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domingo, 14 de janeiro de 2018

BRASIL

Ceará concentra 66% do total de casos de chikungunya confirmados no Brasil em 2017

O estado fechou o ano de 2017 com 99.984 casos da doença confirmados. Do total, 57.435 ocorreram em Fortaleza.
 Aedes Aegypti é o vetor da chikungunya, dengue e zika (Foto: Divulgação)


Aedes Aegypti é o vetor da chikungunya, dengue e zika (Foto: Divulgação)
O Ceará fechou o ano de 2017 com 99.984 casos de chikungunya confirmados, de acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). Fortaleza concentra 57,4% dos casos confirmados: 57.435 casos. Cento e sessenta e duas pessoas morreram, no Ceará em decorrência da doença, das quais, 129 na capital. O número de casos de chikungunya registrado no estado representa 66,1% do total de casos registrados em todo o país.
O estado também é recorde na taxa de incidência da doença. Enquanto que no Brasil a incidência está em 90,1 casos por grupo de 100 mil habitantes, no Ceará a incidência chega a alarmantes 1.271,3 casos/100 mil hab. A incidência da doença na Região Nordeste é de 249,5 casos/100mil hab. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera nível epidêmico quando uma cidade ou região tem mais de 300 casos da doença para cada 100 mil habitantes.
Transmitida pelo mesmo vetor da dengue e da zika - o mosquito Aedes Aegypti - a chikungunya causa dores terríveis não apenas durante os dias em que o vírus está circulando no corpo da pessoa que o contraiu, mas por muito tempo depois da "cura". Em seus primeiros dez dias, os sintomas costumam ser febre, fortes dores e inchaço nas articulações dos pés e das mãos.
Em alguns casos, ocorrem também manchas vermelhas no corpo. Mas mesmo com o fim da viremia - período em que o vírus circula no sangue - a dor e o inchaço causados pela doença podem retornar ou permanecer durante cerca de três meses.
De acordo com especialistas, em cerca de 40% dos casos, os sintomas tornam-se crônicos e podem permanecer por anos. Entre as sequelas da doença, são apontadas inflamação crônica nas juntas, dormência nos membros, câimbras e dificuldades de caminhar, doenças reumatoides, como a artrite. Além disso, também pode desestabilizar doenças cardíacas, problemas renais e diabetes.

Cuidados

Com o início da pré-estação chuvosa no Ceará aumenta o risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti. O ovo do mosquito consegue sobreviver por mais de um ano, mesmo se o local onde foi depositado estiver seco. Por isso, para a prevenção dessas doenças, é fundamental evitar o acúmulo de água parada sem proteção, especialmente nesse período de chuvas.
A fêmea põe os ovos e no primeiro contato com gotinhas de água eclodem, viram larvas, pupas e depois o mosquito adulto. Tudo isso muito rápido. Com as condições de temperatura e umidade do Ceará, em oito dias o ovo, em contato com água, vira mosquito adulto e sai.
Limpar as calhas, tampar e vedar bem quaisquer recipientes que podem acumular água, como potes, pneus, barris e caixa d'água, que deve ser mantida limpa, por exemplo, são outras importantes ações que, se realizadas regularmente, evitam focos do Aedes aegypti.

FONTE: G1 CE

terça-feira, 31 de outubro de 2017

BRASIL

Febre amarela: Postos de saúde da Zona Norte de SP terão atendimento no feriado

Segundo a Prefeitura, 37 UBS que integram a campanha vão funcionar em esquema especial entre esta quinta (2) e domingo (5); 465,5 mil pessoas já foram vacinadas.

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FOTO: DIVULGAÇÃO

Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Zona Norte de São Paulo irão funcionar em esquema especial entre esta quinta-feira (2) e domingo (5). S
egundo a Secretaria Municipal de Saúde, 37 postos ficarão abertos das 8h às 14h nesta quinta-feira (2) e no domingo (5). Na sexta-feira (3) e no sábado (4), o atendimento ocorrerá das 8h às 17h. A partir de segunda-feira (6), as unidades retomam o atendimento normal, das 7 às 19 horas.

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A VACINAÇÃO 
Ainda de acordo com a pasta, a ação preventiva aplicou 465.575 doses da vacina até esta terça-feira (31). A meta neste início de campanha é vacinar 500 mil moradores da região do entorno dos parques do Horto, Cantareira e Anhanguera.
A ação preventiva teve início em 21 de outubro após um macaco do tipo Bugio ter sido encontrado morto no Parque do Horto, e os exames laboratoriais das amostras do primata terem confirmado a presença do vírus da doença. Até o momento, foram confirmadas três mortes de macaco por febre amarela no município. 15 Parques foram fechados por tempo indeterminado como medida preventiva.
A gestão municipal afirma que os casos confirmados são de febre amarela silvestre, que é transmitida através da picada dos mosquitos Haemagogus e Sabethes, comuns em área de matas e vegetações à beira dos rios. A proliferação urbana da doença tem como vetor o Aedes aegypti, e não é registrado desse tipo de transmissão no Brasil desde 1942.
Com a confirmação para febre amarela em um sagui encontrado morto no Parque Anhanguera, as ações nesta região foram ampliadas para outros distritos, como Perus e Jaraguá, concomitantemente às do entorno dos parques do Horto Florestal e Parque Estadual da Cantareira.
A vacinação contra a febre amarela na Zona Norte seguirá até que todo o público-alvo esteja imunizado e as ações de rotina seguirão nas unidades que normalmente já realizam vacinação para a febre amarela.

G1 SP

quinta-feira, 27 de julho de 2017