Açaí e camarão impulsionaram aumento de 3,2% na cesta básica regional de junho
A porção de açaí com camarão, tradicional no almoço do amapaense, ficou mais cara em Macapá
e contribuiu para o aumento de 3,2% no valor da cesta básica regional
em junho. Os dados mensais foram divulgados pela Secretaria de Estado de
Planejamento (Seplan).
A cesta básica regional é calculada tendo como referência uma família
de 5 pessoas com renda total de 6 salários mínimos líquidos, além de ser
dividida em 54 itens de 3 grupos: alimentação, higiene pessoal, e
artigos de limpeza e manutenção.
O preço total, portanto, foi calculado em R$ 1.777,45. No mês anterior,
em maio, a cesta estava em R$ 1.774,25. Individualmente, o litro do
açaí ficou 3,24% mais caro e o camarão salgado teve alta de 1,80%. Outra
companheira das refeições, a farinha de mandioca, foi o item com maior
elevação em junho, com alta de 4,34%.
De acordo com a Seplan, em junho, a cesta básica regional comprometeu
31,62% da renda familiar. O setor de alimentação foi o único a
apresentar alta (17,66%), enquanto o de higiene (-0,26%) e o de limpeza
tiveram baixas (-14,2%).
Gás de cozinha foi o
único item da cesta básica regional que apresentou redução superior a 1%
(Foto: Reprodução/Rede Amazônica)
O consumidor da capital que foi às compras em junho pouco percebeu a
baixa nos preços de alguns itens, como margarina, leite em pó, tomate e
cebola. Segundo a Seplan, a redução nos valores ficou abaixo de 1% em
todos os produtos com queda, à exceção do gás de cozinha, que ficou
14,3% mais barato.
Cesta regional
Diferente da cesta básica tradicional, analisada pelo Departamento
Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócioeconômico (Dieese), a cesta
regional inclui avaliação de produtos consumidos localmente, a exemplo
da goma de tapioca, farinha, peixe e açaí.
O setor público consolidado, formado por União, os estados e os
municípios, registrou déficit nas contas públicas em junho, de acordo
com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (28) em Brasília. O
déficit primário, receitas menos despesas, sem considerar os gastos com
juros, ficou em R$ 19,552 bilhões. Esse foi o pior resultado para o mês
na série histórica iniciada em dezembro de 2001.
O resultado do primeiro semestre também foi o maior para o período,
chegando ao déficit primário de R$ 35,183 bilhões. Em 12 meses
encerrados em junho, o déficit primário ficou em R$ 167,198 bilhões, o
que corresponde a 2,62% do Produto Interno Bruto (PIB) , a soma de todos
os bens e serviços produzidos no país.
Em junho deste ano, o Governo Central (Previdência, Banco Central e
Tesouro Nacional) acusou déficit primário de R$ 19,937 bilhões. Os
governos estaduais anotaram superávit primário de R$ 346 milhões, e os
municipais, superávit de R$ 107 milhões. As empresas estatais federais,
estaduais e municipais, excluídas empresas dos grupos Petrobras e
Eletrobras, tiveram superávit primário de R$ 145 milhões no mês passado.
Rocha explicou ainda que o resultado de maio e junho do governo
federal foi impactado pela antecipação de pagamento de precatórios pelo
governo, o que geralmente acontece em novembro e dezembro. A Secretaria
do Tesouro Nacional já havia explicado
na última quarta-feira, que foi feito pagamento antecipado de R$ 20,3
bilhões em precatórios em maio e junho, contra R$ 2,2 bilhões
registrados no mesmo mês do ano passado.
A antecipação foi feita para economizar R$ 700 milhões com juros que
deixam de ser atualizados. Os precatórios são títulos que o governo
emite para pagar sentenças judiciais transitadas em julgado (quando não
cabe mais recurso).
Em junho, os gastos com juros nominais
ficaram em R$ 31,511 bilhões, contra R$ 22,113 bilhões em igual mês de
2016. O déficit nominal, formado pelo resultado primário e os resultados
de juros, atingiu R$ 51,063 bilhões no mês passado ante R$ 32,174
bilhões de junho de 2016. Em 12 meses encerrados em junho, o déficit
nominal ficou em R$ 440,297 bilhões, o que corresponde a 6,89% do PIB.
A
dívida líquida do setor público (balanço entre o total de créditos e
débitos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a R$ 3,112
trilhões em junho, o que corresponde a 48,7% do PIB, com elevação de 0,6
ponto percentual em relação a maio.
A dívida bruta (contabiliza
apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a
R$ 4,674 trilhões ou 73,1% do PIB, com aumento de 0,6 ponto percentual
em relação ao mês anterior.
Para julho, a projeção do BC é que a
dívida líquida suba para 50%, devido à apreciação do câmbio. A
estimativa para a dívida bruta é 73,9% do PIB neste mês, chegando ao
maior resultado da série histórica. Fies
Na
divulgação deste mês, o BC fez aperfeiçoamentos nos registros das
operações do Programa de Financiamento Estudantil (Fies) nas
estatísticas fiscais. O BC passou a considerar os financiamentos
realizados com ou sem garantia do Fundo de Garantia de Operações de
Crédito Educativo feitos pela Caixa e não somente pelo Banco do Brasil,
como ocorria até maio deste ano.
Outro ajuste está relacionado à
evolução da inadimplência do Fies e a capacidade do fundo de garantia
para arcar com perdas no programa. Segundo o BC, essa inadimplência está
em 16%. *Matéria ampliada às 12h20 para acréscimo de informação
A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo ficou
relativamente estável com leve queda de 18,8% em maio para 18,6% em
junho. Os dados são da pesquisa da Fundação Seade e Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O
total de desempregados em junho foi estimado em 2,07 milhões de
pessoas, 42 mil a menos do que em maio. Houve 0,6% de redução no nível
de ocupação, com eliminação de 59 mil postos de trabalho. Na população
economicamente ativa também houve queda, porque 101 mil pessoas deixaram
o mercado de trabalho. Números explicam pesquisa Entre
os setores, houve decréscimo de 1,3% na indústria de transformação, com
eliminação de 18 mil postos de trabalho, no comércio e reparação de
veículos automotores e motocicletas, com queda 56 mil postos, em
percentual de 3,4%. A construção acusou leve baixa de 4 mil
postos, ou 0,7%, e os serviços tiveram relativa estabilidade, com alta
de 0,4% e criação de 19 mil postos de trabalho. O índice de
desemprego aberto, ou seja, pessoas que buscaram trabalho nos últimos 30
dias e não trabalharam nos últimos sete dias, variou de 15,9% para
15,6%. A taxa de desemprego oculto (pessoas que fizeram trabalhos
eventuais, não remunerados em negócios de parentes, tentaram mudar de
emprego nos últimos 30 dias ou que não buscaram emprego em 30 dias)
variou de 2,9% para 3%. Entre abril e maio deste ano, os
rendimentos médios reais de ocupados cresceram 2,5% e de assalariados
2,8%, passando a R$ 2.004 e R$ 2.091, respectivamente.
Em
média, valor da fatura do Mané Garrincha gira em torno de R$ 37 mil.
Não foi identificado vazamento, diz estatal responsável pelas contas,
que cobrou relatório para apurar aumento. Foto: Reprodução Shopping ID
Estatal responsável pela gestão dos imóveis do governo do Distrito
Federal, a Terracap cobrou da Companhia de Saneamento (Caesb) um
relatório detalhado para explicar por que a conta de água do Estádio
Mané Garrincha subiu 5.959% de um mês para o outro. A fatura passou de
R$ 37,4 mil para R$ 2,26 milhões de maio para junho.
"A Caesb, Terracap e Novacap já fizeram diversas vistorias no estádio e
não identificaram nenhum vazamento que justificasse o valor
desproporcional cobrado em junho. A Terracap aguarda um relatório da
Caesb sobre o fato para se posicionar a respeito da conta."
Segundo a companhia, que faz a gestão dos terrenos do governo do
Distrito Federal, a média de consumo no estádio é de 1,42 milhão de
litros – por um valor de cerca de R$ 37 mil ao mês. Em junho, no
entanto, o volume consumido subiu para 94,2 milhões de litros, segundo a
medição do hidrômetro.
A Caesb informou ao G1 que o relatório solicitado deve ser enviado para a Terracap nesta quarta-feira.
Fonte: G1
Valores dos últimos meses
Abril/2017 - R$ 37.119,72
Maio/2017 - R$ 37.410,12
Junho/2017 - R$ 2.266.757,00
Julho/2017 - R$ 37.000
A Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer informou que durante o mês de
maio (conta de água cobrada em junho), o Mané Garrincha foi sede de
quatro eventos. De janeiro a julho foram 22 jogos de futebol, um
campeonato de Rugby e 21 eventos como congressos, shows e corrida
noturna.
Agência da ONU registra recordes de calor em diferentes partes do mundo nos meses de maio e junho
Temperaturas extremamente altas para os meses de maio e junho bateram recordes de calor na Europa, Oriente Médio, norte da África e Estados Unidos. A informação foi divulgada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), que alertou também que as temperaturas médias dos oceanos e superfícies para os cinco primeiros meses de 2017 atingiram o segundo nível mais alto já registrado.
Recordes de calor foram registrados em diferentes partes do mundo. Foto: Banco Mundial/Curt Carnemark
Temperaturas extremamente altas para os meses de maio e junho bateram recordes de calor na Europa, Oriente Médio, norte da África e Estados Unidos. A informação foi divulgada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), que alertou também que as temperaturas médias dos oceanos e superfícies para os cinco primeiros meses de 2017 atingiram o segundo nível mais alto já registrado.
A agência da ONU lembrou que, em Portugal, temperaturas na faixa dos 40 graus contribuíram para agravar a devastação provocada por incêndios florestais na região de Pedrógão Grande, a 150 quilômetros de Lisboa. Episódio deixou dezenas de mortos e feridos. Na vizinha Espanha, a primavera foi a mais quente em 50 anos. Na França, a OMM prevê que as tardes continuarão tendo temperaturas 10º C acima da média para essa época do ano.
Do outro lado do Atlântico, o sudoeste desértico dos Estados Unidos e o interior no estado da Califórnia chegaram a registrar 49º C. Informações da mídia ao final do junho sugeriram que o tráfego aéreo teria sido suspenso em torno do Aeroporto Internacional de Phoenix, no Arizona, porque estava muito quente para voar. O cancelamento de voos ocorreu num dos dias mais quentes dos últimos 30 anos nesse estado.