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segunda-feira, 3 de junho de 2019

Pará ainda tem 400 mil doses de vacina contra a gripe

PARÁ
Os grupos com melhores coberturas são o dos professores, das puérperas e dos idososCerca de 400 mil doses de vacina contra a gripe ainda estão disponíveis para a população paraense. Para se vacinar, basta se dirigir até a uma unidade básica de saúde.
Segundo a Coordenação Estadual de Imunizações da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), 68 municípios paraenses (47%) já alcançaram ou ultrapassaram a meta mínima de 90% preconizada pelo Ministério da Saúde para essa campanha. Também é importante ressaltar que a cobertura total no Estado está em 84,76%, três pontos percentuais acima da nacional.
Apesar da Campanha de Vacinação contra a Gripe ter sido estendida a toda a população, a equipe técnica da Sespa continua preocupada com a baixa cobertura vacinal de crianças de seis meses a menores de seis anos de idade, que ainda está em 76,34%, e de gestantes com 78,96 %. Também preocupa a cobertura vacinal da população privada de liberdade (69,77%), a dos indígenas (85,51%), e a dos policiais civis e militares (43,71%).
Todos os demais grupos prioritários já atingiram a meta no Estado. Os grupos com melhores coberturas são o dos professores com 99,14%, das puérperas com 94,61% e dos idosos com 94,15%.
Na última sexta-feira (31), o secretário de Estado de Saúde, Alberto Beltrame, disse que a finalidade, agora, é ampliar o número de pessoas vacinadas no país e reduzir a circulação do vírus da influenza e os riscos de adoecimento da população. Com a continuação da campanha, ele espera que mais pessoas dos grupos prioritários se vacinem.
"Pois, quanto mais pessoas forem vacinadas, menor a circulação do vírus da gripe na comunidade, menor o número de casos. Isso leva à proteção da sociedade como um todo, inclusive os grupos que não se vacinaram", explicou o titular da Sespa.
O secretário também fez novo apelo à população. "Nessa prorrogação de campanha, nós voltamos a fazer um apelo para a toda a sociedade do Pará, para que compareça às unidades de saúde para tomar a vacina. O objetivo é que consigamos concluir o estoque de doses que nós temos disponíveis e se consiga diminuir o número de casos de gripe em todo o estado do Pará".
Alerta – Neste ano, no Pará, já foram notificados 485 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), com sete óbitos provocadas pelo vírus influenza, sendo cinco por influenza A/H1N1 e dois por influenza B, dois dos três tipos de vírus que podem ser evitados com a vacina que está sendo oferecida na campanha.
A SRAG é um agravamento de um quadro gripal, portanto, é muito importante que a população tome a vacina, que pode evitar a doença. O mal pode se manifestar de forma grave em pessoas que fazem parte dos grupos prioritários, principalmente, crianças, mulheres gestantes, idosos e pessoas com doenças crônicas.

FONTE:(SECOM) AGÊNCIA PARÁ

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

SAÚDE

Ministério da Saúde amplia vacinação contra HPV para adultos até 26 anos

SAO PAULO, SP, 10/03/2014 BRASIL 15:26:44 meninas com idade de 11 a 13 anos sendo a vacinadas contra o HPV na Casa do Adolescente, em Pinheiros. Mariana Dragone, toma a vacina de hpv. Foto: Robson Ventura/ Folhapress. EMBARGADA PARA VEICULOS ONLINE *** UOL E FOLHA.COM E FOLHAPRESS CONSULTAR FOTOGRAFIA DO AGORA *** FONES 32242169 3224 3342 ***
Menina sendo a vacinada contra HPV na Casa do Adolescente, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo Robson Ventura - 10.mar.2014/Folhapress

O Ministério da Saúde irá ampliar, temporariamente, a indicação da vacina contra o HPV para mulheres e homens de até 26 anos. A medida, porém, vale apenas para os municípios com estoques de doses a vencer até setembro deste ano.A mudança passa a valer a partir desta sexta-feira (18), quando a medida será anunciada oficialmente.Até então, a vacina era indicada apenas para meninos de 11 a 14 anos, meninas de 9 a 14 anos, pessoas com HIV e Aids de 9 a 26 anos e pacientes transplantados e oncológicos.A ampliação ocorre diante das baixas coberturas de vacinação e da proximidade do vencimento de doses já distribuídas aos Estados e municípios, o que traz o risco de perda de vacinas.A decisão foi tomada nesta quinta-feira (17) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, em reunião com secretários estaduais e municipais.Questionado, o Ministério da Saúde não soube informar quantas doses estarão disponíveis e quais os municípios onde ainda há estoques. Pessoas que quiserem se vacinar podem verificar a disponibilidade nas unidades de saúde.Em junho, no entanto, ao anunciar outra ampliação do público-alvo, a pasta informou que havia 467 mil doses a vencer até o fim deste ano, sendo 233 mil até setembro.Com o término destes estoques, a vacina volta a ser direcionada apenas ao público-alvo anterior.Em geral, as doses da vacina contra o HPV têm validade de três anos. Desde 2014, quando a vacina contra o HPV foi incorporada ao SUS, já foram distribuídas aos Estados 26,4 milhões de doses.

ESQUEMÃO

 esquema de vacinação também muda para quem estiver dentro do novo grupo ao qual a vacina é indicada.Para a faixa etária de 15 a 26 anos, a orientação do Ministério da Saúde é o esquema vacinal com três doses, com intervalo de zero, dois e seis meses. Segundo o ministério, apesar de ser uma medida temporária para evitar o desperdício de vacinas, quem receber as doses terá as demais subsequentes garantidas no SUS.Já o público para quem a vacina já era indicada continuará recebendo as vacinas em duas doses, com seis meses de intervalo.Desde o início da aplicação da vacina, em 2014, já foram aplicadas 18 milhões de doses em meninas de 9 a 15 anos (a vacina é indicada para meninas de 9 a 14, mas pode ser ofertada também àquelas com 15 anos e que receberam a primeira dose). A taxa de cobertura na primeira dose entre as meninas é de 74,7% do público-alvo. Já na segunda, de 47%.Também foram vacinados 853 mil meninos de 12 a 13 anos entre janeiro e junho deste ano, o que corresponde a 23,6% do público-alvo. Em junho, a vacina foi ampliada também para meninos de 11 a 14 anos.

 

O ministério atribui os baixos índices de cobertura contra o HPV à dificuldade em atrair os adolescentes às unidades de saúde e a uma resistência desse grupo às vacinas. A pasta planeja retomar a parceria com as escolas para tentar aumentar os índices.A vacina contra o HPV é a principal forma de prevenção contra o câncer de colo de útero, quarta maior causa de morte entre as mulheres no Brasil. Nos homens protege contra os cânceres de pênis, orofaringe e ânus. Além disso, previne mais de 98% das verrugas genitais.

 

FOLHA DE  S. PAULO