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quarta-feira, 16 de agosto de 2017

DF

Policial civil do DF é baleado 

durante troca de tiros no Guará


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Praça na QE 38, no Guará, onde policial civil foi baleado no DF 

(Foto: TV Globo/Reprodução)




Um agente da Polícia Civil do Distrito Federal que estava de folga foi baleado na noite de terça-feira (15), na praça da QE 38 do Guará. O tiro acertou o peito do policial. Ele foi levado ao Hospital de Base acordado e consciente e passa bem. Ele trabalha em uma delegacia do Recanto das Emas.
O delegado Pablo Aguiar da 27ª DP, onde o agente trabalha, disse que um dos filhos do policial avisou que havia um assalto nas proximidades de onde moram. “Ele, de imediato, saiu de casa sem camisa, de bermuda, para impedir que os assaltantes praticassem algum dano para a sociedade daquela localidade.” 
Entrada da 4ª DP, no Guará (Foto: TV Globo/Reprodução)
Entrada da 4ª DP, no Guará (Foto: TV Globo/Reprodução) 

Os dois suspeitos fugiram do local, mas foram localizados pela Polícia Militar na madrugada desta quarta (16), por volta de 1h10. Ambos foram flagrados na L4 Sul e levados para a 4ª DP, no Guará. A polícia vai investigar se foi tentativa de assalto ou acerto de contas.
“Somos cidadãos comuns, estamos também vulneráveis à insegurança e à violência que o governo tenta maquiar. A gente reage quando acontece conosco, nós temos que dar uma resposta imediata”, disse o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF, Rodrigo Franco.

G1 DF 
 




terça-feira, 15 de agosto de 2017

DF



Resgate de corpo soterrado em cisterna no DF ultrapassa 20 horas, sem sucesso



Buraco de 14 metros de profundidade cavado pela Defesa Civil para resgate de corpo (Foto: CBMDF/Divulgação)
Militares do Corpo de Bombeiros atuaram por mais de 20 horas no resgate do corpo de um homem de 52 anos, soterrado em São Sebastião. O acidente aconteceu no fim da tarde de sábado (12) e a vítima morreu no local. A operação foi suspensa às 19h desta segunda-feira (14), e deve ser retomada na manhã de terça (15).
Testemunhas disseram que Raimundo Nonato dos Santos foi contratado para fazer uma cisterna em uma casa, na região de chácaras conhecida como Morro da Cruz. De acordo com os moradores, a vítima não usava equipamento de segurança, e quando foi ajustar as manilhas no poço, “se desequilibrou e caiu”.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o poço está localizado em um ponto com "risco de desabamento iminente". Durante todo o dia, os militares cavaram, à pedido da Defesa Civil, um buraco de 14 metros de profundidade, paralelo à cisterna. O corpo de Raimundo Nonato está soterrado à 25 metros, submerso pela água do poço.
À reportagem da Tv Globo, o irmão da vítima, João dos Santos, contou que Raimundo trabalhava como posseiro há pelo menos oito anos. O familiar se refere ao acidente como “pior momento da vida”.

Fiscalização
Na região onde está localizada a chácara, é comum ver poços e cisternas como o que estava sendo cavado por Raimundo Nonato.
No Morro da Cruz em São Sebastião, entre janeiro e julho deste ano, foram 1,2 mil flagrantes de gatos na rede de água – contra 582, no mesmo período do ano passado.





No Morro da Cruz em São Sebastião, entre janeiro e julho deste ano, foram 1,2 mil flagrantes de gatos na rede de água – contra 582, no mesmo período do ano passado.
Procurado pela reportagem, o gerente de fiscalização da Caesb, Geraldo Donizeth, afirma que tem feito um monitoramento por satélite pra combater ligações clandestinas.
“A população descobre por onde essas redes passam, perfuram o solo, localizam a rede e dali elas derivam ramais pra fazer o consumo não autorizado dessas águas.”
Segundo o técnico da Caesb, as irregularidades têm crescido. As novas ocorrências são registradas na Polícia Civil como furto de água.
Desocupação
Sobre as áreas ocupadas irregularmente no Distrito Federal, a Agência de Fiscalização (Agefis) diz que fez 12 operações de desocupação até julho.
Sobre o mapeamento dessas áreas irregulares, o governador do DF, Rodrigo Rollemberg, afirma que o Morro da Cruz é uma das regiões que está sob o plano de estudos realizado em conjunto com órgãos responsáveis.

“Estamos, neste momento, com a Codhab [Companhia de Desenvolvimento Habitacional] e a Secretaria de Gestão de Território, fazendo um grande estudo sobre as áreas hoje irregulares no Distrito Federal que estão ocupadas de forma irreversível para saber quais são as passíveis de iniciar o processo de regularização”, explica.


FONTE: G1 DF

MEIO AMBIENTE

Transposição deve ficar 6 meses sem bombear água


Na última semana o governo do Estado, através da Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos, anunciou o fim do racionamento em Campina Grande e mais 18 cidades para o dia 26 de agosto.
A decisão pegou a população de surpresa, já que muitos consideram a decisão precoce diante do ainda pequeno volume de água armazenada no açude Epitácio Pessoa (Boqueirão).
Para vereadores da oposição em Campina Grande, a medida do Estado é equivocada e tem caráter político.
Comungando com a mesma crítica, o vereador Alexandre do Sindicato, que estava em Brasília com uma comitiva de parlamentares de Campina Grande no momento do anúncio, disse que foi solicitada uma audiência pública com o presidente da Agência Nacional das Águas (ANA), ocasião em que foi revelado que a transposição poderá passar por um período de quatro a seis meses sem bombear água para a Paraíba, devido a um conserto dos paredões das barragens de Poções, em Monteiro, e Camalaú, na cidade de mesmo nome.
A intervenção em questão, segundo o parlamentar, será feita pelo Dnocs e ANA.
De acordo com Alexandre, se isto ocorrer e o racionamento realmente for finalizado, a situação da população ficará pior, pois o açude Epitácio Pessoa não receberá recarga, a não ser das chuvas, e terá perdas com a evaporação e o consumo.
Foto: Ascom
Foto: Ascom
Ainda segundo o vereador, a interrupção do bombeamento das águas da transposição terá que ser feita ainda no ano em curso, pois a ANA teme que, caso ocorra grande quantidade de chuvas no início do próximo ano, as barragens possam se romper.
– A determinação da ANA diz que a água deverá ser suspensa por quatro meses, mas se houver algum percalço poderá ser em até seis, para conserto dos paredões das barragens que tiveram que ser rebaixados para o fluxo da água do São Francisco chegar mais rápido a Boqueirão. A altura dos paredões terá que ser refeita, pois se chover muito no início do próximo ano, as barragens podem se romper. A obra deveria ter sido feita pelo governo do Estado em 2015 e no momento em que a água do São Francisco chegou foi feito apenas um paliativo. O governo do Estado já sabe da determinação da ANA e Dnocs – afirmou.
Alexandre ainda disse que em 2015, o Estado deveria ter feito a obra nas barragens e não o fez, mesmo tendo recursos. Além disso, não realizou limpeza no leito do rio Paraíba, o que dificultou ainda mais a chegada das águas do São Francisco ao Epitácio Pessoa.
No próximo dia 22 de agosto, será realizada na Câmara Municipal de Campina Grande uma audiência pública com representantes da ANA, técnicos da UFCG, Ministério Público da Paraíba, Cagepa, Aesa, entre outros órgãos, para discutir a real viabilidade do fim do racionamento com este novo agravante.
Alexandre do Sindicato diz esperar pela sensibilidade do governo estadual. Segundo ele, caso isto não ocorra, serão tomadas medidas judiciais, respaldadas no anseio popular e na documentação da ANA.
*As informações são da Rádio Campina FM.

domingo, 13 de agosto de 2017

Esportes

Brasília recebe última etapa do Campeonato Brasileiro de Basquete 3x3

No fim deste mês, a capital sedia a última etapa da competição da modalidade, que fará parte do programa de Tóquio-2020

Carlos Vieira/CB/D.A Press
É comum ver grupo de amigos improvisando brincadeiras e jogos quando faltam jogadores para uma partida de algum esporte, seja ele qual for. No basquete, não é diferente. Com três jogadores de cada lado, a modalidade 3x3 nasceu nas ruas e hoje integra o quadro dos esportes olímpicos que serão disputados em Tóquio-2020. Diferente do formato tradicional, que conta com cinco jogadores de cada lado da quadra e está solidificada nos quatro cantos do mundo, o 3x3 está em desenvolvimento no Brasil. A capital entra na rota dos eventos e recebe, no fim do mês — 26 e 27 de agosto —, a última etapa do Campeonato Brasileiro.

No mês passado, foram definidos os times do Distrito Federal classificados para a final. Mesmo sem muita tradição no cenário, as equipes brasilienses se mostram confiantes para a conquista do título. Kennedy do Nascimento, 26, Victor Mateus, 24, Kelvis Lima, 26, e Elton Sabino, 32, formam os Hot Boys, grupo que vai representar a cidade na categoria open masculino. O quarteto — um integrante fica na reserva — chegou invicto na decisão e conta com o entrosamento e a experiência para continuar com o bom aproveitamento.

O esporte uniu o grupo de amigos que se conheceu jogando basquete em uma quadra na Cidade Ocidental (GO), onde todos moravam quando pequenos. Desde os 15 anos, eles disputam o 3x3 e estão acostumados com o estilo dinâmico exigido pela modalidade. “A gente nunca tinha jogado o basquete tradicional. Começamos a brincar na rua, no que hoje é chamado de 3x3”, comenta Kennedy, o capitão da equipe. Atualmente, os meninos também jogam o formato tradicional em times diferentes da Liga de Basquete do Distrito Federal e Entorno.

Brincando

No 3x3, eles atuam juntos desde 2015. O primeiro torneio foi o NBA 3X, no qual a equipe venceu a etapa de Brasília, chegou à final no Rio de Janeiro e ficou em segundo lugar. Os meninos atribuem as conquistas ao fato de se conhecerem bem dentro de quadra. “A gente já brincou disso por muito tempo. Parece que sabemos onde o outro estará e o que vai fazer”, conta Kelvis.

O marceneiro, que vira atleta nas horas vagas, conta que os treinos são escassos por conta das ocupações de cada um. Kennedy é advogado, Victor trabalha como torneiro mecânico e Elton, como empresário. “Hoje, fica difícil se encontrar para treinar, porque cada um tem seu trabalho e a vida pessoal”, explica. A vontade de se tornar profissional não é a mesma da adolescência. “Essa inclusão do 3x3 tinha que ter acontecido quando a gente tinha 15 anos”, brinca. Atualmente, os encontros ocorrem aos fins de semana. Ou seja, o basquete é um hobby.

A falta de torneios de 3x3 em Brasília também é um dos motivos que fizeram o esporte se tornar apenas uma diversão. “Aqui, a modalidade está muito defasada, mesmo porque o único campeonato de trio que jogamos é esse que a Confederação Brasileira de Basquete promove”, analisa Kennedy. Sem a infraestrutura necessária, os estados mais fortes continuam sendo Rio de Janeiro e São Paulo.

Massificação é o objetivo para a CBB


A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) criou o programa Caça Talentos, em maio deste ano, para disseminar a modalidade no país. Com a aproximação de um novo ciclo olímpico, a CBB promove ações de capacitações de técnicos, dos preparadores físicos e dos próprios atletas em busca de novos talentos. Francisco Oliveira, 57 anos, é um dos responsáveis pelas ações. O gerente de desenvolvimento do Basquete 3x3 da CBB esclarece que o trabalho é necessário, já que a modalidade é nova e muitos não a conhecem. O primeiro Campeonato Mundial masculino adulto aconteceu em 2012.

“A finalidade é dar capacidade aos jogadores para eles terem o entendimento do que fazer dentro de quadra”, esclarece. Essa compreensão é importante porque as habilidades são diferentes daquelas usadas no basquete tradicional. “No 3x3 não existe uma posição fixa. Você tem que fazer um pouco de tudo”, analisa Francisco, que começou a trabalhar com a modalidade em 2004, após um campeonato que presenciou em Hong Kong. Antes disso, era técnico de vôlei de praia da campeã olímpica Jaqueline Silva.

Critérios

Agora, mais do que promover grandes eventos, a modalidade é esperança de medalhas. O gerente da modalidade da CBB diz que ainda é cedo para pensar em pódio, já que nem os critérios de classificação para os Jogos Olímpicos foram definidos pela Federação Internacional de Basquete (Fiba). De acordo com a entidade, oito países vão disputar as partidas de 3x3 nos Jogos de Tóquio-2020. “Hoje, os países europeus estão bem à frente de todos, porque se organizaram e têm uma boa estrutura”, destaca. 

Uma nova oportunidade

Kentaro Kondo/Divulgação
Para o jogador profissional Leandro Souza, 33 anos, a modalidade se desenvolveu mais rápido na Europa por questões econômicas. “O Brasil está muito bem. No nível técnico, o nosso basquete está igualado, mas, por conta de problemas econômicos, a estrutura de fora é muito melhor”, analisa o brasileiro, 36º do ranking mundial de 3x3. Pessoalmente, a inserção é a chance de realizar mais um sonho.

No início deste ano, ele realizou um antigo desejo. O carioca, que joga basquete 3x3 desde os 15 anos, se tornou um jogador profissional no Japão. Ele é o primeiro brasileiro a assinar um contrato da modalidade. Desde junho, atua pelo time Yokohama City. “A inclusão nos Jogos Olímpicos me permite ter outro sonho: representar o Brasil em uma Olimpíada”, comemora.

Leandro vive a chance de se dedicar só ao basquete. “Estou aproveitando muito. Aqui, eu não preciso trabalhar e, depois, ir treinar cansado”, diz Leandro, ao lembrar a época em que foi pedreiro, segurança, garçom e auxiliar administrativo em uma empresa de viagens para bancar o esporte.

Língua

Hoje, a maior dificuldade é a língua, já que ele não fala japonês nem inglês. Leandro joga ao lado de um sérvio, um norte-americano e um japonês. “Às vezes, a comunicação do time fica difícil. A gente perde um jogo e não tem como se expressar”, comenta. Para isso, o brasileiro estuda inglês nas horas vagas. “Como ainda não ganho muito dinheiro, eu estudo por conta própria. Peço a ajuda para alguns amigos e assisto a vídeos”, conta.

Entenda o jogo

Em uma quadra de tamanho 15m x 11m, com apenas uma tabela, dois times formados por três jogadores se enfrentam. Cada equipe tem mais um jogador do lado de fora, que pode entrar em quadra quando a bola não estiver em jogo. A partida dura 10 minutos — quem estiver na frente do placar vence. Caso um time alcance 21 pontos antes do fim, é declarado vencedor. Com essas características, o esporte se torna mais dinâmico e exige mais do físico do atleta.

Programe-se

O quê: Etapa final do Campeonato Brasileiro de Basquete 3x3
Data: 26 e 27 de agosto
Onde: Pátio Brasil Shopping
Horário: de 10h às 18h
Fonte: Superesportes

sábado, 12 de agosto de 2017

DF



Bandidos reincidentes espalham violência e medo pelo Distrito Federal


A analista do Ministério da Cultura, Maria Vanessa Veiga Esteves, 55 anos, foi assassinada na terça-feira (8/8) quando chegava em casa, na 408 Norte. Ela foi abordada por dois homens no estacionamento do bloco em que residia e, em seguida, esfaqueadaReprodução

Um crime violento, em uma das regiões mais movimentadas de Brasília, fez explodir a sensação de insegurança entre os moradores do Distrito Federal. A analista terceirizada do Ministério da Cultura e pós-graduanda da Universidade de Brasília Maria Vanessa Veiga Esteves, de 55 anos, foi covardemente assassinada, com uma facada nas costas, durante um assalto na porta do bloco onde morava, na 408 Norte. O latrocínio chocou os brasilienses pela brutalidade e frieza dos bandidos, e também porque a dupla que abordou Vanessa na noite da última terça-feira (8/8) estava em liberdade, mesmo sendo reincidente em roubos violentos.
A mineira, que escolheu viver em Brasília por achar a capital da República uma cidade tranquila, agiu de acordo com as orientações das autoridades de Segurança Pública em todo o mundo: entregou a bolsa e não reagiu à ação dos ladrões. Ainda assim, foi esfaqueada, o que deixou especialistas e policiais do DF perplexos. “Foi um crime covarde, cruel, bárbaro e hediondo. Não havia a menor necessidade de matar a vítima”, lamenta o titular da 2ª Delegacia de Polícia do DF, Laércio Rosseto, responsável pela investigação.
Os dois autores desse latrocínio eram velhos conhecidos da polícia do Distrito Federal. Alecsandro de Lima Dias, de 26 anos, cumpria prisão domiciliar e tinha passagens por recepção e dois assaltos. Seu comparsa, de 15 anos, também coleciona atos infracionais, inclusive roubos. Segundo as investigações, eles queriam trocar os objetos da vítima por drogas.
A morte dessa senhora é um grito de alerta porque ocorreu no Plano Piloto, onde não é habitual esse tipo de crime, com incidência maior nas periferias. O caso é emblemático e mostra que a curva de violência parece ter saído do lugar no Plano"
George Felipe de Lima Dantas, consultor em segurança pública
Mas o caso de Maria Vanessa não é isolado. Entrou para a triste lista dos recentes crimes bárbaros registrados nas cidades do DF. Também tombou por mãos criminosas o comerciante Clodoaldo Alencar, atingido por um tiro dentro de sua loja de motos, em Sobradinho, no última dia 3. Em 21 de julho, o vigilante Carlos Carvalho Pereira foi alvejado por bandidos que invadiram seu local de trabalho, no Ginásio de Esportes da Candangolândia. Ele estava desarmado. O taxista José Soares Brandão e a professora Raquel Costa Miranda reforçam a estatística e a dor de inúmeros familiares e amigos.
Livres e reincidentesHá outra característica comum entre essas ocorrências: o fato de boa parte dos autores já responder por outros crimes violentos, mas permanecer livre até matar uma vítima. Uma situação que aumenta o terror da população e desanima as autoridades policiais. O chefe da Comunicação da Polícia Militar do Distrito Federal, major Michello Bueno, por exemplo, apreendeu o adolescente de 15 anos que esfaqueou a servidora do Ministério da Cultura no dia 28 de julho. O garoto foi flagrado pelo militar em uma tentativa de roubo a pedestres na 306 Norte.
É uma situação que causa um retrabalho para polícia. Temos que estar constantemente capturando os mesmos criminosos. E só prendemos em flagrante. Mas no outro dia esse indivíduo está nas ruas. É chato para os policiais porque têm casos de crimes graves e eles continuam soltos. Acaba que somos cobrados pela população, que não entende o porquê dessas pessoas não estarem presas"
Major Michello Bueno, chefe da Comunicação da PMDF
Os números levantados pela Secretaria de Segurança e da Paz Social apontam que, de janeiro a julho deste ano, 20 brasilienses morreram vítimas de latrocínio. No mesmo período de 2016, foram 28 ocorrências. A incidência de homicídios para a mesma época é de 270 contra 334 registros no ano passado. Na comparação com julho de 2016, as tentativas de homicídio cresceram 35%: foram 81 ocorrências neste ano contra 60 no ano passado.
Em 50% dos casos de latrocínio registrados em 2017 foram utilizadas armas de fogo. O segundo instrumento preferido dos bandidos são as armas brancas, opção em 28% das incidências. Objetos contundentes (11%), violência física (6%) e perfurocortante (5%) fecham a materialização dos roubos seguidos de morte.

Prevenção e ambienteEspecialistas ouvidos pelo Metrópoles apontam que a prevenção ao crime e o ambiente influenciam diretamente nas ocorrências. O professor e consultor em segurança pública George Felipe de Lima Dantas vê na tecnologia uma ferramenta para evitar esses atos.
“O investimento na tecnologia é melhor do que a reação para algo que já aconteceu. Efetivos são poupados e podem operar em menor número quando deixam de fazer patrulhamentos aleatórios para conter o fenômeno da violência quando ele ainda está em formação”, explica.
Esse tipo de contenção de crimes é chamado de policiamento preditivo. Ele é recorrente e aplicado com sucesso em cidades dos Estados Unidos, como Los Angeles. A Polícia Militar do Distrito Federal conta com uma Central de Inteligência, enquanto a Secretaria de Segurança Pública (SSP) dispõe de um setor voltado apenas para o suporte às chamadas operações de inteligência. Ele é gerido por Marcelo Ottoni Durante, subsecretário de Gestão da Informação (SGI).
“A Asa Norte não tinha um latrocínio há quatro anos. E, na Asa Sul, tivemos um em fevereiro. Esses casos acontecem de forma esporádica. O que tentamos é prevenir onde eles mais ocorrem, assim como os casos de roubo, que podem vir a gerar o latrocínio. Nosso foco é no roubo e no recolhimento de armas nas ruas”, detalha Marcelo Durante.
Estudioso em ambientes do crime, major da PMDF e pesquisador de prevenção criminal da Universidade de Brasília (UnB), Isângelo Senna avalia que o ambiente onde ocorreu o assassinato de Maria Vanessa Veiga era seguro. Mas considera que algo deu errado – e isso deve ser levado em consideração para conter a violência nas ruas do Distrito Federal.
A quadra em questão tem as características de prevenção criminal: apartamentos baixos, sem cerca, com boa visibilidade, pilotis, árvores podadas. Elementos que eram para inibir [a violência] e falharam. O que fica é a certeza da impunidade, nada mais inibe"
Isângelo Senna, PM e pesquisador de prevenção criminal da UnB


FONTE: METRÓPOLES

SEGURANÇA



Assassinos de servidora queriam trocar objetos roubados por drogas



A materialidade levantada pelos investigadores da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) sobre o latrocínio da 408 Norte não deixa dúvidas a respeito da autoria do crime. Ao Metrópoles, o delegado-chefe Laércio Rosseto garantiu que a dupla presa em menos de 24 horas após a morte da servidora Maria Vanessa Veiga Esteves, 55 anos, é a responsável pelo latrocínio (roubo seguido de morte). Segundo o policial, os dois queriam trocar os objetos roubados por drogas.
Daniel Ferreira/Metrópoles
DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES
DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES
DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES
A dupla levou a bolsa de Maria Vanessa, que foi jogada em um contêiner após a repercussão do assassinato. Novas apurações também estão sendo feitas para identificar se os suspeitos são responsáveis por outros crimes na região. “Temos algumas ocorrências de roubo e furto em aberto. Vamos investigar a autoria de cada uma delas. Descobrimos que eles (os presos) costumavam furtar e assaltar na região. Boa parte do que eles levavam, trocavam por drogas”, explicou Rosseto. Quem reconhecer os criminosos, pode ligar para o 197.
O delegado revelou que as investigações não caminham para um crime premeditado, pois imagens feitas por câmeras de segurança mostram os autores circulando em blocos da Asa Norte no dia do crime, possivelmente à procura de vítimas. “É revoltante por que mataram essa mulher. Ele disse ‘hoje estou a fim de matar alguém’”, contou Rossetto logo depois de apreender e ouvir o adolescente. Segundo o policial, a vítima entregou a bolsa aos ladrões, mas se recusava a passar a chave do carro. Por isso, teria sido esfaqueada.
Apesar do desfecho apontar como um crime de latrocínio, a Polícia Civil solicitou informações a respeito de Glauber Barbosa da Costa, dono do apartamento onde os assassinos foram presos, à Universidade de Brasília (UnB) e ao Ministério da Cultura. Glauber é estudante de pós-graduação da faculdade e já trabalhou no MinC, onde foi aposentado por invalidez em 2015. Tanto a instituição quanto o órgão federal também faziam parte da rotina de Maria Vanessa. Ela estudava na UnB e era analista no ministério. A quitinete era conhecida por ser ponto de encontro de usuários de crack.
METRÓPOLES

DF



Caesb localiza 40 irregularidades na rede de água só em uma semana


Resultado de imagem para LIGAÇÕES CLANDESTINAS DF

Ligações clandestinas e fraudes em hidrômetros foram os principais problemas detectados em Vicente Pires, no SOF Sul, em Taguatinga e no Riacho Fundo I FOTO: REPRODUÇÃO


Técnicos da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) identificaram, só nesta semana, 40 irregularidades nas redes de água, entre ligações clandestinas e fraudes em hidrômetros. Foram registrados Boletins de Ocorrência nas delegacias das localidades.
Equipes de vistoria e fiscalização comprovaram o furto de água direto da rede em um prédio da rua 6, em Vicente Pires, com 40 apartamentos e quatro lojas. Idêntica irregularidade foi detectada em um lava-jato, no SOF Sul, e em residências de Taguatinga Sul e Riacho Fundo I.
R$ 2,7 milhõesEstimativa do prejuízo mensal da Caesb com ligações clandestinas e desvio de água
A Companhia abrirá processo contra os infratores, além aplicar multa que pode variar entre R$ 1,2 mil e R$ 76 mil.
Os fraudadores identificados serão responsabilizados pelo pagamento da água consumida enquanto se beneficiaram do delito. Terão ainda de ressarcir as despesas com a retirada da ligação clandestina e os reparos na rede de abastecimento.
A Caesb vem atuando fortemente no combate às ligações clandestinas nas áreas urbanas regulares, com cerca de 27 equipes de campo e um eficiente processo de análise e inteligência para a identificação dessas ligações.

Em 2017, a Empresa já retirou aproximadamente mil ligações clandestinas de água no Distrito Federal, 520 a mais que no ano anterior. Algumas das irregularidades resultaram em mais de 200 ocorrências policias.
A Companhia estima que existam, no Distrito Federal, cerca de 38 mil ligações com potencial consumo não autorizado, que desviariam cerca de 680 milhões de litros com essa prática. O prejuízo estimado é de R$ 2,7 milhões ao mês.

AGÊNCIA BRASÍLIA

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

EDUCAÇÃO DF

Escola de Taguatinga ganha 

cobertura para a quadra de 

esportes


Alunos tinham pedido a obra para Rollemberg em 2015. Graças a parcerias do governo do DF com empresários locais, a estrutura ficou pronta e foi inaugurada nesta sexta (11)


O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, inaugurou nesta sexta-feira (11) a cobertura da quadra de esportes da Escola Classe 8, em Taguatinga Norte. A estrutura foi um pedido dos alunos em carta entregue ao chefe do Executivo local em 2015.
Inauguração da cobertura da quadra de esportes da Escola Classe 8, em Taguatinga Norte.
Inauguração da cobertura da quadra de esportes da Escola Classe 8, em Taguatinga Norte. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília
As intervenções foram custeadas por empresários locais, sob a coordenação da Secretaria das Cidades e sem custos para o Estado.
“Um governo, por maior capacidade que ele tenha, não resolve todos os problemas. Procuramos empresários parceiros e conseguimos entregar esta cobertura”, comemorou Rollemberg.
O governador destacou que, apesar das dificuldades financeiras encontradas ao assumir o Executivo local, desde 2015, foram entregues 21 creches, 7 centros interescolares de línguas e 12 escolas.
“Um governo, por maior capacidade que ele tenha, não resolve todos os problemas. Procuramos empresários parceiros e conseguimos entregar esta cobertura”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília
A inauguração ocorreu durante a celebração do Dia Letivo Temático: Educação Patrimonial. O objetivo é trabalhar o sentimento de pertencimento nos alunos com oficinas e orientação nas áreas de psicologia, higiene, nutrição e assistência jurídica.
A Escola Classe 8 de Taguatinga conta com 585 alunos, da educação infantil ao 5º ano e de classes especiais.
Ex-aluna da escola, Larissa Jenyfer Lins Correa, de 12 anos, foi a estudante que leu a carta para o governador em 2015. Ao voltar ao colégio para participar do evento hoje, ela disse ter visto um ambiente totalmente diferente e com novo nome: Espaço Recreativo Criança Feliz.
“Não tinha cobertura e batia muito sol quando o pessoal praticava esportes. Além disso, os muros estavam descascando, parecia que iam cair”, contou.
Leia o pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg sobre a inauguração da cobertura da quadra de esportes da Escola Classe 8.

 AGÊNCIA BRASÍLIA

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

MOBILIDADE

Plano +Bike vai ampliar o uso da bicicleta

Detran prevê intensificação de ações educativas para garantir a segurança do ciclista


Foto: DETRAN-DF

(Brasília – 9/8/2017) – O trabalho do Departamento de Trânsito do Distrito Federal em prol da segurança do ciclista ganhou mais um reforço: o Plano de Ciclomobilidade de Brasília, o +Bike. Lançado pelo governador Rodrigo Rollemberg, na manhã desta quarta-feira (9), no auditório do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB), o plano prevê a ampliação de ciclovias, integração com outros transportes e mais bicicletas públicas em Brasília.
Como parte do lançamento do +Bike, o governador inaugurou um dos cinco novos pontos de bicicletas compartilhadas na UnB e reforçou sua preocupação com um trânsito seguro. “Temos hoje o menor número de mortes no trânsito, mas ainda não estamos satisfeitos. Enquanto houver uma única morte, estaremos trabalhando para ter mais civilidade no trânsito", afirmou o governador. 
    Foto: DETRAN-DF

O secretário de Mobilidade do DF, Fábio Damasceno, afirmou que as vantagens do sistema incluem a melhoria da saúde da população e um trânsito mais fluído. “Queremos mudar os paradigmas, ser referência em respeito ao ciclista e incentivar ao máximo o uso desse meio”, disse ele.
Segurança dos ciclistas
Como está prevista a instalação de três mil paraciclos e dez bicicletários no DF, inclusive com a integração dos diversos modais de transporte, haverá um significativo aumento no número de ciclistas compartilhando as vias. Desta forma, cresce a preocupação do Detran com a segurança de quem transita de bicicleta pelas ruas de Brasília.
"A integração das ciclovias vai trazer mais segurança aos ciclistas, que poderão transitar de forma mais segura sem precisar dividir a via com os carros. Por outro lado, com o estímulo ao uso da bicicleta, teremos mais pessoas utilizando a bicicleta como meio de transporte, exigindo uma convivência harmoniosa e integrada no trânsito", enfatizou o diretor-geral do Detran, Silvain Fonseca.
O Detran já realiza diversas campanhas educativas voltadas para ciclistas e motoristas e vai intensificar ainda mais esse trabalho, estimulando a convivência civilizada no trânsito e alertando os motoristas sobre o respeito à regras de trânsito que visam proteger o condutor da bicicleta.

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Assessoria de Comunicação DETRAN DF

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

DF



Governador do DF pede urgência para desapropriar lote na 207 Sul


Tapume colocado em lote na 207 Sul, no DF (Foto: TV 

Globo/Reprodução)



Decreto assinado pelo governador Rodrigo Rollemberg em regime de urgência, publicado na edição desta quarta-feira (9) do Diário Oficial do DF, declara a desapropriação do lote na 207 Sul, em Brasília, para fins de “utilidade pública”. A construção do edifício que abrigaria um restaurante no local foi motivo de polêmica entre os moradores da quadra, que querem a área livre.

O texto no DO atende à reivindicação dos moradores e diz que a desapropriação “objetiva a manutenção, conservação e melhoramento das vias de pedestres, ciclovia e dos logradouros públicos contíguos ao imóvel, a preservação da flora nativa e da paisagem consolidada do local”. O decreto já está valendo.
De acordo com a publicação, a Terracap será responsável por fazer a desapropriação do lote, com recursos próprios.
O GDF começou a estudar o local para declarar como “área de utilidade pública” há cerca de cinco meses, quando os moradores começaram a reclamar. A desapropriação foi anunciada no início deste mês. O G1tenta contato com a construtora responsável pelo terreno para comentar o caso.

Entenda o caso

A polêmica começou em abril, quanto a construtora responsável pela obra colocou tapumes na área para dar início à construção do Restaurante Unidade de Vizinhança (RUV). A área verde é de propriedade privada e fica no fim da comercial da quadra 207 Sul.
Desde então, os moradores da quadra reivindicam a desapropriação da área para que ela permaneça livre. Eles, inclusive, já se reuniram em protesto contra a construção de empreendimentos na área. Inconformados, picahram os tapumes com frases como "a comunidade não aceita" e "chega de concreto, queremos verde".

Em julho, Rollemberg suspendeu a obra e disse que havia feito um acordo com o dono do lote para que ele “abrisse mão” de construir no local em troca de uma carta de crédito da Terracap. Na época, o diretor da construtora desmentiu o suposto acordo e disse que seguiria com a construção.
O diretor da construtora afirmou que havia comprado o terreno há cinco anos por R$ 2 milhões e investiu outros R$ 500 mil neste período. Ele declarou ainda que a empresa estava respeitando os trâmites legais para a construção no espaço. O investimento total na construção do restaurante, de acordo com construtora, é de R$ 4 milhões.
Em contrapartida, a construtora se comprometeu a plantar 20 árvores para cada árvore que fosse derrubada e também a construção de uma praça e uma quadra de esportes para “diminuir o impacto” aos moradores da quadra.

G1