que impõe o terror, que queima ônibus, que quer impor determinadas regras ao estado, quer se sobrepor o Estado ou que domina um determinado território, afastando a política pública do cidadão, esse grupo está realmente se impondo pelo terror e precisa ser classificado como terrorista”, avaliou. Tarcísio afirmou que mudar o entendimento jurídico das organizações criminosas também auxiliará no tratamento penal de cada um dos envolvidos, dificultando que eles deixem os presídios.  
“E qual é a grande vantagem disso, no final das contas? 
É o endurecimento das penas, é a dificuldade de acesso a determinados benefícios de progressão. Eu acho que a gente precisa aumentar o custo do crime, é a questão da imprescindibilidade. Então quando você fala em endurecimento, classificar esses grupos como terroristas, você está falando de fato, ao fim e ao cabo, de endurecer, de aumentar o custo do crime, eu acho que a gente precisa aumentar o custo do crime. 
A gente precisa olhar, por exemplo, questões como o concurso de penas, porque às vezes na hora de classificar duas a prevalecer aquela mais branda e aquela pessoa consegue ter determinados benefícios de progressão de pena”.  
O governador também avaliou que a “população não aguenta mais ser escravizada pelo crime organizado” e que a operação na baixada santista foi um exemplo de ação de combate.

CNN


terça-feira, 7 de outubro de 2025

Corinthians estuda ações judiciais após postos licenciados ligados ao PCC serem citados pela PF

 BRASIL

IMAGEM REPRODUÇÃO UOL


O Corinthians se manifestou após a repercussão de uma investigação da Polícia Federal que identificou possíveis vínculos entre postos de combustíveis licenciados com a marca do clube e empresas sob apuração na Operação Carbono Oculto.

A ação mira suspeitas de lavagem de dinheiro ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), com ramificações em usinas de etanol, distribuidoras e operações financeiras. Segundo o G1, três estabelecimentos que utilizam o nome “Posto Corinthians” na zona leste da capital paulista aparecem relacionados a pessoas físicas e jurídicas investigadas.

A diretoria do Timão informou que não tem participação na administração dos postos mencionados e que o uso da marca ocorre por meio de contrato de licenciamento, visto que o time paulista declarou acompanhar o andamento do caso e avalia acionar a Justiça para revisar os termos desses acordos comerciais, reforçando que tomará providências se houver qualquer dano à sua imagem institucional.

As unidades que operam com a marca oficial estão situadas nos bairros de Cidade Líder, Vila Norma e Conjunto Padre Manoel da Nóbrega, todos na zona leste de São Paulo. Os dois primeiros estabelecimentos são registrados em nome de Luiz Ernesto Franco Monegatto, enquanto o terceiro aparece vinculado a Pedro Furtado Gouveia Neto.

A autorização de funcionamento, no entanto, teria sido emitida em favor de Himad Abdallah Mourad, primo de Mohamad Hussain Mourad, apontado pelas autoridades como um dos principais articuladores do esquema que teria movimentado cerca de R$ 8,4 bilhões para a facção criminosa, com todos os empresários citados sendo investigados neste momento pela Operação Carbono Oculto.

Os contratos que autorizam o uso da marca “Posto Corinthians” foram celebrados em 2021, período correspondente à gestão do então presidente alvinegro Duílio Monteiro Alves. O modelo de licenciamento foi implantado para permitir que empresas privadas explorassem a marca em segmentos comerciais variados, e até o momento há três unidades licenciadas, justamente as mesmas que se tornaram alvo da Operação Carbono Oculto.

Duílio afirmou ao G1 que o acordo de licenciamento já existia antes de sua administração e que os contratos firmados em sua gestão foram apenas extensões ou aditivos do modelo original. O ex-dirigente afirmou que desconhece qualquer irregularidade nas parcerias e destacou que os contratos incluem cláusulas de responsabilidade, garantindo compensação financeira caso o nome do Corinthians seja afetado por ações de terceiros.

Nota oficial do Corinthians

&Ldquo;O Sport Club Corinthians Paulista informa que não é o administrador responsável pelos postos de gasolina citados pela reportagem. Nesses casos o Clube esclarece que trata-se de um contrato de licenciamento de sua marca.

O Corinthians também informa que acompanha com máxima atenção o andamento das investigações para – se necessário – tomar as medidas jurídicas cabíveis em relação aos contratos de licenciamento firmados com os postos de gasolina citados na operação”.



FONTE: meutimao.com.br